ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Espaço 2022
[Para além da Miséria Terrestre e apesar da nossa Falta de Tempo, todo um Espaço a Explorar.]
Foguetão Ariane 6
(ESA)
Esgotada de momento a esperança de discutir problemas terrestres, dados os conflitos político-ideológicos com que o Mundo se depara, podendo no limite conduzir a uma Guerra e dado o estado de Pandemia que atravessamos, paralisando e afetando parcialmente o Mercado Global, a Economia e as Finanças e agravando ainda mais a crise Económica que já antes em 2019 se vivia,
Restando-nos, não existindo outra alternativa à manifestação da nossa demonstração de resiliência, querendo apesar de tudo continuar a acreditar e posta de lado a opção interna, localizada no Ecossistema Terrestre, senão, deixando de olhar apenas para o horizonte limitando-nos à análise detalhada desta fina película onde vivemos, de uns poucos Km de espessura,
Virarmos a nossa cabeça para cima em direção ao Céu, não tanto para rezar a algum tipo de Entidade superior tentando resolver o nosso problema interno espiritualmente, apesar de até segundo alguns relatos e sendo estes credíveis os Deuses poderem ter sido Astronautas, mas como mais uma iniciativa-tentativa nossa desses quase 8 biliões como nós, procurando desesperadamente uma saída,
Telescópio James Webb
(NASA)
No presente e podendo ser projetado no Futuro, desejando-se mesmo e planeando-se com afinco e objetivo alcançar o, “estando mais Além”, para lá da nossa fronteira terrestre, estando unicamente no Espaço: limitando-nos ainda mais no tempo sendo as estrelas aos biliões, mas mesmo parecendo tanta da sua extensão inalcançável, abrindo-nos a nossa mente não só à realidade como sendo o Espaço tão extenso e por definição infinito,
Forçosamente à nossa Imaginação.
Virando-nos assim para o Espaço e pensando neste ano de 2022, talvez estando-se perto do fim desta Pandemia e dando-se lugar de seguida a mais outra guerra, tentando escolher entre o menu espacial previsto alguns factos possíveis e concretizando-se sendo de destacar, apontando por diversos motivos todos eles dirigindo-se a um aumento do nosso conhecimento e experiência, abrindo-nos as portas do Espaço, às Viagens Espaciais,
Sonda ExoMars 2022
(Rover/ESA/ROSCOSMOS)
Assumindo o Homem o seu nomadismo, a sua necessidade imperiosa de se movimentar, de um dia ter de migrar, esgotada a Terra e necessitando “de outras terras”, de outros Mundos e de outros Planetas para sobreviver: um dia mais cedo ou mais tarde e para se sobreviver, tal como acontece connosco e com a nossas famílias aqui na Terra, tendo de se sair de casa, procurando-se outro território de inserção, explorando-se e reinventando-se.
Desses Eventos no Espaço a ocorrerem neste ano de 2022 apontando cinco, (1) ARIANE 6, (2) DART, (3) JAMES WEBB, (4) EXOMARS 2022 e (5) TIANGONG, mas até podendo ainda citar outros três como (6) JUNO, PSYCHE e STARSHIP (privada de Elon Musk). Transportando-nos para diversos cenários e intervenientes nestes acontecimentos espaciais de 2022 contando com a intervenção do Homem, desde iniciativas governamentais como privadas e tendo,
Os EUA (NASA e SPACEX), a Rússia (ROSCOSMOS), a Europa (ESA) e a China (CNSA), como líderes.
Estação Espacial Tiangong
(CNSA)
(1) Ariane 6: no caso deste veículo de lançamento (pesado) ou foguetão, apetrechando a ESA com o seu próprio foguetão, capaz de colocar em órbita (baixa) satélites e outros tipos de carga, na concretização deste projeto europeu envolvendo 13 países do Velho Continente, afirmando a Europa como um parceiro Global e preferencial (juntando-se aos EUA/Rússia/China) na Exploração e Conquista do Espaço;
(2) Dart: uma sonda espacial lançada em finais de novembro de 2021 pela NASA, utilizando um foguetão FALCON 9 da SPACEX, tendo como objetivo da sua missão o estudo dos resultados do impacto de um objeto (a sonda DART) com um asteroide, DIDYMOS, num projeto integrado num plano de defesa da Terra, para um futuro e possível impacto;
(3) James Webb: o último instrumento da NASA lançada no Espaço para tentar descobrir ainda mais do passado do nosso Universo e da sua evolução, desde o seu aparecimento com a “grande explosão”, o BIG BANG há uns 4,5 biliões de anos, tentando descobrir como se formaram as estrelas (astros como o Sol), as galáxias, a Matéria e a Antimatéria (e algo de semelhante na Energia);
Sonda automática Juno
(NASA)
(4) ExoMars 2022: um dos passos mais significativos da ação da Agência Espacial Europeia na sua qualificação como uma das maiores agências espaciais terrestres colocando-se lado a lado com a NASA/ROSCOSMOS/CNSA, depois do seu orbitador enviando agora para Marte em colaboração com os russos da Roscosmos, um módulo de aterragem (russo) e o ROVER ROSALIND FRANKLIN (europeu), o 1ª veículo europeu (não russo) a movimentar-se num mundo alienígena;
(5) Tiangong: marcando a entrada numa nova fase da exploração espacial antes exclusivamente, sendo as duas únicas superpotências (de então) EUA (1º Homem a pisar a Lua) e URSS (1º Homem no Espaço), nas mãos de norte-americanos e soviéticos (depois russos), surgindo agora a China com a sua nova Estação Espacial Tiangong (os restantes tendo a velhinha ISS), com os seus LANDERS e ROVERS na Lua e em Marte e até com planos, pretendendo ir mais além, da construção de super-naves espaciais interplanetárias e tripuladas, a tomar a iniciativa arriscando-se a tornar-se ainda este século e nesta área líder (depois da Terra, sendo agora o alvo o Espaço);
(6) E ainda Juno/Psyche/Starship: nunca esquecendo a missão Juno, depois da Galileu sendo a segunda a andar por perto dos Gigantes Gasosos Júpiter e Saturno e das suas respetivas e numerosas luas, para além do estudo destes gigantes, dedicando-se por outro lado analisando muitas das suas luas, particularmente as demonstrando-se mais ativas, entrando mesmo em erupção (projetando material para o exterior), demonstrando algum movimento e até podendo conter no seu interior em depósitos/oceanos subterrâneos Água talvez até Vida;
Starship e foguetão
(SPACEX)
A missão Psyche lançada para o estudo de um asteroide particular, pela sua constituição/composição podendo-nos dar mais algumas pistas importantes sobre o nosso início como Sistema (Planetário), tendo estado por lá nos “inícios” sendo um protoplaneta como se vê falhado (restando-lhe o núcleo ferroso), por outro lado sendo constituído por além de ferro e deníquel por ouro, platina e materiais preciosos, podendo valer uns inimagináveis 10 quintiliões de dólares;
E claro está com Starship, como exemplo da entrada no negócio do Espaço da Iniciativa Privada, aqui da SPACE X e do seu dono o multimilionário norte-americano Elon Musk, acreditando ainda nele próprio apesar de algumas promessas falhadas, uma delas sendo (a principal, a motivadora de tudo) estarmos perto de chegar e instalar-nos em Marte, agora adiado quando muito para 2050, persistindo tentando produzir e concretizar o seu veículo de transporte pesado, possibilitando outros voos indo se possível até Marte, no início do segundo trimestre deste ano talvez se efetuando o seu 1º lançamento e teste.
Entretanto, esperando-se por aquilo que se tornará inevitável, querendo evoluir-se na exploração e na conquista, na nossa sobrevivência como espécie, os voos espaciais não apenas automáticos (sondas telecomandadas), mas igualmente tripulados (presenciais).
(consulta: universetoday/wikipedia/google/esa/nasa)
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A Planta de 300 milhões de anos descoberta na UP
“Uma descoberta falando em português (investigadores) e tendo igualmente como protagonista, um fóssil de uma planta tendo igualmente vivido em Portugal (a Lesleya), há mais de 300 milhões de anos, na bacia do rio Douro (antiga Pangeia).”
FÓSSIL
(Lesleya ceriacoi, Luis e Pedro)
Num artigo recentemente publicado no jornal científico de paleobiologia e de referência inglês HISTORICAL BIOLOGY (editado pelo paleontologista Gareth John Dike), a notícia da descoberta em Portugal de uma nova espécie de uma PLANTA PRIMITIVA, levada a cabo por um investigador português, Pedro Correia (U. Cimbra) e sua equipa, Catarina Barbosa (U. Évora), Zbinek Simunek (R. Checa), João Muchagata (U. Porto) e Artur Sá (U. Coimbrea e UTAD).
No cenário da paleobotânica referente já a este ano de 2022, surgindo como uma nova espécie da Lesleya (Spermatopsida), esta planta primitiva a LESLEYA CERACOI, uma planta com mais de 300 MILHÕES DE ANOS possuindo semente, mas não possuindo fruto e agora aparecendo sob a forma de FÓSSIL: oriunda dos finais do Paleozoico quando a PANGEIA estava ainda em formação, na Bacia Carbonífera do DOURO.
Denominada como LESLEYA em homenagem a outro português Luis Ceríaco, responsável do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (entre elas as coleções do seu herbário) e tendo aí conservado em bom estado (no MHNC-UP) aquela extraordinária planta, sob a forma de fóssil, exemplar esse que posteriormente seria descoberto (por Pedro Correia) guardado nos arquivos há mais de, nada mais nada menos, que um século.
PANGEIA
(final do Paleozoico)
Tendo a planta existido há mais de 300 milhões de anos, os símios primitivos surgindo há 10 milhões de anos e o Homo Sapiens surgido há 300 mil anos e tendo o seu fóssil estado guardado há mais de 100 anos e surgindo agora pelos inícios do século XXI, não como seria de esperar através de algum tipo de escavação científica (ou até podendo ser acidental), mas numa busca no armazém descobrindo um exemplar (vegetal) dos mais velhos conhecidos (e português).
Como diz Pedro Correia (o descobridor/investigador) podendo fornecer, [“informações únicas” sobre como a natureza se adapta ao clima mais quente e seco], podendo ajudar a [“caracterizar o futuro da Península Ibérica”].
(imagens: FCUP/lifestyle.sapo.pt ─ Pedro Correia/natgeo.pt)
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Ursos Polares (tal como nós) ─ "Occupy Kolyuchin"
[Oriundos (podendo ser agentes dele) das Terras Geladas de Vladimir.]
Demonstrando estar mais perto de nós do que nos dizem (além do mais, sendo animais irracionais), quando a fome aperta ou quando as condições ambientais de momento não são propícias, eis que até os ursos nos imitam (a nós, sendo animais irracionais) migrando e procurando novos territórios de sobrevivência: deslocando-se das partes mais afastadas do Ártico (região do Polo Norte) à procura essencialmente de alimento (mas igualmente de refúgio, até para a segurança dos mais jovens) em direção às terras do litoral.
Viajando do interior do Ártico para o litoral
e instalando-se em Kolyuchin
(antigo posto meteorológico russo)
Abandonadas as casas pelo Homem com os Ursos
a ocuparem e vigiarem as agora suas casas-refúgio
(abandonadas em 1992, aquando do colapso da URSS)
Habituados a estas migrações anuais e deslocando-se com esse objetivo em grupos, em direção aos oceanos em busca de um melhor habitat e locais privilegiados de caça (marinha), dada a diminuição da camada de gelo cobrindo essas águas, permitindo-lhes quando intactas a partir de partes geladas do litoral alcançar, nadar e/ou saltar entre placas de gelo, flutuando nas mesmas, possibilitando-lhes a caça a procura de alimentos, impedidos de se movimentarem para executar as suas habituais tarefas, espalhando-se por outros locais,
Num grupo de 20 ursos e como se estivessem numa estância de Verão
acomodando-se a este tipo de vida e obviamente ficando
(na realidade, estando-se no Verão de 2021)
Em grupo e cada um aparentemente com as suas funções,
defendendo o território e protegendo os mais jovens
(ou não vivessem em grupo no agora seu refúgio)
Com este grupo de Ursos sabendo as condições apresentadas habitualmente noutros locais pelos mesmos visitados ou apenas tendo sido observados de passagem (habitual), sendo iguais provavelmente até piores para a sua sobrevivência, decidindo em vez de prosseguir na sua senda de exploração e de descoberta e até parecendo uma decisão (opção entre várias, adquirida por experiência) tomada por um ser humano (como tal racional), em instalar-se ficando mesmo que temporariamente por aí: com comida e com refúgio.
Um ponto de passagem de Verão junto ao litoral,
proporcionando refúgio, comida e até lazer e diversão
(apesar da incerteza no futuro do ambiente e dos ursos)
Animais espertos, mas por vezes demasiado atrevidos, tanto estando num momento a olhar como que apenas minimamente interessado (em nós, no que se passa), para de seguida estando de lado, mas sem repararmos não nos largando de vista, lançando-se sobre nós certamente sem boas intenções ─ não sendo por acaso considerado apesar dos seus quase 800Kg (no entanto, podendo deslocar-se à V=40Km/h) um “grande-caçador”.
Desde 1979 com o gelo usualmente cobrindo os oceanos a diminuir não só de extensão como de espessura, aos poucos indo desaparecendo, para em 1992 desaparecerem os humanos (desativado o posto) e a partir daí e preenchendo a lacuna surgirem os nossos URSOS POLARES. De facto, e sendo-se HARD tratando-se de uma ocupação, sendo-se SOFT então aí traduzindo-se, uma simples mudança de inquilinos.
(imagens: POLAR BEARS/dmitrykokh.com)