ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
No Mercado Global e Comercial de Vacinas
[Contra o vírus SARS CoV-2 e a respetiva doença a Covid-19]
Vaccines slow virus transmission
Certamente que numa encomenda publicitária promovendo comercialmente os seus próprios produtos (natural e aceitável numa lógica de mercado), neste caso os originários no Hemisfério Norte Ocidental ─ liderados pelos EUA e secundados pela Europa (o Eixo do Bem) ─ um estudo recente revelado agora pela revista Forbes, indicando entre as várias vacinas existentes no mercado global (contudo não sendo todas), as melhores, as intermédias e as piores, no combate contra a Pandemia de Covid-19 (sabendo-se que no fundo e no objetivamente pretendido, os resultados entre todas terem sido muito semelhantes, dependendo muita da sua eficácia, do contexto em que as mesmas foram concretizadas):
Sendo pois expetável o resultado final obtido (promovendo os estados integrando o Eixo do Bem e pondo de lado aqueles integrando o Eixo do Mal), com a vacina da Pfizer/Biontech (EUA/Alemanha) a ficar em primeiro ─ resposta imunológica forte ─ a da AstraZeneca (Inglaterra/Suécia) a ficar em segundo ─ resposta imunológica intermédia ─ e as da Sinopharm (China) e da Sputnik (Rússia) a ficarem em terceiro ─ resposta imunológica baixa: um estudo utilizando um caso particular (restrito, não se podendo extrapolar) de um território e da sua população (Mongólia), servindo-se para tal de um número reduzidos de pessoas nem sequer atingindo as duas centenas (196), com a esmagadora maioria a ter sido vacinada com a Sinopharm (quase 90%) e ainda levada a cabo (para lhe dar a credibilidade necessária) numa iniciativa de uma universidade norte-americana (da Califórnia/EUA).
US and India the top producers
Não se percebendo muito bem o que poderá lucrar o vacinado com tais revelações (apenas sobre estas quatro vacinas, existindo no mínimo umas dezasseis) ─ senão ficar ainda mais confuso e perdido (dado o caos instalado, morrendo-se de doença ou de fome) ─ envolvido como está numa luta sem quartel levada a cabo contra um inimigo mortal (o coronavírus SARS CoV-2) e com os produtores de vacinas servindo-se desta guerra pela Saúde para através de campanhas publicitárias nos Média (Globais) promover e vender ainda mais o seu armamento (as vacinas) ─ criando novos milionários ─ em vez de nos protegerem (o sujeito, face ao objeto): entre mais de uma dúzia de vacinas disponíveis e aprovadas ─ como a da Pfizer/BioNTech, da Moderna (EUA), da AstraZeneca, da Janssen (EUA), da Sinovac (CHI), da Sinopharm (CHI), da Covaxin (ÍND), da Sputnik 5 (Rússia) só entre as mais conhecidas ─ escolhendo-se aleatoriamente quatro para atingir o objetivo pretendido (entronar a norte-americana Pfizer), aproveitando ainda o momento para desconsiderar as vacinas oriundas do Hemisfério Norte Oriental traduzindo, da Rússia e da China (os representantes do Eixo do Mal).
A nível global com cerca de 24 aprovadas e (tendo-se entretanto retirado 8) e 16 delas ainda no mercado, com as vacinas contra o Covid-19 com maior implantação no nº de países (onde são autorizadas) a serem num TOP 8, a ASTRAZENECA (124), a PFIZER/BIONTECH (103), a MODERNA (76), a JANSSEN (75), a SPUTNIK 5 (73), a SINOPHARM (68), a COVISHIELD (46) e a SINOVAC (42) ─ como se vê com os EUA, a Europa, a Rússia, a China e a Índia (todos eles integrando o “rico” Hemisfério Norte, o outro sendo o “pobre” Hemisfério Sul) na liderança da produção mundial de vacinas, contra o vírus SARS CoV-2 (e a doença Covid-19). Uma vacina produzida para combater a Pandemia de Covid-19 ─ iniciada no primeiro trimestre de 2020 (com os primeiros infetados/óbitos) ─ com a campanha de vacinação a concretizar-se no ano seguinte (janeiro de 2021) sendo aparentemente eficaz contra o coronavírus e suas variantes (como a delta), no entanto e dada a evolução do mesmo (vírus) ─ e tal como sucede com a gripe ─ necessitando forçosamente de atualização (pelo menos enquanto o vírus andar por aí), de algum tipo de reforço (no mínimo e apesar de certa incerteza na sua eficácia, a 3ª dose).
COP26 and the expected global increase of infections
E quanto ao COP26 e ao futuro que nos espera, será que esta Pandemia (ainda em curso, mas secundarizada pelo protagonismo agora atribuído à Economia) nos ensinou algo?
Numa indicação de que por mais que o Mundo se aproxime do precipício (apocalíptico), haverá sempre alguém nalgum lado e por um motivo qualquer, pronto a lucrar com a situação (por mais extrema e radical que seja, só se tendo pela exclusividade, de cobrar mais): que o digam os “novos milionários das vacinas” (contra a Covid-19) e a confirmação do que se continuará a passar no Mundo vindo da COP26, com a manutenção da utilização dos combustíveis fósseis, o regresso das agora impolutas Centrais Nucleares e até a manutenção do “bife-à-casa” à mesa (no menu diário das nossas refeições). Nunca esquecendo o que fizeram a uma criança (COP25), agora sendo substituída por uma boneca (COP26), pela lógica anterior (vendo o que aconteceu a Greta Thunberg) podendo ser eleita a “Personalidade do Ano”.
(imagens: qz.com ─ statista.com ─ bloomberg.com)
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Evoluindo ─ Mas Para Onde?
Perspetivando-se a nível global uma nova “Caça-às-Bruxas”, para já na modalidade da “Caça aos Não-Vacinados” ─ e mais tarde podendo-se alargar o espectro de caça.
Evoluindo (rapidamente) para o (nosso) Apocalipse
Com a Terra e tal como o faz há biliões de anos, a continuar no seu movimento de translação em torno do Sol (órbita cumprida num ano), com os primeiros ancestrais do Homem a terem surgido há uns 3,5/4 milhões de anos (evoluindo até ao Homo sapiens moderno, poe cá desde há uns 150.000 anos) e com a chegada por meados do século XIX (em 1950) da 3ª Revolução Industrial ou ─ abandonado o analógico ─ Revolução Digital (com o desenvolvimento da eletrónica, com a utilização dos computadores, com a automatização),
Já com mais de sete décadas (1950/2021) de uma Revolução Civilizacional tendo-nos levado a descobertas científicas e produções tecnológicas extraordinárias ─ por muitos consideradas impossíveis de concretizar ─ capazes de nos lançar no Espaço alcançando a Lua e podendo-o fazer a outros objetos (muito mais distantes) e ainda de nos organizar socialmente construindo áreas de implantação autossustentáveis partilhando corretamente e em interação o ecossistema disponibilizado (ou seja, a Terra),
Parecendo vivermos agora num período de paralisia global não sabendo muito bem se devemos ou não reiniciar definitivamente ─ logo, sem percalços ─ o processo (sendo infelizmente o mesmo) de retorno à normalidade (entendendo-a como o tempo cronológico anterior a março de 2020), colocados como estamos perante um dilema apenas com duas vias de solução consideradas como aceitáveis por possíveis, ou ignorando já a presença do coronavírus optando pela economia (dando-lhe o protagonismo) e arriscando a vida (podendo morrer de doença), ou então não querendo arriscar podendo o vírus regressar e aí morrendo-se de fome.
Greta Thunberg (COP25) Vs. Little Amal (COP26)
Tudo isto não por termos sido sujeitos a uma guerra nuclear, a uma tempestade solar ou a um impacto de um asteroide, provocando milhões e milhões de vítimas mortais podendo mesmo levar à extinção do Homem (do Homem sendo a parte fraca, não da Terra sendo a parte forte), mas apenas porque numa sucessão de crises profundas e globais tendo a economia, a finança, a política e o interesse só de alguns nos pratos da balança planetária (onde também se devem integrar todos os quase 8 biliões de indivíduos) ─ na decisão entre os dois pratos, com o nosso prato tendo menos peso, ficando ilusoriamente por cima ─ a elite do nosso Mundo não foi capaz de combater e vencer um animal limitado e microscópico, apenas se reproduzindo e adaptando.
Para já e estando de regresso, pelos vistos melhor que nós.
E enquanto isso em vez de nos mobilizarmos contra a Pandemia com o Homem continuando obcessivamente (na senda do poder, na vitória sobre os seus adversários) na procura de novos conflitos, só não tendo tomado já a iniciativa (por exemplo de uma nova provocação, ataque, invasão) dada a grande incerteza quanto ao regresso de uma nova vaga desta infindável Pandemia, podendo provocar baixas iniciada uma guerra (um movimento coletivo) ajudando na sua movimentação a espalhar o vírus: com o Mundo a atravessar uma crise Económica e Sanitária global, ainda-por-cima cada vez mais dividido entre dois blocos adversários o Ocidental (EUA) e o Oriental (China/Rússia) ─ os outros numa prova final, sendo adereços ─ vendo-nos ainda sob uma pressão tremenda dos EUA não querendo perder a sua supremacia e vendo-se a correr o perigo de estando o seu adversário já a par tentar de seguida ultrapassa-lo, não se inibindo de iniciar uma guerra provocatória contra a China e se necessário um ataque direto e armado ao Irão.
Da Europa e mais uma vez nem valendo a pena falar, despachada Ângela Merkel (cumprida a sua função) e esperando-se pela nomeação do seu sucessor ─ o novo líder europeu ─ talvez ainda antes da chegada do Pai Natal (da Coca Cola).
(imagens: shutterstock.com/livescience.com ─ vogue.es/Getty Images e globo.com)