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Os EUA e os Danos Colaterais

Domingo, 07.11.21

Mais uma informação esclarecendo-nos como os Média Globais (como tudo e todos ainda dominados pelos norte-americanos), colaboram profundamente na despenalização dos crimes praticados pelos EUA (ou não fosse este o inimputável, “Polícia do Mundo”) ─ agora sob o comando de Joe Biden.

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Ataque de um drone dos EUA

Cabul 29 de agosto de 2021

Atingindo a casa de família do civil e afegão Ahmadi

(provocando a morte a 3 adultos e 7 crianças)

 

Em mais um dos muitos assassinatos ocorridos no Afeganistão antes da declaração oficial do fim da guerra nesse território (no final do mês de agosto de 2021) ─ envolvendo de um lado os EUA e do outro os TALIBAN ─ a notícia da justificação por parte dos norte-americanos sobre o incidente de 29 de agosto registado em Cabul (poucos dias antes do final da guerra e da fuga dos norte-americanos), com um ataque de DRONES dos EUA a atingir mortalmente civis afegãos incluindo crianças (num total de 10, 3 adultos e 7 crianças), nada tendo a ver com o conflito.

 

Watchdog finds no misconduct in mistaken Afghan airstrike

An independent Pentagon review has concluded that the U.S. drone strike that killed innocent Kabul civilians and children in the final days of the Afghanistan war was not caused by misconduct or negligence, and it doesn’t recommend any disciplinary action.

(Lolita C. Bandor/apnews.com/03.11.2021)

 

Apesar de todas as falhas e neglicências ocorridas (tendo os responsáveis destas operações consciência disso, tantas vezes estes episódios se repetem, tantas e tantas vezes tragicamente) levando a este triste (e obviamente criminoso) resultado, com os responsáveis destas “operações mortais” a autoexcluírem-se, após a realização de um inquérito interno (da iniciativa do Pentágono) recorrendo a um “WATCHDOG” (vigilante/cão-de-guarda/guardião/fiscalizador).

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Dada a noção interna que os EUA têm sob a aplicação das leis, da justiça e do poder no seu próprio território, com a aplicação das mesmas, mas agora externamente, a ser inevitavelmente semelhante ou mesmo (dada a menor exigência) superior (negativamente)

 

“They all have a genuine belief based on the information they had and the interpretation, that that was a threat to U.S. forces, an imminent threat to U.S. forces,” he told reporters during a Pentagon briefing. “That’s a mistake. It’s a regrettable mistake. It’s an honest mistake. I understand the consequences, but it’s not criminal conduct, random conduct, negligence.”

(Força Aérea dos EUA/Sami Said/apnews.com/03.11.2021)

 

Logo de imediato e curiosamente (pela omissão, seleção e coincidência) com as informações deste “Watchdog” a espalharem-se pelos meios de informação globais e desempenhando “o seu papel” (a encomenda) aceitando o injustificável, banalizando mais uma vez as mortes (pouco importando, dado o conflito). Passando-se assim mais uma esponja sobre mais um ato (com vítimas colaterais civis e inocentes) praticado pelos EUA ─ no exterior do seu território (num país integrando a UN, em princípio independente e soberano) ─ sabendo-se do sucedido e pela sua justificação (de malfeitor) sendo insultuoso (o ato).

Estendendo-se mais uma vez, mas só para alguns, a autorização sem culpa e sem crime de matar.

(imagens: Khwaja Tawfiq Sediqi/AP Photo/apnews.com ─ caitlinjohnstone.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:31

Open de Inglaterra 2021 ─ Snooker/Final

Domingo, 07.11.21

Final

BetVictor English Open

Marshall Arena ─ Milton Keynes ─ Inglaterra

(07.11.2021)

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NEIL ROBERTSON (Austrália) 9

JOHN HIGGINS (Escócia) 8

 

Evolução dos frames:

1ª Sessão 1-0; 2-0; 2-1; 2-2; 3-2; 4-2; 4-3; 5-3;

2ª Sessão 5-4; 5-5; 5-6; 5-7; 6-7; 6-8; 7-8; 8-8; 9-8.

 

Final do Open de Inglaterra de 2021 (na sua 6ª edição) tendo como finalistas NEIL ROBERTSON (AUS) e JOHN HIGGINS (ESC) ─ os embaixadores do Snooker da Oceânia e da Escócia ─ o primeiro o único a estar numa final nas 5 edições anteriores: a do ano passado, perdendo perante JUDD TRUMP/ING na negra por 9-8.

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NEIL ROBERTSON

(Eliminando nas MF Mark King/ING por 6-4)

4ºRM/21 Vitórias em provas de RM

10 Vitórias em provas não de RM/1X Campeão do Mundo

 

Disputada em 2 sessões (13:00 e 19:00) num total de 17 frames (o 1ª a ganhar 9 vencendo a final), com um total de 8 na 1ª sessão e os restantes na 2ª sessão (num máximo de 9 frames).

Atribuindo um prémio de 70.000£ ─ adicionando-se ao até agora já conseguido na tabela do RM ─ e desde logo colocando MARK SELBY/ING (atual Campeão do Mundo) como 1ºRM.

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JOHN HIGGINS

(Eliminando nas MF Ronnie O’Sullivan/ING por 6-5)

7ºRM/31 Vitórias em provas de RM

22 Vitórias em provas não de RM/4X Campeão do Mundo

 

Ao fim de 17 frames e com a final a decidir-se na “negra” ─ depois de momentos de supremacia de um e de outro e estando a perder frente a John Higgins por 6-8 (ao fim de 14 frames) ─ com o australiano NEIL ROBERTSON a fazer a reviravolta vencendo 3 frames seguidos e triunfando por 9-8.

Seguindo-se um pequeno intervalo de tempo até à realização da 5ª prova contando para o Ranking Mundial (RM) ─ o Campeonato do Reino Unido (Cazoo UK Championship) a decorrer de 23 de novembro a 3 de dezembro (detentor do troféu Neil Robertson/AUS) ─ e pelo meio disputando-se a “Champion of Champions”, uma prova por convite não contando para o RM.

(imagens: wst.tv ─ wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:15

Sonhando com a Lua

Domingo, 07.11.21

“Tão perto (a 384.400Km de distância),

tão longe (doze Homens a pisando até hoje)

de nós (mais de 7,9 mil milhões).”

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No início de mais um fim-de-semana de outono, aparentemente não se esperando obter dele, mais do que a chegada da semana seguinte ─ para de novo e como sempre se recuperar (chapa ganha, chapa batida) e recuperar, ativando para a sua função e de novo a réplica (só mesmo uma réplica, aguentando indefinidamente este quotidiano monótono e repetitivo de miséria) ─ e nada em nosso redor havendo para se percecionar ou se sentir, que nos fizesse de alguma forma ou feitio “sobressaltar a alma”, depois de um momento anterior de reflexão sobre o papel desempenhado pelo Sol e por Júpiter no nosso Sistema Planetário (um como fonte de energia, o outro como um acumulador da mesma) ─ no intervalo entre ambos estando a Terra, esse Ponto Azul extraordinário e único, contendo Vida ─ surgindo lá no alto bem visível (diariamente) no céu noturno envolvendo-nos, protegendo-nos e para além do limite (indicando a fronteira entre a Terra e o Espaço), o nosso único satélite natural, a nossa única companheira desde há biliões de anos (até sonhando com ela) a Lua.

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No ano de 2021 mais de meio século passado sobre a nossa 1ª presença na superfície da Lua (julho de 1969) ─ num projeto (Apollo) encerrado quanto a alunagens, em dezembro de 1972 ─ e com os únicos voos tripulados a limitarem-se a uma viagem de cerca de 400Km entre a Terra e a ISS (Estação Espacial Internacional), nunca mais o Homem se tendo lançado em viagens entre dois corpos celestes (como o concretizado entre a Terra e a Lua), limitando-se ao lançamento de sondas automáticas (algumas já tendo mesmo ultrapassado os limites do nosso Sistema Solar) e à elaboração de projetos utópicos, por até agora não terem concretizado nada que a curto-prazo (como previsto) os sustente: antes mesmos de se voltar à Lua, planeando-se já a concretização (nesse mesmo curto-prazo, sucessivamente adiado) não só de uma missão a Marte, como o da sua própria colonização (a médio-prazo, enviando para lá 1 milhão de terrestres) e se necessário (já agora) terraformação (do Planeta Vermelho talvez ressuscitando-o).

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Sendo necessário ser lunático ─ “influenciado pela Lua, maníaco, tolo, fantasista, sonhador, excêntrico, extravagante (infopedia.pt) para se colocar a olhar e pensar na Lua, sabendo a mesma (a Lua) poder servir de espelho da nossa incapacidade (do Homem como ser vivo e em constante movimento e evolução) para resolver problemas próximos, mesmo tendo tecnologia e recursos disponíveis para tal, bastando (alguém/algo empurrar e) dar o salto: enquanto não formos capazes de olhar para o alto e muito mais além (sobretudo mentalmente) pensando apenas no nosso dia a dia de sobrevivência e não dando (simultânea e esmagadoramente) alternativa a ninguém ─ apontando-se sempre com o mesmo dedo (o do meio) e na mesma direção ─ em vez de investirmos na experiência, na aventura e no conhecimento (como na perigosa Época dos Descobrimentos), deixar-nos-emos levar sempre pela indiferença, movimentando-nos daqui para ali (andando sempre por perto) e no resto ficando à espera, quietinhos no lugar. No final da história ficando por cá e morrendo, em vez de sair da sua zona de conforto e (por uma questão de sobrevivência, nenhum lugar sendo eterno) emigrar.

(imagens: pt.slideshare.net ─ graphics.reuters.com ─ fineartamerica.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:13