ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Silves
Câmara Municipal de Silves - Elisabete Rodrigues/Barlavento Online
Muitos ainda pensam e dizem que os comunistas são os culpados de tudo o que de mal nos acontece – como foi o caso desde que me conheço, do irmão judas, do pai papão e dos amigos cabeludos ou barbudos como eu!
Nem sou comunista como eles pensam ser, nem sou do PCP como eles serão. Mas sei pelo menos ler o que eles dizem e também que “ler jornais não é saber mais”. E nem sou sequer aquele nobre e digno racista de máscara, que diz: “Todos diferentes, todos iguais”!
E por isso, o que custa ler uma notícia?
Política CDU/Silves vai abster-se na Assembleia Municipal na votação do Orçamento |
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Os comunistas vão manter o seu voto de abstenção na votação do Orçamento da Câmara de Silves em Assembleia Municipal, prevendo-se que o documento seja aprovado pelos votos social-democratas nesse órgão. «Face aos recuos verificados, designadamente nas transferências para as Juntas de Freguesia, visto que o corte médio passou de 35,36 por cento (menos 296 mil euros), para os 9,75 por cento (menos 82 mil euros actuais), ao reforço dos apoios sociais, à situação concreta existente na autarquia, a única opção responsável era a abstenção». Foi desta forma, na conferência de imprensa de ontem, dia 2, que os comunistas justificaram a atitude que assumiram na votação da quarta versão do Orçamento para 2011 da Câmara de Silves. Rosa Palma, vereadora da CDU, na sua declaração de voto fez questão de salientar, em matéria de transferências correntes para as Juntas de Freguesias, o «comportamento incompreensível dos vereadores do PS que nunca mostraram qualquer incómodo ou oposição às propostas iniciais da maioria PSD que consagravam cortes brutais e discriminatórios, assumindo, inclusive, em plena reunião camarária, que estavam de acordo como os critérios definidos!». Segundo a vereadora comunista, os representantes do PS «não se ralaram» por exemplo «que as duas maiores Freguesias do Concelho (Silves e Messines) sofressem cortes de 50 por cento, porque, implicitamente, o que importava era esmagar a gestão de maioria CDU, sobretudo em Messines, mandando “às malvas” os interesses legítimos das respectivas populações». «Contudo, faltou-lhes “coragem” para viabilizar desde logo o orçamento», acrescentou Rosa Palma. Quanto ao PSD, a vereadora da CDU considera que «nunca se percebeu a ideia da alteração radical dos critérios até aqui adoptados, e a tentativa de introdução de tamanhas discriminações entre as freguesias do concelho».
3 Fevereiro de 2011 | Barlavento online |