ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Da Culinária e das Receitas (da Avozinha) ao Algoritmo (do Censor)
Algoritmo 1
“Depois das práticas da Inquisição ─ combatendo todos os tipos de heresia contra o Clero (a hierarquia religiosa), sendo desviantes, se necessário lançando à fogueira os seus responsáveis ─ e chegando às práticas de Guantánamo (prisão norte-americana, recebendo pretensos combatentes do Afeganistão) e de Belmarsh (prisão inglesa, recebendo entre outros o jornalista Julian Assange) ─ combatendo todos os tipos de heresia contra a Nobreza (a hierarquia política), não se estando de acordo e opondo-se (mesmo que a alternativa pudesse ser válida), além de não se ser aceite, como medida preventiva e sendo necessário, nem estando, nem não estando, simplesmente desaparecendo (temporária ou definitivamente), num extremo (não existindo indicação, como tal, nem justificação) nunca tendo existido ─ e nunca esquecendo no nosso período correspondente em Portugal, a “longa noite do fascismo”, com os seus torturadores físicos e psíquicos (com a PIDE e com o seu “lápis-azul”), conduzindo-nos à morte nas prisões ou nas colónias, como excelentes exemplos destes momentos de “censura, tortura, crueldade e morte”, chegando-se no século XXI e descontinuado o analógico, à versão 2.0 desta aplicação de “censura, tortura, crueldade e morte”, agora na sua geração CTCM 2.0 e em versão digital, simbolizado (atribuindo-se-lhe agora esta função) o Algoritmo: antes nas mãos do Homem (limitado por este) e como consequência mas apenas indiretamente no seu instrumento (de aplicação limitada), agora nas mãos desse instrumento (e do seu hardware, sem consciência de limite) e com o Homem à distância (confiando no funcionamento do instrumento, cumprindo as diretivas do software utilizado), apenas e minimamente supervisionando-o. Com a vantagem sobre a anterior versão, dado que havendo vítimas mesmo que colaterais, a responsabilidade nunca podendo ser atribuída ao operador (seja ele Bio ou mecânico), cumprindo o seu guião.”
Sede da multinacional Google
(Mountain View, Califórnia, EUA)
Algoritmo 2
Aproveitando o exemplo das nossas avozinhas (as filhas têm agora mais que fazer) e não sendo machista por lhes atribuir esta função (até tenho amigos, que são mulheres) ─ por um lado as cozinheiras sendo tradicionalmente mulheres, entre estas e os homens sendo as mulheres as que obtêm melhor performance, os homens tendo vindo depois e agora, até descobrindo as virtudes contabilísticas, diminuindo os pratos (substituindo-os pelo de sobremesa) e apelidando-os de gourmet e pelo outro lado os homens querendo os pratos decorados como as mulheres, pois abrindo-lhes o apetite e as aparências cumprindo a sua função, iludindo-os ou fazendo-os sonhar ─
Num processo já por si nada recomendável para a nossa Saúde, substituindo inicialmente comidas tradicionais de fácil e de boa conceção, sendo o seu processo de transformação natural e mais local, por outro tipo de alimentação concretizada aqui com a introdução não de produtos originais, mas transformados e conservados (de produção artificial, existindo interferência) para distribuição em massa, como proteção e garantia do produto, muitas vezes tendo o próprio produtor e os seus respetivos especialistas como “selo de garantia” (pela falta de recursos humanos do Estado, delegando nos privados a sua própria fiscalização), nos últimos tempos e talvez como efeito da Pandemia, enfiados como estávamos num silêncio cada vez mais profundo e de crescente isolamento forçado, na escuridão procurando e encontrando, abrindo-se portas de pensamento e de estilos de vida bem mais saudáveis (retornando aos ricos pratos antigos e abandonando de vez a “comida empacotada” e a “comida gourmet”, nunca esquecendo a artificializada “dieta mediterrânica”),
A Avozinha e as suas receitas
(agora no interesse do algoritmo)
Chegando recentemente um novo esquema de aproveitamento meramente “oportunista” das capacidades culinárias indiscutíveis das nossas avozinhas, antes (e pegando nos seus ensinamentos práticos) tendo-se servido delas tentando fazer grandes negócios na área do ramo Alimentar, levando-nos por essa via e ao contrário do repetidamente afirmado até à exaustão (e confirmado pelos seus recentemente criados especialistas, como seus certificadores) às consequências negativas a que todos assistimos hoje na área da Saúde (como obesidade e diabetes, maus hábitos alimentares), depois (e pegando nos ensinamentos teóricos das avozinhas) pegando nas suas “receitas culinárias” e usurpando mais uma vez direitos e destinos de aplicação (tal como com os ricos, pelos pobres sendo igualmente direitos adquiridos), chegando-se ao algoritmo e à sua aplicação, generalizada, incorreta e mais uma vez com intenções deliberadas, não vindo dos consumidores (limitando-se em irem buscar o que vêm, o que se vende) só podendo vir dos produtores (querendo vender cada vez mais, qualquer coisa que seja).
Servindo-se das delicadas mãos de princesa das nossas avozinhas e agora, tal como os predadores-humanos nunca estando completamente contentes (tendo de transbordar) ─ que o diga o porco, um dos animais considerados mais “perto de nós”, mais inteligente e até mais companheiro que um cão e no entanto e ao contrário deste último (o cão) e pelo menos por cá, sendo “todo, mesmo todo, comidinho”, não sobrando nada” ─ espremendo-lhes a cabeça tentando alcançar-lhe esses “sagrados e consagrados” miolos, descobrir-lhes os segredos (aí solenemente guardados, aguardando transmissão) e assim um certo dia, manipulando e redirigindo, chegando ao “algoritmo”: “uma sequência finita de ações executáveis que visam obter uma solução para um determinado tipo de problema” (wikipedia.org). E da cozinha da avozinha e do seu livro de receitas, partindo-se (sabendo-se como) para um tipo de Censura muito superior (por mais profunda) e muito mais abrangente (imitando-se o modelo, replicando-se o molde e sendo global), do que a Censura tradicional.
O Algoritmo, a Máquina e o Homem
(aplicado num, exercido no outro)
Um algoritmo dispensando a intervenção da avó e podendo-se até readaptar a sua receita (alterando o original, incluindo o tema) ─ eliminando os excessos (de pessoas, tendo-se os robots e de livros, tendo-se os manuais e os resumos) ─ não sendo autónomo nem inteligente apenas repetindo orientações prévias (logo melhor que um ser humano, falando do lucro por este proporcionado) e sendo operado (no fim de linha), tendo ou não pelo meio outros computadores e processadores (a meio da linha de montagem), tendo sempre do outro lado (na outra ponta, no início de linha) um ser humano, um homem orientando-o ele mesmo sendo orientado e podendo ser igualmente controlado por um outro algoritmo específico: “Um algoritmo não representa, necessariamente, um programa de computador, e sim os passos necessários para realizar uma tarefa. Sua implementação pode ser feita por um computador, por outro tipo de autômato ou mesmo por um ser humano” (wikipedia.org).
Algoritmo com operador e com receita (lápis-azul da Censura), nunca podendo alterar as proporções dos ingredientes (por exemplo colocando muito colorau, ficando tudo para o avermelhado), fazendo-o sendo um desastre. Atuando preventivamente (adivinhando-se o que vai suceder e punindo antes) a eficácia sendo ainda maior. E assim evitando-se (mais um exemplo Wikipédia) a nossa “fuga à normalidade” (a esta nossa realidade, um misto de sonhos e de paraíso misto e climatizado, virtual, comercializado e tornado real, estilo Hollywood), não permitindo nunca qualquer tipo ou forma (tentando iludir) de “erros ou enganos” podendo resultar em “desvios” (não sendo esse o objetivo, mas em certas condições excecionais assim as mesmas o exijam, podendo ser permitido) contraproducentes; generalizando-se o processo e normalizando-se de novo a Censura (de analógica passando apenas a digital e nada mais, podendo-se ir de um simples bloqueio de uma página qualquer do Facebook, até um plano inclinado levando-nos a uma 3ª Guerra Mundial) tendo-se que ter consciência e assumir todas as consequências dessa atitude (extrema), pondo o outro de lado ficando só e podendo ser a última, já não havendo outra oportunidade. E tudo isto apenas acreditando numa equação e na sua solução, havendo tantas e incluindo-as, constituídas por elas, havendo outros tantos sistemas.
O Algoritmo e o Super-Homem
(em cuecas, num comportamento desviante)
Algoritmo 3
Tendo nós os nossos próprios algoritmos (não nossos por limitativos e condicionantes, não naturais, não tendo origem interna, esta baseada nas nossas perceções e sensações), não nos permitindo “vestir as cuecas depois das calças” ─ um comportamento “desviante” ─ e desse modo (mesmo que se insistindo para que acreditemos) impedindo-nos de alguma vez podermos vir a ser o “Super-Homem”. E com o algoritmo a ser aplicado a tudo e a todos, menos ao seu criador (e a algumas das suas criações), servindo-se dele, mas sabendo existir vida para além das equações e dos sistemas, não acreditando minimamente nele.
(imagens: wikipedia.org ─ depositphotos.com ─
fernandonogueiracosta.wordpress.com ─ destructoid.com)
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Os Restos do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai
“Tonga was hit by a massive volcanic eruption and a tsunami on January 15. It impacted large sections of Tonga’s population and caused significant infrastructural damage.” (25.01.2022/hindustantimes.com)
Erupção do Vulcão de Tonga
a 15 de janeiro de 2022
Numa explosão equivalente a mais de “100 Bombas Nucleares de Hiroshima” ─ mais de 100 “Little Boys”, ou seja, mais de “100X15Kt de TNT = 1500Kt de TNT” ─ fazendo implodir um vulcão ─ o Hunga Tonga-Hunga Ha'apai ─ obliterando tudo à sua volta e praticamente fazendo desaparecer as duas ilhas que o rodeavam (sendo este um vulcão submarino), Hunga Tonga e Hunga Há’apai,
Uma imagem do que restou do vulcão e das duas ilhas que o rodeavam, obtido por um satélite russo da agência espacial Roscosmos:
Um cenário de devastação total como resultado da erupção ocorrida nesta região do Reino de Tonga (constituído por mais de 170 ilhas, umas habitadas outras não), localizada numa das áreas mais geologicamente ativas do nosso planeta o “Anel de Fogo do Pacífico” (centro de sismos, deslocações de terra submarinas, erupções e tsunamis),
Originada a 15 de janeiro deste ano (2022) e tendo como centro este vulcão do Reino de Tonga (localizado a cerca de 65Km da capital, Nucualofa), dada a sua extrema violência (equiparada a várias bombas nucleares explodindo ao mesmo tempo),
Onda de Choque provocada pela explosão
atravessando todo o Planeta
Destruindo tudo à sua volta (restando duas pontas, das duas ilhas que o rodeavam), ejetando plumas vulcânicas até cerca de 39Km de altitude, provocando deslocação de terras submarinas dando origem à formação de um tsunami e ainda dado a grande amplitude da implosão/explosão,
E à poderosa “onda de choque” surgida na sequência deste violento Evento, com a mesma a dar a volta ao planeta exprimindo-se através de um poderoso tsunami fazendo sentir os seus efeitos um pouco por todo o Mundo,
Atingindo entre outros locais, desde as ilhas mais próximas algumas tendo sido arrasadas (umas estando desabitadas, as outras tendo sido avisadas antes, dadas as manifestações anteriores do vulcão), até outras regiões como o Peru e as suas costas (do mesmo lado, do lado do Pacífico) e até ainda mais distantes e localizadas no outro lado (no Atlântico), como Portugal:
O que restou de Hunga Tonga-Hunga Ha'apai
e das duas ilhas que o rodeavam
No Peru apanhando de surpresa um petroleiro em carga/descarga provocando um desastre ecológico com a libertação para a costa e para o mar de um grande derrame de petróleo e em Portugal e dado todo o nível das águas dos oceanos ter sido momentaneamente alterado devido à erupção, ao tsunami e à respetiva onda de choque “tornada global”,
Devido à variação da amplitude das águas, com os níveis a oscilarem entre 20cm/40cm, mais notada a nível insular no arquipélago dos Açores e no continente na zona de Peniche com 40cm (na costa do Algarve com essa variação a andar pelos 20cm).
Como protagonista deste “Evento Planetário” fazendo de uma forma ou de outra (mesmo que figurativa) atravessar e fazer “tremer/soar” todo o planeta, tendo-se um vulcão (antes) 100m acima da água do mar, mas com 1800m abaixo desse nível (daí ser predominantemente submarino) e 20Km de largura,
Explodindo como já não se via desde a violenta erupção do estratovulcão do monte Pinatubo (Filipinas, 1991). E como consequência da explosão do Pinatubo (localizado na mesma região do vulcão de Tonga) durante os meses seguintes com as temperaturas no planeta a descerem uns 0,5 °C”.
Vista aérea da devastação provocado pela erupção
Originando como consequência um tsunami
Uma erupção violenta desbastando tudo à volta e com os seus efeitos a sentirem-se tão longe como a costa norte-americana (do mesmo lado, por exemplo a Califórnia) ou até as costas de Portugal (já no Atlântico e sentindo-se na amplitude das águas), dando a onda de choque daí resultante a volta completa ao planeta Terra,
No entanto e apesar dos efeitos provocados ficando ainda bem atrás de outras erupções igualmente violentas e devastadoras, como o foram as erupções do Monte de St. Helens (em 1980) libertando 24Mt de energia e do vulcão Krakatoa (em 1883) libertando 200Mt.
“The tsunami impacted large sections of Tonga’s population and caused significant infrastructural damage. The death toll from the volcanic eruption and tsunami has risen to six, according to information provided by Tonga’s emergency department on Sunday.” (25.01.2022/hindustantimes.com)
Para além de toda a devastação provocada no Reino de Tonga levando a uma enorme destruição material (até ao nível das comunicações, danificando os seus cabos marítimos e isolando o Reino), com o número de vítimas mortais (próximas/afastadas) conhecidas a serem de momento seis ─ virtude da prevenção, estando-se de alerta e tendo-se feito de imediato o pré-aviso (do que poderia/iria suceder).
(imagens: NASA Earth Observatory/livescience.com ─ Roscosmos/rt.com ─ Mathew Barlow/University of Massachusetts Lowell/livescience.com ─ Phill Walter/Getty Images/rt.com)
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Lesões
“Bruno de Carvalho lesiona-se”
(sapo.pt)
A caminho de fazer 5 anos desde que deixou de ser Presidente (do SCP), no entanto sendo ainda tratado como o Sr. Presidente (pelo menos nos BB), eis que já não integrando a instituição desportiva (mais propícia aos acidentes e à dor) e estando de momento no que se poderia afirmar como ser um lugar de lazer (um local de descanso e de prazer),
Acima de Rei (2.500€/semana, 10.000€/mês e 20.000€ do início ao fim)
Só estando a Rainha (25X Rei/mês)
Este Famoso português é notícia de 1ª página (minha também, é a vida), assim considerada (de interesse público e prioritário) pelos nossos Média:
Quando praticava exercício físico aparentemente magoando-se, não tendo outra opção querendo movimentar-se senão socorrer-se de umas muletas, dado o facto de se encontrar “lesionado”.
Certamente que tendo sido Presidente e não querendo ficar atrás diante de alguém tendo sido jogador, excedendo-se no “espetáculo e perante os holofotes” e como que ficando “encandeado”, terminando o treino a ser assistido.
Um Presidente tendo-o sido, deixando de o ser e agora ressuscitando de novo como tal ─ mas no mundo virtual ─ erguido, enterrado e reerguido, sempre pelos mesmos, antes pelos anteriormente referidos designado como sendo “doente mental”, agora pelos mesmos e reaproveitando-o como tendo um problema, mas de “âmbito físico”.
No entanto sendo eu, tu, nós, o Presidente e já agora o jogador, meros personagens secundários de um elenco envolvendo biliões, sendo claro e evidente que a existirem culpados e até pela contabilidade financeira final estes não serão nem eles, nem mesmo nós (nem quase todos os outros),
Mas todos aqueles que mesmo não sendo os mandantes são, sem uma pinga de pena, de compaixão, de solidariedade e até de sentimento de culpa (não tendo valores, se não a referência da moeda), consentem e ainda-por-cima em nosso nome aceitam tudo.
Entre eles estando os Média, apenas desmentindo esse poder por estratégia e desejo da manutenção do mesmo (privilégio), pois confirmando-o indicando sem dúvidas qual a origem e a identidade da “Voz do Dono” (o tal dos direitos para sempre e desde sempre adquiridos).
“A merda sendo o BB, o papel higiénico os concorrentes e para os espetadores ficando a função, de controlar o autoclismo. E para a TVI como financiadora e ficando como uma lembrança a escova da sanita.”
(imagem: @seladadefruta/twitter.com/mag.sapo.pt)
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Mais uns Acrescentos Desviantes
“Todos os atores sociais são desviantes na medida em que ninguém age em conformidade total a todas as normas do comportamento socialmente aceitável. O desvio pode constituir ele próprio o seu sistema e contribuir, afinal, para fazer funcionar o conjunto da sociedade.” (E. Goffman segundo infopedia.pt)
Desenrolando-se os fios,
encontrando-se-lhe as pontas
Na sequência da 1ª Guerra Mundial (1914/18, durando pouco mais de 4 anos), na vanguarda deste acontecimento estando o Imperio Alemão e do outro lado estando (entre outros) os russos ─ e tendo estes últimos sido decisivos na Frente Oriental, para a vitória dos Aliados neste 1º Grande Embate Militar Global ─ terminando na derrota do Império Central (e na vitória dos Aliados versão 1.0), naturalmente deixando atrás de si, sobretudo do lado dos derrotados (onde se encontravam, liderando, os alemães) alguns sentimentos de revolta e outros tantos desejos de vingança (tendo de ser pelo menos temporariamente contidos, inicialmente suspensos),
Os russos, só ultrapassados pelo Império Alemão (com 2 milhões de mortos), tendo sofrido o 2º maior nº de baixas com mais de 1,8 milhões de vítimas mortais, apenas entre as suas tropas ─ entre os militares os EUA contabilizando mais de 100 mil mortos e Portugal uns 7 mil ─ entre a população civil e entre os Aliados, igualmente liderando os russos com mais de 400 mil vítimas mortais (num total de 600 mil, entre os Aliados),
Surgindo cerca de duas décadas depois (indo de 1918 a 1939), nem sequer tendo passado uma geração (ainda lá estando para além de filhos, pais e avós, talvez mesmo visavós, como testemunhas) e ainda com a anterior (WW1) bem viva na nossa cabeça (dada a tragédia transversal que atravessou todas as famílias), a 2ª Guerra Mundial (1939/1945), juntando de novo de um lado a Alemanha e os seus parceiros (desta sua nova Aventura Expansionista) e do outro lado os Aliados (num modelo semelhante, agora na versão 2.0), mas agora tendo lá bem no fundo, totalmente a postos e preparado os EUA,
Sendo fácil compreender a História,
desde que desobstruamos a nossa cabeça
Preparando-se para e aproveitando as oportunidades que a situação lhe proporcionava, oferecendo-lhe praticamente o seu usufruto (da exploração do negócio), aí começar a assumir o seu papel de grande Potência Mundial, retirando esse 1º Título Global à Europa, um 1º passo desenvolvendo-se paralelamente o seu Complexo Industrial-Militar (aí arrancando o seu definitivo assalto ao poder nos EUA, com os Militares a ultrapassarem nas decisões a Sociedade Civil), para e como se verificou já neste início do século XXI (com a queda da U.R.S.S.) se transformar na única Grande Potência Global, confirmando este Mundo só com uma “Via Verde” liderado por uma única e válida Moeda com duas faces, bipolar, psicopatológica, simbolizando como quiserem, um burro e um elefante, ou os civis e os militares,
2ª Guerra Mundial essa, iniciada oficialmente em 1 de setembro de 1939 (final a 2 de setembro de 1945, seis anos depois), de novo tendo como protagonista a Alemanha (e aliados seus) e do outro lado para além do Resto da Europa, o Resto do Mundo, “restos esses” não tendo aderido nos anos que a antecederam e se seguiram (o início da guerra) à ideologia Nazi e à liderança de Adolf Hitler: antes (do início da WW2) com muitos que se afirmaram (apenas) depois como antinazis (posteriormente formando os Aliados), a confraternizarem à vista de todos com a liderança nacional-socialista de Hitler ─ entre a nobre realeza inglesa e os novos-ricos norte-americanos, extremamente recetivos nos primeiros tempos à “ideologia nazi” ─ permitindo excessos deste consentindo-os e próximo de nós tendo-se uma prova disso, com a Guerra Civil de Espanha (1936/39), juntando fascistas espanhóis ao exército alemão, aí testando com todos a ver e a compreender (só se não quisessem ver) os seus futuros “planos de invasão e conquista”.
Existindo Bem e Mal sendo conveniente conhecer
p/ além do remetente o destinatário de cada um deles
Novamente e comparando o envolvimento de ambas as partes neste novo conflito, a nível de recrutamento para combate e respetivas vítimas mortais e até se para compreender e confirmar o que por aí está para vir ─ pelos sintomas e intervenientes (uns querendo, outros não querendo e outros ainda sendo empurrados, os querendo passando sempre impunes passando a culpa para as suas vítimas, estivessem atentas), podendo ser potencialmente e cada dia que passa aumentando essa possibilidade, uma 3ª Guerra Mundial ─ relembrando, depois do sucedido na WW1 o sucedido na WW2, novamente com aqueles que agora são acusados de serem “os bandidos, os atacantes, os predadores, os invasores , os destruidores da Civilização Ocidental” preparando-se para invadir a Ucrânia e de seguida Europa ─ o Mundo Livre como contraponto à Civilização Oriental nas mãos de russos e chineses, o Eixo do Mal ─ aqueles que verdadeiramente morreram a tentar salvar a Europa, à frente deles e mais uma vez estando a “Frente Oriental”, a força decisiva (mais uma vez, tornando-se cansativo, aparecendo sempre os mesmos, ainda-por-cima mortos e esquecidos, de uma certa forma indigna insultados na sua honra, morrendo obrigados ou não, no campo de batalha e sendo estrategicamente esquecidos) para inclinar os braços da balança para os Aliados (versão 2.0), fazendo o estandarte da liberdade (não sendo exclusivo só de uma parte dos terrestres) mais uma vez voltar a flutuar:
Sustentada por uma contabilidade clara, como resultado de mais uma Guerra Global e mais uma vez levando à vitória, “Meio-Avermelhada dos Aliados”, num total de 24 milhões de mortos militares registados (cerca de 4,5 milhões de mortos alemães, Japão 2 milhões), 16 milhões deles integrando as forças Aliadas (Rússia, EUA, UK e China), a Rússia sendo a maior vítima da invasão alemã registando só ela no mínimo 9 milhões de mortos, seguida da China com cerca de 3 milhões, os EUA/UK ficando perto dos 800 mil mortos. Do lado civil com um nº ainda maior registado de mortos, num total de perto dos 49 milhões ─ para 1 militar morto, 2 civis seguindo o mesmo destino ─ desses quase 92% (45 milhões, uma brutalidade) sendo civis mortos às mãos dos exércitos alemães e ainda nos campos de concentração, para além da Polónia, com (e de novo, mas agora com a sua população civil) com a Rússia (indo a estimativa dos 5 aos 10 milhões de mortos) e a China (em redor de 3,5 milhões) a serem os que mais sofreram (devendo andar por volta de 50% do total de vítimas mortais civis). O EUA pouco mais de 12.000 mortos civis.
Nunca o conflito será parte de qualquer solução
sabendo-se que no final nada restará
Mas pelos vistos e com o decorrer do tempo (perdendo-se memória e cultura) e ganhando na secretaria, e sendo declarado unilateralmente o Grande Vencedor, de tal modo que passados já quase 77 anos sobre o fim da WW2 e depois de muitas outras guerras passadas invariavelmente sempre com presença de um dos dois lados, sempre com um mesmo protagonista em comum, por sinal o seu instigador por interessado em algo de importante aí existindo (como por exemplo importantes fontes de matéria-prima ou de energia), terem o destino que todos conhecemos e aparentemente lamentamos (Guerra do Vietnam, Guerra do Golfo, com fim recente, Guerra do Afeganistão), a Europa mais um vez confia nesta sua referência centrada no poder delegado no conjunto EUA/NATO, pensando com a sua ação garantir a sua segurança, colocando-se mais uma vez e “há muito já perdidas as suas colónias ao lado (ajoelhada) do no percurso (1945/2022) “declarado o Vencedor”: de novo com a Alemanha na liderança da Europa com o seu “motor”, líder e impulsionador, refugiando-se atrás da NATO e deixando os outros colocar, estender e preparar-se para acender o rastilho, sem o querer, mas nada fazendo para que tal jamais possa acontecer (sendo apenas para bem da Europa, não a transformando em mais uma zona de conflito), a pretexto da Ucrânia, nada fazendo, permitindo tudo e mais alguma coisa à sua volta, na prática e por delegação (dos EUA, o fornecedor de armas, para a concretização de efeito, pretendido), prolongando um pouco mais a sua “Declaração de Guerra à Rússia”, dadas as circunstâncias, podendo despoletar e mais uma vez por sua iniciativa, a 3ª Guerra Mundial.
Mas será que os nossos representantes ─ Europeus, sendo aqui a Europa ─ ainda não se aperceberam verdadeiramente, de qual o local deste potencial novo conflito (pelos vistos já com luz verde dos EUA)? A nossa única esperança (conseguindo ainda a Europa retirar a sua cabeça presa no buraco, entalada/chantageada/por sem poder, pelos EUA) residindo na escolha a ser feita pelos norte-americanos, entre duas alternativas possíveis, dependendo aí a escolha, ser a boa ou a má (para nós europeus): ou utilizando a Europa para no seu interesse (dos EUA) reeditar os tempos da Guerra Fria (não passando disso), mas agora num âmbito regional opondo a Europa à Rússia e assim mantendo-a ocupada, desse modo podendo dedicar-se ao seu grande adversário atual a China, opondo-se à ambição desta em se tornar num novo Império tirando-lhe o lugar, pelo meio podendo-lhe surgir a “oportunidade iraniana” ─ a opção Soft ─ ou então parecendo não ser mas até podendo ser, podendo ou não ter consequências mas inevitavelmente e com a degradação progressiva da situação, arriscando-se mesmo a sê-lo, empurrando a Europa para um cenário possível e por contaminação, podendo expandir-se a opção Hard. Sendo a China o objetivo, a Rússia um instrumento e a Europa (depois da Ásia e da América do Sul, África estando de reserva) “a carne para canhão”. Algo em que por esta altura ainda não acreditamos, mas podendo concretizar-se, devendo-se já pôr em sentido os seus conhecidos e criminosos impulsionadores, ameaçando-os pelo crime com o respetivo castigo.
(imagens: globo.com ─ foxlux.com.br ─ vectorstock.com ─ deviantart.com)