ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Procura-se ISON – morto ou vivo!
Até ao fim deste ano se verificará se algo sobrou do Cometa do Século!
(no entanto outros asteróides e cometas vêm a caminho, agora que o Sol está teoricamente num pico máximo de actividade e que se aproxima da sua mudança de pólos magnéticos)
ISON (pretensamente) visto a partir da Austrália já no decorrer do mês de Dezembro
Em princípio o cometa ISON não se terá desintegrado completamente e desaparecido de vez do Sistema Solar. Observadores australianos afirmam ter obtido esta imagem do cometa vários dias passados sobre o seu periélio registado em 28-11-2013. Antecipadamente morto pela NASA e depois suscitando-lhes muitas dúvidas sobre se algo teria sobrevivido à sua passagem nas proximidades do Sol, a agência espacial norte-americana ainda não abandonou no entanto e definitivamente a observação do cometa, mantendo-se atenta à sua evolução e trajectória ao longo dos próximos dias. Relembre-se que a NASA denominou este corpo celeste viajando desde os confins do Universo e tendo atravessado na sua trajectória a nuvem de OORT como o Cometa do Século pelo espectáculo que a sua passagem perto da Terra nos poderia proporcionar fundamentalmente no início da sua viagem de retorno. No entanto a sua desintegração ao passar no seu periélio deitou tudo por água abaixo: segundo os especialistas da NASA nada mais restará do que algumas poeiras que acabarão por se dissipar no espaço, apesar de alguns afirmarem que uma parte diminuta do seu núcleo se poderá ter mantido intacta. Subsistem no entanto ainda algumas dúvidas sobre o cometa ISON: uma delas afirma que o perigo associado a este cometa ainda não está totalmente ultrapassado, já que a Terra ainda irá atravessar a zona por onde este terá passado na sua viagem de ida e na sua possível viagem de volta – durante a sua viagem em direcção ao Sol muitos aspectos do seu comportamento surpreenderam os cientistas, um deles a cor avermelhada que durante algum tempo apresentou a sua extensa cauda (mais extensa do que o diâmetro do próprio Sol) o que poderia significar a presença de produtos tóxicos e extremamente nocivos na sua constituição que poderiam ter consequências bastante nefastas para a manutenção do equilíbrio do ecossistema do nosso planeta, quando ele atravessava a zona incluindo a trajectória do cometa. Como confirmação desta possibilidade estaria o crescente número de acontecimentos relatados sobre o elevado número de meteoritos que tem nos últimos tempos atingido o nosso planeta e que segundo muitos observadores estaria relacionada com a anterior passagem do cometa ISON pela carregada nuvem de OORT, a qual teria provocado a impulsão de outros corpos aí existentes em direcção ao centro do nosso sistema, podendo vir a atingir a Terra. Como curiosidade adicional que muito tem intrigado alguns destes observadores, está o desligar momentâneo do SOHO e da impossibilidade de nos últimos dias se poder aceder às imagens diariamente fornecidas ao público pela NASA – apesar da justificação apresentada de possíveis trabalhos de manutenção e organização.
(imagem – Web)