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Um Sinal dos Tempos ─ Evoluindo em Regressão

Quarta-feira, 19.01.22

[O Problema das Teorias da Conspiração (e outros derivados, introduzindo-se sub-repticiamente e em nosso nome) na escolha dos nossos Trilhos de Vida, sendo a seleção oriunda esmagadoramente de quem detém o poder sobretudo absoluto (um coletivo planetário de acesso restrito), controlando os Média (a 2ª Arma dita virtual, equiparada á 1ª a dita real), mas já não tendo ideias nem estratégia, para simplesmente o manter. Necessitando de Inquisidores e de demais traidores.]

“As part of its plans, Russia is laying the groundwork to have the option of fabricating a pretext for invasion. We have information that indicates Russia has already pre-positioned a group of operatives to conduct a false flag operation in eastern Ukraine.” (Jen Psaki/Secretária de Imprensa da Casa Branca/14.01.2022)

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Vindos de tempos onde rumores, boatos e restantes falsidades, sempre foram instrumentos disponíveis e de fácil utilização, tentando-se aceder seja de que forma for, a um nível superior de poder ─ tendo-se diversos casos exemplares mesmo a Ocidente (Católico-Romano, dizendo-se o representante na Terra, do Bem e da Liberdade), como o poderão ser os casos extremos e significativos deste tipo de intervenção radical, para os seus promotores sendo eficaz nos objetivos pretendidos, como serão o caso da Inquisição (Religião) e do Nazismo (Política) ─

As “Teorias da Conspiração”, as “Operações sob uma bandeira-falsa” e as “Notícias Falsas”, apesar de apenas servirem para desviarem as atenções dos verdadeiros impulsionadores de novas situações, em princípio por mais ninguém desejadas, mas sendo fundamentais para a sobrevivência de alguns, sobreviverem mantendo as suas posições (e direitos previamente adquiridos) ─ na hierarquia da Pirâmide Social, estreitando da base até ao topo e no topo mal tendo lugar para um ─

Pelos seus resultados convincentes e imediatos, tão próprias desta nova fase de evolução do Homem, da Sociedade e da Civilização onde nos inserimos ─ num momento em que o Homem (o Sujeito, fonte de despesas) já perde completamente para a Matéria-Prima (o Objeto, fonte de lucro), sendo por outro lado substituído por Máquinas com outro tipo de desgaste (mais de acordo) e sobretudo passivas, apenas acatando ordens e simplesmente obedecendo ─ eis que mesmo com o representante da  “Besta” o “Boneco de Putin” afastado, ou seja, Donald Trump,

Depois dos Republicanos ─ apesar do tudo o dito e redito, aí já tendo sido mais vítimas do que promotores, a batuta estando (ainda as eleições de 2016 não se tinham realizado, tendo aí começado a “Caça-a-Trump”) do “outro lado da moeda” ─ os Democratas agora no poder e nada tendo feito entretanto para se diferenciarem mínima e positivamente dos Republicanos (o mandato de Joe Biden indo já quase  meio e neste ano de 2022 tendo-se as Eleições Intermédias nos EUA), sem perspetivas de ação (sem um plano interno claro e definido, até para o Dólar) e não detendo poder (na posse do seu poderoso e único, Complexo Industrial-Militar), prosseguem e insistem nesta mesma Saga, sem solução à vista (o destino de qualquer conflito, sobretudo por artificial, mas sempre dirigido/direcionado), insistindo e aprofundando-a ainda mais perigosamente (para não dizer irresponsavelmente, para eles e para o Resto do Mundo) este “Tripé Virtual” mas poderoso de sustentação do poder:   

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Abandonada há muito e progressivamente a opção diplomática (iniciada oficialmente em 11 de setembro de 2001), com os EUA  a não terem ainda compreendido ter acabado o tempo de “Uma única Potência Global” existindo neste planeta desde que a U.R.S.S. colapsou (finais de 1991), trinta anos depois e tal como com tufo, tendo o Mundo Evoluído e sido Transformado (metamorfoseando-se, apanhando alguns “estáticos-situacionistas” de surpresa) e não se mantendo a situação (sendo dinâmica, necessitando de movimento para se afirmar, como Viva), insistindo na sua “paranoia de dominação a qualquer preço” (servindo-se do Dólar, cada vez mais uma moeda de troca menos significativa, assentando-se num estado com um déficit inimaginável de vários triliões de dólares, dívida essa sempre a crescer) ignorando que o Mundo já não se faz a Dois (EUA e U.R.S.S./1945 a 1991), muito menos a Um (EUA/desde 1991), mas agora e para já a Três (EUA, RÚSSIA e CHINA, em 2022) ─ algo que o atual Imperio Planetário não quer aceitar, observando o reerguer de um território e o emergir de um outro, potencialmente ainda mais perigoso e colocando desde já em questão o poder do atual Imperador, o “virtual Joe Biden”.

Numa tentativa de recuperação dos tempos da “Guerra Fria” ─ em que de 2 Grandes Potências restou apenas 1, a vencedora (a outra desparecendo) os EUA ─ mas agora em dose dupla ─ do outro lado tendo agora a Rússia e China, unidas como um Bloco (Hemisfério Norte Oriental) ─ e de uma forma que noutro contexto diríamos como suicida (para eles como para os outros, face ao armamento nuclear/e não só conhecido/existente, capaz de destruir a Terra múltiplas vezes), com os EUA nestes tempos de crise económico-financeira Global (Crise Societária, Civilizacional, dado o desequilíbrio) ainda por cima agravada pelo chegar desta Pandemia (parecendo sem fim, revelando alguns dos nossos erros crassos e no final, prosseguindo tranquilamente na mesma direção, sem grandes alterações de fundo e como se nada se tivesse passado), a insistirem nos “maus processos” de resolução de conflitos, para já empurrando os outros para a frente que poderá futuramente ser a mais dura e única zona de combate (direto, presencial, com tropas no terreno) ─ caso flagrante e que mais nos toca, o caso da Europa (conflito Ucrânia/Rússia) ─ enquanto prossegue à distância protegendo-se atrás dos outros, a sua campanha ─ como no caso da China cercando-a pelo ar (com mísseis e aviões) e pelo mar (com a Marinha Norte-Americana), interrompendo-lhes as rotas comerciais tentando asfixia-los economicamente ─ só podendo ser considerada, nem que seja pelo outro lado (o tal Bolco oriental, o Eixo do Mal), intimidatória e provocatória, procurando o conflito e a guerra, tornando-se e à mesma no “protagonista da cena” e tendo armas, podendo no final “numa pirueta, só sendo mesmo possível num superatleta mental, ser e mais uma vez e então, o “pacificador”.

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E aí como se constata entrando em cena e mais uma vez o interventivo, útil e eficaz “Tripé Norte-Americano” (a Psicologia de Massa do Fascismo) ─ em geral aplicado num território preparando-se, para uma intervenção e um cenário a curto-prazo de Apocalipse ─ contando como não poderia deixar de ser com a colaboração preciosa e central (sendo o seu suporte contando a sua versão, a do vencedor) da “maior arma virtual, mas em tudo, equiparada a uma arma real”, os Média (sendo pagas p/ a obtenção de um produto, tendo-o obviamente de produzir e vender) ─ juntando num só “saco-de-gatos” 3 bolas-brancas (Conspirações, Bandeiras-Falsas e Notícias-Falsas) com duas bolas pretas (Rússia e China) e esperando que ao abrir o saco e ao sorteá-las, uma das bolas brancas (tendo sido eficaz) lhes permitisse passar à fase seguinte, depois de acusar os outros das más-intenções destes (como na infame, pelos motivos falsos invocados e pelo genocídio provocada pelas Guerras do Golfo certamente ultrapassando o milhão de vítimas mortais) até tendo armas de destruição maciça (se o Iraque as tinha/não tendo, o que será com a Rússia e  China), passando a via de facto: não nos lançando de imediato numa 3ª Guerra Mundial, dado as condições atuais (Económicas e de Saúde) no planeta (não o permitirem) ─ indiretamente e pelo mesmo temporariamente, adiando a Guerra, estando-se agradecidos ao coronavírus ─ mas definitivamente não havendo recuo de quem provoca, sem argumentos (racionais) apenas com a força (das armas), criando-se o ambiente para tal, carregando Joe Biden (e não Trump) e em Washington, o botão podendo por acabar de ser, talvez por um excesso, talvez por um descuido, o “Nuclear”. O pior de tudo isto nem sendo, os Norte-Americanos/os EUA, os Russos/a Rússia, nem sequer mesmo os chineses/a China ─ cada um deles julgando-se superior ao outro (e até pela necessidade de alternância, como se tem verificado em toda a nossa história política) querendo chegar à liderança, ser o primeiro, ter o privilégio de olhar os outros do “patamar mais alto” ─ aproveitando-se de situações e simultaneamente aproveitando-se dos outros como seria natural (neste mundo onde os valores cada vez valem menos, não sendo Económicos, sendo por exemplo éticos), consentindo-se tal (um pouco por todo o lado), mas os outros que mesmo sabendo estarem a ser utilizado, por dinheiro e na defesa de interesses individuais/não coletivos, se deixam levar em nome de “um outro, que não sendo nós”, dizendo representar agora os seus, pelos vistos delegados para esses outros, agora nossos novos “tutores” (retirado por questões de segurança poder “aos pais”):

“Without getting into too much detail, we do have information that indicates that Russia is already working actively to create a pretext for a potential invasion, for a move on Ukraine. In fact, we have information that they’ve pre-positioned a group of operatives, to conduct what we call a false flag operation, an operation designed to look like an attack on them or their people, or Russian speaking people in Ukraine, as an excuse to go in.” (John Kirby/Porta-Voz do Pentágono/14.01.2022)

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E assim, se por um lado continentes como África, América do Sul e até Oceânia continuam esquecidos, mas apenas por preteridos de momento ─ não sendo hoje, assim tão convidativos como mercados ─ integrando o Hemisfério Terrestre menos desenvolvido, mais pobre e desfavorecido, o Hemisfério Sul, já no que diz respeito ao outro Hemisfério “o de Cima” a questão já sendo bem diferente, o Hemisfério Norte sendo o mais avançado cientifico-tecnologicamente, o mais desenvolvido, o mais rico, mas igualmente o mais dividido (o outro sendo único, sendo pobre, sem interesse imediato), de um lado estando o (nosso) Ocidente ─ e nele a Europa Ocidental ─ do outro lado o (dos outros) Oriente ─ e nele, tentando virtualmente mudar de Hemisfério 8de Sul para Norte, valorizando-se) , a Austrália.

E destacando-se os mais fieis servidores na defesa do atual detentor do Império (os líderes), tendo-se de forçosa e obrigatoriamente e até pelas consequências implícitas que certamente irá sofrer a sua população ─ os cidadãos anónimos e esmagadoramente maioritários de cada estado e território, os por destino, fatalidade e hereditariedade conhecidos como “os deploráveis” ─ de reconhecer o seu sacrifício conduzindo-os até à sua própria morte (caso contrário, nos dias de hoje e não aderindo a esta “cultura de morte”, sendo acusados de imediato de traidores e passando a nossa declaração de óbito antecipada, a realidade no fim a ser concretizada), de mencionar dois dos seus principais “rastejadores-cheiradores”, ainda na Oceânia mas querendo subir de divisão (na secretaria de Washington) a Austrália e no Velho Continente a sua velha aliada (desde que os EUA tomaram conta dela em 1945 e à distância, bastando para reagirmos eles fazerem um CLICK) a Europa antes Ocidental e no presente, expandindo-se cada vez mais para leste (a oeste tendo o oceano) e cada vez mais próxima do Oriente, até se esquecendo dada a sua nova “obsessão existencial e económica” da defesa dos seus próprios cidadãos, aderindo à estratégia não sendo sua de servindo os interesses dos EUA “desestabilizar a Europa” (o seu próprio território, o povo que dizem representar) fazendo de “duplo” da “dupla-investida” ─ o Império Contra-Ataca ─ deste Império oficialmente (ou oficiosamente, como entenderem, indo dar ao mesmo) ainda em vigor.

“Ai” a Europa e tudo o que sonhamos fazer com e a partir dela, parecendo ter-se esfumado, na cada vez mais suja, profunda e escura (intransponível, apesar de aparentemente atravessável) “Espuma dos Dias”.   

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E enquanto na Austrália ─ como assim localizada no “Outro Lado do Mundo”, fazendo um buraco de um lado ao outro uns 12.740Km, dando a volta (uma semicircunferência) uns 20.000Km e para além do mais (relativamente à nossa posição) estando invertidos e de “pernas-para o-ar” ─ os seus dirigentes se oferecem para a “nuclearização” do seu território (sob a sua responsabilidade) colocando-se ao lado dos EUA, oferendo-lhe instalações e aceitando o fornecimento da “dissuasora opção atómica” (sob a forma nuclear) ─ um país com um formação nada exemplar, abandonando a sua população aborígene (local, aí tendo nascido e se reproduzido durante sucessivas gerações) e tendo sido invadido, colonizado, ocupado e explorado por hordas de povos invasores, tornados posteriormente seus “Senhores” (novos proprietários), dando-se ao luxo de depois de reconhecer, sendo-se contra, fazendo desaparecer (os seus cidadãos, retirando-lhe a nacionalidade, transformando-os em apátridas) e devolvendo-o a uma qualquer proveniência (questionando-nos, como tal é legal e eticamente possível) ─

Já no caso da Europa continente onde Portugal está integrado (EU e NATO), para além de tudo o mais e existindo conflito, com este a ser travado no nosso espaço exclusivo, existindo vencedores nunca sendo nós (fixando-nos nos últimos 100 anos, lembrando-nos apenas das consequências das duas últimas Guerras Mundiais), mas aqueles que territorialmente estiverem bem distantes, de fora: e só sobrando alguns, a Europa não sendo certamente (mais uma vez destruída) um deles. Portugal como sempre não agindo, nem reagindo e mais uma vez esperando (por ordens de Espanha ou da Alemanha), quando muito votando e apoiando, prosseguindo cabisbaixo e rastejante ─ numa opção alternativa ao do Antigo Regime, no Novo Regime, tentando não ver, nem ser visto (agora em tempos, de uma “Nova Normalização”).

Mas será que algo se segue, a uma nova normalização, a uma nova “lobotomia”? Mas cortar onde e o quê, não passando a maioria dos quase 8 biliões de seres humanos de “eunucos”, fisicamente (apenas se aproveitando o seu aparelho reprodutor, para se replicarem) como mentalmente (não lhe dando oportunidade, nem um único segundo, para o desperdiçar a pensar): ainda me lembrando das palavras de um professor do Antigo Regime (avisando-nos e não como hoje escondendo-nos) ─ e por sinal até sendo verdade ─ no presente ainda mais repetidas neste dito Novo Regime (estando agora lá os filhos, herdeiros dos seus pais) vendo a suas “virtualidades” (até no sentido de criar, mesmo que sendo na prática ignorantes, nem sabendo qual a sua posição no Mundo, “especialistas”) ─ “não penses muito, não percas tempo, apresenta apenas a resposta referida, como a solução!”

(imagens: NBC NEWS ─ sky.com ─ NBC NEWS ─ quotefancy.com/FRASE

─ alamy.com/GORDO ─ express.co.uk ─ quora.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:35