ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Terra/Século XXI ─ Materialização de Chucky o Boneco Diabólico
Neste dia 1 de março de 2022 data em que este ano se festeja o CARNAVAL (este ano tudo se resumindo em PORTUGAL à tolerância de ponto, oferecida à função pública),
A materialização de Chucky
Simultaneamente atravessando-se um período conturbado GLOBAL iniciado em setembro de 2001 (coincidindo com o início do período de domínio absoluto dos EUA) ─ já a URSS colapsara há muito (em 1991) e com a Rússia em sua “substituição”, ainda a tentar recuperar o “tempo perdido” ─ e agravado ainda mais (com uma crise económica já acentuada e vinda de vários anos) em março de 2020 com a chegada da Pandemia (de SARS CoV-2) podendo-se afirmar o CORONAVÍRUS responsável (um organismo microscópico) ter praticamente paralisada toda a atividade humana no planeta (TERRA),
Num momento em que o coronavírus foi declarado oficialmente como morto (ou algo de semelhante, estando ainda por aí, mas já socialmente integrado, fazendo já parte do nosso quotidiano, como o vírus da gripe, os norte-americanos, os russos, os chineses e a morte), escancarando-se de novo as portas àqueles que desde sempre nos controlaram, quase sempre pensando unicamente neles (e nos seus interesses individuais ou de grupo restrito) por vezes no entanto pensando nos outros (principalmente no início de um percurso quando a mobilização e a propaganda associada é mais necessária),
Tornando-se inevitável que face ao tempo perdido (com esta Pandemia de dois anos, surgindo em vagas consecutivas) ─ no capitalismo “tempo representando dinheiro” ─ e ao espaço de potencial expansão, deixado de ser temporariamente explorado e comercializado (novos territórios seja a nível de matéria-prima ou de mão-de-obra), o processo e respetivo mecanismo de produção e de comercialização teria de recomeçar para um novo arranque Económico-Financeiro Global, na dianteira estando como seria de prever os EUA (o Império dominante), a Rússia (a Maior Potência Nuclear, sempre candidata a dominante) e a China (o Império em Ascensão), as três Grandes Potências Globais,
Capitalismo selvagem e Covid-19
Reaberto o circuito a mesma luta pelo controlo e supremacia Global do planeta TERRA (e de todos os seus recursos materiais e humanos) fosse retomada ou mesmo acelerada (nos seus processos, muitos deles levando a conflitos, confrontações e no final da sequência a guerras), de um lado tendo-se o Império Dominante Norte-Americano (com os seus fiéis e leais súbditos europeus logo atrás) controlando todo o Hemisfério Norte Ocidental ─ o NOSSO ─ e do outro o Império em Ascensão Chinês coadjuvado pelos russos e controlando o Hemisfério Norte Oriental ─ o DELES (vendo as coisas como os norte-americanos as vêm, russos e chineses, sendo uma raça de 2ª categoria podendo substituir como mão-de-obra barata mas mais qualificada, os africanos) ─
Perante tanto sentimento de nojo vindo de todos os lados, todos tentando sempre aproveitar-se dos mais pobres da generalidade do Povo, a Europa demonstrando uma soberba enorme e desmedida apesar de completamente falida e (não sabendo pelos vistos) já há muito descontinuada (desprezando os seus valores e sobrepondo-lhe o das coisas, o valor do dinheiro, a supremacia do objeto sobre o sujeito, mesmo antes da chegada das Máquinas dos ROBORS), com a única observação a fazer por se constatar, a ser a promoção de mais uma Guerra (sem motivo para tal, apenas por envolvida numa estratégia de supremacia global) podendo até num extremo ser Global (uma WW3) ─ “uma parte (EUA) informando ir lançar o seu aliado (UCRÂNIA) no nuclear, a adversária (RÚSSIA) afirmando como resposta ir colocar-se em alerta nuclear e sendo logo atacada pelo primeiro que falou em tal (EUA), por querer introduzir o nuclear na guerra” (curioso, até pela EU não querer perceber) ─ ainda nem sequer se tendo feito o funeral ao CORONAVÍRUS e prestado respeito às milhões de pessoas por este mundo tendo sido vitimados pelo mesmo,
Visão do Oriente e visão do Ocidente
Na EUROPA, estalando de novo um conflito tendo tudo o de necessário para uma nova Guerra Mundial (mais uma vez centralizada na Europa) agora tendo de um lado o HEMISFÉRIO NORTE OCIDENTAL (EUA) e do outro o HEMISFÉRIO NORTE ORIENTAL (RÚSSIA e CHINA), o Hemisfério Sul não contando sendo o mais pobre e menos desenvolvido (no presente a sorte deles): arrepiando o papel desempenhado pela EUROPA Ocidental em tudo isto, atravessando uma grave crise económica provavelmente sem retorno (um continente Velho e ultrapassado, mergulhado nas suas gloriosas recordações, tendo vivido desde há muito dos rendimentos, mas com estes agora a terem acabado), não sendo rico em matéria-prima, sendo dependente da Energia, dependendo em grande volume de investimentos estrangeiros muitos deles sendo chineses e russos (os norte-americanos tendo a Ásia com que se entreter), agora e mais uma vez não tendo uma política independente enfiando a cabeça na areia e ficando à espera que os EUA a salve e aos seus leais dirigentes. Se russos e chineses o quisessem ─“os EUA pelos vistos pela sua ação e consequência querendo-o” ─ a Europa Ocidental tal como a conhecemos desapareceria, não pela intervenção externa de “outros”, mas pelo nosso anterior, autoproposto e aceite (por outros, que não por nós) suicídio interno, sendo aproveitado pelos “outros” sejam dos EUA, da Rússia ou da China, delegando esse trabalho, essa responsabilidade, nos nossos ditos representantes, em princípio aí colocados para nos defender (a aos nossos interesses) e não para nos matarmos patrioticamente em nome não dos nossos, mas estando acima deles, dos nossos igualmente autodesignados designados como “protetores”: noutros tempos defendendo o nosso território da invasão de exércitos estrangeiros, como o poderia ser (e já foi) o caso da Europa Ocidental ─ por acaso com Alemanha sempre presente, mas agora com os EUA colocados por cima (controlando o motor da Europa) ─ não defendendo a pátria e em vez disso colocando-se do lado do exército invasor (norte-americano, russo ou chinês), sendo-se imediatamente apelidado de traidor. Vivendo-se atualmente num “Mundo Bipolar” partilhando todos o mesmo planeta (quase 8 biliões de habitantes), com um dos lados da moeda o Lado A (o mais importante, o 1º) a apresentar o símbolo dos EUA, do outro lado o Lado B (o lado querendo-se ou não, tendo de existir) dessa mesma moeda mas ainda pouco olhado estando a China ( o menos importante o 2º) ─ a Rússia podendo-se dizer, de momento preferir estar no limbo (há muito expulsa do Ocidente dando preferência à maior potência Económica Global, a China) ─ não se sendo a favor de alguém, sendo-se contra ele, logo estando-se a favor dos outros, os adversários, sendo-se obviamente e aqui sim, segundo eles, um “traidor” (preferindo-se proteger o predador da possível aplicação de algumas ideias da presa).
O futuro da Ucrânia e a guerra EUA/Rússia
E neste dia de Carnaval em Portugal, ainda por causa da Pandemia não existindo comemoração nem festa efetiva, enfrentando-se um potencial risco de Guerra não só local como regional e até podendo-se alargar a algo mais (sabendo-se a Rússia integrar não só a Europa como a Ásia) tornando-se Mundial, fornecendo o combustível necessário tendo-se de um lado os EUA e do outro lado a Rússia, recursos materiais sendo igualmente fornecidos e recursos humanos delegados e atribuídos (os EUA não querendo mortos, delegando os recursos na Europa), cada um deles com os seus exércitos pagos de apoiantes uns sendo ouvidos até à exaustão por um lado, os outros fazendo exatamente o mesmo com o outro (ambos atingindo curiosamente grandes audiências, comprovativo do imenso poder dos Média e das FAKE NEWS e motivo pelo qual e tal como o fizeram os NAZIS, se sancionam hoje órgãos de comunicação social, apenas por não dizerem, o que um dos lados quer que todos digam ─ e veja-se logo na Europa Ocidental, onde não existe censura, só faltando mesmo terminar com a memória e deitar “fogo-aos-livros”): por tal devendo ser todos julgados e condenados, obviamente que sendo Europeu, os nossos representantes em primeiro lugar ─ os criminosos civis (EU) e militares (NATO), a esmagadora maioria deles nem tendo sido eleito, nem tendo sido por nós escolhido, apenas repentinamente aparecendo, e conduzindo-nos a esta situação (de guerra) prostituindo este já Velho (antigamente sábio) continente ─ tendo oferecido o seu continente como Campo de Batalha, entre duas grandes potências. E assim assistindo-se ao envio tendo de ser por vias ilegais e paralelas (dado o conflito em curso) de mais armamento e ainda mais letal à Ucrânia, oferecido pelo Ocidente até pela antes desarmada e pacifista Alemanha, enquanto que os nossos Aliados britânicos parecendo não ter aprendido com casos anteriores e bem recentes, reabrem os seus escritórios em Londres de recrutamento de mercenários, se antes destinados entre outros destinos à Síria, agora desviando-os para a Ucrânia (alguns sendo os mesmos, já com experiência em países árabes) ─ sabendo-se o que aconteceu com o regresso desses combatentes/mercenários/terroristas, praticando por cá (Europa) os seus atentados e até do apoio expresso pela extrema-direita racista (Manuel Machado) à Ucrânia, sendo acompanhados pela esmagadora maioria de todos nós, pela esmagadora maioria dos partidos, incluindo a dita extrema-esquerda (unindo-se aos seus irmãos de extrema-direita), aliás estando de acordo com a política e a ideologia do regime ucraniano. O poder do seu Presidente anterior e convenientemente tendo sido um Palhaço/um Comediante sendo nulo (controlado por fações de extrema-direita radical, após o Golpe eliminando todos os maiores partidos ucranianos, incluindo o do partido vencedor então no poder, numas eleições aceites como legais até pelo ocidente) e existindo dois exércitos um oficial e o outro paralelo, o 1º comportando-se como tal o 2º estando colocado em locais onde terão que impor indiscriminadamente mais violência sem culpa ou remorso, sendo mercenários destruindo tudo e matando todos e os russos sabendo disso (entrando à sua velocidade pela Ucrânia), não se visualizando a prazo uma outra solução, senão a sobreposição da Rússia. E com toda a gente a saber que seja de quem for a culpa tendo-se sempre mais cedo ou mais tarde de falar um com o outro (o outro não desaparece sobretudo quando é o mais forte), optar pela PAZ.
Lembrando o nº de mortes da 2ª Guerra Mundial
Mas o “nojo” todo estando na total ausência nos momentos de decisão da Europa, mesmo estando a sobrevivência dela em causa delegando sempre as suas posições no mesmo nos EUA, tal como Zelensky (antes Poroshenko) há muito o faz (e veja-se o resultado) e tal como Putin gostaria que também lhe fizessem, sabendo-se que os EUA tiveram participação em mais de 80% dos conflitos globais (daí a grande potência que é, militar) e os números da Rússia sendo tão baixos que não se conhecendo bem quais: números bem conhecidos só os dos milhões e milhões de mortos russos e chineses da 2ª Guerra Mundial conflito esse provocada pelos alemães ─ e só numa fase mais avançada com os EUA a entrarem na guerra (deixando tal como Portugal o seu anterior estatuto de neutralidade não perturbando até aí os Nazis), com muitíssimo menos vítimas mortais ─ hoje de novo com a Europa na ribalta e com os grandes réus a serem aqueles que salvaram a Europa há 77 anos atrás. Até parecendo estar a defender russos e chineses, mas face a tudo o que se sabe da história principalmente a mais recente (tendo-se ainda alguma cultura e memória), se nunca apoiando russos nem chineses, jamais indo apoiar os impulsionadores e inspiradores destes, de facto os piores por originais (e já o fazerem livremente há mais tempo) os EUA.
(imagens: IMDb/yahoo.com ─ Ricardo Rey/nytimes.com ─ Yang Liu/cnn.com
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