ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Republica Portuguesa
Inauguração
Joana Vasconcelos
(e mais três obras de refugo)
Com quase 200.000 euros retirados dos contribuintes e atribuídos para a reparação do “seu” cacilheiro – e Pavilhão de Portugal na 55.ª Bienal de Veneza – Joana Vasconcelos prestou-se delicada e conscientemente, à sua utilização política por parte dos oportunistas do regime, do refundado – agora apenas ao serviço das grandes empresas financeiras – Estado Novo.
Apreciem ou não a sua obra – expos recentemente no Palácio de Versalhes, com mais de 1,5 milhões de visitantes – a culpa não é dela. O que custa a qualquer cidadão vulgar suportar e engolir sem um sobressalto cívico mesmo que inconsciente – ao olhar a imagem anterior – é verificar o brutal contraste entre a alegria e a assumpção do seu ADN de vida por parte de Joana Vasconcelos e a postura estilo marioneta moral e sem qualquer tipo de conteúdo hereditário, do nosso refugo institucional – já que até os políticos (tal e qual como está a suceder aos velhos – que o diga Manuela Ferreira Leite) já foram entretanto mortos e enterrados.
Restam-nos apenas os zombies da política que pouco se importam com os artistas – apenas os vendo como elemento decorativo dos seus menus alimentares – e que só pensam em comer, comer, comer e nunca parar de comer!
Só mesmo com um tiro nos cornos!
(é assim nos filmes norte-americanos com zombies e que tem um final aceitável)
(imagem – retirada da Web)