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EUA Vs. Alemanha ─ Ordem para cortar o Gás

Quinta-feira, 18.11.21

Tal como antes foi forçada (pelos EUA) a abandonar as negociações com os iranianos, com a Alemanha ─ e por via desta a Europa ─ mais uma vez a ceder ao interesse norte-americano, não hesitando em cortar o gás aos seus cidadãos.

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NORD STREAM 2

(a Rússia abastecendo de gás a Alemanha)

 

A pouco mais de um mês do início do INVERNO (21 de dezembro), com o tempo frio e húmido a predominar e com a população já sob os efeitos (endémicos) do “vírus da gripe” e de uma “nova vaga (pandémica) de COVID-19”, eis que face à grave crise energética que afeta a EUROPA e à subida galopante do preço do GÁS, a ALEMANHA decide pela suspensão temporária da abertura “das torneiras” do pipeline NORD STREAM 2, por razões meramente burocráticas: justificando a sua decisão no cumprimento de um pequeno procedimento legal (podendo ser resolvido à condição num gabinete) e adiando pelo menos até ao início do próximo ano (caso a burocracia o permita) a entrada em funcionamento do pipeline ─ ligando diretamente por mar e sem intermediários a Rússia à Alemanha ─ num fornecimento exclusivo (dos consumidores alemães) e mal tenha decisão favorável, começando de imediato a abastecer (todas as infraestruturas estando prontas).

Uma decisão incompreensível tomada pelo governo alemão ─ efetivamente ainda em suspenso, aguardando a nomeação do próximo Chanceler (e futuro líder da Europa) ─ sabendo-se que quase metade do gás fornecido à Alemanha é de origem russa (GAZPROM) ─ cerca de 40% ─ e que a outra via de transporte sendo terrestre, ter sempre o problema de poder ser interrompido por um dos territórios de passagem (neste caso do pipeline alternativo terrestre), por exemplo e devido ao seu conflito com a Rússia, como o da Ucrânia. Questionando-nos pois e face ao sucedido (decidido pelas autoridades responsáveis) se para a Alemanha e para os seus governantes a prevenção, o conforto e segurança da sua população é algo de óbvio e prioritário, ou se outros valores superiores e externos os ultrapassam, obrigando-os a mais um Inverno de crise, de desemprego, de sacrifício e de doença (talvez de morte), agora que o vírus da gripe e uma nova vaga Covid-19 cai sobre nós, podendo-nos isolar ainda mais, asfixiar (física e mentalmente).

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EUA Vs. RÚSSIA

(na luta global pelo fornecimento de gás)

 

Não se querendo acreditar que o governo em exercício na Alemanha, enquanto aguarda a transferência de poderes de Ângela Merkel (CDU) para Olaf Scholz (SPD) ─ este último tendo vencido as eleições alemãs de 27 de setembro com 25,7% dos votos ─ e sob pretextos aparentemente burocráticos (estando tudo o antes contratado, pronto), podendo com o seu atraso prejudicar todos os seus cidadãos (quando no Inverno o fornecimento de energia é fundamental, um fator de sobrevivência), possa a estar a ceder a pressões exteriores (oriundas como é óbvio dos EUA, o líder reconhecido do Ocidente) em nada interessadas ou preocupadas na resolução dos problemas da Alemanha (apenas um fiel e bem colocado súbdito seu), mas na manutenção em vários setores da sua supremacia global (em vários setores estratégicos) ─ energético e geoestratégia. Mas pelas consequências (desta guerra de Energia entre os EUA e a Rússia) aquilo em que não acreditamos a concretizar-se, com a Alemanha não dizendo para já não, nem sim, talvez pois: com o braço longo norte-americano, a abraçar completamente os alemães.

Da mesma forma e com os mesmos procedimentos (e falsos argumentos) aplicados no continente asiático, tentando isolar e quebrar o seu mais poderoso território ─ a China ─ com os EUA tentando igualmente isolar da Europa, o seu território mais poderoso ─ a Rússia: colocando os outros (os seus fiéis aliados locais), a trabalhar para eles (confrontando-se entre eles e com o seu potencial inimigo). Podendo vir a deixá-los (a Alemanha) sem fôlego, de tanto tremer de frio. Mas tendo sempre a alternativa (de fornecimento) do “gás-da-liberdade”, vindo diretamente de transporte marítimo dos EUA e (pelo menos, a liberdade paga-se) ao dobro do preço.

(imagens: eu-logos.org ─ shana.ir)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:02

Glasgow Climate Pact

Quinta-feira, 18.11.21

Where do all the words and numbers we heard at COP26 leave us?

(Mary Gagen/theconversation.com/17.11.2021)

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COP26 negotiations, and outcomes,

have polarised the international climate community.

...

This COP has seen a slew of ambitious statements – including the first-ever alliance targeting fossil fuel extraction and a 220-member climate action coalition – but it’s difficult to rely on their implementation.

Although climate targets set by the Paris Climate Agreement include pursuing efforts to limit surface warming of the planet to 1.5°C above its pre-industrial average by 2100, current emissions pledges will still likely result in warming of over 2°C. This disparity has been called the “credibility gap”.

In a world warmed by 1.5 °C, around 14% of the world’s 7.9 billion people would experience severe heatwaves at least once every five years. At 2°C of warming, the number of people affected would be three times greater, exposing an additional 1.7 billion people to life-threatening extreme heat.

Other critical elements of the pact revolve around financial elements of climate change, including setting prices for carbon trading, funding climate adaptation and paying for loss and damage caused by extreme weather.

This would have established the Glasgow Loss and Damage Facility for channelling money to support people on the frontline of climate change impacts. However, this was blocked by the EU and US, a blow for developing world nations.

...

[theconversation.com/glasgow-climate-pact-where-do-all-the-words-and-numbers-we-heard-at-cop26-leave-us-171704]

(imagem: COP26/Flickr, CC BY-NC-ND/theconversation.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:07

Uma Nova Vaga de Coronavírus

Quinta-feira, 18.11.21

Sugerindo-nos já estarmos a atravessá-la,

logo sendo urgente o regresso do uso da máscara.

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Com todos os parâmetros Covid-19 em subida, à medida que nos aproximamos do Inverno, da Quadra de Natal, das férias escolares e da Passagem de Ano ─ agora com as eleições de 30 de janeiro (da responsabilidade do Presidente e do 1º Ministro), a estenderem esse período por mais de dois meses ─ regressa mais uma vez a preocupação e o medo à generalidade dos portugueses, face ao crescimento constante do nº de infetados e a uma certa ausência e inação (veja-se o que já se passa nos hospitais e o atraso no reforço da vacinação) por parte das autoridades responsáveis.

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Esta quarta-feira (dia 17 de novembro) com a DGS a publicar os números mais recentes sobre a evolução do vírus SARS CoV-2 (e suas estirpes/variantes) e da respetiva doença Covid-19 (pelo mesmo provocada), registando-se +2.527 novos infetados (anteriormente +1.693) e +9 óbitos (mantendo-se) e ainda 486 doentes internados (+16) e 80 em estado grave/crítico (+4). Mantendo-se igualmente e a nível nacional a subida na taxa de incidência (subindo de 156,5 ara 173,7) e do índice de transmissibilidade (subindo de 1,16 para 1,17) com o R(t)>1,0. E na matriz de risco, entrando-se já na zona vermelha.

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Na região do Algarve verificando-se +215 infetados (total em 45.714) e +1 óbito (total em 492), encontrando-se 37 doentes internados (+2), 8 doentes em UCI (=) e 1 doente ventilado (-1) ─ e registando uma taxa de incidência média, elevada (286, maior que a taxa média nacional). Liderando nos casos de infeção por 100.000 habitantes (Top6), Loulé (463) ─ o concelho algarvio com o maior nº de total de óbitos desde o início da Pandemia, 91 ─ Lagos (367), Portimão (356), Lagoa (290), Albufeira (284) e Faro (275). Globalmente com a Europa (nestes últimos 7 dias) a registar +13% de infetados e +4% de óbitos.

(imagens:  jornaldenegocios.pt ─ radiocampanario.com ─ rtp.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:02