ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 PT/07.08
Sabendo-se a possibilidade de o nº de óbitos/dia ainda poder vir a subir (prolongando um pouco mais, os efeitos desta última vaga) e ainda de rumores de desentendimentos entre o militar coordenador da “Task Force” (das vacinas) e a civil Diretora Geral da Saúde denominada oficialmente como “o rosto da Pandemia”. A tal que afirmou que o vírus estava lá longe e que o uso da máscara era desnecessário ─ como nos recordou “inocentemente” um seu companheiro de viagem (de Estado), querendo certamente dar-lhe uma “pica” e com nome de santo, São Marcelo.
Comparando estes dois anos Covid-19 (2020/completo e 2021/incompleto) colocando lado-a-lado o mês de julho de cada um desses anos ─ um vindo da 1ª vaga de março 2020 (Verão/julho/2020), o outro da penúltima vaga de janeiro 2021 (Verão/julho 2021) ─ podendo-se analisar a evolução do nº de infetados/dia e do nº de óbitos/dia nesse período da Pandemia.
Verificando-se então que apesar do aumento bastante significativo do nº de infetados/dia de julho de 2020 para julho de 2021, esse aumento não teve (felizmente para nós e agora) reflexo proporcional no número de óbitos/dia: e se o ponto máximo de infeções neste mês de julho de 2021 atingiu os 4.794 infetados/dia (23 de julho), comparativamente com o registado no mesmo dia de julho de 2020 (229 infetados/dia) sendo 21X superior, já no que diz respeito à reflexão desses infetados no nº de óbitos (registados nesse mesmo dia), se em julho de 2020 era de 3 agora sendo de 16, ou seja, “apenas” 5X mais. Antes, se por cada 76 infetados surgindo 1 óbito, depois sendo necessários 282 infetados para surgir 1 óbito (quase 4X mais).
Esperando-se agora pelo sucessor da estirpe/variante Delta, um dos descendentes do coronavírus original, designado como SARS CoV-2 ─ e sendo um ciclo periódico (ainda não confirmado, sendo ainda e apenas uma Pandemia, não uma endemia), existindo grandes probabilidades de uma nova vaga no outono (depois do verão), tal como sucedido o ano passado: tendo que estar tudo vacinado, talvez mesmo com um reforço (pelo menos para os mais frágeis), não existindo ainda a versão atualizada da vacina (mais cedo ou mais tarde, perdendo eficiência).
(dados: dgs.pt/zerozero.pt ─ imagem: Produções Anormais)