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Primeiro a Coisa depois o Homem

Terça-feira, 14.03.17

Ou Seja Sem Dinheiro, Não Há Bem Bom!

(só para os vivos porque os outros já estão mortos)

 

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Explosão num dos reatores da Central Nuclear de Fukushima

(na sequência do violento sismo seguido de tsunami ocorrido em 11 de Março de 2011)

 

“I think it’s one of the evil words of our day – fukko (reconstruction) – because it excuses everything that is going on: the forced returns, the use of workers in very questionable circumstances and work environments, what is done to children.” (Norma Field, Professor of Japanese Studies, University of Chicago – greenpeace.org)

 

Os próximos Jogos Olímpicos a realizarem-se dentro de três anos no Japão, terão a sua Aldeia Olímpica instalada na capital do país – Tóquio. Uma capital escolhida pelo Comité Olímpico Internacional em 7 de Setembro de 2013, superiorizando-se a outras candidaturas apresentadas por Baku (Azerbaijão), Doha (Catar), Istambul (Turquia) e Madrid (Espanha). Numa 1ªfase sendo postas de lado as capitais Baku e Doha e na decisão final com a maioria do comité a apoiar o candidato asiático (Japão) face às duas candidaturas europeias (Espanha e Turquia). Numa decisão tomada em Setembro de 2013 dois anos depois de um violento sismo acompanhado de tsunami ter atingido o Japão (Março de 2011).

 

Após seis anos sobre a data do sismo de M9.0 acompanhado de tsunami que destruiu parcialmente a central nuclear de Fukushima (11 de Março de 2011), enquanto a população aí residente e dai evacuada na altura se mostra reticente ao início do seu regresso (a casa), por outro lado as autoridades japonesas indicam que estão criadas as condições para tal concretização: tudo controlado.

 

Mencionando-se este último facto apenas para recordar que esse tsunami atingiu à sua passagem a central nuclear de Fukushima, ocasionando um desastre nuclear de grandes proporções e levando-nos logo a compará-lo com o ocorrido em Chernobyl: colocando-nos de imediato a pensar qual dos dois seria o mais grave ou se não seriam ambos uma catástrofe. Tanto no caso de Chernobyl como no de Fukushima com toda a área envolvendo as centrais a ter que ser evacuada, deixando localidades desertas, campos e indústria abandonados, vidas feridas e destruídas e sobretudo um silêncio total e um forte sentimento de medo e de abandono. E uma dúvida com toda a certeza existencial: como é que tal foi possível?

 

Com as autoridades governamentais japonesas – e delegada essa responsabilidade ao Ministério da Energia e à Companhia de Eletricidade de Tóquio (a central é em Fukushima mas quem usufrui maioritariamente dela é a capital) – a terem como primeira prioridade o embelezamento superficial e paisagístico da região não fossem os turistas fugirem e as Olimpíadas fracassarem: com os japoneses a serem apenas peças decorativas mas agora de uma peça dramática. Tratando-se deles depois mas agora mostrando-os instalados em casa e felizes.

 

Mas aqui o que mais nos toca e fere profundamente (relembre-se que os efeitos provocados pela radioatividade poderão alastrar por todo o território terrestre ou marítimo, ao serem transportados por ar, terra ou mar) é a indiferença que parece acompanhar este tema (o nuclear) em decisões tão importantes como esta tomada pelo COI. Mas quem os poderá responsabilizar?

 

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O estádio central e coração dos Jogos Olímpicos de Verão Tóquio 2020

(uma obra do arquiteto japonês Arata Isozaki fazendo lembrar uma tartaruga)

 

O incidente ocorrido na central nuclear de Fukushima (240Km de Tóquio), não só nos faz lembrar o incidente na central nuclear de Chernobil (há 31 anos) – na semelhança que os efeitos nocivos induzidos pela intensa radioatividade podem provocar numa grande área populacional – como simultaneamente por todo o cenário envolvente e modelo replicador (sismo, tsunami, explosão, fugas e contaminação atmosférica do solo e das águas), podendo ser de um nível de perigosidade ainda não muito bem calculado.

 

É que se não fizermos nada e entrarmos na onda da situação, poderemos um dia e ao virar da esquina não sermos prejudicados na nossa vida e saúde como o foram os ucranianos no caso de Chernobyl (com as autoridades a secundarizarem a segurança da população em volta com falhas graves na manutenção e prevenção),

 

Passados 6 anos sobre a explosão na central nuclear de Fukushima e com indicações de que o nível de radiações emitidas por um dos seus reatores (danificado) está num dos níveis mais elevados desde esse incidente, eis que incompreensivelmente, contra a opinião esmagadora da população e sem dados suficientes que apoiem tal decisão (nem todos os dados são revelados) são as autoridades responsáveis pela manutenção da saúde (dessa população) a aconselharem-nas ao seu regresso: até porque suspensa a evacuação e libertada a área quem não voltar perderá o subsídio (de habitação).

 

Mas ao sê-lo feito de uma forma mais democrática e ocidental (ou seja perversa e sem vergonha) escolhendo a melhor forma de os acalmar (e poupar dinheiro) obrigando apenas as vítimas a regressar (esquecer e morrer) – ao lugar para onde foram declaradamente atirados para a infelicidade e para o terror.

 

Para se compreender o que um desastre Natural poderá provocar numa estrutura Artificial criada pelo Homem, basta referir-se que no sismo seguido de tsunami que varreu a costa leste do Japão em 11 de Março de 2011 (fez sábado 6 anos) – atingindo também Fukushima – morreram dezenas de milhares de pessoas, desapareceram alguns milhares e fugiram mais de centena e meia de outros milhares (nem 1/4 tendo já regressado).

 

Ou seja de uma forma inacreditável e criminosa, com o Governo japonês (ainda-por-cima cada vez mais pressionado com a aproximação dos Jogos Olímpicos) de um modo natural, como se nada se tivesse passado e de modo a tranquilizar os anteriormente considerados como potenciais doentes (agora tratados como saudáveis), “a obrigar essas mesmas vítimas a regressarem aos seus lares sob avisos de penas pesadas”.

 

The massive disaster that struck the east coast of Japan on 11 March 2011 has been referred to as a “triple disaster” – earthquake, tsunami, and triple reactor core meltdowns. The tsunami and earthquake claimed tens of thousands of lives and devastated coastal communities. The Fukushima Daiichi nuclear disaster forced many more people from their homes, communities, and livelihoods and has prevented their return. (greenpeace.org)

 

Quando o defeito não estava nas presas, mas na qualidade do ambiente proporcionado pelos seus predadores – neste caso utilizando o nuclear para o benefício que não certamente o das populações: com os trabalhos em torno da Central Nuclear de Fukushima a prosseguirem, com as fugas de material radioativo para o oceano a continuarem, com todas as áreas em torno da central a serem afetadas, colocando tudo e todos em risco (devido à presença de elementos radioativos no solo, no ar e na água) e mesmo assim não recuando declarando o Japão e Tóquio Livres (de poluição) e dando as boas vindas às Olimpíadas. Do povo se tal for necessário se tratará a seguir).

 

(imagens: ines7.info e sbs.com.au)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 09:06

Sismo 7.8 no Equador

Domingo, 17.04.16

Em poucos dias a região do Pacífico voltou de novo às bocas do Mundo, com mais uns violentos sismos (provocando vítimas e destruição) registados nos limites do Círculo de Fogo: um no JAPÃO e agora outro no EQUADOR – este último colocando todo o continente americano a tremer (e não sendo só da vibração, talvez mesmo de medo).

 

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 Ontem no Japão hoje no Equador e tudo seguindo a linha do ativo Círculo de Fogo

 

Enquanto as notícias ainda se focavam sobre o violento sismo de magnitude 7.3 ocorrido no início deste fim-de-semana na ilha de KYUSU localizada no sul do JAPÃO (numa sucessão de outros sismos bastante fortes iniciada dias antes a uma profundidade de apenas 10Km e por esse motivo provocando mais estragos e vítimas à superfície), eis que de novo e na mesma região do globo terrestre circundando o conhecido CÍRCULO de FOGO, mais um violento sismo sacode a crosta terrestre mas agora no EQUADOR: registado pelas 23:58 UTC de ontem, a uma profundidade inferior a 20Km e com uma magnitude de 7.8.

 

No caso dos sismos ocorridos no sul do JAPÃO provocando mais de 40 mortos e cerca de 900 feridos e no caso do Equador com o número de vítimas a cifrar-se de momento em mais de 200 mortos e de 1500 feridos – num sismo com consequências muito mais trágicas do que as ocorridas na ilha japonesa de KYUSHU.

 

Deixando os equatorianos bastante preocupados com possíveis réplicas que possam entretanto ocorrer (até agora uns nove sismos registados: 5.4/4.5/4.8/4.5/4.8/4.5/5.6/4.5/5.5) assim como todos os outros países da América do Sul e do Norte fazendo fronteira com o PACÍFICO e com o CÍRCULO DE FOGO.

 

No que toca ao Continente Americano com outros países a sentirem desde logo os efeitos das ondas de choque propagadas na região por este forte sismo e por outros sismos ocorridos no seu próprio território: como é o caso do Chile (com dois sismos de magnitude 4.4 e 4.8 registados hoje) e dos EUA (com todos os seus sismógrafos a registarem o sismo e as suas ondas de choque), comprovando que os efeitos provocados por este sismo se repercutiram por todo o Continente (se não por todo o mundo) colocando-nos e à Terra todos a vibrar.

 

O que para quem vive nas zonas limítrofes à região vulcânica e sismologicamente bastante ativa do CÍRCULO de FOGO, deverá desde já coloca-los em estado extremo de alerta, para a forte possibilidade da ocorrência de outros abalos identicamente violentos.

 

(imagem: WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:47

Sismo 7.0 no sul do Japão

Sexta-feira, 15.04.16

A magnitude-7.0 earthquake struck early Saturday in Japan's Kyushu island, the same region a 6.2 quake struck two days earlier.”

(CNN)

 

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Pessoas refugiadas num dos parques da cidade de KUMAMOTO

 

Nesta sexta-feira dia 15 de Abril o sul do JAPÃO tem vindo a ser assolado por uma sucessão de fortes abalos sísmicos iniciados há pouco mais de 24 horas, tendo atingido o seu pico máximo de atividade há cerca de três horas (neste momento vamos a caminho das 20:30 em Portugal) com um violento sismo de magnitude 7.0 e com epicentro a 10Km de profundidade da ilha de KYUSHU. Os primeiros abalos tinham-se feito sentir por volta das 12:26 UTC de quinta-feira (dia 14), fazendo tremer toda a terceira maior ilha do Japão e afetando grandes cidades localizadas nessa região japonesa (como FUKUOKA e HIROSHIMA): numa sucessão de cinco fortes sismos de 6.1/5.5/5.0/6.0/5.3 de magnitude. Entretanto e após o sismo de magnitude 7.0 já se registaram mais outros quatro abalos de magnitude 5.8/5.7/5.3/5.5 num intervalo de duas horas e meia (com o último a ser registado há uma hora atrás por volta das 20:00 de Lisboa). Segundo as últimas notícias entretanto recebidas e sabendo-se que aí habitam mais de 12 milhões de pessoas, as informações apontam para já para a destruição e aparecimento de focos de incêndios limitados em alguns edifícios e outras infraestruturas, mas para já tendo vindo a ser controlados – cenário que se poderá vir a agravar à medida que as horas vão passando, dada a violência deste segundo sismo e o seu tempo de duração (sendo um abalo mais forte e com um epicentro a muito menor profundidade, originando maior destruição). Neste momento contabilizando-se as vítimas mortais em 9 indivíduos (registadas nos abalos do dia anterior) e com o alerta de TSUNAMI a acabar de ser retirado. Num fenómeno natural muito frequente nesta região turbulenta do globo terrestre e com as ilhas formando o JAPÃO a estarem como que penduradas bem na orla da região do Círculo de Fogo – ameaçando um dia fazer desaparecer a terra debaixo das águas do PACÍFICO. Ou não fosse esta zona a RAINHA de SISMOS e VULCÕES e como todos sabemos de muitos outros segredos (também mortais, até mesmo artificiais e envolvendo aviões).

 

(imagem: AFP)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:49

Luzes de Inverno no Japão

Terça-feira, 20.01.15

Num país onde mais de 70% do seu território é constituído por terreno montanhoso, é fácil de perceber que as montanhas tal e qual como os vulcões, estejam tão ligados à sua cultura e tradição. Tal como para todos nós a Luz, a nossa fonte de vida.

 

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(fonte: Animal – anymalnewyork.com)

 

Mal olhei para estas decorações luminosas e ainda levado pela recente passagem da quadra natalícia e pela chegada do Ano Novo, lembrei-me logo da pobre e miserável iluminação de Natal montada pelo município da minha terra (onde moro há muitos anos), praticamente reduzida a meia dúzia de lâmpadas aqui e ali colocadas, a um presépio frio e austero e a uma mangueira de iluminação na fachada principal do edifício camarário – talvez (sabe-se lá) oferecida pelos chineses. Ainda não há muitos anos o orçamento do município de Albufeira andava pelo meio milhão de euros!

 

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(fonte: Twisted Sifter – twistedsifter.com)

 

Neste caso estamos no interior da localidade de KUTAWA, uma conhecida cidade japonesa que durante a época do Inverno e aproveitando o seu conhecido jardim e outras estruturas de apoio turísticas ali existentes, realiza todos os anos por essa altura um grande espectáculo de luzes. Durante os seis meses que decorrem de Outubro a Março quase que 6.000.000 de lâmpadas decoram toda essa zona, originando cenários maravilhosos de luzes coloridas. Como é o caso do lindíssimo túnel de luzes e o espectacular cenário apresentando o vulcão ao fundo. Qual será o segredo?

 

(imagens – all-that-is-interesting.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:15

Tufão VONGFONG a caminho do Japão

Quarta-feira, 08.10.14

O Mais Forte Ciclone do Ano 2014 a Caminho de OKINAVA
(sul do Japão)

 

Depois da passagem há dois dias atrás (pelo centro do Japão) do tufão Phanfone, mais outro tufão se desloca a caminho (do sul) do país – o tufão Vongfong – sendo já considerado pela Agência Meteorológica Japonesa como violento: com ventos cujas rajadas máximas poderão atingir uma velocidade próxima dos 300Km/h.

 

Imagens de satélite do tufão Vongfong

 

O furacão de categoria 4 (na escala Saffir-Simpson) desloca-se para já para oeste (a uma velocidade de 20Km/h), tudo indicando que irá ganhar mais força durante o seu trajecto, virando então para norte e ameaçando todo o sul do Japão.

 

(na imagem a zona a vermelho assinala nuvens capazes de provocar grandes tempestades; a zona a cinzenta assinala nuvens ainda mais altas e sem possibilidades de medição)

 

(dados e imagem – climatempo.com.br)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:57

Japão – O Vulcão do Monte Ontake

Sábado, 27.09.14

Quando cheguei ao Algarve ouvi logo falar do vulcão de Monchique: mas nunca o vi, só provei das suas águas termais. O que não quer dizer que nunca tivesse existido ou que até pudesse ser um familiar (afastado) dele. Geologicamente falando, claro!

 

Erupção no vulcão do Monte de Santa Helena

(USA – 1980)

 

Em 20 de Março de 1980 uma sucessão de sismos registados no estado norte-americano de Washington (mais precisamente na região envolvendo o monte de Santa Helena) despoletou a actividade sísmica e eruptiva no vulcão aí existente (despertando-o). Dois meses depois o vulcão de Santa Helena explodiu (a 18 de Maio de 1980) provocando a destruição e o deslizamento de todo o flanco norte da montanha: o seu cume desapareceu deixando no seu lugar apenas um enorme buraco. Apesar de tudo apenas se registaram cerca de seis dezenas de vítimas mortais – originadas pelos efeitos devastadores da poderosa nuvem piroclástica criada após a explosão (com velocidades que poderão ter atingido os 1.000Km/h e um raio de acção de vários quilómetros).

 

As cinco crateras do vulcão Ontake

(Japão – 2014)

 

Mais um vulcão na Ásia a entrar de novo em erupção, neste caso o vulcão mais alto do Japão com uma altitude de mais de 3.000 metros (que até 1979 se pensava inactivo, entrando nesse ano em plena actividade). Situado na ilha japonesa de Honshu (a maior do conjunto de ilhas do arquipélago japonês) e a cerca de uma centena de quilómetros da cidade de Nagoya (e a 200Km da capital Tóquio). Na imagem anterior podemos ver as suas cinco crateras em acção – desde o dia 27 de Setembro deste ano – as quais apanharam muitos dos locais de surpresa (entre curiosos e habitantes locais) provocando uma dezena de feridos e obrigando quase três centenas de pessoas a procurarem protecção em refúgios na montanha. Até ao momento não existindo notícias sobre o aparecimento de lava, registando-se apenas a queda de cinzas e de pequenas pedras.

 

Montanhistas apanhados de surpresa

(Japão – 2014)

 

Com uma grande presença de locais e ocasionais nas imediações do monte Ontake – devido ao atractivo que o vulcão aí existente representa para todos os japoneses (e para a sua cultura) e sabendo-se que as montanhas cobrem quase 70% do seu território – a repentina erupção registada a 27 deste mês apanhou muitos deles de surpresa. Como se pode verificar na imagem anterior, com os elementos presentes nas imediações das encostas do vulcão a fugirem apressadamente, perante a rápida aproximação de uma densa e cinzenta nuvem de cinzas (tal e qual uma nuvem piroclástica). Tanto os Estados Unidos como o Japão têm assim (como em muitos outros campos) estreitas ligações entre si: neste caso tendo os vulcões (existentes nos seus territórios) como elemento comum.

 

(imagens – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:48

Explosão no Japão

Segunda-feira, 26.05.14

Explosão nas proximidades de Kume jima – Uma das Ilhas de Okinawa

(Japão)

 

Ao largo de Kume jima

 

No dia 21 de Maio deste ano registou-se uma violenta explosão em pleno Mar da China Oriental. Testemunhas nas proximidades deste acontecimento afirmam ter escutado o som correspondente a duas fortes explosões e o aparecimento sobre o local de origem das mesmas de uma densa, escura e vertical nuvem de fumo.

 

Uma das explicações para o sucedido nesta região oceânica que separa o Japão da grande potência asiática que é actualmente a China, poderá estar em manobras militares norte-americanas realizadas no local, incluído nas proximidades doutros pontos já por diversas vezes utilizados em exercícios militares similares, servindo-se do mais diferenciado tipo de bombas.

 

Mas também poderá tratar-se simplesmente de mais uma erupção vulcânica submarina associada a uma forte explosão, que terá feito chegar à superfície e duma forma violenta e bem visível o material expelido pelo dito vulcão, misturado com vapor de água a altíssimas temperaturas.

 

Ou então uma explosão nuclear contando com a participação ou não de alienígenas. Mas o mais certo é estarmos apenas em presença de mais um típico e vulgar caso de “American Shit”.

 

(imagem – cosmostv.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:49

Fukushima a Caminho

Segunda-feira, 20.01.14

 

 

Depois do terramoto que atingiu o Japão em 11 de Março de 2011 (8.9 na escala de richter) e do tsunami que se lhe seguiu – atingindo e levando ao colapso da Central Nuclear de Fukushima – eis que finalmente chega a público o primeiro relatório oficial conhecido sob a contaminação até agora provocada nas águas do Pacífico.

 

E aí estão os primeiros efeitos radioactivos (registados e oficiais) provenientes da central japonesa de Fukushima – após o seu colapso aquando do tsunami ocorrido no ano de 2011 – a começarem a atingir a costa Pacífica da América do Norte (Estados Unidos da América e Canadá) depois de já terem atingido zonas litorais do Alasca (as ilhas Aleutas já em 2012) e a ilha de Vancouver (meio ano depois). A contaminação radioactiva terá também começado já a ser detectada perto da costa mexicana e da América Central. No entanto a controvérsia e o alarme já estão instalados depois da divulgação do último relatório da PICES proveniente do seu encontro anual (2013), realizado sob o patrocínio do governo do Canadá e pelo seu Departamento de Pescas e Oceanos.

 

 

Note-se que o relatório que actualmente deu início ao debate sobre a questão da contaminação ambiental procedente da central japonesa já é de Outubro de 2013, tendo sido apenas agora divulgado (três meses depois). É da responsabilidade técnica da Organização de Ciência Marinha do Norte do Pacífico (PICES), tendo como membros seis países: além dos EUA e do Canadá, Japão, China, Coreia do Sul e Rússia. No entanto as autoridades oficiais da América do Norte continuam deliberadamente a ignorar o problema, optando para já “por não alarmar a população”, mantendo-se em silêncio mesmo depois da divulgação do seu próprio relatório, dos níveis crescentes de radiação e das muitas denúncias já efectuadas.

 

Sabe-se agora que desde o colapso da central nuclear japonesa esta tem estado a verter no Oceano Pacífico uma média brutal de 300-400 toneladas de água altamente contaminada com material radioactivo por dia, com as correntes oceânicos a transportá-la em direcção ao litoral da América do Norte. Existe ainda a forte possibilidade (ou certeza) que a contaminação oceânica se estenderá posteriormente ao Pólo Norte e de seguida ao Oceano Atlântico, o mesmo que banha o litoral de Portugal. Para já não falar na contaminação provocada no mar envolvendo o Japão e nas consequências ambientais brutais na indústria pesqueira local.

 

 

Agora que este relatório oficial foi finalmente divulgado, espera-se que duma vez por todas os estados sob ameaça de contaminação (não serão todos?) tomem desde já medidas preventivas para defesa dos seus cidadãos, ao mesmo tempo que os que já estão sob ataque reconheçam a negligencia e passividade criminosa das suas autoridades e passem de imediato à acção – pelo menos avisando a sua população despreocupadamente desprotegida e resistindo por ignorância e indiferença cultural à gravidade extrema da situação. Se apenas acreditam no que dizem as autoridades oficiais responsáveis, lembrem-se de Masao Yoshida que muitos telespectadores devem ter visto nas redes de televisão de todo o mundo, como sendo um dos principais responsáveis pelo funcionamento da central nuclear de Fukushima à hora da tragédia: morreu recentemente aos 58 anos de idade com um cancro motivado pela sua excessiva exposição à radiação, enquanto lutava para minimizar os catastróficos efeitos ambientais provocados – ele que afirmara desde o início, que “não haveria perigo de contaminação”.

 

(imagens – turnerradionetwork.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:58

COMETA – UFO – VISÕES

Domingo, 15.07.12

COMETA

 

Nesta imagem SOHO obtida pela LASCO 3 apercebe-se no canto inferior direito a aproximação de um cometa ao Sol.

 

Cometa 96P/Maccholz

 

Descoberto no ano de 1986, este cometa passará muito perto do Sol, a uma distância aproximada de 0,13 U.A. (perto de 20 milhões de quilómetros).

 

(imagem – spaceweather.com)

 

UFO

 

Um antigo agente da CIA com 25 anos de experiência ao serviço desta agência de espionagem norte-americana, divulgou recentemente uma informação muito interessante sobre a existência de um documento secreto relacionado com a queda de um UFO na localidade americana de Roswell, no já distante ano de 1947.

 

UFO – Roswell

 

Este agente afirmou que segundo o mencionado nesse documento supostamente confidencial, o incidente relativo à queda de um UFO aconteceu mesmo. Não se tratava nada de um balão meteorológico – como na altura se tentara explicar oficialmente esse acontecimento – mas sim de uma nave espacial que nunca poderia ter tido como origem o planeta Terra.

 

(imagem – disinfo.com)

 

VISÕES

 

Tinha eu ainda 13 anos de idade e já me tinha iniciado na leitura dos livros de ficção científica da coleção Argonauta. Juntamente com o meu início na banda desenhada – especialmente após o lançamento em Portugal da revista TINTIN – já apresentava um certo currículo de leitor cheio de vontade de aventuras e de novas descobertas, chama que tinha sido muito bem alimentada pelas aventuras escritas e ilustradas de júlio Verne ou da imperdível coleção Salgari.

 

Japão – Visões do Futuro – 1969

 

Foi nesses finais dos anos sessenta/início da década de setenta, que muitas ilusões se espalharam pelas mentes de uma nova geração em explosão de expetativas e cada vez mais convicta da possibilidade de se atingir a utopia. Ia-se atingir o auge da industrialização, era o tempo do aparecimento da cibernética, da fantástica ida à Lua numa nave tripulada e da chegada do Homem a um outro mundo fisicamente estranho e exterior ao seu. E no entanto surgiu de novo a guerra, a luta entre os blocos inimigos, a queda do muro instituído, o imperialismo sem ética nem moral e finalmente como resposta a todas as desilusões que nos foram aos poucos corroendo, a apatia e o desmoronamento geral de um modelo de sociedade progressivamente desmantelado e reciclado. Tudo se perdeu e apenas as imagens nos deixam traços de um trilho abandonado.

 

(imagem – boingboing.net)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:50