ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Nebulosa Godzilla
Uma imagem de uma nuvem de gás e de poeira (material interestelar) localizada no Espaço, denominada Nebulosa Godzilla (localizada na constelação Sagitário).
Unindo diversos pontos mais relevantes inseridos na imagem e recorrendo à nossa imaginação, elaborando o desenho de uma das mais conhecidas figuras dos filmes de ficção-científica e de terror, Godzilla.
(imagem: photojournal.jpl.nasa.gov)
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Mancha Explosiva e Instável (a caminho)
Tendo-se que ter em atenção (tendo alguma humildade) que o maior perigo para a sobrevivência da Terra (pelo menos, tal como ela hoje é) não vem obviamente do Homem (uma parte ínfima do nosso Ecossistema terrestre) ─ ou seja, não sendo de origem interna ─ mas certamente de algo para além de natural, muito mais poderoso (que a Terra/que o Homem): do Sol (tempestades solares) ou de um asteroide (impacto) ─ ou seja, tendo origem externa.
O Sol
(a 25 de outubro de 2021)
Apresentando-nos bem visíveis 5 manchas solares e com 1 potencialmente explosiva a caminho (começando a aparecer), o Sol parece querer contrariar a previsão de um 25º Ciclo Solar tranquilo, mostrando-se aparentemente mais energético (se comparado com os ciclos solares anteriores): vindo do fim de um ciclo (durando em média 11 anos) e iniciando outro a caminho de um novo pico máximo de atividade (previsto para 2024/2025), nos próximos dias podendo apresentar mais provas desse tipo de comportamento (mais agressivo), com a chegada dessa nova mancha solar considerada para além de explosiva (horas sucessivas de intensa atividade), como sendo instável. Acompanhando o movimento de rotação do Sol, com esta mancha na sua superfície a deslocar-se, podendo a qualquer momento entrar em erupção (ejetando material/chamas solares) e estando direcionada para o nosso planeta atingi-lo: para já só o fazendo (estando essa região ainda no limbo) lateralmente, mas dentro de 24h/48h colocando-se à vista de todos (um dia de frente), dando então origem ao aparecimento de mais uma fonte de atividade solar, oferecendo-nos chamas solares, CME’S e alimentando o vento solar (librando-nos por outro lado da influência mais perniciosa dos raios cósmicos, se comparados com os raios solares).
[Seja como for, com o Homem com todo o seu arsenal nuclear podendo autoinfligindo-se, exterminar-se (à sua espécie e a muitas outras) ─ ficando, no entanto, a Terra ─ já em alternativa entrando em cena o Sol ou um asteroide, com o Sol servindo-se de uma tempestade extrema (excessiva, prolongada) ou da sua própria evolução no tempo (transformando-se numa estrela vermelha gigante e engolindo-a) podendo esterilizar tudo/engolir-nos, ou com um impacto direto de um asteroide num evento extremo (de extinção) destruir o planeta. O Homem face ao Universo sendo parte de tudo ─ mas por outro lado no infinito não sendo nada, para se lhe poder sobrepor.]
(imagem: Martin Wise/spaceweathergallery.com/25.10.2021)
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A Nova Rota da Seda Planetária
“China’s New Orbital Weapon Is A Nuclear Provocation.
America’s Response Might Make The Problem Worse.”
(David Axe/Forbes/outline.com/18.10.2021)
Ocean Reef
(Blue Origin)
Enquanto todo o MUNDO assiste (especialmente as outras grandes potências, como a China e a Rússia) finalizados os grandes financiamentos da NASA (Agência Espacial Norte-Americana) ao progressivo abandono da mesma (pelo próprio estado) sendo substituída nessa atribuição de incentivos (de dinheiro/de dólares) pela “Iniciativa Privada” (no pelotão da frente surgindo a SPACEX e a BLUE ORIGIN),
─ Originando para já uma vocação aeroespacial mais direcionada não para a exploração cientifico-tecnológica (em profundidade) do Espaço, mas para a sua exploração turística e comercial, mais local (nos seus destinos, limitados à órbita da Terra, quando muito indo/vindo e circundando a Lua) ─
Eis que do outro lado do nosso planeta (da TERRA) confirmando a deslocação (socioeconómica e financeira, comercial) do centro/eixo virtual da mesma de OCIDENTE para ORIENTE (de Washington para Pequim),
ICBM’s da China
(DF-41)
Depois das suas SONDAS e dos seus ROVERS (enviados para a Lua e Marte) e do lançamento da nova (e sua) ESTAÇÃO ESPACIAL (orbitando agora o planeta e acompanhando lá em cima a velhinha ISS), com os chineses deixando para trás os norte-americanos (mais uma vez a nível tecnológico) e aproveitando a situação para os “provocar”:
Com a China a testar um novo míssil com capacidade nuclear (se equipado de ogivas) ─ entrando em órbita com estabilidade, por breves momentos ─ conseguindo iludir os radares dos EUA e podendo colocar em perigo (e em questão, num ataque vindo de sul) a segurança e integridade do território (norte-americano).
Depois da Terra e do Espaço (na sua senda de Conquista e de Exploração, substituindo os EUA), com a China tentando (antecipadamente) reforçar a fronteira (enquanto os norte-americanos se divertem andando para cá e para lá dela), dessa forma (lá de cima) controlando melhor o planeta na sua luta (CHINA vs. EUA) pela supremacia (global e terrestre).
Bloco China/Rússia
(o desespero do Ocidente)
No nosso Portugal dos Pequeninos, antes integrado numa comunidade gerindo os seus chorudos rendimentos (ainda oriundos da exploração das suas ex-colónias), depois (abrindo a leste, ainda com mais países) fazendo parte da mesma, mas com as verbas já esgotadas, já inseridos a nível continental numa crise profunda (económica e financeira, da conquista/perda de mercados) e apesar de todo o investimento vindo de fora (Rússia, China, países árabes), colocando-nos (a Europa Ocidental) no entanto sem reação aparente e num estado vegetativo (indiferentes à mudança),
Com Portugal “excedendo-se mais uma vez por baixo” depois de uma Crise Sanitária dramática (vitimando milhares de pessoas) e quando se preparava para receber mais uma ajuda económica e financeira (da Europa), sem saber sequer se uma nova vaga do coronavírus poderá estar aí a caminho (com a nova variante do delta), lançando o estado um perfeito cenário de confusão, com o possível chumbo do Orçamento (de 2022) ─ uma crise profunda no horizonte dificultando internamente o acesso à “Bazuca” (de António Costa), logo quando já estávamos de mão estendida e aguardando.
(imagens: Blue Origin/cnbc.com ─ forbes.com ─ Lintao Zhang/Getty Images/rt.com)
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Últimas de La Palma (Canárias)
“Desde a 2ª semana de setembro com a sismicidade sentida em torno da região do vulcão Cumbre Vieja (nº de sismos/dia e sua magnitude), a justificar integralmente o nível de atividade e de intensidade do vulcão de La Palma.”
Sismicidade em La Palma
(11.09 a 25.10)
Confirmando os factos noticiados e reportados ao último fim-de-semana, com o vulcão CUMBRE VIEJA em erupção desde 19 de setembro de 2021, a aumentar significativamente de intensidade (nas suas manifestações vulcânicas e sísmicas), explodindo de novo num crescente de atividade e levando a um novo colapso parcial do cone do vulcão ─ para além da ejeção de mais cinzas para a atmosfera (contribuindo para o aumento da poluição do ar), surgindo uma nova abertura no vulcão, reforçando ainda mais a velocidade e o volume de lava (incandescente) escorrendo pelas suas vertentes (e destruindo tudo à sua passagem). Um fenómeno natural (vulcânico) acompanhado por um outro (sísmico) dando informações sobre o primeiro, com um número significativo de sismos (250/300) a ocorrerem nas últimas 24 horas (anteriores, na ilha de La Palma), alguns deles sentidos pela população (uns 10%) e com quatro deles com M>4.0. Com uma minoria (de sismos) com epicentro a profundidades de uns 30Km e com uma grande e expressiva maioria andando pelos 12Km (mais pertos da superfície); pela sua baixa profundidade podendo indicar uma continuação da subida do magma, tentando perfurar a crosta terrestre alimentando a saída do cone do vulcão (mantendo por mais tempo esta erupção), para por outro lado e sendo a esmagadora dos sismos relevantes locais (rodeando a região do Cumbre Vieja), se confirmar ser pouco provável que esta manifestação vulcânica se estenda (alastre) a outras regiões próximas ou mais afastadas (ficando por La Palma).
(imagem: IGN/watchers.news)
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Sobre a Erupção de um Vulcão
Passadas mais de cinco semanas desde o início da erupção na ilha de La Palma nas Canárias, do vulcão estromboliano CUMBER VIEJA (ao contrário de outros, não estando próximo de nenhuma falha tectónica) ─ com 8.000 pessoas evacuadas, mais de 850 hectares de terras cobertas pela lava e acima de 2.100 habitações destruídas/danificadas ─ a imagem de um agricultor local dedicado ao cultivo da banana, preocupado com as consequências que este inesperado evento geológico (o vulcão encontrava-se adormecido desde há meio século), terá para o seu sustento (e sobrevivência) como para o futuro económico de toda a ilha (essencialmente dedicada ao cultivo da banana e ao sector turístico).
O produtor de bananas e os seus cães,
tentando salvar as bananeiras.
(outubro 2021)
Desde o dia 19 de setembro de 2021 (hoje dia 27 de outubro, sendo o 37º dia) em atividade explosiva, sendo acompanhada por uma sucessão de múltiplos sismos afetando diariamente toda a região em seu redor (podendo ser mais ou menos de 100/dia) ─ ou seja toda a ilha de La Palma ─ com o cone do vulcão (já parcialmente abatido) a lançar para a atmosfera material vulcânico, formando nuvens escuras e espessas de gases e de cinzas (podendo atingir mais de 4.000 metros de altitude), ao mesmo tempo que expelindo do seu topo e por fissuras surgidas nas suas vertentes rios de lava incandescente, ia atingindo e cobrindo todo o terreno que encontrava no seu caminho (até atingir o mar).
Um vulcão expelindo para a atmosfera,
fumo, cinzas e fragmentos.
(outubro 2021)
E se o material vulcânico ejetado para a atmosfera (como por exemplo as cinzas) para além de atingir toda a vida e quotidiano local ─ interrompendo as cadeias de produção, de comercialização e de transporte ─ pode ainda com a ação dos ventos ver os seus efeitos como o da poluição atmosférica transportados a grandes distâncias (como já se comprovou em altitude nos Açores), o efeito local provocado pelos diversos rios de lava descendo do cume do vulcão e chegando mesmo a atingir as águas do oceano (Atlântico), tem-se revelado muito mais dramático por destruidor, pois para além de matar sectores socioeconómicos importantes deixar outros moribundos e sem saberem o que fazer (senão limpar e esperar).
De dia uma montanha fumarenta,
de noite brilhando de lava incandescente.
(outubro 2021)
À população local restando esperar que a atividade do vulcão Cumbre Vieja (um vulcão ainda jovem) decresça finalmente (a última erupção sendo menos intensa e durando cerca de quatro semanas) ─ descendo igual e simultaneamente a atividade sísmica por diminuição do nº de sismos/dia e da sua intensidade ─ diminuindo os diferentes impactos locais sendo já muitos e excessivos, desde a destruição total de território (afetado) ao aumento da poluição atmosférica (oriundo das cinzas e da lava). Entrados na última semana de outubro e (ainda esta noite) com a atividade a continuar intensa não se esperando para já grandes alterações (na atividade do vulcão), tendo-se apenas a curiosidade de ver se esta situação (de atividade vulcânica) se repercute noutro qualquer lugar próximo.
Atividade explosiva com ejeção de cinzas
e intensos rios de lava originadas no cone do vulcão.
(setembro de 2021)
Nas últimas horas (desta segunda-feira 25 de outubro, 37º dia de erupção) com a atividade do vulcão de La Palma (o Cumbre Vieja) a intensificar a sua atividade, abrindo-se no seu cone (tendo já desabado parcialmente) uma nova abertura (por onde são ejetadas cinzas para a atmosfera e por onde é expelida lava incandescente descendo pelas suas vertentes) ─ a quinta (3 no centro +2 a oeste) ─ com o fluxo de lava (a maior preocupação para a população local) sendo mais intenso (aumentando o seu volume) e deslocando-se agora a maior velocidade, enquanto este (o vulcão) vai ejetando mais material piroclástico (para a atmosfera). Segundo muitos observadores podendo o vulcão no presente a estar a atingir o seu pico máximo (frequência/magnitude) de atividade (veremos se tal se confirma), na última noite tendo-se registado mais de 200 sismos (em La Palma e não excedendo os M3.5) exceto um deles de M4.3.
(imagens: Alexander Lerche/Al Jazeera ─ volcanodiscovery.com)
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O Cometa Vulcânico (vizinho do Gigante)
Provando que nem tudo apesar de parecer é rigorosamente igual (seja qual for o tempo e espaço e o ponto de observação ou de vista), suportados pelos nossos órgãos dos sentidos e por outros instrumentos tecnológicos de perceção, deparamo-nos todos os dias com o aparecimento de pequenos pormenores justificando a diferença: e se num pequeno passatempo utilizando dois desenhos aparentemente iguais, nos é proposto como tarefa a “descoberta das diferenças” (elas existirão sempre num sistema de base replicante, mesmo vindo de um mesmo molde original) ─ e na realidade com as mesmas, a aparecerem ─ num exemplo maior que o de um simples desenho, sendo natural ocorrer idêntica situação.
Comet 29P erupted 4 times in quick succession
Blowing shells of “cryomagma” into space
Como é o caso do objeto 29P/Schwassmann-Wachmann (60Km de dimensão) uma bola branca de gelo orbitando o Sol (numa órbita quase circular) para além da órbita do gigante-gasoso Júpiter (o maior planeta de todo o Sistema Solar), inicialmente na sua família sendo considerado como mais um entre muitos (iguais), mas na realidade tendo a particularidade de ter sido capturado por Júpiter e andar sempre por cá, muito próximo: tratando-se aqui do cometa 29P/Schwassmann-Wachmann, descoberto há quase um século (94 anos) e sendo considerado o objeto mais ativo vulcanicamente em todo o nosso sistema planetário (tal como a Terra centrado no Sol). Mesmo podendo ter vindo lá de longe (tal como a maioria dos cometas), andando sempre por cá, “sendo diferente dentro do igual”.
A time series of previous outbursts June/April 2021
All small compared to the current superoutburst
Aparecendo de novo em erupção e brilhante e iluminando uma área no espaço maior que a de Júpiter (quando muitos deles oriundos da Nuvem de Oort têm um período orbital muito maior, demorando mais entre idas e vindas) neste ano de 2021 (desde 25 de setembro) ─ na sequência de anos anteriores com procedimentos semelhantes, mas pelos vistos nunca tão intensos ─ num evento (ocorrendo em média 20vezes/ano) considerado o mais intenso registado nas últimas quatro décadas. Sendo um cometa, mas pela sua órbita e certas manifestações por vezes (e por alguns) não o parecendo, internamente bem ativo e sujeito a erupções e podendo ser considerado um cometa vulcânico, mas em que a lava (neste caso) é de gelo.
(imagens/legendas: spaceweatherarchive.com)
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Olhando para a Cara do Sapo
“Monótono:
De um tom único, uniforme, sem variação.”
(dicio.com.br)
E a culpa não sendo do sapo
A uma semana de passarmos para o “Horário de Inverno” ─ atrasando de sábado/30 para domingo/31 o relógio de uma hora (às 02:00 passando a ser 01:00) ─ no dia em se sentiu um sismo em São Miguel de M4.0 (associando logo a notícia à erupção do vulcão de La Palma, dado os Açores serem igualmente de origem vulcânica e distarem de apenas uns 500Km) e em que se ficou a saber (o que já se esperava) que a variante Delta era duplamente mais contagiosa que o SARS CoV-2 original ─ deixando-nos a pensar o que nos reserva agora o coronavírus, com a variante do Delta (começando a ser notícia) ─ não esquecendo a notícia vinda dos EUA centrado numa das suas indústrias centrais (a outra sendo o Complexo Industrial-Militar) neste caso a “Indústria do Cinema”, um dos pilares da manutenção do domínio e da supremacia Global dos norte-americanos (e da Sociedade do Espetáculo) e envolvendo neste episódio o “Imitador” do presidente Donald Trump, Alec Baldwin (no contexto político e interno dos EUA, podendo até dar origem a teorias da conspiração, envolvendo republicanos e democratas), tendo forçosamente de declarar que quanto ao meu país mesmo que estando em muitas áreas muito mais avançado do que os EUA (principalmente no caso de proteção dos mais necessitados ─ a maioria ─ com toda a Europa a dar lições aos EUA) e da toda a proteção dada pela EU, parece em vez de avançar (suspendendo a sua ação) ter planos para (por segurança) recuar. Restando-nos, pois, e para esquecer (continuar a viver/sobreviver) feiras e vinho tinto (daí os indícios, já dados pelos mais jovens).
(imagem: Richard Bartz/wikipedia.org)
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SARS CoV-2 e COVID-19 (outubro 2021)
Neste 2º ano da pandemia COVID-19 e mais de 20 meses passados sobre o seu início (já com a 1ª vacina a ser administrada), com a evolução da pandemia nesta última semana a estar globalmente estabilizada ─ nº de novos casos nos +3% e nº de novos óbitos nos +2% ─ mas no entanto com a Europa, a parecer querer ir em sentido contrário: contrariando a evolução dos outros continentes (com valores de crescimento negativo ou mais ou menos estabilizados), com o Velho Continente (oeste e este) a ver nesta última semana o nº de novos casos a crescer +22% e o nº de óbitos a crescer 13%.
Ucrânia
(tal como na Rússia, um território c/ baixíssima taxa de vacinação)
Confirmando um crescimento da atividade do vírus SARS CoV-2 na Europa neste início de Outono e à medida que o período de tempo frio avança (a caminho do Inverno), coincidindo com um novo ataque do vírus (endémico) da gripe e parecendo ir avançando de este/norte: não sendo por acaso a Rússia o grande contribuidor para o aumento destes números (com mais de 240 mil infetados na última semana e mais de 7.000 óbitos) ─ apesar da sua vacina (tão eficaz como as restantes) com nem 1/3 da sua população a ter sido ainda vacinada ─ acompanhada pela Ucrânia e pela Roménia (mais de 100 mil novos casos na última semana) e como não poderia deixar de ser (ou não fosse a terra do Trump-Europeu) pelo Reino Unido (mais de 300 mil infetados na última semana).
Ficando-se ainda para ver o que acontecerá no decorrer deste 4º e último trimestre de 2021, sabendo-se a vacina ser a mesma e poder estar aí à porta uma nova variante da delta, podendo ser preocupante (para já com casos em princípio raros e pouco relevantes): quando, podendo ser cíclica esta pandemia (aí como a gripe, passando a doença endémica) ─ e olhando para os gráficos da doença Covid-19 desde fevereiro de 2020 ─ poderemos estar a atravessar uma fase mínima, antecedendo um período de aumento de atividade (do vírus SARS CoV-2 e suas variantes) até atingir um pico máximo: com os anteriores (globalmente com os seus máximos referidos a janeiro, abril e agosto) podendo apontar o seguinte para finais deste ano. Em Portugal e apontando os máximos (Covid-19) para abril, novembro, janeiro ─ o pior período com um máximo de 16.432 Infetados/dia e 303 vítimas mortais/dia ─ e julho, com os números a parecerem querer subir com o índice de transmissibilidade R(t) a ser um indicativo, sendo já na grande maioria do país o R(t)>1.
Rússia
(tal como na Ucrânia, um cemitério em Moscovo c/ vítimas Covid-19)
Deixando-nos todos extremamente preocupadas sendo bem negativa a ação global do Governo nesta luta contra o Covid-19, apenas sendo tudo composto e estabilizado com a chegada em força das vacinas, colocando-se para tal um militar (não fazendo nada o nosso Governo civil, senão esperar e ver o que os outros faziam, só que obviamente com atraso) para o processo poder ser eficaz e finalmente avançar (mais de 90% de população vacinada). Com a crise profunda instalada no sector da Saúde vindo aí uma nova vaga (podendo até pôr em causa, face a novas estirpes, a eficácia da vacina) e sabendo-se como estão já os hospitais (um caos governo/administrativo com consequências), sendo tudo possível até a implosão (e apenas não acreditando nisso porque apesar de tudo, ainda lá continuam profissionais de saúde dedicados a todos nós, não apenas por dinheiro). Neste sábado 23 de outubro de 2021 registando-se +883 Infetados (+41 no Algarve) e +4 Óbitos (+0 no Algarve) ─ -15 doentes em internados ou em UCI (de um total atual de 329) ─ com a maioria (total desde o início) de vítimas mortais a serem homens (9.509 contra 8.620 mulheres, estas últimas a serem, no entanto, as mais infetadas) e com o R(t)=1,02 (índice nacional).
Tendo um Governo como que em gestão, arriscando-se (agora que vem aí a Bazuca) a nem sequer ter orçamento ─ não usufruindo das virtudes da Bazuca. Ficando para si a escolha da definição de “bazuca” (segundo a infopedia.pt): “militar/arma portátil, de formato tubular, que se opera apoiada sobre um ombro, um tripé ou outro suporte e se usa sobretudo para disparar granadas anticarro; Moçambique/garrafa de cerveja de tamanho grande; figurado/medida ou conjunto de medidas de grande impacto.”
(imagens: Efrem Lukatsky/Dmitry Serebryakov/AP/seattletimes.com)
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Estado do Tempo
[Meteorológico, Espacial e Geológico]
Mancha solar gigante AR9661
(21 outubro 2001)
Num dia (21 de outubro em Albufeira) ainda de praia (índice 4 de raios ultravioleta, moderado), de céu pouco nublado, com a temperatura do ar a andar pelos 15°C/25°C (mínima máxima) ─ temperatura da água do mar 20°C (ondulação entre 1,0m/1,5m) ─ e com vento moderado de norte, a informação que no Espaço o Sol continua bem ativo, neste seu 25º Ciclo Solar:
Vendo-se já a emergir na superfície do Sol (aproveitando o movimento de rotação da nossa estrela) uma mancha solar “prometedora” ─ a mancha AR2886 ─ em princípio não apresentando perigo de emissão de “chamas solares” significativas, apesar do registo já verificado de chamas da classe B (a 2ª numa escala de cinco).
Podendo ainda aumentar a sua atividade (explosiva/eruptiva) e, entretanto, ter a Terra como alvo dessas chamas solares, chamando-nos por associação à memória (até pelos seus possíveis extremos) a tempestade geomagnética severa ocorrida precisamente há vinte anos (em 21.10.2001, tal como o site spaceweather.com recorda):
Quando no decorrer do 23º Ciclo Solar e atravessando um pico máximo da sua atividade (do Sol), a mancha solar gigante AR9661 ─ entre as várias que o Sol apresentava na altura ─ entrou em erupção duas vezes (quase seguidas), produzindo duas “chamas solares” da classe X1,6 (a mais intensa).
Aurora em Itália a 45° de latitude
(21 outubro 2001)
Com duas CME a atingirem a Terra (podendo o vento solar atingir a velocidade de 700Km/s, hoje nos 520Km/s), uma, dois dias depois (de ejetada da coroa solar), a outra no dia seguinte, provocando intensas e prolongadas tempestades geomagnéticas (como auroras).
Para já e neste ciclo solar não se esperando para já fenómenos tão extremos, até por se vir de ciclos anteriores de fraca atividade e o máximo de atividade deste ciclo só estar previsto para 2025 (mais cedo, só em 2024).
No entanto podendo a evolução deste ciclo solar afetar o “tempo na Terra”, entre as mais diversas áreas podendo ser afetadas até pelo seu interesse e importância, focando-nos na geologia terrestre e em duas das suas mais visíveis manifestações, os sismos e os vulcões:
Desde muito antes de o Homem aparecer, dando forma ao nosso planeta e fazendo desaparecer e aparecer diferentes Civilizações (um dia estando à vista no outro dia submersa), graças ao seu motor vivo (o dínamo existente no centro da Terra) fornecendo energia e atribuindo movimento, ao processo de deriva (e continua transformação) das placas tectónicas.
Mantendo-se a atividade vulcânica
(com mais habitações em risco)
A Terra tal como todo o Universo sendo visto, como um Organismo Vivo.
E se a nível de sismicidade os sismos mais intensos sentidos hoje não passam do registado a sul das Ilhas Fiji (amplitude 6.0) ─ região do Anel de Fogo do Pacífico, a mais ativa geologicamente da Terra ─ no sul do Irão (5,2) e na ilha grega de Creta (4,5) ─ pouco relevantes no panorama global diário ─ já a nível vulcânico com perto de uma dezena de vulcões a destacarem-se (por ativos):
Maioritariamente localizados no continente americano (6 em 9) ─ como o vulcão mexicano Popocatéptl ─ e com um deles (entre os 3 restantes) situando-se na Europa, via Espanha, ilhas Canárias, ilha de La Palma, o vulcão Cumbre Vieja.
Residentes de La Palma
(muitos tendo perdido tudo)
No caso do vulcão em erupção e atualmente mais ativo perto de nós (dos Açores uns 500Km, do sul de Portugal uns 1.200Km) localizado no oceano Atlântico e não acompanhando (como muitos outros) nenhuma zona de falhas (ou fazendo fronteira) entre placas tectónicas ─ o vulcão da ilha de La Palma ─
Não se registando alterações significativas na sua intensidade eruptiva, mantendo-se o cenário iniciado (e a intensidade do fenómeno) há já 33 dias (em 19 de setembro de 2021), com a continuação da ejeção de cinzas para a atmosfera e a criação ininterrupta de rios de lava incandescente (dirigindo-se para o mar) ─ e levando face ao avanço da lava, à evacuação de outras áreas populacionais rurais e urbanas.
Mantendo-se tal como desde o início deste evento uma atividade sísmica elevada (na região) ─ significando que o processo continua com a mesma intensidade ─ com cerca de uma centena de sismos registados nas últimas 24 horas:
O mais forte deles de intensidade M4,8 e epicentro a 39Km de profundidade.
E desde o início da erupção do Cumbre Vieja em La Palma, com cerca de 7.500 pessoas já tendo sido obrigados a evacuar a ilha.
(imagens: spaceweather.com ─ Paolo Bardelli/spaceweathergallery.com
─ Saul Santos/AP/dw.com ─ Jorge Guerrero/Getty/dw.com)
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Cumbre Vieja ─ Há um mês em erupção
“One month after the Cumbre Vieja volcano erupted on the Spanish island of La Palma spewing red-hot lava and ash, Culberta Cruz, her husband and their dog are living in a tiny caravan on a parking lot and see no end of the ordeal in sight.” (Guillermo Martinez/euronews.com/20.10.2021)
Ao iniciarmos o 33º dia da entrada em erupção do vulcão de LA PALMA (uma das oito ilhas do arquipélago espanhol das CANÁRIAS) o CUMBRE VIEJA, com a média de tremores de terra na última semana (na região) a andar quase nos 90/dia ─ o sismo mais intenso tendo sido de magnitude M4,8 ─ continuando a emissão de nuvens espessas e escuras de cinza para a atmosfera (atingindo os 3.000 metros de altitude e pondo em causa o funcionamento do aeroporto local) e a produção de rios de lava incandescente, descendo pelas encostas do vulcão e tentando atingir as águas do oceano (Atlântico) ─ ao contacto lava vulcânica/água do mar e devido à grande amplitude térmica (registada), formando-se vapores e gases extremamente tóxicos, espalhando-se posteriormente na atmosfera, no ar que se respira.
E se esta emissão de gases para a atmosfera pode ter efeitos nocivos por poluidores localmente e a maior distâncias (levados pela força dos ventos), com os rios de lava incandescente expelidas ininterruptamente desde o cone do vulcão (e saindo por outras fissuras) durante estas mais de quatro semanas, a terem já destruído no seu caminho mais de 810 hectares de terra, levando à sua frente e fazendo desaparecer do mapa, mais de um milhar de habitações (mais de 2.000), centenas de explorações agrícolas, edifícios públicos incluindo igrejas, infraestruturas como estradas e até levando à evacuação de milhares de pessoas, muitas delas tendo ficado sem nada. Uma erupção considerada a mais forte desde a registada no século XVI (1585) ─ a última (mais curta que esta) tendo ocorrido há cinquenta anos atrás ─ com a lava do vulcão a escorrer como um rio, formando um grande delta, atingindo o mar e entrando por ele dentro, aumentando de momento a área da ilha de La Palma em 40 hectares.
(imagens: theguardian.com)