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Artificial, Natural, Social

Sexta-feira, 25.05.18

Dos Fenómenos Naturais aos Fenómenos Artificiais, contando na sua reprodução com a crescente e perigosa Apatia (do Homem) e com a Indiferença Social (Coletiva) ‒ chegado o momento de lutar pela sobrevivência (como se de um viciado se tratasse á procura da dose) num tempo e espaço já sem retorno possível.

 

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Torre Grenfell

(aproximadamente entre as 01:30 e as 05:30)

O incêndio da torre de 24 andares localizada em Londres, iniciado pouco antes da 01:00 do dia 14 de Junho de 2017 (vai fazer um ano) e com o fogo a tomar logo conta de metade do edifício onde residiriam cerca de 600 pessoas e a provocar 71 vítimas mortais

(há um ano com o edifício ali plantado ainda à espera de responsáveis)

 

Ranking Mundial

(RM)

País

Reservas de Petróleo

Nº de Barris em milhões (2017)

1

Venezuela

300,878

2

Saudi Arabia

266,455

3

Canada

169,709

4

Iran

158,400

5

Iraq

142,503

6

Kuwait

101,500

7

UAE

97,800

8

Russia

80,000

9

Libya

74,000

10

United States

39,230

A razão do Eixo conflituoso

(para os norte-americanos e tratando-se de uma fonte de energia sendo estratégico e vital) EUA Vs. Venezuela & Irão

Com esta lista de 2017 a mostrar-nos a os 10 países com mais reservas de Petróleo no Mundo (comprovadas), para além de nos esclarecer das verdadeiras razões das sansões dos EUA à Venezuela (1ºRM) explicando-nos porque tanto desejam atacar o Irão (4ºRM) ‒ e do Top 10 Mundial arrumado o Irão só faltando mesmo a Rússia (nos bolsos oleosos dos EUA)

 

1

 

Enquanto no Reino Unido um Evento Artificial,

 

‒ O incêndio da torre GRENFELL em Londres ocorrido em 14 de Junho de 2017 (faz para o mês que vem um ano)

 

Provocou (no Passado) mais de 70 vítimas mortais (se não forem ainda mais dada a possibilidade da existência de desaparecidos nunca indicados);

 

2

 

Enquanto nos EUA outro Evento Artificial,

 

‒ A existência de Petróleo no Irão tornando-o um alvo estratégico (para a Máquina Militar Norte-Americana)

 

Poderá provocar (no Futuro) a terraplanagem do seu território e o genocídio da sua população (tendo como exemplos mais recentes o Iraque, a Líbia e a Síria);

 

3

 

Noutra parte do Mundo (que não a Europa nem o Médio-Oriente) mais especificamente em pleno oceano Pacífico, a cerca de 3.000Km da costa da Califórnia e no HAVAÍ (um dos estados dos EUA) um Evento Natural,

 

‒ A erupção do vulcão KILAUEA (a 7 de Maio de 2018) localizado no Parque Nacional de Vulcões do Havaí (situado na maior ilha do arquipélago) e considerado um dos mais ativos do Mundo (tal como o Etna e o Stromboli situados na Itália)

 

Vai provocando (no Presente) grandes preocupações para as populações residentes nas suas proximidades (na ilha grande),

 

Não só devido à projeção de grandes quantidades de material para a atmosfera e ao aumento em extensão e volume das correntes de lava dirigindo-se para o mar (originadas na erupção),

 

Como também e dado o seu Elevado Nível de Toxicidade ‒ sendo esse para já o fator mais importante a ter em conta ‒ devido ao gás extremamente ácido constantemente produzido (em grande quantidade) e posteriormente libertado para a Atmosfera quando a lava toca a água (do mar): tornando o ar irrespirável (contendo mesmo fragmentos de vidro).

 

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HAVAÍ

Com a lava resultante da erupção do vulcão Kilauea iniciada há mais de quinze dias a escorrer das várias fissuras abertas no solo (com alguns desses rios de lava a dirigirem-se para o mar) provocando a destruição de casas e a fuga dos aí residentes ‒ para além do perigo de queda de material ejetado nas várias erupções e pelo perigo representado pelos gases tóxicos libertados (obrigando a utilização de máscaras)

 

4A

 

Nos dois primeiros Eventos (referentes ao Passado cumprido e ao Futuro previsto) com as responsabilidades a terem que ser obrigatoriamente atribuídas,

 

À ação do Homem,

 

E à aplicação da sua doutrina de rápido acesso ao Poder,

 

Para tal efeito (de concretização e de afirmação) rodeando o Objeto (o Ponto Central de Adoração, podendo ser transformado e reencarnando, em algo mais Elaborado e Vintage) como Nova Entidade de Culto (promovido o Objeto ao topo da Pirâmide e despromovido o sujeito a subobjecto) de uma Áurea Divina,

 

‒ Ao mesmo fornecido pela incorporação de Mais-Valia, possuindo o objeto e dando-lhe Vida mesmo que de base Mecânica …

 

4B

 

E assim face a estes dois episódios, na origem do seu arranque sendo estranhos aos Mecanismos da Natureza (fazendo Movimentar todo o nosso Ecossistema),

 

Podendo-se definir como Artificiais (ao contrário da Natureza o Homem impõe limites Imaginários para a sua intervenção mas alterando-os conforme a oportunidade nunca os cumprindo na Realidade).

 

4C

 

[Mas não sendo aqui interessante de desenvolver (ou já não bastasse a visão contínua de devastação e de morte, no julgamento de mais um horror nunca se encontrando os responsáveis) dado limitarem-se a casos ocorridos no diversificado Mundo do Crime (Público ou Privado) preferindo-se aqui a Ciência da Vida em alternativa à Tecnologia da Morte ‒ e afetando sobretudo populações civis desprotegidas residentes em Territórios definidos como de Paz ou como de Guerra (pelos vistos tanto faz) mas sem hipótese de recurso ou de defesa.]

 

5A

 

Já no Evento que aqui pretendemos verdadeiramente focar (dada a sua atualidade) com a sua ocorrência a ser em princípio da inteira responsabilidade da NATUREZA (Evento Natural),

 

‒ Apesar da preciosa contribuição do Homem nos fenómenos do Aquecimento Global e das Alterações Climáticas, podendo ter contribuição mesmo que de uma forma indireta e menor (impacto possível mas no fundo desconhecido) na ocorrência deste tipo de fenómenos ‒

 

Verificando-se o mesmo na costa ocidental dos Estados Unidos já em pleno oceano Pacífico (conjunto de ilhas tendo como capital Honolulu e aí se situando também a base naval de Pearl Harbor):

 

Num arquipélago (mais de uma centena de ilhas) descoberto (pelos europeus apesar dos indígenas) pelo britânico James Cook (em 1778) e com todas as suas ilhas a terem sido formadas por vulcões (e pela sua contínua atividade) ‒ hoje com o vulcão KILAUEA de novo extremamente ativo e como em fenómenos semelhantes, podendo destruir terra ou fazer aparecer uma nova (transformando o Espaço ao longo do Tempo e suscitando Transformações conforme o processo Evolutivo).

 

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HAVAÍ

Central Geotérmica

Vista aérea da central de produção de energia elétrica de Puna

‒ Puna Geothermal Venture ‒

Sob ameaça das correntes de lava originadas no vulcão e dirigindo-se na sua direção

 

5B

 

Falando da atual atividade vulcânica em curso no arquipélago do Havaí mais especificamente na sua maior ilha (integrando o Parque Nacional de Vulcões do Havaí),

 

‒ Onde se situam os vulcões Mauna Kea e Hualalai (código verde), Mauna Loa (código amarelo) e Kilauea (código vermelho)

 

Com as últimas informações sobre o Kilauea (USGS/final de terça-feira) a noticiarem a emissão a partir do interior do vulcão (durante as erupções) de correntes de lava contínua estendendo-se já por largas centenas de metros, algumas delas (2 das principais) dirigindo-se para o mar (desde as fissuras por onde são expelidas atingindo algumas delas mais de 3Km) e ao atingirem-no provocando a emissão para a atmosfera de gases extremamente tóxicos, entre outras consequências provocando efeitos nocivos para a respiração (dificultando-a e tornando-a perigosa por inalação de gases) assim como para a nossa derradeira cobertura e proteção corporal a pele (provocando irritações) ‒ não sendo vítima imediata da ejeção de materiais vulcânicos (atingindo-nos), podendo-o ser lentamente mas igualmente com efeitos mortais (por inalação prolongada de gases extremamente tóxicos).

 

5C

 

Com o passado histórico deste vulcão sendo muitos os rumores,

 

‒ Como o do flanco sul do vulcão poder desabar, provocando um grande deslizamento de terras para o mar e originando de imediato um grande Tsunami atingindo as costas (o litoral) do Pacífico

 

Sobre o que poderá vir a ocorrer no futuro (próximos dias),

 

Desde aqueles que preveem uma desaceleração na atividade do vulcão (nada o indicando para já);

 

Aos que mantem (os oficiais, mais moderados) que o mesmo apenas atravessa mais um dos seus ciclos normais de atividade (talvez rezando para que tal se confirme) não se prevendo que possa provocar vítimas (diretas);

 

E concluindo-se nos mais cautelosos que face à imprevisão de certos fenómenos naturais (muitos deles ainda mal compreendidos pelo Homem) e a uma certa despreocupação das autoridades locais e responsáveis nacionais científicos (talvez com razão),

 

‒ E daí surgindo as Teorias ditas da Conspiração ‒

 

Resolvem tomar as suas medidas entre elas observar, ouvir e em último caso ter algum tipo de forma de se proteger ou fugir: não seja o vulcão irritar-se um pouco mais e por qualquer razão desmaiar ou então explodir.

 

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KRAKATOA

(cartaz alusivo ao filme Krakatoa a Leste de Java)

Uma das erupções conhecidas tendo provocado mais vítimas mortais (a 2ª) ‒ mais de 36.000 mortos em menos de 24 horas ‒ e tendo levado ao desaparecimento da ilha (original) na altura (antes de ser terraplanada) com quase 900 metros de altitude (hoje de novo a crescer e ultrapassando já os 300 metros); em intensidade a 6ª maior erupção da história e sendo seguida por vários Tsunamis

 

6

 

Ou não estivesse o vulcão Kilauea (e o arquipélago do Havaí) integrado no Anel de Fogo do Pacífico (a região a nível sismológico e vulcânico mais ativa do Globo Terrestre) podendo-lhe sempre acontecer o mesmo que o sucedido com o vulcão Krakatoa (em 1883 e imortalizado no filme Krakatoa, East of Java/Krakatoa, o Inferno de Java):

 

Às 10h02 da segunda-feira 27 de agosto de 1883, quase 21 horas depois de ter entrado em mais um processo de erupção, o Krakatoa chegou a sua detonação derradeira, pulverizando a montanha na qual estava instalado. Ele desapareceu no mar, levando com ele 36 mil pessoas, mortas por asfixia, por queimaduras ou por terem sido dragadas por ondas gigantes, do tamanho de um prédio de dez andares. A última detonação do Krakatoa produziu o maior ruído já emitido no planeta, esfriou o clima da Terra (criando o ano em que não houve verão) e resultou em pores-do-sol de cores espetaculares em locais tão afastados quanto Nova York, para a alegria de alguns pintores e susto dos bombeiros, alarmados pelo vermelho berrante.” (Marcelo Bernardes/globo.com/2004)

 

(imagens: express.co.uk ‒ timesfreepress.com ‒ imdb.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:08

O Vulcão havaiano Kilauea

Sexta-feira, 11.05.18

Planeta Terra & satélite Terra

 

Numa ação da NASA (responsável pela missão no Espaço) e da Lockheed Martin (o construtor do Veículo Espacial), a contribuição de mais uns quantos instrumentos (um deles sendo o MISR) para um estudo mais exaustivo e rigoroso do planeta Terra ‒ neste caso equipando o planeta Terra. Aqui focando-se no vulcão (norte-americano) Kilauea.

 

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1/2

Erupção do vulcão Kilauea

(Havaí/EUA ‒ 2018)

Satélite Terra ‒ Instrumento MISR ‒ Projeto EOS

 

Dois registos fotográficos referidos a 6 de Maio de 2018 (passado domingo) e capturados pelo instrumento MISR (Multi-angle Imaging SpectroRadiometer) equipando o satélite TERRA (lançado em Dezembro de 1999 e inserido em órbita da Terra a 705Km de altitude): com o instrumento MISR a integrar um total de 9 câmaras (apontando todas para diferentes direções), permitindo com esse processo (de registo múltiplo) analisar uma determinada zona do globo terrestre de 9 ângulos diferentes, certamente permitindo a recolha de dados mais extensos e rigorosos. Tendo a missão Terra (satélite com um período orbital de quase 99 minutos) como objetivo o estudo do clima e da sua relação com a evolução da Vida na Terra, proporcionando-lhe condições ambientais (ideais ou pelo menos as mais indispensáveis) para tornar o planeta habitável e o seu Ecossistema compatível com a sua Fauna, com a sua Flora e com a sus espécie dominante o Homem: focando-se no estudo da ação dos Aerossóis, das Nuvens e da Superfície do nosso planeta (e dos fenómenos que aí se passam). Num projeto (MISR) integrando o EOS (Earth Observing System) ‒ um conjunto de satélites colocados em órbita da Terra e tendo como função “observar a Superfície da Terra, a sua biosfera, a sua geologia, a sua atmosfera e os seus oceanos” tentando compreender melhor (evitando-as/solucionando-as) as causas para as (visíveis e preocupantes) Alterações Climáticas.

 

“The goal of NASA's Earth Observing System (EOS) is to increase our understanding of the climate changes that are occurring on our planet, and the reasons for these changes, so we are better equipped to anticipate and prepare for the future. The MISR instrument is a part of EOS.”

(misr.jpl.nasa.gov)

 

Planeta Terra & vulcão Kilauea

 

“Hawaii's Kilauea volcano has already shocked the world by sending massive walls of lava into houses and eating up cars and spreading acid rain across the island. But that might just be the beginning. Experts fear that the complex system underneath the volcano could be about to reach a new stage, which could see a blanket of ash and boulders the size of fridges thrown out of the volcano.”

(Andrew Griffin/independent.co.uk/11.05.2018)

 

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3/4

Erupção do Kilauea (fase iniciada a 3 de Maio) situado no Parque Nacional de Vulcões

Obrigando ao seu encerramento devido à emissão de cinzas, de lava e de gases (tóxicos)

Com o nível da lava a descer acumulando-se, aumentando a pressão e podendo explodir

 

“On May 3, 2018, a new eruption began at a fissure of the Kilauea volcano on the Island of Hawaii. Kilauea is the most active volcano in the world, having erupted almost continuously since 1983. Advancing lava and dangerous sulfur dioxide gas have forced thousands of residents in the neighborhood of Leilani Estates to evacuate. A number of homes have been destroyed, and no one can say how soon the eruption will abate and evacuees can return home.”

(nasa.gov/09.05.2018)

 

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5

Após a erupção registada no vulcão havaiano de Kilauea

No início do mês de Maio em Pahoa/Havaí/EUA

Com a cinza vulcânica lançada para a atmosfera a estender-se agora para regiões vizinhas

 

Com a NASA a mostrar-se particularmente interessada pela atividade registada neste vulcão localizado no estado norte-americano do Havaí (na maior ilha do arquipélago, vulcânica e situada na região de Pahoa), tomando em consideração o complexo sistema existente debaixo do mesmo, os sinais sísmicos a ele associados, a evolução (visível) exterior e a forte possibilidade desta fase eruptiva evoluir para uma outra muito mais violenta, lançando um aviso passando a alerta emitido pelas autoridades responsáveis pelo seu acompanhamento (a United States Geological Survey ou USGS), dada a grande probabilidade do vulcão Kilauea para além de continuar a emitir mais cinzas para a atmosfera e a lançar rios de lava sobre campos e casas destruindo e soterrando estradas e carros, evoluir para uma intensificação extrema da sua atividade (tornando-se explosiva) passando então a lançar cinzas e calhaus podendo atingir a dimensão (dramática e mortal) de um frigorífico. Segundo os especialistas desde há alguns milhares de anos com o vulcão havaiano a ter tido comportamentos semelhantes ‒ atravessando ou não uma fase mais violenta ‒ por uma meia-dúzia de vezes, tendo os dois últimos registos (relevantes) ocorrido em 1925 e 1970: podendo explodir ou não.

 

"If it goes up, it will come down". "You don't want to be underneath anything that weighs 10 tons when it's coming out at 193 km/h." The explosion will be so dramatic because of the structure of the volcano. Recent events have been changing the make-up of the volcano – and bringing about the explosive situation.

(Andrew Griffin/independent.co.uk/11.05.2018)

 

(imagens: 1/2-nasa.gov ‒ 3/4-express.co.uk ‒ 5-cnbc.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:34

Monte Sinabung Acorda de Novo

Sexta-feira, 06.04.18

Instalado no Monte SINABUNG,

 

– Localizado no planalto de Karo (ilha de Sumatra/Indonésia)

 

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Vulcão do Monte Sinabung

(Figura 1 e 2 – erupção de 06-04-2018)

 

Encontramos um vulcão do período QUATERNÁRIO,

 

– Cronologicamente iniciado há aproximadamente 2,6 milhões de anos atrás –

 

Ainda em plena atividade:

 

- Como se vê (pela sua idade) entrando em ação quando na Terra ainda se movimentava um género de primata não humano/não hominídeo (há 25 milhões de anos atrás e denominado PROCONSUL) – na sua fase final de existência sobre o planeta – posteriormente aparecendo o primeiro Hominídeo (substituindo o anterior exemplar há 1,5 milhões de anos atrás) denominado HOMO ERECTUS.

 

Nesse período surgindo o vulcão Sinabung – atravessando o tempo (até os dias de hoje) e várias gerações de Homo Erectus (o mais Primitivo), Neandartais, Homem do Paleolítico (há uns 200.000 anos), Homem do Mesolítico (há uns 20.000 anos) e terminando no Homo Sapiens ou Homem Moderno – e iniciando-se a sua (como se pode ver relevante) atividade geológica:

 

- Tratando-se de um estrato vulcão (atingindo a sua forma atual através de erupções sucessivas e a partir da acumulação do magma em seu redor adquirindo a forma de um cone) com lava escorrendo lateralmente e formando as suas encostas (os flancos do vulcão) atualmente orientadas na direção N-S e dando-lhe um aspeto alongado – e com a última cratera surgida (cónica) a atingir quase os 2500 metros.

 

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Sinabung

(Figura 3 – Abril 2018)

 

E recuando (digamos) cerca de dois séculos (logo a acontecimentos recentes ocorridos depois do ano 1817) com as primeiras manifestações (vulcânicas) assinaladas a serem reportadas a uma eventual erupção (não confirmada) ocorrida em 1881 e ao aparecimento de Fumarolas emitindo vapor de água e gases tóxicos (em 1912) e as mais recentes (pelo menos sendo notícia por associadas a grandes erupções) a terem ocorrido uma em 2010 e a outra em 2013: no 1º caso (2010),

 

– Com o vulcão inativo e com a erupção mais forte a ter-se registado há mais de 400 anos –

 

Com o mesmo surpreendendo tudo e todos a voltar a acordar (levantando cinzas a mais de 1,5Km de altura e expelindo lava), obrigando à evacuação de cerca de 18.000 pessoas mas felizmente sói provocando 1 vítima mortal (indireta por problemas respiratórios); já na erupção ocorrida 3 anos depois (2013) e num processo muito semelhante ao anterior, igualmente com milhares de pessoas a terem que ser evacuadas, mas infelizmente na sequência da sua atividade (continuando ativo) causando 16 vítimas mortais em Fevereiro de 2014 (seis meses passados) numa nova erupção.

 

Hoje dia 6 de Abril de 2018 pelas 09:00 horas UTC com uma nova e grande erupção a ocorrer no vulcão SINABUNG (uma outra tendo ocorrido há dois meses/Fevereiro), originando rios de lava com mais de 3Km, lançando cinzas até quase 15 Km de altitude e colocando o tráfego aéreo em Alerta Vermelho.

 

(imagens: [2/3] sumutpos.co e [1] Фобос/Phobos/Катаклизмы и катастрофы природы youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:17

O Vulcão da NASA

Sexta-feira, 15.12.17

“Mars is only about one-half the size of Earth and yet has several volcanoes that surpass the scale of the largest terrestrial volcanoes … The large shield volcanoes on Mars resemble Hawaiian shield volcanoes. They both have effusive eruptions which are relatively quiet and basaltic in nature. Both have summit pits or calderas and long lava flows or channels. The biggest difference between Martian and Terrestrial volcanoes is size.” (solarviews.com)

 

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Baby Island ‒ Ilha de origem vulcânica

(sul do Pacífico)

 

Confirmando mais uma vez que tudo o que vemos à nossa volta (em todas as dimensões, tendendo para o infinito e em planos paralelos) é uma réplica do mesmo molde ‒ por isso afirmarmos que se queremos conhecer os outros primeiro devemos conhecer-nos a nós próprios ‒ cientistas da NASA interessados em compreender a evolução (entre elas a geológica) do planeta Marte (como se sabe com o sector público e privado tentando a médio-prazo colonizar o planeta) decidiram prestar especial atenção a um vulcão localizado no oceano Pacífico (sul).

 

Isto porque sendo de tão simples e de tão fácil entendimento (o que vemos é o que é, foi e será) ‒ assim como a realidade dos cenários em que estamos envolvidos ‒ os mesmos (cientistas) verificaram por simples comparação entre dois objetos tão próximos (e tão semelhantes) que o que viam na Terra (em torno desse jovem vulcão) era o que tinham registado em Marte: com grandes extensões de terreno (marciano) sugerindo fortemente um processo de transformação (em muitos aspetos) semelhante ao terrestre. Levantando-se de novo a questão (apoiada por teorias credíveis) da existência de água em Marte (num passado muito remoto e formando um possível oceano).

 

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O lago interior da ilha vulcânica

(criado por um colapso de terras)

 

Tudo se iniciando numa grande explosão registada na região sul do oceano Pacífico (integrado no reino da Polinésia de Tonga) tendo como causa uma forte erupção submarina (aí ocorrida e prosseguindo no tempo) e desde há cerca de três anos Construindo esta nova ilha: inicialmente pensando tratar-se de mais um pedaço de terra temporariamente à superfície (como acontece em muitas destas erupções com a terra a desaparecer posteriormente) mas passados esses anos ainda se mantendo emerso e com o seu pico a atingir uns 120 metros de altitude. E a partir desse vulcão (ainda jovem mas instrutivo) observado na Terra, associando-os aos seus semelhantes (noutros tempos, noutros ambientes, talvez com água) há biliões de anos existentes em Marte ‒ e desse modo compreendendo uns compreendendo também os outros.

 

E como é evidente (tal como sucede na Terra) com Marte na sua História a poder ter sido (um certo dia no seu passado) um pouco turbulento, quente, com água e um pouco salgado. Sendo uma das particularidades registada neste tipo de terrenos (formados recentemente) e sabendo-se como de início eles sofreriam com uma grande erosão (levando a que muitas destas pequenas ilhas entretanto desapareçam), a sua adaptação e a sua resiliência: sendo capaz de estabilizar os terrenos e de seguida consolidar-se. Uma Ilha Bebé assente numa caldeira de um vulcão submarino (1400 metros assente acima do leito oceânico) e que segundo os especialistas ainda poderá durar de 6 a 30 anos; e segundo os cientistas podendo este tipo de formação (de pequenas ilhas oceânicas) ser em tudo idêntico, ao que poderá ter ocorrido em Marte (pelo menos com os cenários a sugerirem-no).

 

(imagens: livescience.com/nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:08

Geologia & Meteorologia ‒ América & Europa

Quarta-feira, 13.12.17

A 11 de Dezembro de 2017 ‒ 12ªerupção do ano do vulcão FUGO

 

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Pinceladas en el cielo en el atardecer chapin de ayer domingo. Volcan de fuego en plena erupción para hacerlo más espectacular. Sin duda una belleza.

(legenda e foto: Alejandro Vargas/@ alejandrov70/twitter.com)

 

Enquanto em Portugal (Continental) ainda se fala da Tempestade ANA e da sua passagem pelo nosso território ‒ invocando-se naturalmente a Tempestade como a causadora da queda de neve este fim-de-semana na Serra da Estrela (e na Serra do Montemuro) ‒ noutros pontos do Globo (Terrestre) os acontecimentos à superfície são bem diferentes (e distintos): como é o caso da Guatemala onde o vulcão FUGO entrou numa nova fase de atividade (12ªvez em erupção este ano) segundo o Observatório local registando-se fortes (a moderadas) explosões e colunas de fumo e de cinzas podendo atingir os 5Km de altitude. Com o material incandescente expelido pelo vulcão a atingir os 500 de altura (acima da cratera) e com a lava escorrendo pelas encostas do mesmo a atingir distâncias na ordem dos 1,5Km. Para já sem mais nada de relevante (e alarmante) a reportar (a não ser os avisos feitos à população vivendo nas proximidades do vulcão), na sequência da erupção anterior (registada no início de Novembro) muito semelhante e sem danos ou vítimas a registar.

 

A partir de 8 de Dezembro de 2017 ‒ Tempestade Carolina atravessa o UK

 

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Snow-covered fields in Aghnahily, Co Laois

(legenda e foto: sky.com)

 

Voltando de novo à Europa (e de novo à Meteorologia) que não a Portugal (já chega da Tempestade Ana pois continuamos sem chuva e sem água) reportando-nos à Vaga de Frio (na Grã-Bretanha) e às inundações (em Itália): com um grande nevão e temperaturas abaixo de zero a atingirem todo o território britânico (na sequência da deslocação da Tempestade Carolina) provocando caos nos transportes e deixando dezenas de milhares sem eletricidade (sem aquecimento e com as temperaturas mínimas a atingirem os 12⁰C negativos) ‒ durante o fim-de-semana de 8 a 10 e logo no dia 11 (segunda-feira) voltando-se de novo ao trabalho (ao normal) com um dia brilhante e cheio de Sol mas também com muito frio (gelo e neve). Comparativamente com os efeitos provocados pela passagem da nossa 1ªTempestade (ANA) sobre território nacional (também por este último fim-de-semana) com os efeitos da passagem da Tempestade Carolina sobre território britânico a serem muito mais gravosos, tanto a nível dos transportes como das faltas de energia (duas infraestruturas básicas sofrendo com estes extremos meteorológicos).

 

A 12 de Dezembro de 2017 ‒ Inundações em Itália na região de Emília-Romanha

 

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Maltempo EmiliaRomagna, tracima il fiume Secchia nel modenese - ProtezioneCivile

(legenda e foto: Giornale ProCiv/@giornaleprociv/twitter.com)

 

Ainda no Continente Europeu mas deslocando-nos (vindos da Ilha) mais para sudeste na direção do Mediterrânico, deparando-nos com a Itália agora com a sua região de Emília-Romanha (e depois de dias consecutivos de intensa precipitação) sob grandes inundações com o extravasar dos seus rios: com a chuva (caindo a cântaros) aumentando dramaticamente o volume do caudal dos seus rios, fazendo-os galgar as suas margens e inundando toda esta região do nordeste da Itália (obrigando para já à evacuação de cerca de 1000 pessoas). E com os meteorologistas a afirmarem que apesar do pior já ter passado esperando-se que o mau tempo se mantivesse pelo menos mais 1/2 dias ainda com elevada precipitação ‒ deixando todos em alerta para as próximas horas (e com a previsão a apontar o deslocamento do mau tempo agora na direção ‒ entre outros países ‒ da Croácia e da Albânia). E assim tendo falado um poucochinho deles e comparando estes três (atrás referidos) Eventos ‒ um Geológico e dois Meteorológicos mas coexistindo no mesmo Ecossistema ‒ tendo-se que concluir que entre estas notícias (e sem qualquer tipo de dúvida) a notícia eliminada seria a de Portugal.

 

(legendas e imagens: as indicadas)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:22

A Erupção do Vulcão Agung

Quarta-feira, 29.11.17

O vulcão AGUNG localizado na ilha de BALI na INDONÉSIA depois de ter entrado em erupção no passado dia 21 (há uma semana) e lançado material para a atmosfera,

 

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1

(foto: Kriss Sieniawski)

 

Voltou de novo a entrar em erupção no dia 25 (sábado) agora com maior intensidade e com o topo da coluna de cinzas a atingir uma altitude de cerca de 6Km (20000 pés).

 

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2-3

(fotos: Sutopo Purwo Nugroho e Shérine)

 

Horas depois da ocorrência desta 2ª e violenta erupção (ainda no dia 25) com o vulcão a entrar na sua fase magmática começando a expelir lava para o exterior e com a mesma a começar a escorrer pela montanha ‒ figura 7/água contendo cinzas vulcânicas e lama (subindo de imediato o nível de alerta):

 

A nível turístico (a principal fonte de receitas da ilha) com a consequência imediata a ser a suspensão de todos os voos (com o topo da coluna de cinzas a ultrapassar já os 9Km ou 30000 pés);

 

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(foto: Sutopo Purwo Nugroho)

 

E a nível interno com este fenómeno vulcânico a afetar todo o quotidiano da ilha (num raio de 8/10Km a partir da cratera) e forçando à evacuação milhares de pessoas estimadas em 100000.

 

Numa área localizada em torno do vulcão Agung e tendo estado (vulcanicamente) tranquila desde há 53 anos (com a última erupção a referir-se a 1963/64), com as pessoas resistindo à partida (muitas delas nunca tendo visto uma tal erupção) deixando para trás a sua casa, as suas terras, os eus animais e a sua vida.

 

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(foto: Shérine e Dr Janine Krippner)

 

Para já não sendo possível prever o fim deste violento surto vulcânico (no vulcão Agung) apesar de na sua última grande erupção o mesmo ter estado longo tempo em atividade (até acalmar) causando nesse período umas 1600 vítimas mortais.

 

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(foto: Reuters/straitstimes.com)

 

Num momento dramático para todos os habitantes da ilha de BALI (locais e turistas), num fenómeno geológico por muitos nunca visto (e experienciado ao vivo) há mais de 50 anos e podendo provocar a deslocação de 100000 pessoas e o isolamento parcial deste território da Indonésia ‒ já com o seu aeroporto encerrado. Num destino turístico que só no 1º semestre de 2017 terá recebido a visita de cerca de 4,5 milhões de indivíduos (oriundos de todo o mundo).

 

(fonte e imagens: watchers.news ‒ última imagem: striaststimes.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:01

O Vulcão Popocateptl

Quarta-feira, 20.09.17

Só nos últimos três dias (18/19/20) com violentas tempestades sobre a Roménia (8 mortos/140 feridos), com o furacão Maria a atingir Dominica e Porto Rico (com um impacto catastrófico), com grandes inundações no Níger (56 mortos/200.000 sem abrigo/11.000 desalojados) e com o sismo no México (em torno dos 250 mortos), eis que chega o momento de um outro ator entrar em ação (e num lugar já conhecido) tornando-se protagonista: situado perto de Puebla e do epicentro do sismo (de M7.1) o vulcão POPOCATEPETL.

 

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Despertando da sua monotonia eruptiva desde o sismo de M8.1 sentido no México no passado dia 8 de Setembro, o vulcão POPOCATEPETL reativou-se de novo para mais umas manifestações do tipo vulcânicas com o impulso que lhe foi dado pelo novo sismo de M7.1 sentido no dia de ontem na Cidade do México: como se já não lhes bastasse os furacões e os sismos agora com os mexicanos a terem que se deparar com um vulcão.

 

“El volcán Popocatépetl, situado en los estados de Puebla, Morelos y México, se ha activado tras el terremoto de magnitud 7,1. Ha sido justo en el momento del temblor cuando el volcán ha soltado una fumarola considerable.”

(17.09.2017 ‒ ppn.com.py)

 

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 Fig. 1/2

 

O Vulcão Popocatepetl Ativo

A sequência explosiva registada a 19 de setembro de 2017

(de 1 a 4 e iniciada por volta das 11:10)

 

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 Fig. 3/4

 

Com o Centro Nacional de Prevenção de Desastre mexicano a detetar uma explosão no vulcão e umas 300 outras manifestações vulcânicas ‒ exalações de baixa intensidade ‒ nas 24 horas seguintes à primeira manifestação: e ainda outras atividades associadas como sismos vulcânico-tectónicos de baixa intensidade ‒ segundo esses responsáveis ao serviço do Cenapred. Mantendo-se como medida de prevenção e de proteção o alerta em toda a região envolvendo o vulcão Popocatepetl devido ao perigo de novas explosões (eruptivas), queda de cinzas e aparecimento de correntes de lava.

 

(imagens: AFP ‒ @Popocatepetl_MX/twitter.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:12

O Sempre Misterioso Planeta Vermelho

Segunda-feira, 06.02.17

“Mars is renowned for having the largest volcano in our Solar System Olympus Mons. New research shows that Mars also has the most long-lived volcanoes. The study of a Martian meteorite confirms that volcanoes on Mars were active for 2 billion years or longer.”

 

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Amostra do meteorito NWA 7635

Originário e ejetado do planeta Marte há 1 milhão de anos atrás

(atravessando a atmosfera terrestre e caindo na Argélia)

 

Suspeitando-se que tal como tudo o que acontece na Terra o mesmo se poderá passar noutros corpos celestes com características muito semelhantes (como Marte) – mais de 4.5 biliões de anos após a formação do Sistema planetário onde se integra (Sistema Solar), passados mais de 2 biliões de anos de intensa atividade vulcânica (eventualmente metade da sua vida) e após um meteorito ter sido ejetado da sua superfície há cerca de 1 milhão de anos atingindo a superfície da Terra (entrando na atmosfera terrestre em 2011 e sendo descoberto na Argélia na zona de impacto em 2012) – um geólogo norte-americano (Tom Lapen) da Universidade de Houston (Texas/EUA) servindo-se dum testemunho direto oriundo do planeta Marte e tendo vivido a experiência de uma das várias etapas da história do vulcanismo marciano (utilizando para o efeito o meteorito NWA 7635), chegou aquela que seria a mais lógica conclusão para um corpo celeste como Marte evidenciando na sua superfície tantos indícios e vestígios de antiga atividade vulcânica (ou não fosse o planeta conhecido por possuir aquele que poderá ter sido o maior vulcão do Sistema Solar – o Monte Olimpo): que o planeta terá estado bastante ativo no passado talvez há uns biliões de anos (por volta de 2).

 

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Olympus Mons.

Localizado mesmo ao lado da elevação Társis de dimensão idêntica à da América do Norte

(conhecido desde o séc. XIX antes da chegada das sondas automáticas)

 

Com o geólogo Tom Lapen a ter a virtude (como cientista e investigador que é) de ter a capacidade e a qualidade de servindo-se de um testemunho oriundo do planeta Marte (como o meteorito NWA 7635) – e comparando-o com outros 11 meteoritos também daí oriundos, conhecidos como shergotitos (contendo minerais habituais em rochas ígneas e metamórficas) – ter assumido mais uma vez perante toda a comunidade científica aquilo que por ser tão simples e óbvio (por tantas vezes replicado em tantas situações e espaços um pouco por todo o nosso Sistema) tantas vezes é tão difícil de aceitar: mesmo depois de enviarmos tantas sondas a Marte (infelizmente sendo todas automáticas) e de o observarmos de diversas posições e locais (do ar e em terra), mas sobretudo depois de sentirmos no nosso corpo interior como algo mais amplo de que fizéssemos parte (unindo os dois planetas num destino muito semelhante mas separados na evolução do tempo), a existência de algum tipo de ligação entre os dois planetas – a Terra e Marte. Com um deles sendo o espelho do outro mas em diferentes etapas do seu desenvolvimento, transformação e evolução, podendo numa dessas hipóteses e estudando o passado de Marte prevermos o futuro da Terra – e até nos prevenirmos contra eventuais acontecimentos (que caso tenha existido Vida em Marte pelos vistos não sucedeu).

 

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Monte Olimpo

Com o mesmo diâmetro do estado norte-americano do Arizona

(o maior e durante mais tempo ativo vulcão do Sistema Solar)

 

Agora com o maior vulcão do Sistema Solar – o Monte Olimpo (3X mais alto que o monte Evereste) – a poder ser também aquele que durante mais tempo esteve em atividade, no interior do nosso Sistema Solar. O que até se torna também lógico, pensando um pouco e por simples eliminação – com os grandes candidatos a serem a Terra e Marte e o que pudesse ter existido antes na região da Cintura de Asteroides: já agora podendo ter sido num passado bastante remoto uma região do espaço ocupada por um outro planeta, sofrendo num determinado momento da sua história um Evento catastrófico ao nível da extinção (talvez tendo partido do exterior do nosso Sistema) e acabando pulverizado e espalhado pela região atualmente ocupada pela referida Cintura – e provocando simultaneamente um grande desequilíbrio nesse Sistema Planetário, com a vítima colateral (principal) a ser Marte, o seu companheiro mais próximo girando logo ali ao lado. Podendo até ter acontecido sermos todos filhos de Marte (podendo-se desde já obter amostras de meteoritos de Marte – talvez para um primeiro contacto com o Mundo Mineral nosso antepassado – apenas encomendando na web).

 

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O monte vulcânico Olimpo integrado na região de Tharsis

Integrando um total de 12 vulcões inativos

(100X maiores que os da Terra)

 

Retornando ao geólogo Tom Lapen (do Texas) e ao meteorito descoberto em 2012 (na Argélia) – e desse modo referenciando-nos inevitavelmente e no fim-da-linha ao seu destinatário final (no fundo quem inicial e inadvertidamente nos remeteu o meteorito) – recordando de novo o vulcanismo de Marte e tentando desvendar o papel do mais jovem e um dos maiores vulcões do Planeta Vermelho: o monte Olimpo (Olympus Mons) formado no período Amazónico (iniciado à cerca de 3000 milhões de anos). E deixando aqui alguns tópicos (interessantes) também mencionados pelo geólogo:

 

Que a análise da composição química dos doze meteoritos (incluindo o NWA 7635) foi capaz de fornecer informações sobre o tempo passado no Espaço, há quanto tempo estão na Terra, a sua idade e a sua origem (vulcânica evidentemente) – confirmando virem todos do mesmo local até por terem sido ejetados na mesma altura (caso contrário só se fosse mesmo por coincidência); ressalvando a idade dos 11 e do outro meteorito – com os primeiros com 300/600 milhões de anos e o outro com 2,4 biliões (indicando que a fonte é a mesma e das mais antigas de Marte e de todo o Sistema Solar);

 

E que os indícios de que no passado Marte teria tido atividade vulcânica são cada vez mais evidentes, à medida que o orbitador da sonda Mars Express nos vai enviando mais imagens mostrando-nos possíveis canais por onde terá passado lava há 2 biliões de anos atrás: talvez proveniente de um supervulcão levando à destruição do planeta – tal como o ocorrido na Terra levando espécies à extinção.

 

(dados e introdução: universetoday.com – imagens: universetoday.com e nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:43

Monchique teve mesmo um Vulcão

Quinta-feira, 02.02.17

Já dizia a professora primária – e com razão!

 

“Extinto há mais de 70 milhões de anos nada nos garante que dentro de outros milhões, o vulcão de Monchique ressurja ativando de novo o complexo vulcânico do Algarve.”

 

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Pontos de subdução existentes entre as placas tectónicas

 

Quando passamos pela vila algarvia de Monchique e olhamos para os picos da Fóia (902m) e da Picota (774m) – com outras pequenas elevações espalhadas pelo terreno e ondulando como vagas até ao mar – a primeira coisa que nos vem logo à cabeça (não só pela constituição do terreno, pela sua evolução ao longo de milhões de anos, como até pela presença de águas termais a cerca de 32⁰C de temperatura nas Caldas de Monchique) é que esta região poderá ter tido num passado já muito distante o seu próprio Vulcão (ou vulcões): há muitos anos atrás quando cheguei a esta região ainda ouvindo falar pelos mais antigos e residentes na zona (e áreas adjacentes) do antigo e agora extinto Vulcão de Monchique (um vulcão declara-se extinto se não se verifica atividade visível ao fim de 10.000 anos – e se não tiver magma debaixo dele; adormecido se tiver tido uma erupção recente ou algum tipo de atividade menor e visível).

 

Na realidade com os dois picos a serem mesmo de origem vulcânica com o terreno (geologicamente falando) composto por SIENITO (uma tipo raro de rocha plutônica semelhante ao granito) e XISTOS (um tipo de rocha metamórfica predominante nas zonas menos elevadas): sendo esse território argiloso muito característico de alguns terrenos algarvios (xistosos), dado ter sido a partir da argila ao ser sujeita a grandes pressões e temperaturas que se obteve o produto final – o tal Xisto (uma rocha metamórfica – uma rocha obtida a partir de reações químicas e físicas aplicadas a uma outra rocha original). Sabendo-se que em Portugal Continental de momento todos os vulcões existentes e tendo estado em atividade no passado (já muito remoto) se encontram completamente extintos (pelo menos sem atividade visível do exterior) – em todos os complexos vulcânicos conhecidos: como o Complexo Vulcânico de Lisboa (tendo estada em atividade há cerca de 70 milhões de anos) e o complexo associado à serra de Monchique (tendo estado em atividade há mais de 72 milhões de anos).

 

Num processo de transformação contínua de toda a superfície da Terra (á vista ou submersa), no qual uma zona ativa tornada inativa poderá posteriormente ressurgir entrando num novo ciclo evolutivo (e geológico): o que poderá significar recolhidos alguns dados entretanto analisados e esclarecedores (indícios, vestígios, sinais) que poderemos no futuro entrar numa nova era de vulcanismo no Mundo como em Portugal – mas como tudo demorando o seu tempo e talvez ocorrendo daqui a mais uns milhões de anos.

 

“Existindo há mais de 4,5 biliões de anos o planeta Terra já testemunhou na sua História Geológica a existência de vários Supercontinentes: provavelmente num deles com a África e a Europa ligadas entre si e com o mar Mediterrâneo (então um território emerso, vulcânico e bastante fértil) isolado do oceano Atlântico pela então existente junção (terrestre) localizada no estreito de Gibraltar.”

 

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 Falha do Marquês de Pombal nas proximidades do Cabo de S. Vicente

 

Com todo este percurso sequencial e vulcânico ativo-inativo-ativo a poder ser explicado pela presença a sul de Portugal e submersa sob as águas do oceano Atlântico de uma importante falha tectónica separando a placa euroasiática da placa Africana: na sua deslocação provocando sismos (propagando-se em terra), abaixamento e elevação de terrenos (do fundo do mar) e em certos casos originando ondas gigantes (tsunamis). Como terá acontecido no sismo de 1755 em Lisboa (a zona de maior densidade populacional, mais exposta, mais afetada e vítima de um tsunami) – com uma nova zona de subdução a surgir a sudoeste da Península Ibérica (a falha do Marquês) a pouco mais de 100Km do cabo de São Vicente e talvez a iniciar aí as suas próprias ações para a formação futura de um Novo Continente (a que até já dão o nome de AURICA). No caso português com a placa oceânica a mergulhar sob a placa continental bem à frente de Portugal. Com ÚR a poder ter sido o 1º Supercontinente da Terra (teoricamente) há cerca de 3-4 mil milhões de anos.

 

Regressando a Portugal Continental e como comprovativo da passada atividade vulcânica nessas zonas do território português, podendo-se mencionar (entre outras) a chaminé vulcânica de Monsanto (Lisboa), a mina de Neves Corvo (Baixo-Alentejo), as chaminés de Sines (Setúbal) e o complexo vulcânico do Algarve – com a chaminé vulcânica da Praia da Luz (Lagos). Em conclusão bastando olhar, já que o solo é testemunha.

 

Em todo o caso – e para todos nós que passamos a maioria da nossa vida com os pés bem assentes (ou não) em terra – devendo apenas preocuparmo-nos com os possíveis sinais de alarme vindos do exterior (podendo ser progressivos e só se manifestando de forma mais violenta a muito longo prazo) e no caso de aí chegarmos (certamente muitas gerações passadas) e habitando em terra firme verificarmos (pelo perigo que o seu aumento pode constituir): a temperatura do solo, a sismicidade e a variação magnética.

 

(dados: LUSA/meteopt.com – imagens: rtp.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:32

Hemorragia no HAVAI

Quinta-feira, 02.02.17

Na sequência da derrocada registada no último dia do ano de 2016 na encosta de uma das ilhas constituindo o arquipélago de origem vulcânica do HAVAI

 

– Localizado no oceano Pacífico e aí focando-nos no vulcão KILAUEA –

 

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Queda de Lava quente sobre Água fria (e salgada)

(Fig. 1)

 

É visível um fenómeno não muito comum de se ver (pela exposição imediata, proximidade, perigo envolvido e sobretudo frescura), com a lava originária do referido vulcão (a altíssimas temperaturas) a escorrer pelos diversos declives e tubos emanando dele (mesmo que subterrâneos) até atingir as águas do oceano, também elas líquidas (como a lava) mas muito menos densas e muito mais frias.

 

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Evaporação (de água) e Solidificação (da lava)

(Fig. 2)

 

Neste caso com o acontecimento a ocorrer devido a uma derrocada parcial de uma das encostas desta ilha de origem vulcânica (tal como todo o Havai que tal como um dia apareceu, outro dia virá em que fará o seu trajeto inverso desaparecendo);

 

Pondo a nu um tubo de lava expelindo-a diretamente para o mar e provocando o aparecimento de um cenário com contraste e devido aos efeitos especiais introduzidos certamente espetacular (de se ver no local). Como se constata de uma forma não presencial nas figuras 1, 2 e 3.

 

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Contraste entre um vermelho (sangue) e um branco em amplitude (explosiva)

(Fig. 3)

 

No momento em que a Terra (integrada no seu Sistema planetário) percorre novas regiões do Espaço (numa espécie de carrossel universal) centralizado num ponto também móvel ocupado pelo Sol (sofrendo não só das radiações solares como do ataque dos raios cósmicos);

 

E simultaneamente (coincidência) em que dada a sequência do Ciclo Solar (na fase baixa de atividade) a mesma se encontra aparentemente menos ameaçada (e todo o ecossistema terrestre).

 

Mas nunca esquecendo que a diminuição da ação protetora do campo magnético terrestre poderá originar um “pau de dois bicos”, já que estando o Sol pouco ativo os raios cósmicos nunca param (e logo com o nosso planeta a poder já estar a caminho de uma nova inversão do seu campo magnético).

 

Deixando-nos pregados às imagens de uma Terra em ferida aberta, com fortes hemorragias internas expulsando o sangue da vida: e com um jacto vermelho bem vincado e sem parar (fazendo lembrar uma língua) saindo do seu ventre e desaparecendo (transformando-se) no mar.

 

(imagens: USGS)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 09:26