ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tempestade em Saturno
Saturno – imagem de tempestade – sonda Cassini
A última grande tempestade registada a partir do planeta Saturno – e avistada pela primeira vez a 5 de Dezembro de 2010 – acabou por deixar os cientistas bastante admirados com o modo como ela desapareceu e intrigados com o mecanismo responsável por tudo o que se passou: foi a primeira vez que uma grande tempestade – estendendo-se por 300.000 km – foi vista a desaparecer consumindo-se a si própria.
Enquanto que na Terra a sua topografia característica – com as suas montanhas e linhas costeiras – ajuda a combater grandes tempestades como são os furacões, no caso do planeta Saturno este é incapaz de lutar eficazmente contra elas dado ser um grande planeta gasoso.
O estranho neste caso ocorrido no hemisfério norte esteve no tempo de duração desta tempestade – 267 dias – enquanto que uma outra tempestade ocorrida no hemisfério sul e cem vezes menor teve um tempo de duração de 334 dias; por outro lado esta super-tempestade manteve a sua intensidade durante um longo período de tempo – por volta de 200 dias – acabando por desaparecer definitivamente num período de tempo relativamente curto.
Com uma tal violência que se uma tempestade destas dimensões ocorresse no nosso planeta, sugaria toda a atmosfera terrestre em apenas 150 dias.
(a partir de dados e imagem: space.com)