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Da Francesinha ao Sargo-de-Dentes

Segunda-feira, 09.08.21

Passada a noite anterior sem notícias de alguma “imbecilidade social” ─ tão típica desta SILLY SEASON de agosto ─ sem destruição de semáforos de trânsito (Oura/Albufeira), sem destruição de esculturas representativas (gárgulas do Moto Clube de Faro) e sem a vandalização de monumentos nacionais (Padrão dos Descobrimentos),

Aproximando-se a hora do almoço e passando os olhos pelo cardápio de alguns restaurantes próximos (de Albufeira, já agora e por curiosidade, do Algarve) e tendo obviamente acesso ao mesmo via Web,

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Francesinha

(Francesinha em Casa)

 

Indo ter à página do Facebook de “Francesinha em Casa” (Portimão/restauração/nacional) ─ chamando-me desde logo a atenção por ser natural do Porto e seu apreciador (desde que me conheço e comi a primeira) ─ propondo em vez da deslocação, a entrega ao domicílio da sua especialidade e menu único/especializado a “FRANCESINHA”.

Por sinal havendo umas boas francesinhas por estes lados (Albufeira) ─ por exemplo nas Ferreiras ─ e acrescentando ainda sobre a “Francesinha da Casa”, a curiosidade de nas suas variações (no início só existia uma francesinha, nada de bifes, de ovo estrelado ou batata frita a acompanhar) incluir a versão Vegan, eliminando na francesinha um dos seus componentes principais/originais, a carne.

Mas deixando em paz a francesinha, esperando comê-la brevemente no Porto (comendo hoje ao almoço restos do jantar indiano de ontem, agora ainda mais saboroso), mesmo antes de colocar os dentes no meu saboroso almoço (um prato mais picante do que o outro) e arrefecendo um pouco mais antes de voltar de novo a aquecer (com o picante),

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De lado

Sargo-de-Dentes

(Archosargus Probatocephalus)

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De frente

 

Ao tocar de novo no teclado do computador indo acidentalmente ter a outra página do Facebook, agora a “Jennette’s Pier” (Carolina do Norte/Pesca/internacional):

E aí sendo apresentado ao SHEEPSHEAD (Archosargus probatocephalus) ou SARGO-DE-DENTES, de lado parecendo uma espécie de Sargo comum (tal como o conhecemos por cá) de frente e como muitos humoristicamente comentaram (em “Jennette’s Pier”), apresentando uma dentadura (um peixe com dentes de um “humano”) deixando alguns de nós ─ não os tendo (como o tem o peixe) com muita inveja (não sendo para já, esse o meu caso).

Como omnívoro que é e “imitando-nos”, estando apetrechado de dentes molares e ainda de incisivos (os dentes que lhe dão aquela expressão de “humanoide”), comendo um pouco de tudo o que vai apanhando do mar e não constituindo apesar da sua “dentição” nenhum perigo para o Homem, pois tal como se refere não havendo notícia de algum mergulhador ter sido mordido por um peixe como o Sargo-de Dentes.

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Sargo

(Diplodus Sargus)

 

Um peixe da família do Sargo ─ sendo este originário da costa leste do oceano Atlântico e distribuindo-se do Golfo da Biscaia (localizado entre a costa norte de Espanha e de França) à ponta sul de África (África do Sul) passando por Portugal ─ vivendo no outro lado do oceano e estando presente da costa leste dos EUA até às costas do Brasil:

E não se tendo notícia de morder, sendo como cá com o Sargo (no Algarve a capturar/consumir no Inverno, podendo variar a altura conforme a região), um peixe delicioso de se saborear, muitos (norte-americanos) afirmando ser do melhor (um pitéu gastronómico).

Talvez devido à sua comida favorita, andando entre ostras, ameijoas e crustáceos.

(imagens: Jennette’s Pier/Facebook.com ─

Francesinha em Casa/happycow.net ─ Diego Delso/wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:14

Se o Preto não é Cor, é este que a Define e a Destaca

Segunda-feira, 09.08.21

“Sendo a profundidade do céu noturno e escuro,

a testemunha vital de tal complemento.”

Observando o registo fotográfico do estoniano MÄRT VARATU (de 6 de agosto de 2021) oferecendo-nos uma perspetiva do céu noturno sobre a cidade de HAAPSALU (cerca de 58,6° de latitude norte),

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Palete de Cores Natural 1

Noites coloridas oferecidas pelo Sol (raios ultravioleta)

interagindo com a Terra (atmosfera)

 

Concordando em absoluto que o céu tal como o vemos todos as noites nunca é completamente escuro ─ muito pelo contrário ─ tendo sempre algo para nos oferecer, desde uma momentânea passagem de uma estrela cadente, a uma noite iluminada de LUA CHEIA,

E passando obviamente pelas noites cheias de estrelas no céu (brilhando com uma miríade de cores, nas profundezas mais ou menos longínquas do Espaço) e ainda, pelas muitas noites em que devido à ocorrência de fenómenos mais próximos,

A atmosfera que nos envolve colaborando, podendo-nos proporcionar outros Eventos de Luz, iluminando e colorindo os céus, de muitas das nossas madrugadas: muitas delas nem vistas, mas pelo menos sendo sonhadas (a dormir, ou acordados).

Explicando-nos (com a colaboração do site spceweather.com) que os raios ultravioletas que todos os dias atingem o nosso planeta muitos deles sendo “filtrados” pelo Sol ─ mas com outros passando e podendo-nos atingir estando expostos (como na praia nos dias de maior calor e nas horas de maior incidência)

Provocando aquando do seu impacto e penetração na mesma camada gasosa exterior protegendo o nosso planeta e à sua passagem, reações químicas,

Persistem mesmo terminado o dia durante o período noturno, oferecendo-nos aí céus com cores e tonalidades diferentes e das mais variadas, fixas ou cintilantes, maiores ou menores, mais ou menos afastadas, umas podendo estar vivas outras por outro lado já mortas (chegando-nos ainda hoje imagens, de antes do seu desaparecimento).

No caso aqui exposto explicando-se o aparecimento no céu noturno das cores verde e vermelha, ambas estando associadas aos nossos conhecidos e atrás mencionados raios ultravioletas (enviados para a Terra pelo Sol), este domingo (uma informação para quem vai à praia) no nível UV9 (muito elevado).

Eduardo-Schaberger-Poupeau-Spotless-Sun-APOD-08-07

Palete de Cores Natural 2

Dias c/ manchas solares sugerindo um aumento de atividade,

agora c/ o Sol apresentando-se limpo de manchas

 

Nessas reações (químicas) iniciadas durante o período do dia (atingindo um pico máximo nas horas de maior calor, entre as 11:00 e as 15:00), podendo-se assistir posteriormente durante o período noturno e quando uma radiação ultravioleta atinge um átomo de oxigénio,

Esta (reação) manifestar-se através da emissão de cor verde (tudo isto a 90Km/100Km de altitude), enquanto ao atingir iões hidroxilos (formados por um átomo de oxigénio e um átomo de oxigénio) então manifestar-se aí de cor vermelha (aí a uns 86Km/87Km de altitude).

E depois de falarmos de algumas cores desta “palete de cores infinita” proporcionada pela “escuridão do céu”, em princípio limitada e claustrofóbica (como se a escuridão ou o silêncio não pudessem ser o oposto daquilo que pensamos ser),

Faltando-nos acrescentar que qualquer noite é boa para colocarmos a cabeça de fora e usufruirmos o céu colocado sobre a nossa cabeça (qualquer dia nem olhando para acima não o conhecendo, confundindo-o, tal como o fazemos ao confundir na sua identificação, uma galinha viva com um frango rodando no espeto):

Podendo-se usufruir gratuitamente de espetáculos de grande beleza (vejam-se as auroras boreais a altas latitudes), ainda por cima na altura em que passando nas vizinhanças da trajetória de um cometa (indo atravessar essa região) ─ cometa 109/P SWIFT-TUTTLE ─

Estarmos cada vez mais próximos da chegada da “Chuva de Estrelas das Perseidas”.

Com a última previsão a apontar os dias ideais como 11/12/13 de agosto e com a frequência de “estrelas” a andar por mais de 100/hora (cerca de 3 a cada 2 minutos, nada de especial) ─ não se confirmando a frequência (sendo ainda mais baixa) podendo até dar para se adormecer.

(imagens: Märt Varatu e Eduardo Schaberger Poupeau/spaceweathergallery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:31