ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Não sendo a Sul (México) surgindo um contratempo, mas agora a Norte (Canadá)
“Bem protegidos por todos os seus quatro lados, rodeados por grandes oceanos a Este e a Oeste e só sendo por vezes incomodados no seu continente, pelos controláveis, mas seus assalariados a Norte CANADIAN ALIENS e a Sul MEXICAN ALIENS.”
Camionistas canadianos bloqueando a fronteira Canadá/EUA,
obrigando à presença da polícia para desbloquear a situação.
(Ontário/Canadá fevereiro 2022)
Com a luta política no Canadá no que se refere ao poder e ao acesso à governação, desde sempre a rodar na esmagadora dos casos entre os Conservadores (CONSERVATIVE) e os Liberais (LIBERAL), com o Bloco do Québec ─ defendendo a independência desta província canadiense (BLOC QUÉBÉQUOIS) ─ por vezes a intrometer-se na cena de acesso a esse topo, apenas outros dois partidos tenham atualmente representação parlamentar, o social-democrata/socialista NDP (NEW DEMOCRATIC PARTY) e o ecologista Verde (GREEN PARTY), na 44ª e última eleição geral realizada no Canadá (no ano passado a 20 de setembro) verificando-se os resultados (em nº de representantes),
O voto sendo um direito representando a vontade do povo,
LIBERAL 159, CONSERVADOR 119,
BLOCO 33, NDP 25 e VERDE 2
(em 338, maioria a 170)
Como tal tendo de ter consequências e por experiência, sabendo-se previamente quais, não valendo a pena chorar, nem antes e muito menos depois,
Daí resultando o líder do partido Liberal JUSTIN TRUDEAU formar um governo, no entanto sendo minoritário (com 39,47% dos votos expressos) ─ no poder desde 19 de outubro de 2015 (há mais de 6 anos), na sua 3ª vitória consecutiva desde a última vez que os Conservadores estiveram na liderança do Governo do Canadá (último período de 2006 a 2015, num espaço de 9 anos) ─ exercendo-o vai fazer 5 meses (desde 20.09.2021),
Num momento em que a maior potência Global (analisando-se a nível terrestre) localizada a sul das suas fronteiras e dominando todo este continente, da ponta do Hemisfério Norte até à outra ponta no Hemisfério Sul e além do mais (analisando-se a nível marítimo) bem protegida por duas grandes extensões oceânicas a este o oceano Atlântico e a oeste os oceanos do Índico-Pacífico, se preparava tranquilamente por aparentemente bem protegida e segura à sua volta, para se dedicar exclusivamente (e temporariamente, entregando o resto do percurso à Europa) ao problema da Rússia (para os EUA secundário), preparativo para a campanha a exercer e sendo esta a protagonista (o novo Império em ascensão) sobre a China,
Com o conflito Ucrânia/Rússia prestes a explodir (no continente da Europa), tal início nem sequer dependendo das partes mais diretamente envolvidas por estarem presencialmente no terreno, mas numa 3ª parte (ausente, integrando outro continente) em princípio não interessada nem participando sequer em negociações e no entanto, tendo evidentes e privilegiadas ligações a uma das outras duas partes, integrando uma organização Militar da qual os “ausentes e desinteressados” (sendo apenas conselheiros e fornecedores) são líderes,
Navio antissubmarino russo colocando em fuga um submarino dos EUA,
apanhado este fim-de-semana em águas territoriais da Rússia no Pacífico.
(ilhas Curilhas/Rússia fevereiro de 2022)
Eis que e como que já não bastando a crise económica que os EUA atravessam, ainda mais aprofundada por este período de completa inatividade de governação do presidente democrata Joe Biden ─ ainda com o vírus, com alta taxa de desemprego e com a falência de muitos pequenos e médios negócios e igualmente de famílias, tendo igualmente (agravada estes dois últimos dois anos de SARS COv-2) atingido a bancarrota ─ quando os EUA se preparam para relançar a sua Economia declarando-se a “Morte ao Vírus” e arrancando-se de novo com o forte investimento e produção Industrial, “dando trabalho e colocando comida na boca” aos seus cidadãos ─ indústria essa ligada essencialmente à produção de equipamento e armamento militar e certamente com forte e crescente Mercado, agora que uma potencial Guerra se desenha e perspetiva no horizonte a leste, já que “a oeste e no Faro West nada de novo”,
Sossegada e estabilizada (esquecida, abandonada, tornada inexistente pelos Média) a sua fronteira a sul, já não se preocupando mais com mexicanos (o problema aí sendo os carteis de droga, não os emigrantes ou “Aliens from Mexico”) e outros povos mais do sul, com o problema agora a vir da fronteira norte e de uma região situada para além dela julgada possuir um povo mais civilizado, mais tranquilo, mais obediente e adaptado, às circunstâncias oferecidas pela Civilização Norte-Americana (atual e incontestado líder, seja lá isso o que for, baseado em dólares e armas do Império Terrestre, líder Joe Biden), colocando o Canadá em Estado de Emergência e desse modo perturbando o clima necessário de tranquilidade e ao mesmo de concentração, tão necessário agora que se “aproximam duas grandes batalhas” (contra a dupla integrando o Eixo do Mal) para os EUA ─ afirmando-se “excecionais” para o Resto do Mundo, obviamente e todos sabendo muito bem disso, por dos norte-americanos serem dependentes: não se convencendo no diálogo, resolvendo-se o problema de imediato, utilizando apenas para além dos intermediários (desde políticos a mercenários) dólares e armas.
Neste contexto do aparecimento de um potencial e novo conflito, envolvendo a Europa (748 milhões incluindo a Rússia) e a 2ª grande potência Global a Rússia (146 milhões de pessoas), só ela sendo capaz (com os seus próprios recursos) de destruir por várias vezes toda a nossa espécie hoje existente neste planeta (perto dos 8 biliões de seres), podendo continuar no entanto este (a Terra) sem a nossa presença, tendo os EUA (331 milhões) via Europa e via agentes locais infiltrados do lado da Ucrânia (44 milhões), não podendo estes permitirem algum tipo de “areia introduzida” (acidentalmente ou não) podendo colocar em causa o bom funcionamento da engrenagem ─ da Máquina de Guerra, podendo proporcionar um novo arranque da Indústria e da Economia dos EUA ─ chamando desde já a atenção das autoridades canadianas (Canadá 38 milhões de pessoas) para porem cobro à situação reinante no seu país (com o movimento dos seus camionistas) podendo pôr em causa as comunicações e transportes entre os dois países, prejudicando os EUA e até podendo propagar-se por contágio (muitas das queixas sendo comuns, entre canadianos e norte-americanos, movimentando-se ambos diariamente entre os dois países) a todo o território norte-americano, tornando-se insuportável para a concretização dos objetivos imediatos e estratégicos dos EUA, algo que jamais poderá ser permitido.
Segundo os Média dos EUA com a Rússia a invadir a Ucrânia na próxima terça-feira,
chegando à capital em dias e provocando 50.000 mortos e 5 milhões de deslocados.
(Washington/EUA fevereiro de 2022)
E no meio deste furacão político (tendo como pano de fundo os EUA e a Rússia e o conflito Rússia/Ucrânia) surgindo o ainda recentemente eleito e pela 3ª vez consecutiva JULIAN TRUDEAU (um dito Liberal) ─ apesar de todas as críticas a ele dirigidas (e apesar de episódios pouco dignificantes, podendo ser declarados como racistas) ao longo destes últimos anos continuando mesmo que em minoria firmemente no poder ─ colocado perante um cenário extremamente previsível e devendo explodir a curto-prazo devido à crise e ao já longo e asfixiante física e mentalmente período de Pandemia, nada tendo feito entretanto e colocado neste momento/ponto de revolta sem nada fazer, nem sabendo o que fazer, decide em vez de recorrer ao dialogo com uma população na sua vida profissional praticamente abandonada há cerca de dois nos, insultá-la, ameaça-la e se necessário recorrendo à violência: dirigindo-se agora aos mesmos que meses antes e na sequência deste longo período de Pandemia Covid-19 e com o seu sacrifício pessoal (muitos deles adoecendo e/ou morrendo) foram declarados como “Heróis da Pandemia” (por acaso no período pré-eleitoral das eleições gerais de setembro passado) como profissionais da Saúde e profissionais do Transporte (entre muitos outros), nunca permitindo que o seu país parasse, apelidando-os de traidores, racistas e até de “agentes de Putin”.
Neste sábado de 12 de fevereiro segundo as últimas previsões da Casa Branca com a Invasão da Ucrânia pela Rússia a estar a apenas a uns três dias de distância (terça-feira, 15 de fevereiro), antecipando o fim dos exercícios conjuntos Rússia/Bielorrússia e o final das Olimpíadas de Inverno a decorrer na China e ainda segundo o residente norte-americano Joe Biden dado o gelo já estar bem duro por lá podendo circular facilmente os tanques russos, consultando-se as últimas notícias vindo de fontes fidedignas e desinteressadas sendo essas sem sombra de dúvida e naturalmente norte-americanas ou britânicas (nunca russas por não democratas, como as oriundas da RT um canal estatal), com as mesmas e mais uma vez a reportarem-se a uma amalgama de informações não confirmadas nem identificadas, mas compondo o boneco de modo a na nossa cabeça algo que ainda não aconteceu por ir ou poder acontecer, ser como se já tivesse acontecido logo, antes e sendo forte a possibilidade de tal suceder tendo-se que tomar até como medida de prevenção providências: não atacando a outra parte, fazendo-se para que não tenha alternativa e responda, mal o faça acusando-a de imediato, respondendo ou mesmo não fazendo. Confuso? Tal como a Guerra e no entanto e por iniciativa externa, com ela mesmo ali à nossa porta. Porquê? Verdadeiramente e como em todas as guerras, antes, durante e depois delas, nunca se sabendo nem nunca se vindo a saber (não vá ser necessário repetir-se de novo a receita, a aplicar-se por uns aos restantes 8 biliões).
(imagens: Getty Images/cbsnews.com ─ AP/7news.com.au ─ EPA-EFE/washingtonpost.com)