ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Sol já acordou, mas ainda não disse grande coisa
[Sobre como será, este seu 25º Ciclo de Vida.]
Retrato de um SOL ativo
Múltiplas regiões ativas, proeminências
e um longo e ondulante filamento, de plasma de hidrogénio.
(Sol/Alan Friedman/23 julho 2021)
Falhada no passado dia 23 de julho (sexta-feira) a chegada de uma CME à Terra ─ podendo impactar o campo magnético terrestre, mas não o atingindo ─ e tendo-se a certeza de que pelo menos até ao próximo dia 28 de julho (quarta-feira) tudo se manterá tranquilo até à chegada de um novo jato de “vento solar” (neste momento deslocando-se a uma velocidade de 348Km/s), sendo de destacar que desde o início deste novo “Ciclo Solar” (o 25º ciclo, iniciado em dezembro de 2019) o mês de julho foi entre todos o mais ativo: como assim o provam as suas 6 regiões simultaneamente ativas e visíveis ─ manchas AR2842, AR2845, AR2846, AR2847, AR2848 e AR2849, não acontecendo tantas em simultâneo, desde o dia 6 de setembro de 2017 ─ e a sua primeira “chama solar” de classe X ─ produzida na mancha solar AR2838 a 1ª desta classe desde há quase 4 anos. Mas para já e apesar das “manchas solares” sucedendo-se (algumas delas bem ativas), com o Sol mantendo-se ainda relativamente nas calmas, vindo de um período de baixa atividade, mas dirigindo-se no cumprimento do seu ciclo (de cerca de 11 anos) para um pico máximo de atividade da nossa estrela, lá para meados de 2025.
(imagem/legenda: Alan Friedman/spaceweathergallery.com)
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A Conquista do Espaço e o Trilho-Comercial-Privado
“Nos próximos anos mais depressa seremos atingidos por uma grande catástrofe natural podendo ter consequências extremas (como a que vivemos atualmente a nível biológico ou podendo ter efeitos piores)
─ Como por exemplo por uma grande tempestade solar ou por um grande terramoto ou erupção vulcânica ─
Do que colocarmos uma base na LUA, quanto mais em MARTE ─ e logo colonizando-o. Colonizando quem, e o quê? Mas se tal acontecer (apontem para quando no futuro, recuarem no tempo) só se forem chineses.”
No início de 2019 com a China colocando o seu ROVER na LUA,
esperando brevemente colocar lá astronautas
Sejamos francos e olhemos em frente.
Desde que neste mês de julho de 2021, dois dos três maiores pretendentes privados a empresas aeroespaciais (VIRGIN GALACTIC e BLUE ORIGIN) ─ substituindo no que financeiramente interessa, a agência espacial e governamental a NASA ─ deram o espetáculo que deram (escancarando ainda mais a porta ao outro pretendente, a SPACEX),
─ A empresa de Richard Branson nem sequer ultrapassando a fonteira (separando a Terra do Espaço) e a empresa de Jeff Bezos ultrapassando-a por uns míseros Km (100Km sendo a distância) ─
Musk (SPACEX) e J. Bezos (BLUE ORIGIN) já no ano de 2016,
sendo considerados os grandes rivais na futura Corrida ao Espaço
Confirmando mais uma vez tais projetos serem essencialmente a concretização de um objetivo pessoal (pelo menos nestes dois casos), não deixando, no entanto, por tal motivo, de ser simultaneamente-eminentemente comercial, que todas as pessoas com dois olhos na cara (vendo minimamente) e alguma coisa dentro da cabeça (um cérebro), concluirão rapidamente,
─ Tendo ouvido falar da Conquista do Espaço e (por associação) conhecimento da Conquista dos Oceanos ─
Que entregue nos EUA a exploração do Espaço à iniciativa Privada desviando para tal efeito verbas da NASA (antigamente à mesma sendo entregue, como financiamento da agência espacial),
Expandindo-se comercialmente a Exploração Espacial Privada,
um dos problemas (grave, tal como na Terra) sendo a poluição/lixo espacial
A mesma (NASA) tal como a conhecemos ACABOU, devido à introdução preferencial da lei dos mercados, optando-se pelo imediato e não em projetos pensados de médio/longo prazo:
Confirmando-se para os próximos anos e no que diz respeito à maior potência espacial atual os EUA ─ tendo colocado Homens na Lua, construído uma Estação Espacial, enviado naves não tripuladas, veículos motorizados, helicópteros e outros instrumentos terrestres para outros Mundos e apetrechado de novos conhecimentos, vários ramos científicos e tecnológicos, muitos deles revolucionários ─
Planos da campanha de exploração espacial da NASA (2018/26),
sugerindo até 2030 o regresso do Homem à Lua
A entrega da maior fatia de financiamento (dinheiro vivo investido) à iniciativa privada, sendo atribuído o restante ─ a investigação científica e tecnológica e as missões mais pequenas e mais limitadas, às sondas automáticas não tripuladas (e respetivos aparelhos motorizados como os ROVERS) ─ à NASA.
De momento e bem destacado do ainda pequeno pelotão estando ELON MUSK, o seu foguetão FALCON9 e a sua nave DRAGÃO:
Já fazendo intercâmbio espacial acompanhando nessas missões os russos (os principais fornecedores de foguetões para as idas-vindas) entre a TERRA e a ISS.
Sendo o objetivo de Elon Musk a concretização de um filme Sci-Fi,
ou a indisponível (para já), colonização de Marte antes de 2100
Por este caminho e dentro de uns anos com a Virgin Galactic (comandada pelo comandante BRANSON) a explorar o turismo orbital podendo dar uns saltos até à Lua ou concretizar outros cruzeiros por regiões próximas,
Por outro lado, com a Blue Origin e dada a concorrência do rival inglês ─ sendo não um avião, mas um foguetão (um veículo mais propício, recomendado e eficaz para mais longas viagens) ─ dedicando-se prioritariamente à viagem entre objetos, neste caso o mais curto, entre a Terra e a Lua, mais tarde podendo aí criar o seu 1º Entreposto (talvez a sua Bezolândia),
E finalmente com a SPACEX (pouco fazendo na realidade por isso, no curto-prazo) continuando a sonhar com uma base na LUA (aí em colaboração com a NASA, fornecendo-lhe a nave, talvez os módulos, o foguetão) mas sobretudo com o sonho que poderíamos atribuir a um louco ─ quando o Homem tendo tudo, não consegue viver na Terra ─ a “Colonização de Marte”.
(imagens: Getty Images/nasdaq.com ─ Tavis Coburn/fastcompany.com ─ themarketforideas.com ─ NASA/aip.org ─ lifeboat.com/blog)