ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Bestialidade Vista do Espaço
“O que será necessário para classificar um genocídio deliberado sobre uma população completamente desprotegida e desprezada – tal e qual como aconteceu com o povo judeu no tempo da II Guerra Mundial – como Crime de Guerra”?
Faixa de Gaza – 23.07.2014
Esta imagem obtida a partir da estação espacial ISS pelo astronauta alemão Alexander Gerst, dá-nos uma pequena e luminosa amostra dos céus nocturnos cobrindo a Faixa de Gaza (e territórios israelitas envolventes), aquando de mais um violento e mortal ataque das forças armadas do estado de Israel: "My saddest photo yet. From the International Space Station we can actually see explosions and rockets flying over Gaza and Israel".
Desde o início desta última operação israelita no interior da Faixa de Gaza já se registaram mais de 700 mortos, alguns milhares de feridos e muitos outros milhares de refugiados: com o bombardeamento indiscriminado de cidades e civis até mesmo uma escola servindo de abrigo a refugiados palestinianos e sob a protecção da UN foi atacada. Será que a UN também se serve dos desgraçados e desprezados palestinianos exclusivamente como escudos humanos de salvaguarda e de protecção?
(imagem – Alexander Gerst)
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GAZA
Segundo a ONU 77% dos Mortos registados neste ataque israelita à Faixa de Gaza (ultrapassados já os 150 e rapidamente a caminho dos 200) são simplesmente Inocentes Civis! O azar é viverem próximo das casas dos dirigentes palestinos.
Morte de Inocentes em Gaza
Enquanto isso o que é que a ONU faz para evitar mais este assassínio colectivo, sem ser falar para a comunicação social e pedir um cessar-fogo? É que com o conflito a alastrar na região da Síria/Iraque Israel tornar-se-á cada vez mais violento.
(imagem – huffingtonpost.com)
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Metadata
Os metadados ou metainformação são dados obtidos a partir da análise automática de outros dados: vê-se logo que os dados obtidos com este processo mais miraculoso do que científico, só podem ser propositada e estrategicamente redundantes em desinformação.
Metadata
Ninguém te está a ouvir ao telefone apenas a analisar o teu telefonema
“We kill people based on metadata.
But that’s not what we do with this metadata”
(Michael Hayden)
Se por um dos lados a evolução científica e tecnológica permitiu aparentemente facilitar-nos o nosso quotidiano diário – nas comunicações, nas transacções, nos extractos, nos impostos, na saúde, etc – por outro lado a sua integração e generalização por todas as redes de informações mundiais proporcionou aos fanáticos ideológicos e extremistas da segurança, a identificação através da análise de pequenos detalhes em princípio não significativos e não correlacionados de potenciais provocadores e terroristas: tudo baseado simplesmente na recolha duma infinidade de impulsos electrónicos que conjugados em torno dum foco de referência podem no final através dum mero impulso electrónico identificar e localizar o alvo a abater. Desde que não seja um enorme Boeing 777, a rota do comércio mundial de armas ou os movimentos dos grupos de mercenários privados.
Michael Hayden
Director da CIA
“People get hung up that there’s a targeted list of people.
It’s really like we’re targeting a cell phone.
We’re not going after people – we’re going after their phones, in the hopes that the person on the other end of that missile is the bad guy”.
(David Cole)
O problema aqui não reside verdadeiramente na estratégia adoptada para destruir o Inimigo Escondido – já que o sucesso da intervenção está sempre previamente assegurado (seja ela um êxito ou um fracasso) sendo apenas exigida a confirmação da existência de mortos – mas na confusão perigosa e generalizada que esta recolha de metadata poderá causar, confundindo amigos com inimigos e metendo-os todos no mesmo saco, apenas porque o impulso electrónico dominante aponta para o mesmo lado: e se a metadata é tão importante para se saber quem se há-de matar, também poderá fazer o mesmo a quem é inocente, pois uma máquina jamais poderá substituir um humano nem terá a noção deste, dos limites do que está a fazer e dos valores a preservar. Ainda por cima quando a arma utilizada pelos fanáticos da metadata se resume a um veículo telecomandado de última geração mas na sua essência extremamente primitivo – os drones – dirigido a partir dum esconderijo para cobardes por um indivíduo que no fundo nem sabe bem o que está a fazer, nem ao certo quem irá matar. O próximo pode ser um terrorista, o meu vizinho ou eu: e para tal basta estar ao telefone ou então trazê-lo no bolso.
(imagem/títulos/texto/inglês – RT)
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Os Novos Ignorantes – Nas Mãos dos Especialistas
“Dos Mortos não reza a História”!
O que é que acontece a um conjunto de pessoas que constituem e partilham uma sociedade com interesses e objectivos comuns, quando decidem colocar nas mãos de um especialista – neste caso um gestor/economista/contabilista ou seja e utilizando um dicionário informal de português um simples, adaptado e moderno Escriturário – um sector essencial e básico desse grupo interactivo de pessoas?
Por exemplo no sector da saúde:
Sector da Saúde – Situação
Portugal, 08.04.2014
Ministro da Saúde: Licenciado em Gestão
Objectivo prioritário: redução de custos/equilíbrio das contas
Notícia RR
Faltam profissionais nas viaturas médicas de emergência
“O número de profissionais com esta preparação é muito pequeno para as necessidades”, admite o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo. No domingo, a falta de um profissional impediu o socorro a duas pessoas, que acabaram por morrer.
Um dos profissionais da VMER adoeceu e não foi possível substituí-lo, pelo que foram chamados os bombeiros, de modo a garantir o transporte ao hospital. Os feridos acabaram por morrer.
“O número de profissionais com esta preparação é muito pequeno para as necessidades. Se tivéssemos mais profissionais com esta formação específica teríamos uma disponibilidade maior”.
Como curiosidade e coincidência registe-se que esta tendência tem vindo a crescer duma forma exponencial a nível mundial, o que não deixa de confirmar a eficiência e o brilhantismo desta opção económica imposta pelos mercados às sociedades. E lá estamos nós a falar da sobreposição duma minoria minoritária que controla a economia mundial (o objecto), sobre uma maioria esmagadora representada pela sociedade que ela deveria obrigatoriamente servir – e não servir-se dela (o sujeito). Mas como assim lá vamos aceitando o que dizem e como bons cidadãos (sem registo criminal) adaptando-nos constantemente à situação: de requalificados, passamos a excedentários e finalmente a desaparecidos. Uma forma de extermínio humanitário (e pelos vistos necessário).
(imagens – Web)
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Filipinas – alterações climáticas provocadas
Será a Natureza a responsável por estas cada vez mais frequentes tragédias humanas, as quais já se estendem por todo o globo terrestre não escolhendo países ricos ou pobres? Ou não será o Homem o único causador e propiciador destes trágicos fenómenos naturais, unicamente preocupado com o sucesso e lucro extremo particular e descartando-se dos cada vez mais desvalorizados humanos, vistos agora como um produto substituível e de desgaste rápido?
Ainda há pouco tempo sujeitos a um forte tremor de terra que terá provocado mais de 350.000 desalojados na região e a chuvas intensas que terão dado origem a grandes inundações e deslizamentos de terra, os Filipinos vêm-se agora com a chegada dos habituais tufões anuais carregados de ventos fortíssimos e de grande precipitação.
Depois do tufão Haiyan ter provocado na sua passagem pelas Filipinas um tremendo rasto de destruição e de devastação causando mais de 10.000 mortos e 1.000.000 de desalojados – incluindo uma grande percentagem de crianças – eis que nova tempestade se aproxima desta região já tão sofrida e castigada, enquanto ainda decorrem esforços tremendos de salvamento e de limpeza por toda a região afectada.
Segue-se agora a tempestade Zoraida, que já se encontra em aproximação a este martirizado país asiático – lembrando que o tufão Haiyan com ventos superiores a 300km/h é já considerado o maior até hoje registado a nível mundial, superando de longe outras grandes tempestades e afectando uma enorme área de território (superior por exemplo 3x o território alemão).
(imagens – huffingtonport.com)
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A Praga
Quando eu era mais novo e sempre que possível, os coveiros não enterravam pessoas vivas. Hoje em dia e sem saberem, esses mortos já se passeiam pelas ruas, com as funerárias alegremente, correndo atrás deles. E foi um coelho de reprodução intensiva, que traçou o nosso destino!
Portugal bateu no fundo?
Com a preciosa e solidária colaboração da EU e do FMI – e o acompanhamento rigoroso das agências de cotação – o coelho lá cavou heroicamente e sem hesitação o buraco onde nos irá enterrar a todos, anteriormente reconhecido como Portugal. Só se salvarão os que sabem nadar – após confirmação da detenção de um certificado de aptidão profissional da seita CAP/IEFP – e os que entretanto fugiram para Espanha – por conhecimento prévio da existência de outros lugares.