ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Asteroide que matou os Dinossauros, veio da Cintura de Asteroides
Ao passar muito levemente e com muito pouco tempo disponível pela página interior de uma revista de carater cientifico-tecnológico,
Por acaso ou talvez por coincidência, ou então porque algo ou alguém previamente o definiu, falando do tema pelo qual cada vez mais pessoas se entusiasmam e se deixam arrastar,
Vendo-me de novo face à questão do nosso possível e futuro desaparecimento ─ da Terra ─ perante o Evento Apocalíptico que há cerca de 66 milhões de anos atrás,
Levou a raça dominante de então os DINOSSAUROS á extinção.
Com um asteroide com quase 10Km de dimensão a entrar numa rota de colisão com a Terra, entrando na sua atmosfera e impactando de seguida com a superfície do que viria a ser o nosso planeta,
Para de seguida se dar uma grande explosão e se produzir uma intensa onda de choque, dando a volta completa a todo o planeta e no seu caminho de destruição,
Provocando violentos sismos, sucessivas erupções, tsunamis para todos os gostos, todos eles fenómenos arrasadores, catastróficos, à sua passagem não deixando nada vivo nem de pé,
Especialmente se não se pudesse proteger, se fosse grande, azar aí (sendo essa a razão, o tamanho) dos dinossauros (sendo o seu fim).
Na sua trajetória secante ao nosso planeta colidindo (o asteroide) na região do globo terrestre onde se situa a grande cratera (de impacto) de Chicxulub, com cerca de 145Km de diâmetro.
Sabendo-se assim o seu destino, a data e o local de impacto e tendo-se algumas ideias sobre a proveniência do asteroide, certamente para lá da nossa órbita e podendo ir até ao limite do nosso Sistema Solar ou mesmo ultrapassá-lo,
Faltando ter apenas mais uma ideia para assim esclarecer todas as dúvidas, através dela sabendo-se a direção e a morada correta do seu remetente (antes até se levantando a possibilidade de ser um cometa, mas ficando-se por mais um asteroide),
Podendo-se assim investigá-lo e até situá-lo, aproveitando toda a experiência e conhecimento entretanto adquirido (com os eros e correções, sendo consolidado) caso fenómeno semelhante volte de novo a acontecer.
Pelos vistos e depois de anos e anos de estudos e de múltiplas observações e até da entrada e da saída do nosso Sistema de Objetos Interestelares como os asteroides 2I Borisov e Oumuamua,
Chegando-se à brilhante conclusão esperando-se que agora correta (para asteroides desta dimensão e caraterísticas de composição),
De que o asteroide que deu origem à extinção dos Dinossauros terá vindo de uma região localizada entre o planeta Marte e o plante Júpiter, mais rigorosamente da CINTURA de ASTEROIDES.
E a partir desse estudo e da sua conclusão ─ oferecendo-nos a origem, o trajeto e o destino do asteroide, 66 milhões de anos depois (e assim acompanhando-os) ─ tirando eu a minha própria conclusão, baseando-me no comportamento deste objeto:
Voltando a ser lançado do Cinturão de Asteroides e tendo de novo a Terra como seu alvo (até lá esperando-se o nosso planeta ter algum mecanismo de proteção contra esse tipo de objetos),
Sabendo-se que a distância Cinturão de Asteroides/Terra é de cerca de 260 milhões de Km (média) e que a velocidade dos asteroides anda pelos (uma hipótese) 20Km/s, significando que arrancando um asteroide desta “base” (a cintura), este estaria a tocar-nos 150 dias depois.
Cinco meses para nos prepararmos.
(imagem: Getty Images)
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Nem mesmo o Super-Homem, tinha mais poder que a Terra
Uma visão do Inferno oriunda dos EUA (do outro lado do Atlântico, do outro lado da América do Norte), mostrando-nos um dos estados norte-americanos afetados desde há vários anos por uma seca podendo ser considerada “extrema” (a Califórnia), nesta época do ano (como noutras, dado o abandono a que a floresta está votada) sendo especialmente atingida por incêndios de grandes proporções:
Como se já não bastasse a extrema falta de água (agora com os fogos florestais) e o problema da forte sismologia (dada a deslocação de placas tectónicas) outro grande problema dessa região (e nunca se podendo esquecer a existência no centro dos EUA, do SUPER VULCÃO DE YELLOWSTONE).
Veado vagueando numa densa nuvem de fumo
e tendo atrás de si um conjunto de carros calcinados,
durante um grande e recente incêndio ocorrido na Califórnia
(Greenville, 6 de agosto de 2021)
Num incêndio em curso desde meados do mês de julho, dada a sua grandeza no espaço (grande extensão de terreno) e no tempo (mais de três semanas), sendo considerado o maior incêndio florestal de sempre, ocorrido no estado norte-americano da Califórnia:
Queimando florestas, incendiando casas, matando animais e pessoas e no fim, completamente destruída a Natureza e estando esta calcinada, terraplanando localidades inteiras. Sendo um Inferno e estando tudo a arder, para muitos deles e de nós (colocados em situações semelhantes e sem qualquer tipo de auxílio) não havendo muito a fazer ─ tal como aconteceu a quase uma centena de portugueses morrendo queimadas ao fugir, tal como aqui acontece ao veado na prática estando cercado (sem fuga possível) e não conseguindo visionar um caminho, por onde se escapar “são e salvo”.
Eventos como os da Califórnia podendo-se encontrar disseminados um pouco por todo o Mundo, na análise global e atual da situação ambiental e do ecossistema terrestre divulgada pelas autoridades oficiais (certificadas pelos Governos, pela autodenominada elite política) tendo (inevitavelmente) já um culpado identificado, desse modo não nos deixando ver todos aqueles que o acompanham ─ evitando ao mesmo tempo, terem as autoridades de tomar alguma posição ─ podendo até pô-las em causa e simultaneamente, atirando a resolução do problema (mais uma vez) um pouco mais para a frente:
E assim em vez de se agir rapidamente (evitando-se a propagação da “doença”), passando-se pelo contrário todo o tempo “na conversa fiada” (acessória, sem sumo) ─ sobre o Degelo nos Polos, o Aquecimento Global e as Alterações Climáticas (temas na lista de preferência dos tags) ─ apontando unicamente o Homem por tudo o que se passa neste planeta ─ como se tal fosse possível, como se a Natureza valesse tão pouco (face ao Homem).
Sabendo-se no Mundo estarmos perto dos 8 biliões de seres humanos, dos 10.000 triliões de formigas (para já não falar das baratas) e ainda que tal como na Grã-Bretanha, cada país poderá ter no seu território “ratos aos biliões”.
Um dia (como hoje) comendo-se tudo isto.
Muito antes do Homem se convencer da sua dimensão “mais que minúscula” face ao tamanho do planeta que hoje habita (mesmo face a muitas outras espécies que persistirão depois de nós, até pela sua quantidade e resistência aos extremos climáticos, sendo nós e agora os “novos dinossauros”) ─ a TERRA ─ tomando consciência de que mesmo que o Homem influencie a evolução da Vida à superfície da Terra e todo o seu Ecossistema Natural (e a sua transformação), considerando o real poder de cada um (o Homem e a Terra), o peso do Homem será sempre miserável quase que desprezível face ao contributo brutal das forças cósmicas da Terra e da Natureza.
Com a verdadeira força do Homem a não estar na sua capacidade de destruir um planeta, mas na sua capacidade de se autodestruir/de se extinguir a si próprio (por exemplo com todo o seu arsenal nuclear, ainda por utilizar) desaparecendo, mas mantendo-se no fim e apenas a Terra (com os animais e plantas sobreviventes, donde sairá a “nova versão, de espécie dominadora”).
E se os Eventos Apocalípticos se sucedem, para além de uma pequena contribuição humana para estes acontecimentos ocorrerem (geralmente diminuta), com a causa principal para tais desastres (em territórios no presente ocupados por humanos) a estar no facto de “a Terra estar bem Viva” (geologicamente) e sempre em movimento (ao contrário por exemplo do nosso vizinho exterior Marte), a nível da crosta terrestre com regiões agora afundando-se enquanto outros se erguem chegando (talvez de novo) à superfície ─ tornando natural, obviamente e como muitas outras vezes (antes) se terá passado, por evolução e não por intervenção do Homem, territórios antes acessíveis em zonas interditas.
Se existir algum culpado (sendo-o, no entanto, apenas para nós, julgando-nos mais uma vez o centro, até para as coisas más), só podendo ser o protagonista, a Terra.
(dados e imagem: Josh Edelson/AFP/Getty Images/livescience.com)