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A Conquista do Espaço: EUA, RÚSSIA ou CHINA?

Quarta-feira, 21.07.21

“Se o desinvestimento na NASA (deixando-a com o estudo da Terra e com algumas sondas automáticas) ─ por outro lado favorecendo face à componente científica, a parte comercial e para tal desviando verbas e chamando para as aplicar, os Privados ─ pode ser um indicativo do fim do Programa Espacial dos EUA, tal como sempre o conhecemos ─ sendo o seu único objetivo o Homem e o seu Futuro no Espaço ─ talvez estejamos a assistir a uma total reviravolta de expetativas espaciais de todo um planeta (com um século), com os norte-americanos a ficarem-se pela sua “Sociedade do Espetáculo” (com viagens turísticas e outros derivados mais ou menos radicais, como “prometerem-nos Marte” sem quererem passar pela Lua) e com os russos e chineses a tomarem definitivamente a dianteira: os chineses (com o seu ROVER) já fazendo companhia em Marte aos ROVERS dos EUA e (sabendo do final próximo de atividade na ISS) tendo já a sua própria estação espacial em atividade (lançado o módulo central, já estando ocupada por três astronautas chineses).”

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NASA

Buzz Aldrin na Lua fotografado por Neil Armstrong

(1969, missão Apollo 11)

 

Vivendo a nossa vida, confinados a um único planeta e sabendo no nosso percurso, irmos divisar o que para além dele existe unicamente “à vista desarmada” (salvo as, sempre presentes e necessárias exceções) ─ tudo isto, graças à janela aberta diante de nós, proporcionada pelo Céu que nos envolve, encaixado numa moldura entre o palpável e o ali colocado, este último como que representando, o nosso futuro trilho de Vida a ser “percorrido e descoberto”

Sendo sempre com interesse e dado não se poder estar do lado de lá (do lado do Espaço exterior ao nosso planeta, para além dos limites exteriores da nossa última película de separação e proteção, a atmosfera), receber-se novas notícias vindas desse “Outro Mundo” começando logo ali ao lado ─ o ESPAÇO ─ lugar onde “por acaso” o Homem já anda há mais de 60 anos, desde que YURI GAGARIN (ainda no tempo da U.R.S.S) completou uma órbita em torno da Terra em 12 de abril de 1961.

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SPACEX

Oferecendo os seus serviços à NASA

(propondo a sua nave espacial, para atingir a Lua)

 

Oito anos depois (1969) com o voo espacial tripulado APOLLO 11 ─ com os astronautas norte-americanos NEIL ARMSTRONG, MICHAEL COLLINS e BUZZ ALDRIN ─ a atingirem a Lua e a poisarem nela com o seu módulo lunar (com Neil e Buzz a bordo, ficando Michael no módulo orbital), alcançando aí o Homem e pela 1ª vez um “Mundo Alienígena”, tocando-o (NEIL com as suas botas): de uma viagem podendo-se dizer local (de alguns quilómetros, na altura um ato pioneiro), passando-se a uma viagem (num encadeado, esperando-se contínuo e sendo outro ato pioneiro) podendo ser considerada agora (evoluindo, subindo degraus a caminho do CÉU) o protótipo das “Viagens Interplanetárias”. Uma viagem ligando a Terra ao objeto localizado no Espaço e estando mais perto de nós (com os planetas mais próximos Vénus e Marte, distando de muitos milhões de Km), num percurso de ida-e-volta de vários dias e de no mínimo uns 770 mil Km (distância Terra/Lua de 384,4 mil Km).

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BLUE ORIGIN

Hoje fazendo o seu 1º voo com 4 tripulantes a bordo

(a 19 de julho 2021, um deles sendo Bezos)

 

Desse modo e depois de anos e anos de Exploração Espacial “governamental” com investimento único sendo “público” (do próprio Estado) ─ com as grandes potências espaciais de momento a serem (como as 3 grandes potências Globais) os EUA, a RUSSIA e a CHINAoferecendo todo o saber e conhecimento acumulado através da realização de estudos e de experiências levadas a cabo por milhares de Homens, ano após ano (sacrificando-se por um projeto em nome coletivo do seu país) trabalhando para o cumprimento desse objetivo pessoal/coletivo (nobre), surgindo como não poderia deixar de ser até porque o Mundo não é uma redoma (limitada, com o Homem no centro), a iniciativa Privada: para já apenas nos EUA, mas integrando um panorama global (comercial, de penetração e expansão) algo semelhante seja ele a Ocidente (EUA)  ou a Oriente (Rússia/China), com a fonte de financiamento principal e fulcral (o alicerce) a ser sempre a mesma, o Estado (e os financiamentos provenientes do mesmo, depois de protegidos/pelos primeiros e em minoria, surgindo os Privados) ─ seja no capitalismo Norte-Americano (empresa ditas “privadas”, mas financiadas pelo Estado) ou no capitalismo de estado Russo ou Chinês (empresas ditas “estatais” e financiadas pelo Estado).

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VIRGIN GALACTIC

Momento da sua largada com Richard Branson a bordo

(11 julho 2021)

 

Empresas Públicas, Empresas Privadas e Empresas Mistas, nunca podendo sobreviver sem o apoio do seu próprio Estado/País. E se podendo existir algo de semelhante do “outro lado” no Oriente (em qualquer local existindo sempre elites), não se tendo conhecimento de tal talvez por falta de interesse nosso (ou condicionamento), indiferença ou alguma invisibilidade (até pela distância física e nem sequer falando da parte psíquica/espiritual/mental (que como seres humanos que são, mesmo andando do outro lado de “pernas-para-o-ar”, também têm), existindo certamente do nosso lado Ocidental ─ ainda-por-cima sabendo-se fazer parte dele e logo na liderança (de tudo) os EUA ─ empresas há já há algum tempo em ação (trabalhando nos EUA): como a SPACEX (do milionário norte-americano Elon Musk/Tesla), a BLUE ORIGIN (do milionário norte-americano Jeff Bezos/Amazon) e a VIRGIN GALACTIC (do menos milionário por inglês Richard Branson/Virgin).

Nos EUA autoproclamando-se a maior potência Global (sendo-o na realidade, podendo destruir o nosso planeta Terra muitas mais vezes do que todos os outros juntos, não se indicando no entanto se sobrevivendo, quem colocariam a fazer o que eles não querem nem sabem fazer) ─ Militar, mas talvez já não o sendo a nível Económico e Financeiro (o Hemisfério Norte dividindo-se em duas partes, a Ocidental/em decadência e a Oriental/em expansão) ─ entregando-se todo o trabalho e sacrifícios (anteriores, por parte da NASA) de bandeja à iniciativa privada, presenteando-nos (esta última e agora, talvez como sempre) como justificação da sua entrada neste ramo (no ramo Espacial, mesmo que sendo um pretexto para a inovação cientifico-tecnológica, mas militar), mais “com conduto” do que com alguma essência inovadora, revolucionária, transformadora (como se estivéssemos a aguardar por “Eles”, podendo-nos indicar o caminho ─ utilizando eles sempre o mesmo, o mais seguro para eles):

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CHINA

Estação Espacial Chinesa Tianhe

(astronautas no interior do módulo central, 17.06.2021)

 

Com a SPACEX transportando já material e astronautas para a ISS, com a BLUE ORIGIN ultrapassando hoje a “Linha de Karman” (fronteira virtual separando a Terra do Espaço) em cerca de 100Km ─ com sucesso e levando consigo o jovem holandês Oliver Daemen/18 anos e a ex-astronauta Wally Funk/82 anos ─ e finalmente  com a VIRGIN GALACTIC como que demonstrando ao que vem (comercialização de viagens turísticas no Espaço) e recuperando a visão dos Vaivéns (nada de novo), levando não um foguetão mas um avião para os limites superiores da atmosfera ─ nunca atingindo o Espaço exterior (não superando a “Linha de Karman” e ficando-se por pouco mais de 80Km de altitude).

Abandonando os EUA o Espaço (como prioridade de Estado), a Rússia e a China (sobretudo esta última) substituindo-os: “agradecendo” e passando a liderar nessa mesma prioridade.

(imagens: yahoo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:53

Covid-19 PT/21.07

Quarta-feira, 21.07.21

Tendo-se de recuar a 10 de fevereiro de 2021 (então com 4.387 Infetados/dia) ─ aí com a “vaga de janeiro” já na sua fase descendente para se atingir um nº de Infetados/dia superior ao de hoje (4376 Infetados/dia) e por outro lado tendo-se de recuar a 22 de março de 2021 (então com 16 Óbitos/dia) ─ aí já em fase de Desconfinamento ─ para se atingir um nº de Óbitos/dia superior ao de hoje (13 Óbitos/dia), confirmando-se mais uma vez (como se tal fosse necessário tendo existido uma vaga idêntica, mesmo que de menor intensidade e notando-se menos, no Verão anterior) esta “vaga intermédia de Verão”: de momento com o seu pico de atividade a estar previsto (conforme os especialistas e as suas versões ) entre a 1ª semana de agosto e meados desse mês.

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Na região de turismo do Algarve como na sua capital administrativa Faro, ou turística como Albufeira, ou mesmo outro concelho qualquer do litoral ou do interior, lá vivendo igualmente algarvios e outros residentes permanentes (e temporários, nacionais como estrangeiros), com a crise económica e social a alastrar-se/agravar-se ainda mais este ano, depois de ter entrado em coma (a partir do Verão de 2020), arriscando-se a nunca mais de lá sair, tendo de optar entre manter-se vivo (artificialmente, com ajuda exterior) ou deligar as máquinas (de suporte de vida). Numa região sem alternativa, dada a sua “monocultura turística” e ainda-por-cima com um parâmetro dito de Saúde, mas de obtenção indireta (depois de “tratamento”) ─ o “Algoritmo” deles ─ a sobrepor-se a todos e a decidir tudo.

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Na evolução dos diferentes parâmetros Covid-19 (infetados, internados, casos graves/críticos, óbitos) nestes últimos 7 dias, com os valores a manterem ainda a mesma tendência de crescimento (mas muito menor nas consequências como óbitos, se comparadas com os da vaga anterior), no entanto nunca indo atingir números semelhantes ao registados em janeiro 2021. Com os dois parâmetros indiretos resultantes de combinações, equações, fórmulas e outros fatores, um ou outro talvez desconhecido ou injustificado ─ R(t) e taxa de Incidência (nº de casos/100.000 habitantes num período de 14 dias/2 semanas) ─ um deles o R(t) mantendo a sua tendência de descida (1,14 para 1,09), o outro a taxa de Incidência a sua tendência de subida (336,3 para 409).

(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:50