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OMICRON, o grego

Quinta-feira, 02.12.21

“E as autoridades?

É Natal, ninguém sabe onde estão!”

Andando-se ainda preocupados com DELTA e agora sendo confrontados com OMICRON, mais três gráficos para se poder verificar a evolução da doença (COVID-19), nos últimos 32 dias em Portugal (desde 1 de novembro):

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Mesmo com a chegada de OMICRON podendo substituir rapidamente DELTA, com todas as notícias oriundas da África do Sul, a indicarem que esta mutação do vírus SARS COV-2 apesar de “atingir mais pessoas, em menos tempo” (sendo mais infeciosa/contagiosa), não vê traduzir essa taxa de infeção/contágio em valores superiores a anteriores mutações (estirpes/variantes), como por exemplo nos óbitos.

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Devendo-se estar alerta, mas não se devendo levar pelo alarmismo (sendo bombardeados incessantemente pelos Média, ajudando-nos, mas em nome do medo), aproveitando-se o momento para espairecer um pouco mais a cabeça (de tanto estarmos fechados em casa e isolados, sem contactos de mera sobrevivência), seja OMICRON um vírus ou um mero futebolista grego.

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Acabada esta “Vaga de Outono” então se verá, acalmando tudo de novo ou então (e tal como sucedeu o ano passado), vindo de imediato (quase ligada) a “vaga de Inverno” ─ estação de Inverno a iniciar-se a 21 de dezembro, seguindo-se logo o Natal (dia 25) e a Passagem de Ano (de 2021 para 2022). Tal e qual como o ano passado, é certo que aí “SEM VACINAS” ─ veremos (iniciada a campanha de vacinação, no início deste ano) se ainda resulta (se ainda é eficaz, falando-se estar no presente nos 40% de eficácia).

(dados: dgs.pt imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:00

O Homem à Deriva, na Terra como no Espaço

Quinta-feira, 02.12.21

[E a China já reparou nisso, prestes como está de se tornar, a maior potência Espacial (ultrapassando os EUA e a Rússia).]

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Exploração Espacial

Ainda se questionando, a relação custo/beneficio.

 

Tendo claramente desacelerado o objetivo do cumprimento da garantia da nossa sobrevivência (o 1º objetivo de qualquer espécie), abandonando esperemos que temporariamente a Exploração e Conquista do Espaço (tal como os Navegadores portugueses fizeram com os Oceanos) ─ há quase meio século abandonando as viagens espaciais tripuladas (missões Apollo), argumentando então questões financeiras e custos em vidas humanas (o mesmo se podendo dizer para as Guerras, sucedendo-se, intermináveis) ─ o Homem no presente e a nível planetário vive num impasse evolutivo e coletivo (nem se sequer se organizando individualmente, como se já não tivesse tempo nem espaço, desde logo, um sinal), tendo obrigatoriamente mais cedo ou mais tarde de migrar (como nómada necessitando de movimento que é, para se sentir vivo) procurando o seu futuro noutros locais, que não na Terra: no entanto, com o progressivo deslocamento de grandes e aliciantes verbas (muitas oriundas do Orçamento Público) tradicionalmente atribuídas ao Espaço, das mãos de responsáveis do Estado para as mãos da Iniciativa Privada ─ naturalmente orientando o seu objetivo prioritariamente para o lucro (lógica de qualquer empresa) e tendo os EUA como grande exemplo, sendo até há tempos atrás, o incontestado Líder Espacial ─ com as pequenas missões dos EUA (mais de investigação e de menor custo) continuando na órbita da NASA, utilizando as suas sondas espaciais automáticas e dando um ou outro salto até à ISS e por outro lado com as grandes missões criando grandes expetativas e deixando-nos continuar a sonhar com Marte, os limites do Sistema Solar, as Viagens Interestelares e Intergalácticas e até com Outros Mundos Extraterrestres e Civilizados ─ o que infelizmente parece cada vez mais não se ir concretizar, tal a “feira das vaidades” entretanto montada e com os pretendentes sendo para já poucos (à frente SPACEX/Elon Musk e BLUE ORIGIN/Jeff Bezos), parecendo no entanto muitos mais, tais os conflitos gerados (entre si) ─ limitando-se para já e depois de nos prometerem “mundos & fundos” como o regresso à LUA (já lá estaríamos), a nossa ida a MARTE (já iriamos de alguma forma a caminho) e até as Viagens Interestelares (a partir da nossa colónia marciana), a umas voltinhas em torno do nosso planeta e a umas idas e vindas entre a Terra e a ISS, estando até projetado para um futuro próximo (a curto-prazo) um programa já mais profundo e ambicioso, a repetição da viagem Terra/Lua/Terra não se sabendo ainda se com direito ou não a uma alunagem. Ambas justificando a sua mesma opção, logo na altura em que acabavam de entrar no mercado/comércio do Espaço ─ afirmando anteriormente outras direções, para concretização desse investimento ─ adiando a efetiva exploração do Espaço e dedicando-se de imediato à exploração desse novo ramo “Turístico” (amanhã antes do Homem podendo ser a Mineração) pelo mesmo “imenso espaço” oferecido. E enquanto nos passeamos pelo cume do vulcão, bastando esperar pela erupção.

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Bio Robots

Sondas von Neumann, capazes de se auto-replicarem.

 

Sobre as outras potências espaciais tendo colocado artefactos seus e astronautas (diretamente, sem intermediários) no Espaço exterior (à Terra, no mínimo orbitando-a) e só se tendo conhecimento de três ─ EUA, Rússia e China ─ já tendo falado dos EUA e do assalto da Iniciativa Privada não só à área da Exploração Espacial, como a todos os outros sectores a ela ligados possibilitando outros acessos ─ como o dinheiro do Estado, a aeronáutica, os foguetões, o poderoso Complexo Industrial-Militar ─ restando o Bloco de Leste, a Rússia com a sua grande experiência (sendo pioneira no Espaço, com Iuri Gagarin) e a China com toda a sua força e capacidade inovadora (ou não fossem 1,4 biliões, % da população da Terra) tendo acabado de colocar em funcionamento a sua nova Estação Espacial (os outros partilhando a velhinha e perto de ser descontinuada ISS), para além das suas sondas e dos seus rovers lançados e já andando noutros mundos. Restando (portanto) para além dos chineses ou dos russos ─ e ainda dos europeus por parte da Agência Espacial Europeia/ESA ─ algum tipo de iniciativa privada talvez utilizando alguns recursos públicos, que possa de alguma forma diversificar este processo de seleção (de projetos) possibilitando opções alternativas às dos grandes grupos multinacionais (estatais ou privados) mais interessados no lucro (estático) do que no conhecimento (dinâmico). Procurando-se alternativas aos transportes tradicionais recorrendo aos motores de propulsão e às fontes de energia já existentes (combustíveis líquidos, energia solar, energia nuclear, propulsores iónicos, etc.), tendo sempre em consideração as nossas expetativas médias de vida (nem cem anos), limitando sempre a operacionalidade total da missão (conjunto nave/tripulantes), podendo durar muito mais e necessitando obrigatoriamente de um comando conjunto e repartido e com presença humana: para tal devendo-se tentar refletir sobre o território a percorrer, os possíveis rumos a tomar, as ofertas aleatórias que nos vão surgindo neste nosso percurso, umas vezes imaginado outras vezes demonstrado à distância (pelas sondas automáticas), para atento observando tudo e nada deixando escapar ─ desde aquilo que provavelmente esperaríamos ver, até aquilo de que suspeitávamos, mas não nos deixavam continuar a interiorizar/adquirir ─ encontrarmos pontos do Espaço podendo ser mais do que referências astronómico-geológicas dessa região (indicando-nos a sua idade, composição, densidade, expansão/retração, habitabilidade, etc.), podendo ser para além disso “portas de comunicação” instantâneas. Num momento estando-se aqui, sem se notar de repente, estando-se acolá, como se pertencêssemos ao “mundo-do-lavatório” (uma região-do-Espaço) e repentinamente fossemos envolvidos por um redemoinho vertiginoso e atirados em direção do ralo-de-escape (do buraco-negro), entrando nele e de imediato ─ saindo do outro lado ─ entrando perplexos (pelo inesperado) noutro mundo. Se pensarmos então (acreditando na sua existência e neste Universo Infinito, não acreditando sermos únicos) em seres vivos Extraterrestres, tendo-se que reconhecer que vindo eles frequentemente até cá (pelos vistos desde há muito tempo) e possivelmente de outras regiões do Espaço Interestelar (a mais próxima estrela estando a mais de 4 anos-luz de distância), certamente que fazendo as suas viagens noutras condições que não as nossas, limitados pelo tempo (nem 100 anos, não existindo para já um método eficaz de hibernação) e pela velocidade (quando muito conseguindo-se, uns 10% da velocidade da luz).

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Xenobots

Os robots Pac-Man reproduzindo-se a solo.

 

Num nave atingindo uma V=30.000Km/s demorando-se mesmo assim (se fosse às distâncias de hoje), 4,5 horas a chegar a Marte, 7 horas a chegar a Júpiter, mais de 1,5 dias a chegar a Neptuno e mais de 15 anos para se ter a certeza (ultrapassados os limites do Sistema Solar, a região influenciada pelo Sol) de que se entrou no Espaço Extrassolar: tratando-se de uma viagem entre o Sol e a estrela mais próxima dele (feita a V=30.000Km/s) ─ estrela Proxima Centauri (a 4,2 anos-luz de distância) ─ então passando-se a outros valores, superiores a 40 anos (para o Homem e sendo a estrela vizinha, uma enormidade). Mas que raio de tecnologia utilizarão os ET, que mesmo podendo ser revertida (não dizem que já apanharam naves deles?) não estando ao alcance do Homem? Seremos ainda assim tão primitivos ou estaremos nós à espera da próxima intervenção (externa), induzindo-nos (tal como se faz num aviário criando frangos, concretizando-se o destino, maioritariamente para churrasco) um pouco mais de conhecimento ajudando-nos na nossa evolução ─ há anos parecendo estar suspensa e agora sendo comprovada com a chegada de um vírus, paralisando todo um planeta e mesmo assim deixando-nos indiferentes. E tentando fintar o destino e a opinião reinante na praça com um grupo de cientistas mesmo não podendo estar presencialmente em cima do acontecimento (podendo este passar-se a muitos anos-luz de nós) e condicionado pela tecnologia limitada posta à sua disposição, apoiando-se no aparecimento de uma nova geração de computadores (designados como bio robots) capazes de se auto-replicarem (sem necessidade de intervenção humana), utilizar a ideia para os lançar em missões no Espaço (em todas as direções e em todas as distâncias) aprendendo evoluindo e adaptando-se, sem as restrições imposta aos humanos: os XENOBOTS capazes de se adaptar, evoluir e replicar bebés, indefinidamente (o bio robot superando-nos). Bio robots espalhando-se pelo Universo enquanto vão aprendendo, deixando para trás a sua máquina-criadora, “esperando aleatoriamente pelo seu regresso” ─ assim pensando a Máquina, não o Homem. E se hoje Elon Musk lança um carro para o Espaço (da sua marca), tripulado por um boneco (talvez um insuflável), dirigindo-se para Marte, mas nunca na realidade o tocando, porque não amanhã do meu quintal em vez de lançar um drone para atingir um terrorista matando em sua vez (e como dano colateral, como se se tratassem de objetos) uma mão cheia de inocentes, lançar em sua substituição para o céu e até como sinal de Paz (e como se fossem foguetes)  milhares e milhares de XENOBOTS provocando certamente no Espaço e nas suas profundezas (escuras) um grande “fogo-de-artifício”. E utilizando-se células estaminais de sapo na produção destes Xenobots, regressando-se ao Espaço, ultrapassando-se antigas fronteiras.

(imagens: interestingengineering.com ─ pinterest.com ─ g1.globo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:16