ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Marte ─ Unidade Geológica de South Séitah
“Na História Geológica da Terra (com uns 4,5 biliões de anos de idade) com a possibilidade da existência de água em Marte a recuar ao PROTEROZOICO ─ na TERRA já com Vida Multicelular e com o Homem sendo muito mais recente (uns 500 milhões de anos). Significando que quanto ao aparecimento do Homem na Terra ─ um evento recente ─ e sendo este um nómada migrante, poderíamos até ser de Marte.”
Num mosaico construído a partir de várias imagens registadas pelo veículo motorizado PERSEVERANCE ─ no passado dia 12 de setembro em MARTE (201º dia marciano da missão MARS 2020 ROVER) ─ um retrato da cratera JEZERO inserida na planície UTOPIA: localizada à direita do que poderá ter sido o delta de um rio (tendo existido no planeta há biliões de anos atrás) e apresentando-nos no topo da imagem à sua esquerda, o pico (semelhante a um monte de areia) de Santa Cruz.
SOUTH SÉITAH ─ Planície UTOPIA ─ Cratera JEZERO
(visão parcial/PIA24816)
“Um planeta (Marte) deixando-nos ao longo dos tempos com “muita água-na-boca”, desde a existência de Canais sugerindo a existência de água e de rios atravessando (e até cobrindo partes) a superfície do Planeta Vermelho (cor resultante da presença de óxido de ferro, na Terra cor de ferrugem), até à possibilidade extrema da existência (para além de outra forma de vida) de marcianos à sua superfície (ou vivendo debaixo dela).”
Com o ROVER PERSEVERANCE na execução da sua missão a continuar a estudar a geologia marciana (para além do seu clima no passado) ─ e sendo o seu objetivo (e foco principal) a astrobiologia ─ depois da descoberta de indícios/vestígios de água no passado, procurando agora evidências da possível existência de vida, microscópica mesmo que primitiva e prevalecendo no mesmo período (tendo Marte cerca de 4,5 biliões de anos de idade). Desta vez (e como complemento da missão) recolhendo amostras, para numa missão seguinte, serem enviadas para a TERRA.
(imagem: photojournal.jpl.nasa.gov)
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O Papel do Afeganistão (para os outros)
“Uma frente no sul da Ásia (Mar da China/Pacífico Norte) e outra frente numa encruzilhada da mesma (Afeganistão): a atual estratégia norte-americana (que poderia ser de Trump) para atacar a China.”
Joe Biden numa estratégia
(EUA vs. China)
que poderia ser de Trump
Agora que o Afeganistão foi abandonado pelos EUA (com as suas tropas a esfumarem-se do território em poucas horas) entregando obviamente o poder aos TALIBÃ (os seus inimigos no terreno e os inimigos do povo do Afeganistão) ─ num processo apenas podendo ter sido viabilizado, existindo um acordo prévio entre as duas partes em conflito (EUA/TALIBÃ) ─ e ignorando (para já) as combinações que poderão estar por trás deste acordo bilateral (trocas de obrigações/benefícios), sendo bastante interessante para melhor compreender a situação agora criada (pensando-se em geoestratégia), verificar quais os países da região (asiática) fazendo fronteira com este renovado Afeganistão Talibã:
“When the US started the war in Afghanistan two decades ago, its national strength was almost at its peak. But now the US became another superpower lost in the Graveyard of Empires, just like the Soviet Union and Great Britain. As Russian President Vladimir Putin noted, the US is now walking the Soviet Union's path.” (Shao Xia/globaltimes.cn/26.09.2021)
A ocidente fazendo fronteira com o IRÃO, a norte com o TURQUEMENISTÃO, o UZBEQUISTÃO e o TAJIQUISTÃO (no passado integrando a URSS), a nordeste com a CHINA e a oriente e a sul com o PAQUISTÃO, um território bem situado e encravado no centro da Ásia ─ podendo indiretamente ter um papel importante na nova estratégia geopolítica norte-americana, desviando toda a sua atenção, iniciativa e investimento para Oriente, de modo a tentar deter a nova potência global emergente a CHINA (tendo ainda-por-cima como seu aliado a outra superpotência a RÚSSIA), evitando ser ultrapassado (os EUA, os até agora dominadores planetários) pelo crescente poder comercial (económico e financeiro) mundial dos chineses.
Mais de 30 milhões de dólares de ajuda
(alimentares/vacinas)
da China ao Afeganistão
Com o Afeganistão podendo vir a ser um fator desestabilizador para todo o continente asiático (isso interessando aos EUA), afetando russos assim como chineses ─ até o próprio Irão ─ e criando uma nova frente (nessa encruzilhada asiática), enquanto mais a sul os norte-americanos (noutra frente, mas aí estando militarmente presentes) e os seus aliados na região (Austrália, Japão, Coreia do Sul e cada vez mais próxima a Índia) continuam com as suas provocações, aproximando-se por sul das fronteiras marítimas-asiáticas da China e da Rússia (como as do Mar do Sul da China e do Pacífico Norte)
“NATO is an alliance of North America and Europe. But this region faces global challenges: terrorism, cyber but also the rise of China. So, when it comes to strengthening our collective defence, that’s also about how to address the rise of China. What we can predict is that the rise of China will impact our security. It already has.” (Jens Stoltenberg/ft.com/18.10.2021)
Ficando ainda por se conhecer as combinações que levaram a esta entrega (fuga e abandono) ─ num território ainda em guerra e em que o que retira, é o que se encontra em larga vantagem ─ de todo um pais e de todo o seu povo, mais de 30 milhões (destruído e agora atraiçoado) ─ vejam-se as cenas horríveis passadas no aeroporto, apenas mais um entre muitos retratos (incluindo os futuros) ─ e a nível mais anedótico qual a posição da NATO sobre este problema (transferido do Afeganistão para a China) agora que a Europa se encontra em “estado vegetativo” (sem sinais de Joe Biden e esperando resignada pelo sucessor de Ângela Merkel).
(imagens: nbcnews.com ─ AP/trtworld.com)
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Troianos do Espaço
“Para se conhecer o Mundo onde vivemos,
tendo-se de olhar para todos os lados e nas várias dimensões.”
Lançamento de LUCY
Sempre à procura de algo de novo (no passado e no presente) que nos possa aproximar um pouco mais do Futuro que será já amanhã e atravessando um período em que a nossa sociedade e civilização se encontra num período de impasse sobre (sendo fulcral para Ocidente e Oriente) quem a irá continuar a liderar,
─ Acentuando ainda mais as nossas dúvidas e incertezas (existenciais e arte de identidade), para já (tal o bombardeamento dos Média) levando vantagem a indiferença ─
Face às duas únicas alternativas (hoje) existentes, de exercermos minimamente os nossos direitos sensitivos (percecionando e usufruindo do cenário), limitadas ao interior e ao exterior do nosso planeta
─ O Ecossistema Terrestre e o Espaço ─
Saturados de exploração, de guerras, de doenças, de fome e de mortes diariamente oriundos das mais diversas regiões à superfície da Terra, constantemente banalizados como se fossem lógicos e naturais (mesmo que apontando para a nossa extinção como espécie), não se tendo racionalmente outra opção senão deixar de olhar para baixo (ou mesmo para os lados, indo no final todos dar ao mesmo lugar) e começar a olhar para cima (para além da atmosfera terrestre):
Sonda LUCY
Tal como já o fazem os chineses, para além da tentativa de conquistar o mercado terrestre (agora em convulsão, tendo de um lado os EUA e do outro a CHINA, com a RÚSSIA na sua retaguarda), dirigindo agora a sua grande atenção para a conquista e liderança no ESPAÇO,
─ Acompanhando e até ultrapassando (com as suas sondas, rovers estação espacial, construção de naves e até um míssil hipersónico) os EUA.
E aproveitando esta nossa necessidade (crescente) de começarmos a olhar cada vez com maior atenção, para além do nosso mundo restrito (interior/limitado), tudo o que está para além dele nas profundezas do Espaço (afinal de contas, estando-se já nos 8 biliões de almas),
Chegando a uns pequenos elementos espalhados um pouco pelo nosso sistema (planetário o Sistema Solar) e podendo-nos dar mais umas quantas informações (certamente preciosas) sobre os tempos iniciais do mesmo (de mais de 4,5 biliões de anos):
Dos tempos que se seguiram ao momento em que tudo isto (que vemos) se formou, espaço/tempo onde teriam surgido os ASTEROIDES TROIANOS ─ asteroides acompanhando a órbita de um planeta, geralmente referindo-se aos (troianos) do planeta Júpiter.
Graças à missão LUCY ─ “graças-aos-deuses” ainda nas mãos da NASA (enquanto as grandes verbas, ficam para os gastos dos privados e restantes amigos).
Trajeto de LUCY
Pensando numa melhor compreensão do Sistema Solar onde vivemos (integrando 8 planetas),
─ Desde o momento da sua criação (há mais de 4,5 biliões de anos) até aos dias de hoje (de 2021 DC) ─
Refletindo no (nosso) Big Bang e na expansão que se lhe seguiu,
─ Até para nos posicionarmos mais corretamente (nós e a Terra) na história cronológica desta pequena parte do (nosso) Universo ─
Asteroides Troianos
Surgindo a hipótese do estudo dos “asteroides troianos” (estando por cá desde o início de tudo) pela sua pequena dimensão, sendo atraídos por grandes objetos estando próximos (com forte campo magnético) e devido à ação de intensas forças gravitacionais (destes, sendo um grande exemplo disso Júpiter), sendo inevitavelmente capturados.
Podendo contar ─ andando por aí desde sempre ─ muita coisa da nossa história (planetária).
Missão Lucy da NASA destinado ao estudo dos “asteroides troianos de Júpiter” (chutados do Sol e acumulando-se “por lá” por ação e força do Gigante), tal como no caso da original LUCY (o esqueleto fossilizado) tentando desvendar os mistérios e a origem, mas aqui do nosso Sistema Solar:
Voando por diversos asteroides (troianos de Júpiter) de diversas dimensões (de 4Km a mais de 110Km), estudando a sua formação, composição e propriedades e para operar estando equipada com painéis solares.
A ser lançada entre outubro/novembro deste ano (de 2021) ─ efetivamente já tendo sido lançada no passado dia 16 de outubro de Cabo Canaveral ─ alcançando o Cinturão de Asteroides em 2025 e encontrando o seu primeiro “asteroide troiano” (e o seu satélite) no 2º semestre de 2027 (seguindo-se outros até ao fim da sua missão prevista para 2033).
(imagens: NASA)