ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Um Pesadelo chamado BO
Tudo se passou em Fevereiro no lago Oroville localizado nos EUA (estado da Califórnia).
"This is not a drill. This is not a drill. Repeat, this is not a drill."
(National Weather Service)
Barragem de Oroville em risco de colapso
E inundando todas as áreas situadas a níveis inferiores (12 Fevereiro 2017)
(imagem: Sting Flight/youtube.com)
Thousands evacuated as California dam threatens to break
Almost 200,000 people from several California towns have been ordered to evacuate late Sunday, February 12, due to fears of a dam failure. A hole was discovered at the emergency spillway of Oroville Dam, located in northern California, leading authorities to open up an auxiliary spillway to alleviate pressure on the 50-year-old dam. However, the increasing amount of water in the dam is threatening to flood downstream areas. The 770-foot dam itself was not in danger of collapse, but the emergency spillway was causing major concern due to erosion damage on its concrete top. "Immediate evacuation" of areas downstream from the Oroville Dam has been ordered by the Butte County Sheriff's office on Sunday. On Monday the danger had subsided for the moment as water levels at the dam, 120 kilometers north of Sacramento, had eased. But people were still being told to stay away. (rappler.com)
Escoadouro da barragem do lago Oroville
Já danificado e na altura com um caudal aproximado de 1000m³/s (7 Fevereiro 2017)
Com um volume de caudal superior a 1500m³/s (11 Fevereiro 2017)
Todos nós ainda nos recordamos de como no início do mês de Fevereiro e na sequência de chuvas intensas e persistentes verificadas no estado norte-americano da Califórnia, uma das suas barragens instalada nas margens do lago Oroville correu o sério risco de (a qualquer momento) poder colapsar: tudo porque o seu escoadouro cujo funcionamento é importantíssimo em situações de emergência como esta (em que a barragem estava no seu limite máximo de armazenamento) cedeu face à pressão exercida pelas toneladas de água que lá circulavam – com os seus alicerces a nunca serem devidamente consolidados depois de anos contínuos de seca extrema, com a observação do enfraquecimento progressivo e alarmante dos terrenos de suporte sem ninguém se incomodar e sem nada se fazer e até com a ausência de prevenção para a possível, mais que previsível e até previamente anunciada e confirmada, época das chuvas.
Escoadouro da barragem de Oroville
Ainda com o mesmo danificado e escoando água do seu reservatório (13 Fevereiro 2017)
Com uma visão global da estrutura a partir da ISS (22 Fevereiro 2017)
Um incidente claramente evitável e que certamente não terá nenhuma justificação (aceitável), a não ser (se continuarmos tolerantes no meio da prepotência) a óbvia poupança de dinheiro (um corte no investimento através de um corte na manutenção) ou então a completa irresponsabilidade e incompetência: colocando não só em risco toda uma infraestrutura fundamental para a região (como acontece em todos os lugares do mundo quando se fala de água) – não só para a agricultura, como para a indústria e até para a saúde de todos os cidadãos – como pondo em causa a vida de milhares de pessoas, toda a natureza à sua volta, as suas casas e o seu local de trabalho. Com os terrenos em volta do escoadouro a poderem ceder, seguindo-se um efeito idêntico em torno do mesmo terreno e em última instância podendo-se mesmo originar um maior deslizamento e o colapso total de toda a estrutura associada à barragem: o que levaria de imediato ao aparecimento de uma muralha de água com alguns metros de altura, avançando sobre os terrenos a um nível mais baixo e levando tudo à sua frente.
Escoadouro da barragem de Oroville
Apesar do colapso parcial escoando as águas e evitando o desastre
(7 Fevereiro 2017)
Na altura com as autoridades responsáveis pela proteção civil a não terem outro remédio senão apelar a todos os residentes na área circundando a barragem de Oroville para abandonarem de imediato as suas residências e locais de trabalho, colocando em fuga centenas de milhares de pessoas e pondo em sobressalto as suas vidas, a de familiares e amigos e logicamente os seus pertences (as recordações de muitas vidas). Por um simples acaso do destino não tendo tudo acabado em tragédia, porque a chuva finalmente parou, o caudal diminui e desceu e especialmente, porque apesar de tudo o que de mau lhe fazemos a Natureza ainda nos deu mais uma das suas ajudinhas: com uma camada rochosa mais profunda (e forte) suportando o impacto da queda (da água e outros detritos) na zona danificada do escoadouro.
Escoadouro da barragem de Oroville
A destruição provocada, os detritos depositados e a erosão de terrenos bem evidente
(27 de Fevereiro)
Um incidente registado numa das mais elevadas barragens do estado da Califórnia, suportando no seu reservatório o resultado das chuvas intensas registadas em toda a região circundante durante um período de várias semanas e que deixou o seu escoamento de emergência inutilizado quando o mesmo era mais necessário – no entanto obrigado a continuar a desempenhar a sua função (mesmo parcialmente colapsado) não fosse a barragem extravasar (os seus limites) e provocar uma enorme catástrofe inundando e destruindo tudo à sua volta. Com as causas para o mesmo incidente a ainda não estarem em nada esclarecidas, já que se por um lado a barragem já tinha uns bons 50 anos de idade, por outro lado a mesma começou logo a levantar problemas quando por altura do incidente o caudal ainda se fixava nos 340m³/s – e sabendo-se que o escoadouro colapsado deveria suportar um caudal na ordem dos 7000m³/s.
[As bases de sustentação (com a carga e a vibração) cederam: fora de prazo ou falta de manutenção. Tão simples como isto: o problema é descobrir os responsáveis – pois eles só os sabem encontrar, à mão e à medida, depois de cometido o crime.]
BO: Barragem de Oroville
(alguns dados e imagens: livescience.com)
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Oroville/USA – Estrutura em Risco de Colapso
Officials Prepare For The Worst In Oroville Dam Crisis
Nearly 200,000 people have been evacuated.
02/13/2017
03:21 PM ET
(huffingtonpost.com)
No estado da Califórnia uma barragem com quase 50 anos de vida ativa – a barragem do Lago Orville – arrisca-se a entrar em colapso, afetando uma área de 400Km² e 200000 pessoas.
Barragem de Oroville antes e depois do início do longo período de seca
A Vida tem destas coisas: ainda há cerca de dois anos e meio sendo notícia nos órgãos de informação norte-americanos pelos baixíssimos níveis de água aí armazenados – e sabendo-se de antemão ser este um dos depósitos fundamentais para o fornecimento de água para o estado da Califórnia (que como se sabe sofre de uma seca prolongada que já dura há vários anos) – eis que neste mês de Fevereiro e na sequência de várias semanas de precipitação bastante intensa, os mesmos órgãos de informação vêm agora avisar (alertando a população em risco) que a barragem instalada no Lago Oroville poderá correr o risco de colapsar: tudo dependendo da solução temporária adotada para a área rodeando o vertedouro danificado (tendo-se partido e aberto uma fenda por onde grandes volumes de água se vão escoando destruindo progressivamente os alicerces e as bases onde os mesmos se encontram inseridos) e das condições climatéricas que se registarem nos próximos dias na região (segundo as previsões com a chuva a regressar já quarta-feira e a continuar por vários dias).
Colocando em perigo de vida cerca de 200000 pessoas residindo em redor do Lago Oroville (localizado no norte da Califórnia), postos perante a possibilidade da barragem poder colapsar e de repentinamente se poderem ver diante de uma muralha de água, com 10 metros de altura, levando tudo à sua frente e avançando sobre eles. E com um professor universitário de Engenharia Civil da Universidade de Berkeley (também na Califórnia) finalmente a fazer as contas e a partir da área do reservatório da barragem (40Km²) a chegar à área total que um colapso da barragem poderia vir a afetar: 10X A depósito = 400Km². Levando-o inevitavelmente a afirmar: “That is how much water is going to come out. That is a huge volume of water”. (Nicholas sitar/sacbee.com)
Barragem do lago Oroville
Até ao momento com as autoridades responsáveis a terem para já tomado três atitudes significativas – duas depois, uma no momento e declaradamente nenhuma antes: em sentido inverso ao anteriormente mencionado e tal e qual como essas mesmas autoridades procederam (efetivamente no terreno), nada fazendo para prevenir e tudo tentando fazer para remediar – e no meio soando o alerta e pondo 200000 em fuga (apenas pela sua vida já que de resto nada a fazer). E assim:
Não tendo aproveitado o prolongado período de seca que a região tem atravessando ao longo destes últimos anos para atividades de observação, manutenção e consolidação das estruturas da barragem e sabendo que um período prolongado e intenso de precipitação (que mais cedo ou mais tarde ocorreria) poderia levar ao enfraquecimento dos materiais básicos de suporte (o próprio tereno),ficando estáticos e nada fazendo mesmo com semanas e semanas de precipitação intensa e de verem os níveis da água no reservatório constantemente a subir; e tendo como reação por parte da estrutura (da barragem) o início da sua rutura e o sinal de partida da corrida louca estilo contrarrelógio de todos os responsáveis mais-ou-menos envolvidos (na questão) públicos ou privados, com uns atirando pedras para a zona em colapso e com outros a desviarem a água para outros cursos ou depósitos – de modo a diminuir o nível nuns 16/17 metros; no fundo e no fim ignorando as pessoas e na realidade nada fazendo, senão dando-lhes ordens para fugir e fazerem pela vida.
O vertedouro de emergência da barragem do lago Oroville
Uma barragem prestes a ser semicentenária cuja construção se iniciou em 1961 tendo sido inaugurada no dia 4 de Maio de 1968 – já lá vão mais de 48 anos. E que devido à incúria, irresponsabilidade e incompetência de uma determinada cadeia hierárquica que perante a realidade e os factos (dela decorrente) parece nunca ter funcionado ou sequer existido – pelos vistos são nomeados e pagos para nada fazerem e assim pouparem dinheiro – levaram à fuga em pânico de milhares de pessoas, abandonando as suas casas, os seus lugares de trabalho, as suas escolas e igrejas e toda uma comunidade (pessoas, objetos e restante natureza) onde viviam e estavam integradas. Prejudicando pessoas e bens – e devendo ser considerado um crime (com a justa reparação). E como a região tem sido fustigada desde o início deste ano por fortes tempestades acompanhadas de grande precipitação (o que tem aumentado drasticamente o volume do caudal de águas que chegam ao reservatório da barragem), o mais acertado será estar atento (para os habitantes da região), esperar que não chova e que finalmente os técnicos ainda façam qualquer coisinha. Com estes para já a informarem que estão a conseguir que saia mais água do que a que entra (no reservatório), tendo para já conseguido uma baixa no nível da água de mais de 1.5 metros – para o que pretendiam faltando agora mais 15 metros. Se também rezarem e deixar de chover.
(imagens: dailymail.co.uk – sacbee.com – nbcnews.com)
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Pesadelo Americano
“California Fault Lines and the Area around Yellowstone Are Shaking Like Crazy”
(Michael Snyder/charismanews.com)
Wyoming/Montana/Idaho – Parque Nacional de Yellowstone
A partir de observações registadas ao longo dos últimos tempos em torno da área onde está localizado o Parque Nacional de Yellowstone, muitos foram aqueles que tendo conhecimento do assunto e habitando nesta área aqui referida (ou em seu redor), já mencionaram algumas alterações no comportamento sismológico (e também vulcanológico) desta região sempre tão imprevisível (pelo menos geologicamente) dos EUA – ou não fosse aí que estivesse o SUPER VULCÃO de YELLOWSTONE e a sua enorme caldeira subterrânea.
Preocupação que pelos vistos se estendeu também ao articulista Michael Snyder, alarmado com a sucessão de três sismos significativos detetados na região (num período de apenas seis dias), quando o normal é a mesma ser sacudida por vários sismos diários, mas todos eles de pouquíssima intensidade e considerados não significativos – ou seja sem motivos para alarme. Numa sucessão de três sismos de intensidade 3.7 (dia 9 de Junho), 4.3 (dia 13 de Junho) e 4.0 (hoje dia 15 de Junho).
Califórnia – O grande sismo de 1867 de magnitude 7.9
E que como qualquer outro cidadão curioso interessado nestas áreas (seja leigo ou erudito) o levou a fazer uma pequena investigação para se inteirar melhor do problema e assim se prevenir para outros (mais que prováveis) fatos futuros, sugeridos pela situação e por modelos de computador. Não só na região de Yellowstone assim como noutras interligadas (não só no espaço como no tempo): focando-se desde logo nas falhas geológicas existentes na Califórnia e do seu aumento de atividade
Com o último sismo significativo a registar-se no passado dia 10 a 20Km a NNW da localidade de Borrego Springs/Califórnia com amplitude 5.2. Um sismo que para Michael Snyder até poderia ser aceite com alguma tolerância, não fosse o facto estranho de ser seguido por nada mais nada menos que 800 réplicas do sismo (original). Integrando-se este sismo numa situação ainda mais complexa geologicamente e estendendo toda esta região crítica ao largo da costa norte da Califórnia (onde se encontra a zona de subdução de Cascadia).
Califórnia – Preparando-se para o próximo grande sismo
Relembrando mais uma vez o cenário verdadeiramente apocalíptico sugerido pelos modelos ensaiados em computador pela USGS, caso ocorresse um sismo de magnitude 9.0 nessa zona de Cascadia: “The USGS has worryingly confirmed the same computer models show it is capable of producing an earthquake with a magnitude up to 9.3, which would likely trigger huge tsunami waves. This would be more powerful than the magnitude 9 tsunami-causing quakes that hit Japan in 2011, claiming thousands of lives and taking out nuclear reactors. Worse still, many scientists say the US is not yet prepared to deal with such a natural disaster and it could strike at any time.” (express.co.uk/ charismanews.com)
Localização | Magnitude | Profundidade (Km) |
24km S of Twentynine Palms, CA | 2.5 | 3.4 |
71km SW of Alberto Oviedo Mota, B.C., MX | 2.6 | 11.4 |
(11km SW of Pueblo Nuevo Tiquisate, Guate) | (5.7) | (70.5) |
1km E of Pacheco, California | 2.5 | 15.8 |
17km SSE of Gabbs, Nevada | 3.7 | 9.9 |
17km SSE of Gabbs, Nevada | 3.0 | 13.0 |
(20:00 em Portugal)
Já hoje dia 15 com cinco sismos mais significativos, registados na costa oeste dos EUA – e com um adicional registado na Guatemala (bem perto).
(texto/itálico: charismanews.com – imagens: nationalgeographic.com, newyorker.com e geekwire.com – dados/tabela: usgs.gov)
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Ladrões de Água
“Os Extraterrestres gostam muito do sabor da Água da Terra e por isso já andam a Roubá-la”
Como nós todos sabemos, o Homem quando bem situado na Vida, tem um prazer especial em emitir opiniões. Particularmente auto-elogiando-se e encontrando culpados. E no segundo caso se necessário até recorrendo ao fantástico: ou não fosse ele um tipo imaginativo e ainda por cima visionário.
Assim se compreende a última afirmação vinda via canais da Web directamente dos Estados Unidos da América, sugerindo que a violenta seca que há já vários anos assola o estado norte-americano da Califórnia, poderá ter como um dos seus principais responsáveis seres extraterrestres.
A teoria é baseada no relato de uma testemunha que se encontrava a bordo de um avião de uma companhia aérea norte-americana (o piloto, fotografo amador), que declarara ter observado (e registado em câmara) na sua rota de aproximação a um aeroporto do estado vizinho do Nevada, um objecto pairando sobre um lago próximo, aparentemente como se estivesse a sugar água dessa grande extensão líquida.
O piloto (anónimo) afirma ainda ter contactado o objecto não tendo obtido resposta.
Entretanto confesso que nunca tinha ouvido uma explicação como esta (para a seca na Califórnia). Acredito mais nas consequências de uma qualquer alteração climática (como o famoso aquecimento global), talvez conjugada com uma evolução geológica dos terrenos em profundidade, ainda não muito entendida e muito menos explicada (fenómenos de sismologia e de vulcanologia).
A partir de agora os californianos e todos aqueles espalhados por todo o mundo vivendo na mesma situação (excepto os alentejanos que no Alqueva fizeram aparecer água), terão mais um motivo para olharem para o céu mas agora para se defenderem e não para rezarem. Mas nós já há muito mais tempo que sabemos que um dia virá, em que numa noite de muito nevoeiro e surgindo do seu interior, sairá (um) Salvador.
(dados e imagem: locklip.com)
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Primeiro Fogem os Peixes, Depois Fugimos Nós
Nesta última sexta-feira (22.05.2015) um tremor de terra de magnitude 4.1 atingiu a região californiana de NAPA.
Este sismo teve a particularidade de ser o mais forte registado nesta região dos EUA desde o fim de Agosto do ano passado (M 6.0), mas agora a uma profundidade ligeiramente inferior (antes 10.8km e depois 8.9km). NAPA é uma bela região agrícola situada no estado da Califórnia, célebre pela qualidade dos vinhos aí produzidos e pelas suas belas e paradisíacas paisagens. No entanto estando situada numa zona de alta sismicidade (proximidade à falha de San Andreas) e ainda por cima com zonas extensas sujeitas a uma última e interminável seca severa iniciada em 2012.
E como se já não bastassem os problemas extremos provocados por esta seca prolongada (entretanto já se iniciaram os racionamentos de água), os norte-americanos da costa oeste começam agora a duplicar o seu alerta (o primeiro veio de terra) virando-se agora para o mar:
Algo de muito estranho se estará a passar no interior das águas do oceano Pacífico afectando o ambiente marinho em todo o litoral da costa da Califórnia. A sua fauna e a sua flora parecem estar a desaparecer de uma forma cada vez mais acelerada, transformando grandes espaços subaquáticos em autênticos desertos e com águas cada vez mais cristalinas (e limpinhas de tudo).
Entretanto os peixes fugiram e quase que desapareceram da costa (entre eles a nossa conhecida sardinha), com os leões marinhas a passarem fome e a morrerem por falta de comida (os pais saiem em busca de comida e enquanto vão e não voltam, as crias vão morrendo). Muitos justificam o fenómeno como sendo mais um efeito do EL NIÑO (o aquecimento do oceano afectando neste caso a circulação das correntes em toda a costa da Califórnia especialmente a sul), enquanto outros ainda acrescentam a grande actividade vulcânica (actual) em toda a zona do Anel de Fogo do Pacífico.
Convém no entanto adicionar aqui mais um ponto sobre este tema (dos peixes), o qual teria sido previsto (evolução) há tempos atrás em projecções realizadas por especialistas na área e que poderão desde já estar a confirmar-se: no dia 11 de Março de 2011 um terramoto de magnitude 8.9 na escala de RICHTER seguido de um tsunami atingiu a costa leste do Japão, provocando entre outros efeitos (negativos) um desastre nuclear na central nuclear de FUKUSHIMA. Com a mesma central a descarregar directamente para o Pacífico materiais extremamente radioactivos e encaminhando muitos deles por força das correntes em direcção à costa ocidental dos EUA.
(imagens – Web)
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Califórnia
Com a Califórnia a atravessar o seu terceiro ano de seca consecutiva, esta região dos EUA vê-se agora cada vez mais limitada no acesso a um dos seus recursos fundamentais: ao fantasma do BIG ONE os californianos juntam agora o fantasma da ÁGUA.
Seca na Califórnia
Como se já não chegasse ser uma zona bastante sensível a nível sísmico (com a ameaça constante do Grande Terramoto) e estar sob a ameaça da radioactividade proveniente de ocidente (as consequências de Fukushima já começaram a chegar por ar e por mar à sua costa ocidental), eis que este novo fenómeno natural atinge agora (e severamente) a Califórnia: a seca.
Com o degelo crescente registado e já bem documentado pelos cientistas na região do Árctico – além de confirmado pelas cada vez mais evidentes alterações climáticas – a Terra tem sentido nas últimas décadas e cada vez mais intensamente, uma alteração global no seu clima e meteorologia: e para isso basta falar com um cidadão comum de qualquer parte do nosso mundo e tentar compreender o que para ele são as Estações do Ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno).
No caso da Califórnia estamos em presença de um caso de alerta elevado.
Numa zona geológica sujeita a fenómenos sismológicos crónicos e periódicos (de menor ou maior intensidade) e situada nas proximidades duma importante falha geológica – como é o caso da falha de Santo André, produzida pelos movimentos das placas do Pacífico e Norte-Americana e para já responsável pela destruição da cidade de São Francisco no terramoto do ano de 1906 – pode-se afirmar que esta região e este estado norte-americano estão sempre em estado de alerta: não é por acaso que sobre as suas cabeças paira desde há mais de cem anos (1906) o grande fantasma do BIG ONE – um abalo sísmico devastador e com uma violência tal, que dividiria a Califórnia em duas partes.
E agora vêm-se perante um longo e intenso período de seca. Com o estado da Califórnia a atravessar um período de seca severa desde 2012, as reservas de água começam a atingir um nível extremamente dramático, com as sequências deste fenómeno ambiental atingindo desde logo a Agricultura e a produção de animais, além de outros sectores importantes como o da Indústria. No entanto e apesar de todos os avisos e alertas periodicamente difundidos pelas autoridades da região, a população em geral parece não se preocupar, como o comprova (apesar da situação de seca extrema) o aumento de consumo de água.
Já agora qual será o grau de contribuição desta seca extrema que se arrasta há já três anos no estado da Califórnia – e que geologicamente terá que afectar inevitavelmente as propriedades físicas e químicas da estrutura da superfície da crosta terrestre (como o demonstram as suas imagens à superfície) – para o futuro das actividades sismológicas aí registadas (algumas delas bastante intensas)? A água sempre funcionou como um elemento agregador e lubrificador – propriedades fundamentais para a coexistência num determinado espaço partilhado de vários elementos diferenciados mas complementares – e logicamente a sua ausência originará transformações e eventos relevantes: desagregação da matéria com aumento de atrito. O que provavelmente não será bom para o movimento das placas tectónicas – ainda por cima se por lá, existir mesmo uma falha.
E tendo ainda como suplemento alguma radioactividade vinda do Japão.
(imagem – NASA)
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Seca na Califórnia
Como se já não bastasse a Califórnia estar diariamente sob a ameaça de um previsível, talvez próximo e violento tremor de terra – que num cenário extremo poderia afectar profundamente a topografia actual da costa ocidental dos Estados Unidos da América – eis que agora os norte-americanos vivendo neste estado se debatem com outro grande e grave problema (ecológico): a seca extrema que afecta há vários meses o estado da Califórnia e que se tem vindo progressivamente a agravar ao longo do tempo, atingindo já hoje em certas zonas níveis extremamente preocupantes.
Lago Orovile e Lago Folsom
(2011/2014)
O último tremor de terra de nível assinalável registado no estado da Califórnia ocorreu há cerca de um mês na famosa região vinícola localizada no Vale de Napa (São Francisco) atingindo uma magnitude de 6.0. Quanto às condições ambientais registadas na Califórnia estas tem-se vindo a agravar constantemente com a continuação imparável da seca extrema, aliada agora às temperaturas elevadas que se têm feito sentir (perto dos seus níveis máximos históricos) e que têm originado centenas de incêndio. Apesar de tudo isto – a seca e a subsequente falta de água – algumas autoridades do estado da Califórnia ainda acreditam que uma das melhores soluções será a subida do preço da água!
(imagens – Ryan Gorman/dailymail.co.uk)
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Praias
O Algarve também tinha praias lindas e apelativas, como a praia da Coelha, para os lados de Albufeira, com os seus rochedos em ponta, levantados ao céu, ou mais para oeste na costa algarvia, a praia das águas claras e limpinhas, a praia da Ingrina.
Saudades iguais, aos dos extensos laranjais, mas aqui com água doce e mais por afinidade.
Bahamas
O Verão passou por nós num instante e entre tanto calor, movimento e confusão, mal demos pela sua presença.
Austrália
As praias estavam cheias de gente, os espaços eram pequenos e conflituantes e a banhos com uma água parada e tépida, o povo ficava nervoso.
Califórnia
Os supermercados explodiam de alimentação, as cozinhas replicavam-se de emoção em emoção, nos centros comerciais, sobretudo à noite, era a total alienação e no meio deste tempo de transição, entre o cair da noite e a preparação para o nascer do novo dia, os vapores do álcool e da desidratação, faziam por evaporação, o resumo do passado, na sonolência do presente e como preparação da repetição, de um novo e pacífico futuro.
Seychelles
Restam-me as imagens de praias que eu não conheço, nem nunca conhecerei, praias do outro mundo.
Mar Adriático
A beleza será sempre um dos instrumentos da nossa vida e mesmo que não a possamos ver na sua totalidade, a sua presença irá sempre ser detectada, por todos os nossos órgãos dos sentidos. Até mesmo por aquele que pensamos perdido, mas que sempre contribuirá, por pouco que seja, para a satisfação da nossa vida e percurso.
A praia pode ser bela, porque é aconchegante e é quente; e apesar de exposta ao vento e ao mar, embrulha-nos nos seus braços e parece-nos amar, enquanto adormecemos debaixo do sol e sob as ondas do mar.
Neve quente de prazer!
(Fotos - NGM)