ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
E lá rebentou o Vulcão ─ Saindo-nos de lá um Super-Costa
1ª Impressão (mais longa)
Vencedor e nitidamente com um Brilhozinho nos Olhos
Afinal de contas sem nenhuma excitação (de saber quem iria ganhar a votação) neste final de noite de domingo (2º e último dia inútil do fim-de-semana), como resultado da junção de Eleição e Ómicron ─ criando o momento único e surpreendente Eleicron ─ e ainda contando com a preciosa colaboração (na sombra destes) de um 3º Elemento (existindo algum plano, saindo-lhe completamente furado), eis que contra tudo o que se esperava (até pelas últimas sondagens) o resultado quanto ao vencedor final não se revela nada equilibrado, com António Costa e o PS a vencerem por larga margem (mais de 40% dos votos) podendo ter ainda a ilusão de alcançar a maioria absoluta e com Rui Rio e o PSD a ficarem a mais de uma dezena de pontos percentual (nem 30% dos votos). Lá bem longe surgindo André Ventura e o CHEGA (nem 10% de votos) e na luta por se manterem o melhor que puderem João Cotrim e a IL, Catarina Martins e o BE e Jerónimo de Sousa e a CDU (nem 5% dos votos), para sobreviverem Francisco Rodrigues e o CDS, Inês Sousa Real e o PAN e Rui Tavares e o LIVRE (nem 2% dos votos). Vencendo António Costa e o PS estas eleições e não atingindo estes a maioria absoluta, no entanto podendo ficar muito próximo dela, com um dos 4 partidos de 2ª linha CHEGA, IL, BE e CDU a terem certamente um papel fundamental na Assembleia da República e na nomeação do próximo Governo e do 1º Ministro, este último sem dúvida estando resolvido, sob a liderança de António Costa líder do PS. À exceção do PS, CHEGA e IL, todos os outros tendo de prestar contas pela sua derrota, incluindo o impulsionador desta crise aproveitando-a, decretando-a e com ela esperando resultados (para ele próprio, para o PSD), não sendo claramente os da sua expetativa, não podendo queimar definitivamente (já) ou então em lume brando (deixando-o afundar em minoria), o bastardo saído 1º Ministro das Eleições de 2015 (na linha de sucessão sendo o 2º, mas aplicando um golpe palaciano, afastando o 1º), arriscando-se agora manter-se até 2026 num total de 11 anos de permanência (ininterrupta no cargo), batendo aí (se lá chegar) o anterior recordista deste Novo Regime iniciado em 1974, Cavaco Silva (PSD) com 10 anos de 1ª Ministro. Dos dois regimes Antigo Regime e Novo Regime mantendo-se ainda como líder (medalha de Ouro) António de Oliveira Salazar com 35 anos na Presidência do Conselho de Ministros, Cavaco só tendo 10 (medalha de prata).
2ª Impressão (mais curta)
Ao 3º Elemento Restando-lhe olhar para os Peixinhos
E afinal de contas o momento sem nenhuma excitação, tornando essa não excitação numa excitação inesperada, por desejada e depois julgada inalcançável até sendo desdenhada (por alguns), ainda sendo mais excitante a sua Aparição, amplamente consumada tanto psíquica como fisicamente, mandando todos às urtigas (aqueles que estavam à espera de “pasta”, CHEGA, IL, BE e CDU) e conquistando a ainda agora inacreditável “Maioria Absoluta”: de um lado ficando António Costa e o PS ─ os únicos e absolutos vencedores ─ e do outro todos os restantes partidos, coligações e respetivos líderes (alguns deles certamente não resistindo, os outros podendo-se entreter com outras coisinhas mais pequeninas na R) ─ os derrotados ─ nunca esquecendo no entanto o “Derrotado Nº 1” que jamais deveria passar impune por ter “decretado esta crise”, derrubando por sua iniciativa a AR e no final atirando todos os partidos à exceção do PS para o “poço”. Uma vitória tremenda de Costa e uma derrota estrondosa de Marcelo e do seu restante rebanho. No final sendo sempre o Povo (ainda-por-cima com o poder com Maioria Absoluta, o desejo de qualquer ditador/ditadura) que se lixa. Sendo só esperar para ver até com o que se passa e diz Ómicron.
Pelas 02:00 de 31 de janeiro de 2022 (nº de deputados/maioria absoluta a 116):
PS 117, PSD 71, CHEGA 12, IL 8, PCP/PEV 6, BE 5, LIVRE 1, PAN 1, Coligação PS/CDS 3 e Coligação PSD/CDS/PPM 2 (restando distribuir 4 deputados).
(imagens: sapo.pt ─ rr.sapo.pt)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Masters da Alemanha (Snooker) ─ Final de Goleada
ZHAO XINTONG (CHI/7ºRM) ─ 9
YAN BINGTAO (CHI/17ºRM) ─ 0
Na final da 16ª edição do MASTERS da ALEMANHA, com o chinês ZHAO XINTONG a arrasar o seu compatriota Yan Bingtao, vencendo-o por uns esclarecedores 9-0. Com esta vitória subindo a 7º do Ranking Mundial e a 1º destacado do Ranking Mundial (RM) desta época (2021/22). Das 9 provas de RM, entretanto disputadas sendo o único jogador a vencer por 2X, depois do UK CHAMPIONSHIP (batendo na final o belga Luca Brecel por 10-5) vencendo agora o GERMAN MASTERS: 2 vitórias esta época, 2 vitórias na sua carreira.
Zhou Xintong
Vencedor do Masters da Alemanha
(2022)
Seguindo-se para Zhao Xintong (em provas de RM) uma nova partida marcada para 5 de fevereiro (próximo sábado) onde defrontará o inglês Louis Heathcote (102ºRM) na ronda de qualificação (única) para o MASTERS da TURQUIA (a decorrer de 7 a 13 de março) e de imediato integrado no PLAYERS CHAMPIONSHIP e na sua 1ª ronda o inglês Barry Hawkins (9ºRM). Pelo seu desempenho esta época com 2 em 9 provas de RM já ganhas e até pela facilidade com que se desembaraçou de outro grande talento chinês, mas mais novo (Yan Bingtao, 21 anos de idade), com Zhao Xintong (de 24 anos de idade) de promessa podendo-se transformar já em realidade (tal como Bingtao, apesar da pesada derrota sendo finalista).
(imagem: eurosport.com)