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Covid-19 ─ Novembro/Dezembro 2020/2021 ─ Algarve

Terça-feira, 07.12.21

Ao 7º dia do mês de dezembro e faltando 17 dias para o Natal (25 de dezembro, quando o Pai Natal desce pela chaminé), mantendo-se a inversão não prevista do nº de Infetados/dia e do nº de Óbitos/dia (na região do Algarve) ─ neste período de 37 dias iniciado a 1 de novembro ─ com os números de Infetados/Óbitos/dia em vez de descerem (como indica a média nacional comparando o ano de 2020 com o de 2021) aumentando:

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Confusão gráfica

Covid-19 Algarve ─ Últimos 37 dias

Aguardando-se explicação para esta evolução

 

No ano de 2020 e para o mesmo período (de 1 de novembro a 7 de dezembro) registando-se um total de 2.772 Infetados e de 27 Óbitos, enquanto no ano seguinte ─ neste ano de 2021 ─ apesar das vacinas e da expetativa de os números diminuírem (como consequência da sua administração, atingindo mais de 85% da população), se verificarem 6.357 Infetados (2,3X mais) e 56 Óbitos (2,1X mais). Quando deveria suceder o oposto.

“Após saída de cinco cirurgiões, escalas de urgência no Hospital de Faro podem ficar comprometidas.”

(sol.sapo.pt/1 dezembro)

“A situação pandémica no Algarve é "preocupante", com mais de três dezenas de surtos de Covid-19, a maioria em escolas, mas os hospitais "têm uma margem grande" para absorção de doentes, garantem as autoridades regionais de saúde.”

(jn.pt/6 dezembro)

(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:41

Meteorologia PT ─ Depressão Barra

Terça-feira, 07.12.21

E se pela cidade de Albufeira (onde resido) a maior diferença observada para além do aumento da agitação marítima a ser o regresso do tempo de chuva, já pela cidade do Porto (onde nasci) para além da passagem da depressão Barra se sentir mais intensamente (vento intenso e forte precipitação) com a forte ondulação a sentir-se já no litoral norte, obrigando (na cidade) a fechar a barra e as estradas próximas.

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Nas bordas de uma tempestade

Em Portugal com a maior alteração verificada e sentida pela generalidade dos seus cidadãos, em função da depressão Barra ─ mantendo-se o tempo frio ─ a ser o regresso (por alguns dias) do período de chuva intensa.

 

Cada vez mais próximos do início do Inverno (21 de dezembro) e do dia da Natal (25 de dezembro), seguindo-se ainda e pouco tempo depois a Passagem de Ano (31 de dezembro de 2021 para 1 de janeiro de 2022), com Portugal a ser atingido esta terça-feira (7 de dezembro) pela Tempestade Barra (uma depressão), chegando ao continente a partir do fim da tarde (a partir das 18:00), atingindo o seu máximo de atividade no dia seguinte (quarta-feira, 8 de dezembro) e começando a diminuir os seus efeitos durante quinta-feira (9 de dezembro).

Prevendo-se para este período e na sequência do atravessamento do nosso território pela depressão Barra (fazendo-se sentir mais intensamente os seus efeitos a Norte, indo estes até à zona de Lisboa e a partir daí e para sul, sendo mais moderada nos efeitos e nas consequências) ─ segundo o IPMA ─ um agravamento das condições meteorológicas, com a ocorrência de precipitação (mais intensa do fim da tarde de hoje, ao início da manhã de amanhã), de queda de neve (nas terras altas do norte, especialmente amanhã), aumento da velocidade do vento (com rajadas) e ainda forte ondulação marítima (podendo atingir os 7 metros, esta terça-feira e quarta-feira).

Terminando tudo e como refere o IPMA: “Devido ao transporte de uma massa de ar frio na circulação conjunta da referida depressão com um anticiclone localizado a noroeste dos Açores, prevê-se também uma descida de temperatura no dia 08, que associada à intensificação do vento, irá provocar um aumento do desconforto térmico” (Depressão BARRA/Efeitos em Portugal continental/5 dezembro 2021).

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Uma tempestade chegando e partindo rapidamente

Depressão Barra chegando com maior impacto a Portugal continental a partir das 18:00 de terça-feira (dia 7) e atingindo a sua intensidade máxima começando a amainar a partir das 06.00 de quarta-feira (dia 8).

 

Pelas 16:00 horas desta terça-feira (7 de dezembro) já se sentindo os efeitos da depressão Barra, com todo o território continental já sob o efeito da precipitação (tendo nublado mais a sul), com a ondulação marítima prevista a andar já por um máximo de 4 metros (a norte) e com os parâmetros de Barra a tenderem a agravar-se: com precipitação mais intensa, rajadas de vento, arrefecimento noturno e mesmo (nas zonas mais altas, como a Serra da Estrela e regiões adjacentes) queda de neve, poupando sempre um pouco (de casos extremos) a região de tempo geralmente mais moderado/agradável (aceitável) do Algarve.

Assim, deslocando mais o meu interesse meteorológico para sul do Tejo, mais particularmente para o extremo Sul de Portugal ─ onde se situa por exemplo a cidade de Albufeira, onde resido ─ confirmando-se até pela previsão do IPMA a manutenção destas condições meteorológicas até quinta-feira (dia 9 de dezembro), no início do próximo fim-de-semana em Albufeira iniciando-se a retoma das condições que antes já nos atingiam, sobretudo temperaturas baixas e acentuado arrefecimento noturno (nas zonas mais altas com queda de neve): regressando-se a uma sucessão de vários dias sem chuva (pelo menos uns 4), seguido de alguns dias de céu encoberto (outros 4, podendo originar aguaceiros), com as temperaturas a andarem neste período de 8 dias (indo de 9 a 16 de dezembro), entre os 7°C de mínima e os 21°C de máxima (amplitude térmica de 14°C).

A Sul com vento moderado sobretudo de Norte e no litoral com a ondulação marítima nunca ultrapassando os 1,5 metros.

(imagens: nit.pt ─ gfycat.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:56

Efeito IOIÔ

Terça-feira, 07.12.21

Contrariando o panorama geral nacional (Covid-19),

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Com as tendências de 2020 e de 2021 quando comparadas a apresentarem um saldo nitidamente positivo em favor deste último ─ menos infetados e muitos menos óbitos ─ na região do Algarve e comparando idêntico período do ano de 2020 e de 2021 (35 dias de novembro/dezembro), com a evolução do nº de óbitos/dia a estar em completa oposição ao esperado, aumentando em vez de diminuir: para além de nos últimos cinco dias terem-se registado +22 óbitos no Algarve (quase 24% do total de mortes nacionais no mesmo período, 93), com o nº total de óbitos registados nesse mesmo período (de 35 dias) a ser de 27 em 2020 e de 52  em 2021 (um crescimento de mais de 90%).

Levando-nos a perguntar, “o que se passa no Algarve"? E as urgências, as consultas, as listas de espera e as intervenções cirúrgicas? Então e os doentes?

(dados: dgs.pt ─imagem: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:28

O Regresso do Vulcão de Monchique

Terça-feira, 07.12.21

Tendo a Terra segundo dizem mais de 4,5 biliões de anos, período durante o qual a mesma sofreu múltiplas alterações entre elas geológicas, fazendo com que ao longo do tempo partes da Terra desaparecessem e outras surgissem em sua substituição (provavelmente e durante este longo período, sendo certamente acompanhada por alterações oceânicas e na atmosfera terrestre),

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Yellowstone

(um supervulcão)

 

Sabendo-se da provável existência de um Grande Continente Primordial, podendo na sua deslocação ter-se fraturado dando origem a outros territórios posteriormente derivando e afastando-se (uns dos outros) ─ levando à disposição dos continentes apresentada no presente ─ rapidamente se concluindo que territórios desses podendo submergir/emergir, ao longo do tempo irão influenciar fortemente a evolução geológica desse lugar, alterando-lhe a fisionomia e a forma (método de intervenção) da Terra se expressar: um dia num dos seus primeiros atos da sua apresentação sendo uma região com intensa atividade sísmica/vulcânica, originando fortes tremores de terra, tsunamis e intensa atividade vulcânica (veja-se os vestígios de cones vulcânicos em Lagos/Algarve) para posteriormente e ao longo dos anos se ir modificando adaptando-se progressivamente a alterações verificadas no meio ambiente (existindo em seu redor), deixando para trás certos eventos (possíveis vulcões algarvios), mas recordando alguns eventos a eles associados (com as suas rochas metamórficas, como os ainda se manifestando em Monchique) e vendo surgir diante de nós outros cenários antes impensáveis (de nessas coordenadas geográfica se verem). Olhando-se da serra de Monchique para o mar, ao fundo para além do vasto oceano ─ e confirmando-se, tudo se reduzir a um grão de areia ─ vendo-se uma faixa estreita de terreno sedimentar.

Na senda do Vulcão de Monchique (Terra tendo mais de 4,5 biliões de anos), sabendo algo como nós começar a andar por cá há uns 5 milhões de anos (Hominini) e o Homem Moderno há uns 50/100 mil anos (Homo Sapiens o seu ascendente, há mais tempo) ─ e até podendo ter existido na extensa cronologia geológica da Terra uma outra Civilização (talvez tecnologicamente tão avançada como a nossa), com o tempo e sendo como com tudo (até os nossos ossos) reduzida a pó, nada mais a confirmando ─ desde que temos consciência mínima do que somos, fazemos e conseguimos (suponhamos uns 50.000 anos), se não podermos afirmar (convictamente ou apenas com algumas prova ou sinais) ter existido este vulcão algarvio neste pequeno lapso de tempo, para lá desse ponto cronológico (de uns 50 mil anos) nada impedindo o mesmo (vulcão de Monchique) ter existido mesmo que por cá (nestas coordenadas que hoje representam o algarve) ainda não andássemos (talvez os nossos primos, surgindo por cá, há uns 10 milhões de anos).

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La Palma

(um vulcão)

 

Tentando descobrir algo sobre a História Geológica do Algarve e sobre a possibilidade de alguma vez nestes últimos milhões de anos (dos mais de 4,5 biliões que a Terra tem) ter existido algum vulcão nesta região (sudoeste da Península Ibérico), indo ter a uma 1ª informação referindo-se a uma zona próxima (da serra de Monchique) onde há uns 70 milhões de anos terá existido um: num dos limites da Praia da Luz (onde se podem encontrar os últimos 120 milhões de anos da geologia do “Algarve”) situada em Lagos, numa região onde há muito se falava da existência de vestígios de antigos (perdendo-se no tempo) cones vulcânicos ─ Rocha Negra ─ por curiosidade coexistindo na mesma era da criação do que é hoje a serra de Monchique. Um vulcão certamente relevante distando poucos Km de Monchique e existindo na Idade do Cretáceo (superior), tendo existido numa altura em que as placas tectónicas se deslocavam ativamente originando grandes alterações na geologia da Terra e na crosta terrestre, por vezes permitindo a subida de material oriundo do interior da Terra atingindo de uma forma ou de outra a superfície, libertando-se e sendo mesmo ejetado para a atmosfera: podendo dar origem ao aparecimento de um vulcão ou de vários cones vulcânicos, de outro tipo de manifestações vulcânicas como por ex. geiseres ou sendo menores de fontes termais e até mesmo de outro tipo de material magmático subindo mais lentamente à superfície (por vezes confundindo-se com as rochas de origem vulcânica) as rochas metamórficas.

Muitos mais anos passados e sob o constante acumular dos efeitos de erosão, transformando essas rochas das mais variadas dimensões e composição em partículas mais pequenas algumas delas brilhando, enchendo de areia as praias de todo o litoral algarvio, tendo-se que concluir que tendo existido ou não um vulcão nas exatas coordenadas de Monchique, ele esteve mesmo presente nesse espaço e tempo concreto mas relativo ─ o que são 30Km (vendo-se claramente a olho nu a mais de 50Km) mais para um lado ou para o outro ─ sendo a herança dele os vestígios de cones vulcânicos (em Lagos) e ainda hoje testemunhando algo ao mesmo (vulcão) podendo estar associado (para além de outros aspetos geológicos, como as rochas) as águas termais da serra de Monchique. Quando cheguei ao Algarve há mais de 30 anos já se escutava aqui e ali a umas conversas sobre um hipotético vulcão tendo existido no passado na região ─ onde hoje se situa Monchique ─ pela insistência no tema do vulcão parecendo por um lado ter o mesmo uma fonte de verdade (até ouvindo falar disso, professoras primárias), mas por outro lado pela geologia local, talvez não ─ e no entanto passados todos estes anos, talvez se tendo tornado numa religião (da região, o Santo-Vulcão), ainda sendo um tema regular de busca, de muitos curiosos.

(imagens: amazon.com ─ euronews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:45