ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Eles que se Lixem, mas deixem-nos o Planeta
“Upper ocean temperatures break records for sixth year.”
(11.01.2022/openaccessgovernment.org)
“Low oxygen and sulfide in the oceans played greater role in ancient mass extinction.”
(10.01.2022/phys.org)
Oceano Atlântico
(perto de Salvador, Baía, Brasil)
Mais uma vez reconfortado por apenas se tratar de mais uma inevitabilidade (nada com que a gente já não contasse) ou seja, nada de novo aparecendo sob o nosso campo de observação (com o avançar da idade, um campo ainda mais limitado) ─ o Planeta continuando a rodar, com 8 biliões de humanos movimentando-se nele ─
E das 667 notícias recebidas, 666 ─ o “Número da Besta” ─ sendo sempre más,
Chegando ao meu já velho e habituado (aos erros e necessidade de correção, experimentação e aprendizagem por repetição, replicando) processador pessoal bio, obviamente não da última geração e aí absorvendo mais um dos componentes divulgado pelos três números iguais e sucessivos da “Besta”,
Tomando conhecimento que entre os últimos recordes batidos pelo nosso planeta, influenciando o funcionamento de todo o seu Ecossistema ─ aquela estreita camada envolvendo a Terra, onde até existe algo de único, a Vida ─ este local que até já pode ter sido um dia o Paraíso (enterrado num passado de mais de 4,5 biliões de anos de idade),
─ Talvez beneficiando de a sua população inicial se limitar a dois indivíduos, Adão e Eva ─
Depois do que já sabíamos sobre a subida constante das temperaturas atmosféricas, batendo e atingindo sucessivos recordes anuais, para completar este ramalhete do “Diabo” ─ conduzindo-nos inevitavelmente a algo de extremamente desagradável para a sobrevivência humana, talvez tal como ocorreu com os Dinossauros, à nossa própria extinção ─
Nem sequer se protegendo a nossa casa (para já o nosso único refúgio), o planeta Terra,
A afirmação (feita por especialistas) de que “o calor acumulado nos oceanos bateu novos recordes em 2021”. (lifestyle.sapo.pt)
Além da continua subida de temperaturas em terra, para lá de tudo o mais ─ como Alterações Climáticas, Aquecimento Global, Degelo dos Polos, Efeito de Estufa, etc. ─ e cada vez por mais vezes, quase que “nos fritando a cabeça” (derretendo-nos os miolos), colocando-nos agora e falando-se da parte líquida dos oceanos (cobrindo cerca de 70% da área terrestre),
Terra sem Oceanos
(topografia)
Diante deste “novo”, bem antigo e enorme problema, agora tomando-se real por confirmação e sua respetiva divulgação ─ como alerta e aviso à navegação ─ vendo-nos ao olhar de terra para o oceano, um verdadeiro caldo, mas não sendo um “caldo verde”, quando muito um caldo já desta Era Industrial como o caldo Knorr, de peixe, de marisco e muito mais,
Colocado numa panela ainda a aquecer,
Terminado o processo (de cozedura) certamente que não sendo (servido) para nós ─ estando nós, sobre a terra ao lado (levando por tabela/dano colateral) ─ servindo quando muito (a nossa presença) sendo parte integrante do menu (de Alguém) e como alternativa ao peixe, uma outra opção apresentando-se um prato de carne, um “grelhado na telha, no solo”.
Não se vivendo esse Fim-dos-Tempos pelo menos para já e para nós ─ e continuando-se indefinidamente a fazer o mesmo, pelo menos até nós desaparecermos, os outros que se seguem ainda têm tempo, no fundo que se “lixem”, existindo outras prioridades no presente ─ se para os outros (que se seguem) certamente que serão inúmeras e crescentes as desvantagens,
No entanto para nós, ainda podendo ser exploradas em nosso benefício (a subida das temperaturas, o calor) ─ a aproveitar até porque amanhã já poderá não se apresentar no auge da sua potencialidade, dando o máximo prazer ─
Imagine-se, entrando numa água bem quentinha usufruindo em pleno desse líquido rodeando como um lubrificador o nosso corpo físico, enquanto com a outra mão apanhávamos uma mão cheia de camarões bem saborosos, fresquinhos, sabendo a mar, irresistíveis, claro está com uma mini ao lado (preservada numa mala térmica obviamente funcionando e tal como o forno, a energia solar).
Agora com os Oceanos a captarem ainda mais energia e como consequência aquecendo, absorvendo estes já entre 20% e 30% do dióxido de carbono emitido para a atmosfera e aumentando-se essa emissão ─ com forte contribuição humana ─ aumentando-se por sobrecarga a poluição marinha e com isso destruindo-se, depois da terra e da atmosfera os oceanos, enfim a nossa Terra.
Ainda em Vida, tal como na Terra nunca o Homem lutando por ela, paz à sua e à nossa Alma.
(imagens: wikipedia.org ─ pinterest.pt)
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Pequenas por Grandes Histórias (com Mulheres) e Fazendo a Nossa História
Inspirado numa Condição Humana adaptada, ao seu tempo, aos costumes e tradições da época, tal como impostos hierarquicamente de cima para baixo ─ do clero e da nobreza local, sobre o povo em geral e cumprindo as ordens do Rei (com o clero por trás, a Igreja Católico-Romana, para o que der e vier) ─
A Condição Humana
Mulher Vs. Homem
(persistindo o desequilíbrio)
Eis que passada no século XIV (entre 1325/1355) nos surge mais uma ”História de Amor”, típica desses tempos como de muitos outros, se não mesmo de todos, envolvendo como sempre (na História do Homem) dois fatores importantes e fundamentais para a manutenção dos mesmos no poder, perpetuando a sua linhagem:
Antes a linhagem Real (sendo o regime monárquico) ─ durando desde 1179, num ciclo de cerca de 830 anos (té 1910) ─ depois a linhagem Republicana (iniciada no início do século XX, em outubro de 1910) ─ para já com mais de 120 anos de percurso (nem meio século sobre o 25 de abril) ─ num processo evolutivo (pelo menos no Ocidente, na Europa),
E obviamente de consolidação (no poder e exercício do cargo), baseado sobretudo (como em tudo existindo exceções, sempre raras e quando muito falando-se, mas baixinho, para não “provocar grandes ondas”, talvez terríveis consequências) em dois fatores de hierarquia e de relação social,
─ As relações homem/mulher (o aspeto sexual, reprodutivo) e o necessário poder monetário e de armamento para se fazer obedecer (querendo ser o Líder incontestado) ─
Ainda hoje, ou não continuasse o poder do homem a sobrepor-se ao poder da mulher, subalternizando-a em tudo e para a calar, dando-lhe cargos administrativos superiores, mas sem autoridade, apenas cumprindo ordens,
─ Veja-se até o caso da prostituição feminina, sendo física e obrigatória (por questões de sobrevivência) sendo paga, sendo deplorável, mas continuando sendo mental e sendo remunerada pelo homem (por quebra de contrato pelos vistos “comercial” como indeminização compensatória) muitas mulheres calando-se face à ”indeminização” do homem, com a sua ação (egoísta e financeira) condenando outras mulheres ─
Retoma à superfície da “História de Portugal” mais um exemplo da situação periclitante da mulher, face ao maior poder atribuído pela nossa sociedade ao homem, envolvendo como não poderia deixar de ser a “chave-de-todos-os-nossos-problemas” ─ para além da sempre presente problema existencial envolvendo a morte (aguardando pacientemente pela nossa chegada) ─
O “Sexo e o Dinheiro”.
A história de amor entre “Pedro e Inês” terminando em tragédia, com a mulher-amada a ser assassinada e o homem-pela-mesma-amada amando-a tanto ou ainda mais, ficando completamente destroçado, mais tarde chegando ao topo do poder tornando-se Rei ─ o Rei D. Pedro I ─ tratando imediatamente da saúde dos seus assassinos (dois), matando-os,
Com requintes de malvadez, um deles mandando arrancar-lhe o coração pela frente, ao outro arrancando-o por trás. Ou não tivessem estes decapitado a sua amada, bela, jovem e dedicada mulher ─ e mãe de três filhos ─ covardemente, não estando este presente (D. Pedro na altura dos acontecimentos estando ausente) tirando-lhe a vida.
Inês de Castro
Assassinada pela nobreza
(em nosso nome)
Apesar dos pedidos insistentes de clemência feitos por D. Inês de Castro, na presença do pai de D. Pedro e Rei de Portugal D. Afonso IV ─ segundo dizem quando o Rei parecia querer recuar na sua intenção de a mandar matar (uma desculpa política “toda esfarrapada”, unicamente tentando proteger o mandante, o Rei), os seus conselheiros/súbditos não concordando/aceitando ─ e estando aí acompanhada pelas três crianças (filhas de Pedro e Inês) até numa tentativa de apaziguamento,
Não se livrando do seu destino (politicamente já traçado), logo ali os seus carrascos às ordens de D. Afonso IV, a eliminando. Não obstante e como acontece sempre nestes casos, não se resolvendo logo o assunto e adiando-o ─ para a “frente da barriga”, para quando a ocasião se propiciar ─ com a vingança imediata de D. Pedro a limitar-se aos executantes, não tocando no seu pai e mandante.
E como muitas vezes e como ainda atualmente acontece ─ sendo os espanhóis a aproveitarem muitos dos nossos acontecimentos históricos para os divulgarem, promovendo-nos e com estes, promovendo Espanha e no conjunto toda a Península Ibérica,
─ Tanta vezes esta história se repetiu, repetirá, dando a origem a muitas mais histórias e lendas (na História ainda não contada da Mulher, tendo sido líder em muitas sociedades antigas matriarcais ─
Esta Aventura Político-Amorosa finalizada com o assassinato de Inês de Castro há cerca de 666 anos ─ sendo agora a vez da introdução dos nossos futuros Aliados ingleses ─ talvez até tendo influenciado entre 1591/1595 William Shakespeare (cerca de 250 anos depois) a escrever a famosa tragédia amorosa “Romeu e Julieta”.
Uma mulher e falando das nossas últimas gerações ─ igualmente tendo responsabilidades, não podendo atirá-la para trás das costas, estendo desse modo a desrespeitar os seus próprios antepassados e familiares ─ fazendo parte fundamental de todos nós, integrando a memória e a cultura coletiva de Portugal, de todo um povo vivendo em seu redor,
E aqui surgindo apenas por ser mais uma das representantes das imensas minorias ─ neste caso uma Mulher ─ como verdadeiras maiorias que são (incómodas, espalhadas, desmobilizadas, desaparecidas no interior de edifícios), nunca e provavelmente jamais ─ tal como com os velhos, com as crianças e com os diferentemente coloridos (física ou mentalmente) ─ sendo reconhecidas,
Lembrando-me logo de Joana D’Arc (1412/1431) esta uma camponesa ─ “entalada” entre os amores de “Pedro & Inês” e de “Romeu & Julieta” ─ colocada na fogueira pelas autoridades político-religiosas da época, nesta Europa já na altura e continuando (ou agravando-se) tendo cada vez menos solidariedade e nada de humanidade,
Inês de Castro (outra mulher assassinada), nunca tendo sido verdadeiramente recuperada no Antigo Regime referido como fascista (lembrando-me mais uma reação de compaixão para com a vítima, sendo mulher, bela e jovem, tendo-se infelizmente metido na “boca do lobo” não respeitando “as normas” de então), nem sequer no Novo Regime declarando-se Democrata,
Joana D’ Arc
Assassinada pelo clero
(em nosso nome)
No presente com muitos dos vultos marcantes da nossa História, a desaparecerem deliberada e progressivamente (seguindo uma estratégia, não sendo por acaso,
─ Pois mesmo estando mortos colocando numa sombra enorme, crescente e arrepiante (aterrorizando-nos pelas suas consequências, por experiência sendo nefastas), os nossos atuais e mais que medíocres líderes, olhando constantemente e apenas para o seu próprio umbigo, esperando que de lá surja alguma luz porventura “led”, que os ilumine e aos nossos olhos os transforme “automaticamente”, em “Mentes Que Brilham ou Brilhantes” ─
Nos anos sessenta e seguintes (sendo testemunha direta ou sucedendo-lhes, ainda partilhando) ainda nos sendo, mesmo dentro de certos limites contada,
─ Havendo sempre professores, contadores de histórias, resistindo ao tempo e às suas inevitáveis amarguras (uma forma de com o contrário se aprender e saber distinguir), procurando e nessa aventura arriscando, ganhando ou perdendo, mas sempre aprendendo e muitas vezes, colocando a sua vida em causa cumprindo o seu desejo-prazer máximo de “uma vida”, transmitindo e ensinando outros (transmitindo este “vírus-bom” ─
Que saudades dos dias em que se querendo saber mais, se concretizada essa intenção não se esperando uma retribuição imediata (de preferência financeira), mas arriscando na procura de algo de novo, algo de surpreendente, que nos pudesse proporcionar libertando-nos dessa habitual letargia (nestes períodos intermédios, muitas vezes decisivos) um “Outro Mundo Alternativo” (evolutivo e para a nossa geração),
─ Para além do que nos ofereciam como estritamente necessário (para sobreviver), aspirando-se por algo mais (subindo-se de nível, para viver) ─
Quando passados quase 48 anos sob este novo período da nossa evolução, como sociedade agora afirmando-se não isolada, mas completamente integrada, no Resto do Mundo,
O que se constata,
─ Postos de lado patrões e empregados, agora desclassificados mesmo que redistribuídos por níveis, por à sua maneira terem sido de novo escravizados, sendo agora todos eles controlados pelos antigos capachos/algozes/capatazes/lacaios e traidores da raça Humana, transformados (no presente) em intermediários e gestores (da coisa alheia e nada mais, por assim terem sido educados/formados, não sabendo na prática fazer nada, não trabalhando, mas estando empregados) ─
A Tríade Obscura
O nosso Triângulo das Bermudas
(onde todos desaparecem)
É mais de 10 milhões de portugueses, na verdade cada vez mais abandonados à sua sorte e podendo até como forte hipótese, ser-lhes atribuído um destino algo semelhante senão mesmo idêntico, ao de Inês de Castro e de Joana D’ Arc (de um lado) e de D. Afonso IV e de Pierre Cauchon (do outro lado), verem subir ao palco da ribalta assumindo o protagonismo, os parasitas- intermediários (algozes/capatazes/lacaios e traidores) da raça Humana.
Hoje dominando-nos em todas as áreas da nossa sociedade, destruindo o nosso cérebro (esta nossa última versão bio, conhecida) e indo-o progressivamente substituindo por processadores artificiais (por máquinas de última geração), simultaneamente inovando no hardware e no software, sendo mais eficazes e não emitindo em nenhum tipo de circunstância o contraditório,
─ Pelo menos para já, nesta última fase, na seguinte podendo já ser o da implementação da IA (relegando-nos ainda mais para o “buraco-do-esquecimento”, onde antes aí enfiávamos e face ao risco, a cabeça) ─
Ao contrário do Homem para além do mais, definido como um produto de desgaste rápido e com o correr da idade (e utilização intensiva) contribuindo muito negativamente, com as suas despesas crescentes (e sem saída/solução de manutenção) para um balanço Global “negativo”,
─ Ainda-por-cima com o problema do planeta, padecer de excesso populacional ─
Com o nosso topo piramidal sendo o de um sólido cada vez mais irregular (devido à sua decadência e decomposição), tudo fazendo pela Economia e pouco ou nada, só mesmo sendo obrigados e no derradeiro momento (podendo até ser psicológico, virtual), pelo Homem,
─ Sendo a prova o curso de dois anos desta Epidemia, tornada Pandemia e esperando (dada a sua contribuição e inserindo-se no nosso gruo) passar a Endemia ─
Virando-nos as costas de vez, antes talvez dando (nos) umas palmadinhas nas costas (outros apalpando) mas, satisfeito o povo ─ com pão, Circo e uma Urna ─ esquecendo-se dos outros e voltando à sua linda “vidinha”: nem sendo necessário pensar para se poder ser escolhido e certificado ─ integrado/remunerado ─ bastando colocar-se na respetiva fila e aceitar, e depois sendo-se grande, simplesmente repetir. Evitando-se a trabalheira de ler, viajar, conhecer, experimentar, refletir, raciocinar, ainda-por-cima arriscando-se e sem retorno,
Do outro lado do espectro podendo-se candidatar a uma vida prática e excitante de trabalho e de aventura (levando-nos à descoberta), na companhia de outros como nós, tendo-a escolhida (e não disponibilizada, por estranhos) ─ experimentando e aprendendo, tendo esse prazer espiritual e distribuindo o seu usufruto ─ e assumindo (como nos tempos em que a Censura então oficial, nos perseguia) a alegria e o prazer da rebeldia e da revolta, especialmente quando somos impedidos de continuar a ser os mesmos e não os outros (com quem, nos pretendem identificar, distribuindo-nos e dividindo-nos).
Num momento de impasse e rodeados por especialistas.
(imagens: lookandlearn.com ─ wikipedia.org ─
Jean Pichory/Wikimedia/history.co.uk ─ wikipedia.org)