ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Saturno, Planeta com Anéis
[Tendo um simples telescópio à mão, sendo esta a melhor altura deste ano, para se observar o distante planeta SATURNO: e a noite de passagem de sábado para domingo, sendo a noite ideal.]
A caminho do seu ponto de maior aproximação ao nosso planeta neste ano de 2021, com o planeta SATURNO no dia de hoje a 1.3370 milhões de Km de distância da TERRA, no próximo dia 1 de agosto fixando-se a cerca de 1.3367 milhões de Km (menos 3 milhões de Km) ─
Saturno visto ao telescópio
(2021)
E encontrando-se este ano e por esta altura a Terra à menor distância de Saturno, sendo esta a ocasião ideal para o observar a partir da superfície do nosso planeta, tentando vislumbrar os seus famosos “Anéis” (sendo os anéis mais visíveis/brilhantes o Anel A/o mais interno e o anel B, no exterior estando o anal F):
Mesmo utilizando um pequeno telescópio (um auxiliar ótico) e desde que a meteorologia o permita (apresentando-se céu limpo) ─ apenas se visualizando como um pequeno ponto luminoso, a olho nu ─ e tendo-se ainda o bónus de ao encontrar-se em “oposição” (em relação ao Sol), sendo visível desde que o Sol se põe, até ao momento em que o mesmo nasce de novo ─ ou seja, toda a noite.
Tempestade no Hemisfério Norte de Saturno
(2011)
Saturno o 6º planeta integrando o Sistema Solar mais distante da sua estrela de referência o Sol, executando a sua trajetória em redor da sua estrela (de referência) em cerca de 29,5 anos (movimento de translação) ─ o mesmo período de tempo em que a Terra executa quase 30 órbitas ─ e como consequência ao longo desses anos estando várias vezes em oposição (ou não).
Aproximando-se neste dia (29 de julho de 2021, pelas 23:00 horas de Portugal) tanto da Terra como do Sol, da Terra estando a 1.337,0 milhões de Km e do Sol estando a 1.448,6 milhões de Km. Pelo menos e à vista desarmada vendo-se um ponto brilhante no céu e utilizando um telescópio podendo-se ver no mínimo, os seus dois anéis mais brilhantes. A e B (destacando-se dos restantes).
(consulta: Phil Plait/syfy.com ─ imagens: syfy.com)
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Bola de Fogo sobre a capital da Noruega
Entrando na atmosfera terrestre no passado dia 25 de julho de 2021 (no início da madrugada de domingo) e falhando o nosso território (Portugal) por menos de 3.000Km, por volta da uma hora da madrugada uma “BOLA-DE-FOGO” atravessou os céus da NORUEGA (a uma velocidade de 19Km/s) sobre a região da sua capital OSLO, iluminando-o (o céu noturno) por uns segundos e acabando por explodir, desintegrando-se (devido ao forte atrito atmosférico), com alguns dos seus fragmentos a caírem numa floresta nos arredores da capital norueguesa (a cerca de 60Km).
Bola de Fogo
Aproximando-se da Terra a v=19Km/s e explodindo no céu da Noruega
Ao surgir repentina e inesperadamente, já a noite ia adiantada e bem escura, com o seu aparecimento atravessando a atmosfera terrestres a alta altitude e velocidade, como que a “fazer acender as luzes no céu” envolvendo (e emanando a partir daí) todo o espaço por onde ela passava ─ a Bola-de-Fogo, um METEORO ─ aumentando progressivamente a sua luminosidade e impacto visual, até atingir o seu próprio clímax ao explodir (desintegrando-se): depois de segundos de uma noite sendo iluminada, surgindo um grande flash-de-luz, observando-se então a queda de fragmentos iluminando a sua descida, perdendo intensidade, até desaparecerem/impactarem (na superfície terrestre).
Para além do impacto luminoso provocado pela entrada do meteoro na atmosfera da Terra (fenómeno visual) ─ o mesmo (o meteoro/bola-de-fogo) sendo sentido (a sua presença física) ainda mais intensamente aquando da sua explosão, originando um “intenso e rápido relâmpago-de-luz” (efeito visual acrescido, por mais intenso e concentrado) ─ com a explosão do meteoro tendo ainda um outro efeito, também deveras importante se não mesmo o principal, até pelas suas possíveis consequências: a “onda-de-choque”. Aquando da explosão do meteoro a maior ou menor altitude, com a mesma (explosão) a provocar uma onda de choque mais ou menos intensa, podendo em certos casos dada a sua propagação e intensidade (dependendo de fatores como o ângulo de entrada, a velocidade, a altitude da explosão, a constituição do objeto) provocar danos materiais e ainda humanos.
Bola de Fogo
Momentaneamente transformando a noite em dia na capital Oslo
Felizmente a explosão do meteoro não tendo registado graves consequências, limitando-se a um breve espetáculo de luz (intenso aquando da explosão/desintegração), a uma pequena “onda de choque” e a uns quantos fragmentos tendo caído a quilómetros de distância na floresta (sem se ter ainda conhecimento de ter atingido algo ou alguém de relevante). As únicas notícias já tendo, entretanto, chegado, sendo a do início da caça aos possíveis fragmentos, caídos em terra/no solo e integrando antes o meteoro (o OVI/objeto voador identificado, vindo do Espaço).
Segundo os especialistas nestes tipos de fenómenos envolvendo objetos atravessando o Sistema Solar e passando perto da Terra ou impactando-a (o que acontece diariamente com fenómenos como este) ─ envolvendo meteoros, meteoritos, bolas-de-fogo, etc. ─ um meteoro desviado aquando da sua trajetória no Cinturão de Asteroides (localizado entre Marte e Júpiter) e atingindo posteriormente o nosso planeta. Não se sabendo ainda qual a sua composição (se rochoso, metálico, etc.) nem dimensão, pelo seu comportamento ao atravessar a atmosfera terrestre, devendo andar pela dimensão em redor de um metro (o usual): e no entanto um meteoro/meteorito provocando um “Boom Sónico”, recuando-se no tempo recordando-nos Cheliabinsk (Rússia/2013) e a sua “Bola de Fogo”, ao explodir provocando uma explosão (no ar) equivalente a 400/500Kt de TNT (felizmente ainda a grande altitude/distância) e causando elevados danos materiais e cerca de 1.200 feridos ─ devido à forte “onda de choque” resultante da explosão.
(dados: livescience.com ─ imagens: JassMaan vlog/youtube.com
─ Norwegian Meteor Network)
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Covid-19 PT ─ Desconfinamento (2º ano/parte 2)
Com mais de 15 milhões de testes realizados ─ desde o início da Pandemia Covid-19 ─ e já nos 5 milhões de indivíduos completamente vacinados (em redor dos 50%) ─ num processo (liderado por um militar) iniciado nem há sete meses e com cerca de 12 milhões de doses administradas ─ registando-se esta quinta-feira (29.07) +3.009 Infetados (Algarve, +241) e +10 Óbitos (Algarve, +3).
Estando esta “vaga intermédia de Verão” já na sua fase decrescente de atividade (ultrapassado o seu pico máximo, este último fim-de-semana), não se evitando, no entanto, que após quatro dias seguidos sem óbitos, o Algarve tenha registado +3 mortes por Covid-19.
António Costa apresentando
O novo plano de Desconfinamento
(jn.pt)
A verdadeira preocupação residindo de momento (a nível nacional) no nº de Internados e em UCI, apesar de ultrapassado o “pico desta vaga”, estando ainda em crescimento.
Tudo indo depender por um lado do nosso respeito pelas regras básicas de comportamento face a este coronavírus (como máscara, higiene e distanciamento), pela eficácia do processo de vacinação (tendo-se que atingir o mais rapidamente possível os 100%) e ainda pelo que o vírus por si próprio (e pelas suas estirpes/variantes) nos reservará para o Futuro (depois de 2020 e de 2021, o que se seguirá em 2022).
A maior preocupação no presente
Sendo a taxa de ocupação hospitalar
(29 julho 2021)
No regresso à televisão (diga-se que a muitos canais e simultaneamente, como é aliás costume) e como que para decretar o início da (sua) vitória sobre o vírus SARS CoV-2 (e suas estirpes/variantes) e a doença pandémica pelo mesmo provocado ─ a doença infeto-respiratória podendo ser mortal a COVID-19 ─
Com o nosso 1º Ministro aparecendo todo sorridente (talvez para responder ao “irritantemente otimismo” do Presidente) a anunciar o princípio do fim definitivo (assim o esperando) desta grave “crise Pandémica” durando há quase 17 meses,
Libertação começa em agosto
Mas só acaba em outubro
(jn.pt)
Só agora começando a abrir completamente a “Porta do Castelo”, indo da utilização do espaço ao regresso do horário normal de funcionamento e passando (apesar de nunca ter proferido a palavra muitas vezes “fatal”) ainda e obviamente pela abertura progressiva do “Futebol”.
E mais uma vez ficando para trás, bares e discotecas (pelos vistos e depois de correção, só estes últimos) tendo de esperar (tudo correndo bem) até meados de outubro.
(dados: dgs.pt imagens: Lusa ─ Produções Anormais ─ 24.sapo.pt)
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As Aparências Iludem
“Uma CME podendo atingir Mercúrio (“passando-o” um pouco mais, no “micro-ondas” solar), atingindo a Terra sendo algo diferente (nas consequências), não só pela distância (sendo a Terra/Sol, o triplo da Mercúrio/Sol), como pelo nosso planeta estar duplamente protegido: pelo campo magnético terrestre e pela camada atmosférica envolvendo-nos.”
Ejeção da CME com Mercúrio à direita
Viajando atualmente a uma distância de aproximadamente 46,7 milhões de Km do SOL, uma imagem da passada segunda-feira (27 de julho de 2021) do planeta MERCÚRIO (o planeta circulando mais perto do Sol), aparentemente sendo atingido por uma CME:
A meio da viagem da CME para Mercúrio
E se os raios solares demoram (hoje, a esta distância) cerca de 2,6 minutos a chegar a Mercúrio, já o material (ejetado da superfície do Sol) transportado pelo vento solar e viajando (por esta altura, podendo variar) a uma velocidade de menos de 330Km/s levando pouco mais de 1,6 dias ─ a CME arrancando pouco depois das 22:00, chegando a Mercúrio lá pelas 04:00 (seis horas depois).
Chegada aparente da CME a Mercúrio
Na realidade com esta CME a não atingir o planeta Mercúrio, passando-lhe ao lado, entre este planeta e o planeta Terra: não existindo Vida conhecida em Mercúrio, atingindo-nos (a CME) sendo algo diferente (existindo VIDA), provocando no mínimo auroras e até perturbações/interrupções nas ondas de rádio, num extremo podendo chegar à “grelha-elétrica”.
Aurora Azul-Púrpura Alberta/Canadá 55°N
Talvez na sequência desta CME (aparentemente atingindo Mercúrio, mas na realidade passando entre dois planetas, este último e a Terra), com a mesma a provocar o aparecimento na atmosfera terrestre a altitudes e latitudes elevadas ─ e com o nosso planeta no seu movimento de translação (em volta do Sol) a atravessar possivelmente os seus jatos de “vento solar” ─ fenómenos de luz brilhante, colorida e em movimento, como as “auroras”.
(imagens: soho.nascom.nasa.gov ─ Joel Weatherly/spaceweathergallery.com)