ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Charon – A maior lua de Plutão
TERÇA-FEIRA A TERRA CHEGA A PLUTÃO
Na sua longa viagem a caminho do planeta anão PLUTÃO a sonda NEW HORIZONS envia-nos agora uma imagem de uma das suas luas CHARON: uma dos cinco do planeta, a maior delas e por sinal apresentando metade do seu tamanho (ou seja sendo bastante grande).
CHARON a 11 de Julho de 2015
Uma imagem de CHARON que levou de imediato os cientistas a afirmar que a superfície desta grande lua (comparativamente com a dimensão do planeta) revelava um corpo celeste cheio de crateras (como a maior bem visível nas proximidades do pólo sul e com cerca de 100km de comprimento) e grandes abismos (como o localizado à direita na imagem, maior e mais profundo que o Grand Canyon na Terra).
A cratera terá sido originada através do impacto de um pequeno corpo celeste sobre a superfície provavelmente gelada de CHARON (num passado recente da lua e em termos geológicos), o que justificará a parte mais brilhante da superfície em torno da zona de colisão; com a zona escura central a ser justificada pelo menor poder de reflexão dos cristais produzidos após o choque brutal.
Contribuindo para adensar ainda mais todo o mistério envolvendo PLUTÃO e todo o seu sistema planetário (no mínimo com cinco luas conhecidas), a grande região escura situada no pólo norte.
No dia 14 de Julho deste mês a sonda NEW HORIZONS atingirá finalmente o seu ponto mais próximo do planeta PLUTÃO, após uma viagem de mais de 9 anos iniciada no planeta TERRA (a cerca de dia e meio de distância da sua chegada, encontra-se a pouco mais de 1,7 milhões de quilómetros de Plutão). Partindo de seguida em direcção da CINTURA de KUIPER e dos limites desconhecidos do nosso Sistema Solar.
(dados e imagem – NASA)
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Plutão – Planeta Anão
Contando já com a presença de um planeta anão situado mais perto de nós e apresentando umas manchas brilhantes bastante misteriosas (com imagens enviadas pelas câmaras da sonda DAWN), eis que agora outro planeta anão vê cada vez mais perto de si a chegada da sua vez (com imagens da aproximação oriundas da sonda NEW HORIZONS): PLUTÃO, propondo-nos novos mistérios.
Plutão
A poucos dias da data marcada para o seu encontro com o longínquo planeta PLUTÃO (um planeta anão há anos despromovido de 10.º planeta principal do Sistema Solar), a sonda norte-americana NEW HORIZONS envia-nos mais uma imagem desse misterioso corpo celeste (e tal como o seu irmão CERES profundamente enigmático para nós).
A sonda da NASA encontra-se neste momento a menos de 8 milhões de quilómetros de PLUTÃO (distância a que se encontrava a 7 de Julho data deste registo de imagem), atingindo o seu ponto de maior aproximação ao planeta a 14 de Julho pelo lado de Plutão retratado na imagem. Num cenário representando apenas um dos hemisférios do planeta Plutão, contando à sua superfície com a presença de uma extensa área escura intercalada por zonas mais ou menos brilhantes.
Plutão e a sua (maior) lua Charon
A missão da sonda norte-americana vai já no seu 3458.º dia de actividade desde que abandonou o planeta Terra.
(imagens – NASA)
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De Albufeira para os Anões
Enquanto os teóricos do fim do mundo se dedicam mais uma vez à descoberta da nova data do nosso apocalipse – agora estabelecido para meados do próximo mês de Setembro, período no qual um corpo celeste atingirá a Terra – são agora os cientistas a preverem num futuro próximo, a nossa extinção como espécie. E a explicação para este acontecimento é por demais evidente: “Our activities are causing a massive loss of species that has no precedent in the history of humanity and few precedents in the history of life on Earth.” (Gerardo Ceballos)
Superfície de Ceres
(PIA 19574 – Dawn Survey Orbiter)
Explicam estes cientistas que muitas das espécies ainda presentes no nosso espaço-tempo de vida e que noutros tempos e noutras condições ambientais poderiam durar cerca de 12.000 anos, vêm agora o seu período de existência brutalmente encurtado e acelerado mais de 100 vezes: assim de 12.000 anos passámos para 120 anos e vimos diante de nós (no nosso curtíssimo tempo de existência) sucessivas espécies a desaparecerem, sem que nada se fizesse para impedir esta catástrofe (na qual estamos incluídos). Entre mortos e feridos a banalização da extinção.
Ceres
(Monte com cerca de 6km de altitude)
Teoria do nosso destino (banalizada a morte não interessa a causa, nem sequer as consequências) pela qual muitos dos apologistas do fim do mundo (próximo) têm lutado afincadamente nos últimos anos (no sentido em que se confirme que tinham razão e que o mesmo se concretize – já com eles evidentemente há muito preparados), especialmente desde que se ressuscitou de novo e se transformou em moda as previsões apocalípticas pretensamente atribuídas aos Maias, concretizadas nos ecrãs através do filme 2012. Não compreendendo no entanto que a extinção das espécies não advém apenas de influências exteriores (oriundas do interior da Terra ou do Espaço exterior que a rodeia), mas também do papel desempenhado nesse mundo pela espécie dominante: precisamente aquilo que os dinossauros (e por qualquer tipo de razão) não tiveram capacidade de compreender.
Ceres
(Estrutura desconhecida com cerca de 10x a altura do ESB)
Num planeta criado há 4,5 biliões de anos, com os nossos antepassados a começarem a andar por aí há cerca de 6 milhões de anos, com a nossa forma actual a evoluir nos últimos 200 mil anos e com a civilização tal como hoje a conhecemos a começar a erguer-se há 6 mil anos (por acaso a idade que a Bíblia atribui à Terra), a primeira constatação a tirar reside no grande interregno entre a criação do planeta e o aparecimento do Homem. O que nos leva a pensar que excluindo toda a nossa História, poderão ter acontecido muitas outras Histórias (na Terra e fora dela) e com destinos muito diferentes. Da mesma forma que os especialistas sugerem que actualmente todos os sinais apontam para uma extinção das espécies, ao mesmo tempo acrescentam que esta não será a primeira mas efectivamente a Sexta Extinção (registada nos últimos 500 milhões de anos): com a dos Dinossauros (a intermédia e a mais violenta) tendo sido há cerca de 250 milhões de anos. E porque não acrescentar (mesmo que vindo de um leigo interessado e curioso) que a Terra já tenha sido sujeita a vários ciclos evolutivos (Saltos), podendo esta entre todas as espécies que foram aparecendo ao longo da sua transformação, ter aproveitado uma delas, dando-lhe a hipótese de se replicar e de novo evoluir (como se alguém fizesse reset e recomeçasse o mesmo programa)?
Ceres
(Manchas brilhantes à superfície do planeta anão)
Enquanto isso e dados os Eventos possíveis (mas não confirmados) ainda estarem cronologicamente a caminho, as nossas atenções viram-se agora para outros mundos do nosso Sistema Solar, particularmente aqueles com possibilidades de existência de água, mais distantes, desconhecidos e ainda misteriosos. Com a sonda New Horizons encaminhando-se para Plutão e com outra sonda norte-americana já em órbita de Ceres: dois planetas anões (ex-planetas do Sistema Solar entretanto despromovidos) de características ainda desconhecidas, provavelmente podendo conter água e transportando consigo alguns mistérios interessantes, como a forma estranha e o movimento bizarro de alguns dos cinco satélites de Plutão e as misteriosas manchas brilhantes na superfície de Ceres (além de outras estranhas evidências topográficas).
Plutão
(imagens da sonda New Horizons na aproximação ao planeta anão)
Mas fiquemo-nos por Ceres: um pequeno planeta situado na Cintura de Asteróides, apresentando manchas brilhantes em diferentes locais da sua superfície (que muitos afirmam poder ser sinal de existência de água) e agora mostrando-nos a presença de estranhas elevações aí se destacando claramente e atingindo altitudes bastante consideráveis. Com uma montanha podendo atingir os 6.000 metros de altura e uma outra construção de menor envergadura a ser equiparada a 10x a altura do Empire State Building (edifício com cerca de 400 metros de altura). E juntemos toda a gente: leigos (curiosos) e eruditos (conhecedores). Se no primeiro caso até que éramos capazes de aceitar num solo tão castigado e cheio de crateras o aparecimento excepcional de uma grande elevação (um processo natural de transformação), já no segundo caso o aparecimento de uma outra estrutura estranha e extremamente elevada no interior de uma cratera, levanta sérias dúvidas e grandes suspeitas (por susceptível de contribuição artificial). E então se associarmos a tudo isto o mistério das manchas brilhantes, ainda se adensa mais o mistério e a nossa oscilação entre o natural e o artificial. Para uns apenas mais um acaso (físico) e uma resposta às nossas necessidades (psíquicas), para outros mais uma manifestação de que não estaremos isolados no (nosso) cosmos: sejam simples emigrantes (noutros tempos o Homem terá partido para o Espaço, estando agora e lentamente de regresso) ou desconhecidos de outras paragens.
E sabendo todos nós como até há bem pouco tempo o nosso planeta Terra era o único a ter água, sendo esta molécula na actualidade uma presença já comprovada em muitos outros corpos celestes do nosso Sistema Solar, não será assim tão difícil de acreditar que além de nós algo mais existirá. Só falta mesmo a confirmação oficial pois já os vemos em sinais e até nos nossos sonhos.
(imagens – NASA)
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New Horizons a caminho de Plutão
A pouco mais de um mês do encontro histórico com Plutão e suas cinco luas
Despromovido de nono e último planeta do Sistema Solar (para mero corpo celeste integrante do mesmo sistema), Plutão é agora (tal como Ceres) um simples planeta anão. Relembre-se que Plutão já foi considerado um planeta; demitido mais tarde pela parasita elite burocrata (sempre presente em qualquer área) e aguardando agora redefinição. Como consequência de toda esta anedota e da mesma forma como desapareceu, Plutão deverá ser de novo promovido, sendo provavelmente acompanhado pelo seu irmão de destino, no seu regresso à lista VIP (anterior). Ainda por cima podendo considerar-se mais um dos objectos do exclusivo grupo H₂O.
Plutão e as suas cinco luas
A sonda norte-americana New Horizons encontrava-se no passado dia 7 de Junho a pouco mais de 43 milhões de quilómetros do planeta anão Plutão, deslocando-se na sua direcção a uma velocidade aproximada de 14km/s: a sua viagem iniciou-se em 19 de Janeiro de 2006 quando a sonda foi lançada a partir de Cabo Canaveral num foguetão Atlas V 551, como mais uma iniciativa da agência espacial norte-americana NASA. Durante estes anos todos (2006/20015) a New Horizons já passou nas proximidades de diversos corpos celestes situados no nosso Sistema Solar, podendo-se destacar entre eles o gigante gasoso Júpiter e até um asteróide. Agora vai ao encontro de Plutão e das suas cinco luas.
Distância da New Horizons | Em milhões de km |
Ao Sol | 4.890 |
À Terra | 4.756 |
(em 07.06.2015)
A forma das cinco luas de Plutão
A 14 de Julho deste ano a sonda da NASA atingirá finalmente o seu ponto de maior aproximação ao planeta anão Plutão: nesse dia a New Horizons passará a poucos quilómetros da superfície do ex-nono planeta do Sistema Solar (12,5km) e um pouco mais afastada da sua maior lua Charon (28,5km). A melhor oportunidade para incidir todo o seu equipamento de investigação sobre o misterioso planeta Plutão, a sua maior e mais próxima lua Charon e as restantes luas do seu sistema. Principalmente as duas irrequietas luas Hydra e Nix (com as suas órbitas caóticas) e a estranha forma que apresentam.
Finda a sua missão em redor deste planeta anão e das suas respectivas luas, a sonda norte-americana deslocar-se-á na direcção de outros corpos celestes situados para além da órbita de Plutão, mais precisamente na Cintura de Kuiper (prevendo-se o seu funcionamento até o ano de 2020).
(imagens – NASA)
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Plutão
Continuando na sua aproximação ao planeta anão PLUTÃO a sonda NEW HORIZONS encontra-se agora a mais de 100 milhões de quilómetros do planeta e a cerca de três meses da sua data de chegada. Viaja neste momento com uma velocidade próxima dos 14km/s.
NASA's New Horizons detects surface features, possible polar cap on Pluto
(Science Daily)
Plutão e uma das suas luas Charon
For the first time, images from NASA's New Horizons spacecraft are revealing bright and dark regions on the surface of faraway Pluto – the primary target of the New Horizons close flyby in mid-July.
As we approach the Pluto system we are starting to see intriguing features such as a bright region near Pluto's visible pole, starting the great scientific adventure to understand this enigmatic celestial object.
Also captured in the images is Pluto's largest moon, Charon, rotating in its 6.4-day long orbit.
It orbits our sun more than 5 billion kilometers from Earth.
These incredible images are the first in which we can begin to see detail on Pluto, and they are already showing us that Pluto has a complex surface.
(tirado de artigo: sciencedaily.com – imagem: NASA)
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New Horizons Spacecraft
NASA's New Horizons spacecraft recently began its long-awaited, historic encounter with Pluto. The spacecraft is entering the first of several approach phases that culminate July 14 with the first close-up flyby of the dwarf planet, 4.67 billion miles (7.5 billion kilometers) from Earth.
New Horizons spacecraft as it passes Pluto and Pluto’s largest moon Charon
“NASA first mission to distant Pluto will also be humankind’s first close up view of this cold, unexplored world in our solar system,” said Jim Green, director of NASA’s Planetary Science Division at the agency’s Headquarters in Washington. “The New Horizons team worked very hard to prepare for this first phase, and they did it flawlessly.”
The fastest spacecraft when it was launched, New Horizons lifted off in January 2006. It awoke from its final hibernation period last month after a voyage of more than 3 billion miles, and will soon pass close to Pluto, inside the orbits of its five known moons. In preparation for the close encounter, the mission’s science, engineering and spacecraft operations teams configured the piano-sized probe for distant observations of the Pluto system that start Sunday, Jan. 25 with a long-range photo shoot.
The images captured by New Horizons’ telescopic Long-Range Reconnaissance Imager (LORRI) will give mission scientists a continually improving look at the dynamics of Pluto’s moons. The images also will play a critical role in navigating the spacecraft as it covers the remaining 135 million miles (220 million kilometers) to Pluto.
“We’ve completed the longest journey any spacecraft has flown from Earth to reach its primary target, and we are ready to begin exploring,” said Alan Stern, New Horizons principal investigator from Southwest Research Institute in Boulder, Colorado.
(NASA – 15.01.2015)
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Novos Horizontes
AGORA O ENCONTRO É COM PLUTÃO
Ontem dia 6 de Dezembro de 2014 a sonda norte-americana NOVOS HORIZONTES lançada do nosso planeta há oito anos atrás despertou de novo para a sua missão: atingir PLUTÃO e as suas luas no ano que aí vem.
Chegada da sonda New Horizons a Plutão e às suas cinco luas conhecidas
(ilustração)
Tendo já cruzado a órbita do último planeta do Sistema Solar (NEPTUNO) numa viagem que já ultrapassou os 4,6 biliões de quilómetros, espera-se que a sonda alcance Plutão no decorrer do mês de Julho, após uma longa viagem de nove anos em direcção aos limites do sistema.
Não só irá estudar Plutão e as suas cinco luas até agora identificadas (entre elas a maior de todas CHARON), como também outros pequenos corpos celestes localizados nas proximidades da Cintura de KUIPER.
Imagens de Júpiter e da sua lua vulcânica IO regitadas pela New Horizons
(durante a sua passagem em 2007)
A sonda Novos Horizontes volta assim de novo à vida (2/3 da sua viagem foi passada em hibernação), arrancando definitivamente para o seu encontro com Plutão: aquele que já foi outrora o nono e último planeta do SISTEMA SOLAR e a porta de comunicação para outros sistemas desconhecidos para além do nosso, deste e de outros UNIVERSOS.
E entretanto despromovido a planeta anão e integrado na Cintura de Kuiper.
(imagens – NASA)