ALBUFEIRA

“Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

(assim o Homem o queira)

Moinho do Cerro de Malpique em Albufeira

(efeitos do incêndio de 04.10.2021)

Sem se saber ainda bem porquê, podendo ser um simples acidente ou até um ato de vandalismo, deflagrou em Albufeira na madrugada de 3 para 4 (quarta para quinta), um incêndio num dos símbolos/atração turística da cidade, o “Moinho do Cerro Malpique”.

Tendo sido completamente recuperado (externa e internamente) em 2017 (num projeto liderado pelo arquiteto José Alberto Alegria) e sendo inaugurado em 20 de agosto aquando do “Dia do Município” (dia da passagem da vila a cidade),

─ Numa obra custando à CMA cerca de 144 mil euros ─ há umas noites atrás dando-se origem a um incêndio (de origens desconhecidas) destruindo completamente toda a estrutura interna do Moinho de Malpique (deixando-a reduzida a cinzas).

Destruição total registada (apenas) a nível interno do moinho (tendo os bombeiros acorrido ao incidente rapidamente), não tendo sido possível de evitar dado o tipo de materiais aí utilizados (até pelas técnicas/materiais aí aplicados), levando à construção do “Engenho” destinado (num processo antigo e tradicional na região) à moagem de cereais e impulsionado (recorrendo às pás externas do moinho) pela força do vento.

Passados mais de 4 anos sobre a sua abertura quase dois deles passados sob a Pandemia de Covid-19 (afetando e paralisando muitas atividades e serviços colocados à nossa disposição), surgindo agora este grande e triste contratempo afetando uma parte importante e marcante da cultura e memória desta cidade.

Necessitando obviamente de uma nova intervenção (de modo a preservar-se a cultura e a memória, fatores fundamentais da nossa identidade, do nosso BI) e da melhoria das suas condições de proteção e de segurança (não se permitindo mais acidentes técnicos ou intervenções exteriores não autorizadas).

Com tempo (disponibilizado) e trabalho (financiado), tudo sendo possível (até o regresso à Vida).

(dados e imagem: algarveprimeiro.com)