ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Guerra Já Começou
“Estaremos todos imbecilizados
ou seremos apenas uns simples fdp?”
Numa informação da agência de notícias norte-americana Bloomberg de 4 de fevereiro de 2022 (publicada há uma semana atrás) a declaração de que,
“A Rússia Invadiu a Ucrânia”
Agência Noticiosa Bloomberg
A 4 de fevereiro noticiando-se nos EUA
a Invasão da Ucrânia pela Rússia
Estando disponível na rede durante quase meia hora e de seguida sendo removido, pouco depois sendo acompanhado por um pedido de desculpa, invocando ser apenas um hipotético cenário do conflito (que os mesmos afirmam fazer sempre, antecipadamente) inadvertidamente inserido e publicado.
Acidentalmente ou não uma semana depois mantendo-se sensivelmente a mesma situação, assim como o tipo de notícias e de afirmações oriundas da agência Bloomberg (talvez o caso anterior não tenha sido por acaso), agora até sendo acompanhada por um conselheiro de segurança da Casa Branca (Jack Sullivan):
E se antes se previa uma invasão da Ucrânia pela Rússia para depois das Olimpíadas de Inverno e dos exercícios militares conjuntos Rússia/Bielorrússia, tudo apontando para o dia 20 de fevereiro,
Agora já se antecipando a mesma (seguindo-se Jack Sullivan) ─ podendo ser a “qualquer momento” (em vez de “iminente”) ─ e até se descrevendo como ela irá começar (com bombardeamentos e mísseis),
Voltando-se às Teorias da Conspiração agora democráticas (que também as há) da agência noticiosa Bloomberg (fazedora tal como os republicanos, de Fake News), com esta a indicar mesmo a data do arranque da Invasão, não aguentando os russos até ao dia 20, estando marcada e nem os próprios russos o sabendo (tal a surpresa que será e mesmo para todos os envolvidos), para a próxima terça-feira 15 de fevereiro.
Como se constata (pelos políticos e pelos Média) se a Guerra Real ainda não começou, a Guerra Virtual já há muito que arrancou (já se tendo iniciado o Espetáculo de Vaidades).
(imagem: Olga Lautman/@OlgaNYC1211/twitter.com)
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2022 Cazoo Players Championship (Snooker)
Iniciado na passada segunda-feira (7 de fevereiro) e estando já nas Meias-Finais/MF, decorre até ao próximo domingo o PLAYERS CHAMPIONSHIP (10ª prova de Ranking Mundial/RM da época), aberto apenas aos melhores 16 jogadores de uma lista a um ano.
QF
Barry Hawkins (ING) – 6 Yan Bingtao (CHI) – 5
Ricky Walden (ING) – 6 Mark Williams (GAL) – 5
Neil Robertson (AUS) – 6 Ronnie O’ Sullivan (ING) – 3
Jimmy Robertson (ING) – 6 John Higgins (ESC) – 4
Uma prova disputada na cidade inglesa de Wolverhampton, cujo detentor do troféu é o escocês John Higgins e tendo como seus máximos vencedores (por 2X) os ingleses Judd Trump e Ronnie O’Sullivan.
Barry Hawkins
1º finalista do Player Championship
Tentando repetir a sua vitória de 2014
Concluída a 1ª ronda e os Quartos-Final/QF iniciando-se já esta sexta-feira as MF da prova (com os 4 jogadores sobreviventes de 16) ─ garantindo desde já cada jogador um prémio de 30.000£ ─
MF
Barry Hawkins (ING/9ºRM) – 6 Ricky Walden (ING/18ºRM) – 2
Neil Robertson (AUS/4ºRM) X Jimmy Robertson (ING/31ºRM)
Realizando-se desde já a 1ª MF, para no sábado (dia 12) se realizar a 2ª MF e estando marcada para domingo a final (aí em 2 sessões e à melhor de 19 frames): com o derrotado a arrecadar 50.000£ e o vencedor 125.000£.
RM
1º Mark Selby ING 1021 2º Ronnie O’ Sullivan ING 953
3º Judd Trump ING 791 4º Neil Robertson AUS 659
5º Kyren Wilson ING 575 6º John Higgins ESC 391
7º Zhao Xintong CHI 377 8º Mark Williams GAL 353
Entretanto tendo-se concluído a 3ª prova da época por convite não contando para o RM ─ a final da CHAMPIONSHIP LEAGUE ─ com a vitória do escocês John Higgins na final batendo o inglês Stuart Bingham por 3-2.
(imagem: Getty Images/Eurosport.co.uk)
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UFOS & ALIENS (e ainda os URSOS)
[Por aqui como de costume e passando-se o tempo todo a aguardar ─ agora com algumas promessas de que “morto o vírus”, o bom tempo local vai acabar por chegar ─ nada havendo de interessante ou de desinteressante para divagar, pelo menos não passando o tempo a chorar.]
Desde os anos de 1940 em diante, já lá indo cerca de oito décadas e talvez associado a acontecimentos relacionados com os tempos que nos conduziriam 2ª Guerra Mundial (1939/1945), em 1933 Adolfo Hitler já era o líder da Alemanha,
A Batalha de artilharia de 1942 de Los Angeles
Em 25 de fevereiro de 1942 já o EUA entrara na WW2 ao lado dos Aliados (em finais de 1941, deixando de ser neutro), com um avistamento de objetos aéreos sobrevoando Los Angeles a desencadear um fogo cerrado de artilharia, levantando a dúvida da sua origem, Eixo ou Alienígena.
Que os Estados Unidos da América colocados perante a forte possibilidade de um novo conflito global, pela sua localização e contexto podendo-lhes proporcionar a vantagem, desde sempre esperada de se desenvolverem enquanto os outros se destruíam, no final podendo-se tornar numa potência Industrial e Militar poderosa e a respeitar, subordinando os outros “necessitando” da sua ajuda (destruídas as suas Economias, para se proteger e reconstruir),
Enquanto a Europa e progressivamente o Resto do Mundo se envolviam no já há muito iniciado conflito global (em Espanha por exemplo com o prelúdio da 2ª GM a decorrer de 1936 a 1939 com a Guerra Civil de Espanha, Republicanos de um lado, Nacional-Fascistas pelo outro apoiados já pelos Nazis, Portugal aí já sendo “neutro”) juntando-se a um lado aos Aliados (Reino Unido, Rússia e China) ou ao outro lado o Eixo (Alemanha, Japão e Itália), os EUA só deixando de ser neutros (como Portugal) nos finais de 1941 com o ataque surpresa japonês a Pearl Harbor (7 de dezembro de 1941), levando-os então e como resposta ao Eixo a entrar na guerra ao lado dos Aliados,
Se dedicaram como alavanca preferencial para o arranque da sua Economia neste contexto de conflito e de guerra (iniciado em 1939 e em 1941 com a entrada dos EUA na guerra “explodindo”) ─ sendo a mais produtiva e eficaz, logo com resultados garantidos e até podendo levar a outras e muito mais apetecidas “conquistas” como o “domínio do Mundo” ─ ao fortalecimento do seu mundialmente conhecido (por ser de longe o maior em todo o planeta) Complexo Industrial-Militar, ainda hoje (2022) dando-lhe a liderança no nosso planeta, oito décadas antes e como todos agora sabemos levando-os à concretização desse plano,
A forma do disco-voador tal como visto por Kenneth Arnold
UFO observado pelo piloto norte-americano Kenneth Arnold (finais junho 1947/Washington), inserido numa formação de 9 discos-voadores viajando a uma V de mais de 1600Km/h. Nesses inícios da Guerra Fria confrontando-se EUA/URSS, sendo soviéticos (terrestres) ou extraterrestres, disparando os avistamentos.
No entanto e dada a imensidade da Aventura, tendo forçosamente de ter uma grande força de apoio e de mobilização interna para a concretização desse objetivo e desígnio ─ transformar os EUA na maior potência Global, tornando todos os outros de uma forma (armas) ou de outra (dólares), em seus dependentes ─ ou seja da maioria dos norte-americanos, sendo “estes os primeiros ou os que apareceram entretanto”, traduzindo, sendo certos factos da autoria dos próprios EUA (dos seus governantes) ou mesmo de outras Entidades pilotando os designados UFOS,
Tal criação ou aparição, podendo ser real ou virtual, de origem interna ou externa, servindo clara e perfeitamente para a concretização dos objetivos do Governo sobre a sua população apoiando-o, sendo de origem desconhecida e não se sabendo nada sobre quais as suas verdadeiras intenções, devendo ser considerado como um natural adversário ou mesmo inimigo, nesse combate e momento de vigilância necessária e apertada, todos devendo estar mobilizados, denunciando por exemplo observações aéreas estranhas, podendo até ser o Eixo ou não.
E com todos no cumprimento da sua obrigação patriótica (de defesa do seu território e compatriotas) ou fazendo-o mesmo que acidentalmente, os Nazis até já tendo a sua bomba-voadora V-1 e o seu míssil balístico V-2 (para além do seu supercanhão V-3), iniciando-se aí (de 1940 em diante) a grande massa de observações e avistamentos sendo crescentemente reportados e ainda hoje (2022) tantos anos depois e noutras circunstâncias persistindo, tendo como um dos seus pontos de referência e sendo no interior do território norte-americano, terminada a Guerra mas tentando-se persistir certamente com o cenário há muito montado (até porque estando o Tio Sam do Nosso Lado/EUA, o Tio Joe estava do Outro Lado/URSS),
Depois da bomba V1 o míssil balístico nazi a bomba V2
Com as bombas-voadoras da Força Aérea Alemã V1 (o seu 1º míssil) e V2 (este sendo um míssil balístico) a serem utilizadas no tempo do regime Nazi para bombardear populações civis tendo alvos cidades como Londres e a impulsionarem ainda mais (estando-se atento) o medo dos objetos vindo dos Céus.
Surgindo em 1947 (já a Guerra acabara, mas lá ainda estando o soviético Estaline) o “Incidente de Roswell” (ocorrido no estado norte-americano do Novo México) envolvendo UFO’S e até Alienígenas, relançando aí a discussão sobre este tema UFO/ALIENS e igualmente fortalecendo mais uma vez o investimento no sector da Indústria-Militar, não sendo um inimigo Externo (Extraterrestre) podendo-se aproveitar a arma para o inimigo Interno (Terrestre). Correndo no presente estas duas correntes em paralelo, interessando mais ao poder dos EUA a versão interna (sendo os adversários destes na Terra, a Rússia e a China) e deixando para já para outros a versão externa (deixando-os especular, posteriormente sendo mesmo o mais estranho, mais fácil de se aceitar), no entanto mantendo-se a intenção das autoridades, no desenvolvimento da Força Espacial de Defesa.
Um tema que aparentemente nunca tendo sido levado muito a sério (pelo menos às claras, oficialmente), não foi completamente posto de lado servindo até como pretexto em nome de outros (Rússia e China) para reforçar ainda mais o Orçamento Militar dos EUA, ainda há muito pouco tempo trazido de novo pelas suas autoridades à superfície (ao conhecimento público) através da divulgação do relatório do Pentágono sobre os UAPS ou “Fenómenos Aéreos Não Identificados” ─ uma nova forma de se referir a UFOS, OVNIS ou Discos-Voadores ─ pela forma do estudo e dos resultados apresentados (talvez sendo essa a intenção) deixando no entanto (e para o desespero de muitos) na prática tudo na mesma, na dúvida apesar de tantos casos apresentados durante tantos e tantos anos, não lhes dando a credibilidade já merecida, tendo como última justificação para tal ─ impedimento e continuação da desinformação ─ o alarme social que tal divulgação e assunção iria provocar, como o da existência de UFOS e de Alienígenas.
Relatório nada alienígena e desencorajador do Pentágono sobre os UAPS
Num relatório de 1044 avistamentos de UAPS testemunhados num período de 17 anos e só se identificando 1 (0,1%) os outros sendo detritos/sendo devido a outras condições, em último recurso, mas nada revelando, ficando-se mais uma vez na dúvida, sendo equipamento secreto dos EUA/de alguma potência estrangeira, mas nada dizendo sobre ETS.
Algo ─ a crença na existência de outros veículos pilotados por outros seres que não terrestres ─ que na História dos EUA já vem de muito longe da sua Fundação, bastando para tal verificar a atitude de alguns dos seus Presidentes desde 1941 (só para mencionar meia-dúzia de uma forma ou de outra interessados no tema), com Theodore Roosevelt (1933/45) já com a WW2 a caminho, passando por Harry Truman (1945/53) liderando o país aquando da grande explosão de avistamentos de UFOS, Dwight Eisenhower (1953/61) como seu continuador apanhando com a torrente especulativa, John F. Kennedy (1961/63) até pela possível ligação do seu assassinato com o fenómeno dos UFO/ALIENS (aqui entrando mais uma vez e em paralelo outra Teoria da Conspiração, muitas vezes até se confirmando), Richard Nixon (1969/74) tendo estando muito perto de oficialmente fazer uma declaração confirmando a sua existência (recuando no último momento) e finalmente Ronald Reagan (1981/89) desde sempre interessado no fenómeno:
Restando-nos tentar descobrir qual a razão de depois da passagem de tantos Presidentes pela Casa Branca durante estas últimas oito décadas (estando-se no 15º Joe Biden), nunca nenhum deles ter sido capaz de fazer nada, alguns deles acreditando, sendo interessados no tema e outros até tendo sido testemunhas, destes tipos de fenómenos estranhos, desconhecidos por identificar.
Nos EUA c/ os UFOS colocando dúvidas não só a cidadãos como a Presidentes
Sendo os Discos-Voadores algo que nos acompanha (até Presidentes) desde que nascemos, na História do Homem e das suas Antigas Civilizações c/ muitos estudiosos a afirmarem existirem testemunhos disso (a Bíblia sendo um deles), podendo este fenómeno estar a ser utilizado para outros fins, mas nunca se podendo afirmar o Homem ser único.
Com a melhor justificação para tal procedimento por parte das autoridades estatais e governamentais dos EUA, para além da prevenção e da segurança e o de evitar do “alarme e o pânico social” podendo potenciar situações perigosas, a ser sem dúvida e sem oponente de envergadura nem sendo sequer capaz de se colocar em paralelo ─ como por exemplo a Sociedade Civil e os seus representantes políticos, como os seus presidentes ─ e ainda hierarquicamente acima dos Militares (a correia de transmissão necessária no sector), estando uma outra componente muito mais poderosa por coletiva, representada por muitos, poucos ou algum, podendo até ser identificado como nenhum, mexendo-se na sombra como se fosse invisível ─ os instrumentos de poder Civil dos EUA, sendo para os Civis, os restantes para o poderoso Complexo-Industrial Militar, tal como o identificou (alertando, mas sendo esquecido) o Presidente dos EUA Dwight Eisenhower.
Seja qual for a opção por parte dos terrestres ou da parte (colaborando) dos extraterrestres, tendo-se de reconhecer que algo (de estranho) se passa não só nestas últimas décadas, como pelo que se vai vendo através de testemunhas e de fontes bem mais distantes e Antigas (no tempo), desde há muitos anos fornecendo-nos no mínimo indícios deste tipo de fenómenos e presença de seres desconhecidos, deixando-nos na dúvida e até podendo ser se não reais, algo parecidos connosco (os ETS sendo nós).
Ah, os “URSOS” (sendo apenas necessário escolher o sinónimo de “urso” a nós mais adaptável) somos nós.
(imagens: nww2m.com/bellinghamherald.com/wikipedia.org/nbcnews.com)
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Coisas da nossa Vida, não por esta ser Descontrolada
[Mas por esta não ser por Nós, Livremente Controlada.]
Elisabeth Truss (Reino Unido) e Sergey Lavrov (Rússia)
Do lado Ocidental a imagem da luta do Bem contra o Mal
Já depois de no início de fevereiro (deste ano de 2022) a secretária de estado dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido (a conservadora Elizabeth Truss) e como mais uma das suas ameaças dirigidas à Rússia (de Putin, face à iminente invasão da Ucrânia) declarou que o seu país e Londres (e como tal o seu Governo), estava “supplying and offering additional support into our Baltic allies across the Black Sea” ─ uma grande “calinada” (um grave erro geográfico), quando o oceano que banha os estados Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) é o oceano Báltico, o Mar Negro ficando na outra ponta no sudeste da Europa (no sul da Ucrânia), distando até esses dois pontos de cerca de um milhar de Km ─
Agora mais recentemente e parecendo confirmar que a primeira calinada não tinha sido concretizada por acidente, nem por mero acaso (mas sim por necessidade, pretensamente referido como geográfico, mas sendo-o por ignorância e por incompetência, dado a secretária de estado não saber o que diz), para além de nova calinada geográfica exponenciando-a ainda um pouco mais, transformando russos em ucranianos e não reconhecendo a soberania da Rússia sobre regiões, integradas no seu próprio território (sendo russo, pensando ela ser ucraniano):
Afirmando perentoriamente e como resposta a uma questão colocada pelo Ministro das Relações Externas da Rússia Sergey Lavrov (um veterano da política russa de 71 anos de idade, dada a sua grande experiência e inteligência, bom observador e ainda melhor aplicador) ─ questionando-a sobre se o Reino Unido reconheceria a soberania russa sobre duas regiões russas, mas fazendo fronteira com a Ucrânia e onde estaria estacionado o exército invasor, aliás uma exigência de Londres ─ pensando por breves momentos, antes de o fazer e agora sabendo-se que por mera ignorância, incompetência e “calinada”, disparando e saindo-lhe que o Reino Unido “Will never recognize Russia’s sovereignty over these regions” (Rostov e Voronej sendo duas regiões integrando a Rússia).
Mesmo com a chamada de uma compatriota e colega sua a embaixadora do Reino Unido em Moscovo (Deborah Bronnert desde janeiro de 2020), informando-a do seu erro crasso e de que efetivamente essas duas regiões integravam a Rússia e eram reconhecidas pelo seu próprio Governo, não reconhecendo mais este erro justificando-se e afirmando de que apesar de se mencionarem aí os nomes das regiões, estar a pensar (afirmando-o convictamente) noutras regiões integrando a Ucrânia, encerrando assim e aí o percurso de mais uma sua “gaffe”.
Vladimir Putin (Rússia) e Xi Jinping (China)
O retrato Ocidental dos líderes do Eixo do Mal
Rematando o perspicaz Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia Sergey Lavrov, o moscovita ex-representante da Rússia na ONU (sob a liderança de Yeltsin e posteriormente de Putin) ─ depois deste encontro em Moscovo colocando frente-a-frente Truss (pelo Reino Unido) e Lavrov (pela Rússia) e tendo como pano-de-fundo “a Iminente Invasão da Ucrânia pela Rússia” ─ com a afirmação de que “Nobody is hearing each other, and unfortunately our efforts to explain ourselves have not been heard”.
Levando os russos no final a declarar e com toda a razão (e para não ferir suscetibilidades, nem indicando qual o mudo e qual o surdo), esta reunião ter se resumir nas expetativas às possíveis conclusões que se poderiam tirar de um diálogo estabelecido unicamente entre duas partes, um dos representantes nesse encontro sendo mudo e o outro sendo surdo. Quanto à secretaria de estado do Reino Unido Elisabeth Truss (apenas 46 anos de idade) já tendo neste aspeto um nada agradável currículo político, certa e completamente o inverso daquele que antes ali a colocou (ao contrário, sendo tal incompreensível), não esperando muito pela resposta russa e depois da 1ª, não aguentando muito e surgindo logo a 2ª e sobretudo estando presente sempre a mesma pessoa, com a porta-voz do Ministério dos Estrangeiros russos Maria Zakharova a explodir e dirigindo-se a Liz Truss declarando, “Mrs. Truss, your knowledge of history is nothing compared to your knowledge of geography”. E no final acrescentando o Mundo ter de se salvar da “stupidity and uneducatedness of Anglo-Saxon politicians”.
Num momento em que de um lado está o Bloco do Hemisfério Norte Ocidental sob a liderança dos EUA representando o Eixo do Bem (o Céu) e do outro lado está o Bloco do Hemisfério Norte Oriental sob liderança dupla da China e da Rússia representando o Eixo do Mal (o Inferno) ─ com o Hemisfério Sul o menos desenvolvido e mais pobre não contando (o Purgatório) ─ entre a espada e a parede estando a Europa, entregue a si própria pelos EUA com a Rússia, enquanto este se ocupa do outro lado do Mundo com a China, tentando abater dois coelhos com uma só cajadada (Rússia/China) ─ e estrategicamente protegido por grandes oceanos, a oriente o Atlântico e a ocidente o Índico-Pacífico ─ aproveitando ainda dos despojos daí resultantes, entre eles existindo guerra os europeus.
Portugal continuando a ser o que é, o que sempre foi e o que pelos vistos ainda será ─ pelo menos por mais uns tempos um subsídio-dependente ─ havendo problemas e ficando-se sem notícias vindas de Espanha (a nossa ligação terrestre como o Mundo) sendo um dos primeiros a saltar. Nem sequer necessitando de levar (ficando numa ponta) com uma bomba.
(recolha: rt.com ─ imagens: Sputnik/AFP/rt.com)