ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
História de Bichos ─ [Micróbio Vs. Homem: 1-0]
Micróbios estão a evoluir de modo a conseguirem ‘comer’ plástico.
(Rita Carvalho/15.12.2021/visao.sapo.pt)
Enquanto olhava para a garrafa de água (de plástico) pousada na mesa do café e dava uma vista de olhos a um artigo da visao.sapo.pt sobre micróbios (um organismo microscópico aparecendo individualmente/unicelular ou em grupo) ─ numa 1ª vista de olhos ficando logo a saber, que uma garrafa como a que tinha à minha frente, demorava mais de um século a desaparecer ─ sendo presenteado com mais uma informação (como se fosse necessária) mostrando toda a enorme e por ventura ilimitada capacidade da Natureza (do nosso Ecossistema) em se regenerar (adaptando-se e evoluindo), mesmo que a responsabilidade para a ocorrência de alguns incidentes não seja sua, mas tendo como origem o Homem (falando-se da plastificação das terras, do ar e da água dos rios e dos oceanos):
Combatendo a ação agressora e poluidora da Indústria do Plástico por todo o Mundo e em todas as suas plataformas (ar, terra, mar, alimentos, etc.), agora começando a sua presença a ser avassaladora até na extensão dos grandes oceanos do planeta (como o Atlântico e do outro lado do Mundo o Índico/Pacífico), nada fazendo o seu causador (o Homem) para tentar parar ou sequer atrasar o desenrolar do processo, sendo a Natureza através de organismos microscópicos a assumir o combate, substituindo-nos na busca para solucionar mais um problema da nossa exclusiva autoria e responsabilidade (aqui por intervenção do micróbio, sendo-lhe delegada a missão de “salvamento”) ─ com estes na sua dieta diária integrando um novo produto e começando a “comer” plástico.
Utilizando novos enzimas capazes de quebrar e decompor o plástico (dizendo-se existirem uns 30.000 em solos/oceanos, uns mais eficazes do que outros, faltando pô-los todos “a trabalhar”), com os mesmos micróbios a adaptarem-se a estes novos ambientes, a estes novos enzimas, ao longo do seu processo evolutivo começando por integrá-los, de seguida adaptando-se um ao outro, para na fase seguinte transformar o agente externo, antes tóxico, agora em mais um dos seus alimentos. E demonstrando a rapidez com que os oceanos se adaptaram à presença cada vez maior dos plásticos nas suas águas (e tal como certamente sucederá com muitos animais e plantas, com “plástico já incorporado” incluindo neles o Homem), nestes pouco mais de 70 anos (desde os anos 50 do século passado) com cerca de 25% destes microrganismos a já se terem “convertido ao PVC”.
Faltando apenas compreender como os oceanos e os microrganismos aí presentes descobriram a saída para o gravíssimo problema que representam os “plásticos”, interiorizando o processo e o seu mecanismo, e então reproduzindo-o mas a nível de todo o nosso Ecossistema, (1) terminando com ele ou (2) transformando-o em algo de útil e não poluente, se em alimento ainda melhor ─ talvez num futuro próximo bebendo o conteúdo da garrafa de plástico (por ex. uma mini) e de seguida em vez de a deitar fora (e assim, aproveitando tudo) comendo-a de seguida (por ex. como se fosse uma bifana). Por um lado e para o futuro, uma boa notícia, mas por outro lado ─ e pelo contrário ─ para o presente, é que talvez não o sendo. Desleixando-nos ainda mais ─ e não comendo o lixo (o plástico), entretanto ─ podendo-se fazer implodir as lixeiras e com ela a maior delas (a nossa criação final, uma delas já em órbita), a Terra.
[Estudo: journals.asm.org/doi/10.1128/mBio.02155-21]
(dados: Rita Carvalho/visao.sapo.pt
─ imagens: chalmers.se e chaiyapruek/Depositphotos/newatlas.com)
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Snooker ─ World Grand Prix (Ao fim do 3º dia)
Concluída a 1ª ronda e realizados, metade dos encontros da 2ª ronda do WGP (7ª prova da época contando para o RM) ─ com um prémio para o vencedor de 100.000£ (vencido 40.000£) ─ sendo estes os 6 encontros a decorrer esta quinta-feira (dia 16):
Contando para a 2ª ronda
Jack Lisowski (ING) ─ Stephen Maguire (ESC)
Stuart Bingham (ING) ─ Allister Carter (ING)
Ronnie O’Sullivan (ING) ─ Hossein Vafaei (IRA)
Jimmy Robertson (ING) ─ Luca Brecel (BEL)
Tom Ford
(ING/20ºRM)
Melhor resultado no WGP, presença em MF/2019
Contando para os QF
Yan Bingtao (CHI) ─ Neil Robertson (AUS)
Mark Selby (ING) ─ Tom Ford (ING)
Dos 20 encontros até agora disputados (de um total de 31) e envolvendo 32 jogadores (os melhores classificados nas 6 provas de RM disputadas esta época), com os resultados mais surpreendentes a serem (entre os jogadores ainda sobrevivendo em prova, ao fim deste 3º dia) ─ tendo sempre o mesmo jogador em comum, estando já apurado para os QF ─ as eliminações de John Higgins (ESC) na 1ª ronda (4-2) e de Judd Trump na 2ª ronda (4-3) por Tom Ford (ING). Judd Trump (ING) por sinal o detentor do troféu.
Concluída a 2ª ronda (dia 16), iniciados os QF (dia 16) e concluídos os QF (dia 17), de imediato iniciando-se as MF (dia 17), concluindo-se as MF de seguida (dia 18), dando-se início finalmente à disputa da final (dia 19, domingo). Tudo com transmissão Eurosport e com esta modalidade de bilhar ─ o Snooker ─ a só regressar a 20 de janeiro de 2022 com o Shoot Out (8ªprova da época de RM).
Na tabela de RM (provisória, a 15 de dezembro) com o trio inglês Mark Selby (1º), Judd Trump (2º) e Ronnie O’Sullivan (3º) a liderarem, com Zhao Xintong (1º), Luca Brecel (2º) e Mark Williams (3º) a liderarem o ranking da época (2021/2022).
(imagem: snooker.org)
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A Super Bola de Fogo das Gemínidas
GEMINID SUPER-FIREBALL
“The Geminid meteor shower peaked on Dec. 14th with more than 100 meteors per hour.
At the Teide Observatory in the Canary Islands, just one was enough.”
(spaceweather.com)
Via Láctea, Orion, Sirius e Plêiades
Separado das visões por vezes enleantes ─ por vastas e multicoloridas ─ de um céu límpido e noturno terrestre, de momento transformado numa “muralha-de-luz” escondendo-nos (apesar de apenas temporariamente) o que está para além dos limites da fronteira da Terra (existindo no exterior do Ecossistema onde vivemos), evitando o “transtorno” provocado por este feliz processo de sucessão do dia e da noite (originado pelo movimento de rotação da Terra) e tendo a necessidade de espairecer um pouco mais tentando-se esquecer-se os nossos problemas internos (o percurso de translação do nosso planeta em volta do Solo sendo feito num ano, muito tempo tendo em consideração a nossa estimativa média de vida), sem fazer grande esforço e sendo o seu usufruto proporcionado pelas novas vias de comunicação e de transporte (digitais, via WEB), em sua substituição recorrendo habitualmente a outras observações, de outras pessoas e com outros meios auxiliares disponíveis (nestes tempos de Pandemia onde um dos conselhos mais habituais, sobretudo quando o perigo espreita, é o de isolar-se).
Super Bola de Fogo
Graças a estas comunicações instantâneas desvalorizando, não se estando presente, dois pormenores importantes ─ o momento (estando disponível ou não a observação) e a distância (sendo impossível lá estar presencialmente) ─ podendo-se mesmo a partir de um local mais ou menos isolado (podendo ser o interior de nossa casa) e abdicando-se de mais um “passatempo-de-vida” (por exemplo, proporcionado pela “caixa que mudou o Mundo”, a nossa companheira de todos os dias, a TV), observar para além da Terra (bastando olhar como fazemos por tantas vezes para baixo, debaixo dos nossos pés), contemplando o cenário que nos contempla (integra) daqui até ao Infinito ─ até onde a nossa visão alcança e até se podendo utilizar para tal (melhorando a respetiva performance) periféricos, mesmo utilizando os instrumentos óticos de outros (ligando-nos a todo o Mundo através da Internet). Isolados numa localidade como Albufeira e querendo (tento a necessidade de) diversificar as nossas comunicações e os temas aí apresentados e tratados, não podendo recorrer a outros meios e por vezes sendo impedidos (por ex. profissionalmente, uma questão de sobrevivência) de sair do local, não restando outra via alternativa ou possível de utilização (terrestre, aérea ou marítima) senão a já referida “Estrada ou Autoestrada” (conforme o serviço prestado, o “carro” utilizado) da WEB.
Monte do vulcão TEIDE
Na passada quarta-feira (ontem 14.12), na sequência da Chuva de Meteoros das Gemínidas (possivelmente restos de um antigo asteroide, o 3200 Phaethon) e aparecendo no céu noturno a um ritmo de 100 fragmentos/hora ─ um fenómeno anual visível no mês de dezembro ─ num dos registos efetuados a partir de um observatório instalado nas ilhas Canárias (telescópio Masters, ilha de Tenerife) com o mesmo a registar a passagem de uma “Grande Bola de Fogo” (bem brilhante e com um tom esverdeado), destacando-se claramente no céu e fazendo ainda ressaltar, com o seu brilho e nesta única e espetacular passagem, outros detalhes preciosos, em baixo (terra) como em cima (no ar). Para além da magnifica Bola-de-Fogo (pela sua forma, pela sua cor, pelo seu brilho, pelo seu belo enquadramento) tendo atrás de si e como pano de fundo a Via Láctea (uma galáxia, a nossa), Orion (uma constelação), Sirius (a estrela mais brilhante visível no céu noturno) e as Plêiades (um cluster/um conjunto de algumas estrelas), tudo alimentado e preenchido por um vastíssimo colorido indo do laranja, ao verde e à esmeralda, sobressaindo ainda em terra (na superfície da Terra onde vivemos) ─ aproveitando a iluminação de toda a paisagem sobrevoada ─ vislumbrando-se à superfície (ao longo da imagem, nela aparecendo a Bola-de-Fogo), à direita da imagem o vulcão Teide, com umas luzinhas movendo-se ao longo da sua encosta, representando os montanheiros tentando chegar ao seu cume, para daí observarem um certamente delicioso nascer-do-Sol. Projetando um tom esverdeado em redor do telescópio, tendo ao fundo na sua camada inferior e aguardando a chegada do Sol um céu alaranjado, progressivamente e na vertical desdobrando-se noutras cores/tonalidades, bem preenchidas e coloridas por inúmeros objetos (por vezes brilhantes, por vezes cintilantes) aí circulando.
(imagem/original: Juan Carlos Casado/spaceweathergallery.com)