ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Dinossauros em Albufeira
Oriundos do Dino Parque da Lourinhã chegam oficialmente hoje à cidade de Albufeira (efetivamente já cá estão) 14 espécies de Dinossauros, que farão do Parque do Ribeiro à entrada da cidade de Albufeira o seu habitat temporário (durante 38 dias).
Prometendo-nos réplicas de dinossauros (animais que viveram na Terra há mais de 200 milhões de anos) apresentados à escala real (entre 1,8 metros a 13 metros de dimensão), numa exposição certamente mais cativante quando exibida à noite e quando iluminada.
Numa basta variedade de diferentes espécies de dinossauros desde os famosos TYRANOSSAURUS REX, passando pelos PTERODACTYLUS e OVIRAPTOR e nunca esquecendo os VELOCIRAPTORES.
Uma pequena, mas entretida amostra de algumas espécies que dominavam o nosso planeta até há pouco mais de 60 milhões de anos atrás (dos mais pequenos aos maiores, podendo ir até aos 45 m de comprimento) e que agora regressam (à cidade).
Com exemplares destes “bichos” espalhados um pouco por todos os continentes ─ apresentando-se sob a forma de fósseis ─ alguns deles, até pelos vestígios encontrados por cá, só tendo vivido por este território onde hoje nós andamos, ou seja, Portugal.
Num pequeno intervalo de tempo tirado de uma noite amena de Verão ─ e até servindo para fazer esquecer um outro animal (invisível e microscópico) agora sendo protagonista ─ regressando à juventude no meio de jovens e ao mesmo tempo, usufruindo de um espetáculo julgado perdido (como o sonho, a imaginação).
Na exposição do “Vale dos Dinossauros” a decorrer (de 16 de julho a 22 de agosto) mesmo em frente ao Centro de Saúde de Albufeira, esperando-se que nenhum dos dinossauros fuja, seja desviado ou mesmo raptado (depois das 23 horas, com o recolher obrigatório).
(imagens: maisalgarve.pt/dinoparque.pt)
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Viagem até à Capital do Algarve
Numa ida ao Hospital de Faro nos finais do mês de abril ─ antecedendo o último desconfinamento iniciado a 1 de maio ─ num dia de Sol propondo-nos a um passeio e a uma pequena aventura, uma ida de carro até à estação das ferreiras, seguida por uma viagem de comboio até à cidade de Faro. Na minha viagem de ida e ocupando a janela a norte, observando atentamente as elevações do barrocal algarvio, com os seus montes e montinhos (cerros) pejados de casas brancas. Do outro lado tendo-se a zona do litoral e no centro Albufeira-Faro surgindo ainda Quarteira/Vilamoura: o “segmento de reta” turístico da Região Algarvia, com a sua mediatriz a cruzá-lo na capital do turismo, Albufeira.
Albufeira
(Praia dos Pescadores)
Faro
(Estação da CP)
Numa semana com o Algarve já aberto (mais ou menos) com a exceção de três concelhos ─ Aljezur, Portimão e Albufeira ─ razão pela qual chegado a Faro e ainda não habituado (vindo eu de Albufeira), pedi licença para entrar num café tendo no seu interior clientes: sentindo-me como se viesse de um distante (outras regras) mas ao mesmo próximo (mesmas pessoas) outro mundo, contudo facilmente me integrando, dada a situação comum para os restantes (presentes, olhando, mas logo desligando). E para testar pegando um táxi, sendo esta a 3ª opção (forçada) de pagamento, em torno dos 3.5, 4.0 ou 4.5 euros. Na viagem de ida (como na viagem de volta) sendo passageiros jovens (estudantes) e outros mais velhos como eu.
Faro
(Hospital Público)
Faro
(Zona Ribeirinha)
No Hospital de Faro e pelo início da tarde (de um dia de semana e com a cidade já desconfinada), sendo reduzido o movimento (nem existindo grande fila de confirmação), rápido o atendimento (pouca espera) e um flash a consulta ─ sendo necessário, havendo ainda pouca gente e mesmo antes do pedido, até se conseguindo a radiografia, o TAC e a análise. Mais uma vez nada tendo a dizer contra, o trabalho dos profissionais de saúde. Deixando o Hospital de Faro, regressando ao cais de embarque (para a viagem de regresso) e atravessando a linha do comboio, deparando-me com a linha de água integrando já os limites ocidentais da ria Formosa: refletindo os raios solares e com um trilho pedestre (de passeio/lazer) a seu lado.
(imagens: Produções Anormais)
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Estado de Emergência Covid-19
“Segundo a Câmara Municipal de Albufeira
o concelho tinha na segunda-feira,
117 (+2) casos ativos, 2039 (+18) recuperados
e 42 (+1) óbitos.”
(Gonçalo Dourado/jornaldoalgarve.pt/23.02.2021)
“Por concelhos Albufeira continua a ser o município do Algarve
com o maior número de desempregados inscritos (6.701),
mais 223 do que em dezembro.
Segue-se Portimão com 5.452 e Loulé com 5.243.”
(Nuno Costa/sulinformação.pt/23.02.2021)
Possivelmente (e com o acordo do presidente) estendendo-se a partir do início da próxima semana (lá para 2 de março) o estado de emergência ─ até meados de março ─ prevendo-se que a partir daí e iniciando-se pelas escolas (sequencialmente infantários/creches, 1º/2º/3º ciclo e por aí fora) entremos em Desconfinamento (cauteloso/progressivo). O que será uma boa notícia para ao Região de Turismo do Algarve, no presente com a sua indústria turística a ameaçar colapsar (destruindo-se mais uma época) e registando um número record de desempregados (com o concelho de Albufeira a liderar). Isto tudo nas vésperas de se prolongar ou não (se não e irresponsavelmente, iniciando-se o desconfinamento) o estado de emergência.
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Meteorologia em Portugal
“Intermediando com dias de chuva (temperaturas mais moderadas), com um mês de fevereiro podendo-nos colocar sob o efeito de uma prolongada onda de frio (temperaturas mais baixas).”
[6/7 de fevereiro a 19 de fevereiro.]
Meteorologia a 6/7 de fevereiro
Com uma frente de ar frio a começar de novo a invadir a Europa do Norte e Oriental, aproximando-se e atingindo mais fortemente Portugal pelo dia 6 de fevereiro (sábado) ─ às primeiras horas e estendendo-se por todo do dia ─ e abandonando-nos logo por volta do fim (pelo entardecer) do dia seguinte (domingo, 7).
Meteorologia a 7 de fevereiro
Mas no decorrer destes quinze dias (até 19 de fevereiro) com intervalos (sempre de poucos dias) seguindo-se outros impactos, com mais ondas de frio.
Por cá (Albufeira) e por essa altura (6/7 de fevereiro) estando prevista chuva sob a forma de aguaceiros, registando-se igualmente as temperaturas mínimas mais baixas (8°C/7°C).
(imagens: gfycat.com/TW/watchers.news)
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Albufeira a 20 de Maio
Com todos os acessos privilegiados cortados ao Turismo, vivendo-se de momento na região uma situação insustentável de impasse: ou não fosse toda a gente aqui residente (desde o pedreiro ao engenheiro) dependente da única indústria ainda ativa, dinâmica e evolutiva ─ a do Turismo.”
O resultado da passagem de um organismo microscópico pela superfície do nosso planeta: paralisando todo o Mundo e mesmo com as suas infraestruturas ainda intactas, colocando-o muito perto do abismo socioeconómico. Aqui numa imagem da praia do Túnel localizada na cidade de Albufeira, mesmo com o tempo convidativo apresentando-nos uma praia quase deserta ─ mas ainda com alguns não resistindo ao calor e à tranquilidade das águas mergulhando e aproveitando para com a ajuda do SOL e do MAR matar o “bicho”: com os raios do Sol a matar o intruso e com a água salgada definitivamente a levá-lo (pelo menos ficando-se com o desejo).
Albufeira ─ Praia do Túnel e Praia dos Pescadores
Webcam do Hotel Sol & Mar
Neste dia 20 de junho de 2020 (68º dia de registo Covid-19) questionando-nos ainda e continuando este cenário sem evolução “o que será o futuro de Albufeira e de toda esta região de turismo do Algarve”, sabendo-se como o Sul adotou como único investimento a “monocultura turística” à volta da qual se estabeleceu “uma verdadeira colónia de cogumelos”, totalmente dependente desta indústria mas atualmente sem ninguém presente que dela possa usufruir: totalmente cercada por ar, terra e mar. E enquanto as fronteiras não forem repostas permitindo a entrada daqueles para quem a região foi orientada ─ os Turistas ─ mesmo com o organismo derrotado prevendo-se o pior para os locais: depois do desemprego a fome. Mas apesar de tudo acreditando na Natureza e no Homem ─ e esperando ter servido de lição (a necessidade de diversificação) ─ tendo fé de que ainda usufruiremos todos ─ locais e visitantes ─ do Verão, reerguendo então a região.
(imagens: albufeira.com/webcam/solemar)
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Algarve e Albufeira em Tempos de Coronavírus
[E Boris Johnson & Um Português.]
“Quero dar um cumprimento especial a dois enfermeiros que se mantiveram junto a mim durante 48 horas, quando tudo poderia ter acontecido. Assim, agradeço à Jenny, da Nova Zelândia, e ao Luís, de Portugal, mais concretamente de uma localidade perto do Porto.” (1º Ministro Britânico Boris Johnson − Em: José Carlos Lourinho/Jornal Económico/Sapo)
30 dias de Covid-19
Nem sequer me dando ao trabalho de ver o relatório diário da DGS (desde que os mapas da ARS Algarve desapareceram, segundo a Ministra e pelo que entendi, para que a sua responsável se “concentrasse”) − algo que também faço com o “Não Ministro da Educação” – e voltando ao que verdadeiramente interessa (nem que seja para assim poder continuar com o meu cérebro a trabalhar, entre outras funções, através do exercício e cálculo mental), constando que neste “Domingo de Páscoa” dia em que se comemora a “Ressurreição de Cristo”, os números a nível global apontam (pelas 13:39 TMG) já para 1,8 milhões de infetados e 110.000 vítimas mortais (de momento com uma taxa de mortalidade de mais de 6%).
Albufeira
E em Portugal com os seus 16.585 infetados e 504 mortos até agora registados (acreditando-se na DGS) – 280 no Norte (56% do total), 120 no Centro, 91 em Lisboa e Vale do Tejo, 9 no Algarve e 4 nos Açores (Alentejo e Madeira para já a zeros) − com a sua taxa de mortalidade (provisória) a andar pelos 3% (metade da Taxa Global, sendo um bom sinal) − graças ao Povo Trabalhador (não aos que têm um emprego) e não ao Governo e à Ministra da Saúde – registando-se infelizmente mais 34 mortes e com 228 infetados encontrando-se em estado grave ou crítico nos UCI’S.
30 dias de Covid-19
Mantendo-se o Norte de Portugal como a região mais atingida com mais de metade dos óbitos, e a nível geral do país sendo bem evidente até pelos números – 435 óbitos num total de 504 − qual o grupo etário mais (brutalmente) atingido: mais de 86% das mortes pertencendo ao grupo etário dos indivíduos com mais de 70 anos e desses sendo as mais afetadas as mulheres (perto de 51%).
Albufeira
E para finalizar e falando-se da Região do Algarve (vivendo eu em Albufeira) entre os 279 infetados registando-se 9 vítimas mortais, ou seja, com uma taxa de mortalidade de 3,2% (mais ou menos na linha da média nacional): e com Albufeira a liderar (na região) no número de infetados hoje nos 54 (outros mencionando 56).
(fotos: postal.pt)
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Covid-19 no Algarve (e com algum Atraso)
[Com atraso de quase 24 horas, talvez depois de mais uma intragável conferência DGS, de qualquer forma desculpem lá.]
“E depois de varrido quase todo o Hemisfério Norte,
seguindo-se ainda a América do Norte e todo o Hemisfério Sul.”
Porque será que na Coreia do Sul a 25 de fevereiro e em plena Pandemia, as autoridades do país ainda permitiam o aparecimento de incontáveis filas quilométricas de pessoas (aqui para obterem máscaras) − e no entanto, sendo um “Grande Exemplo para o Mundo”
Esta segunda-feira (6 de abril) com a Europa apesar dos números elevadíssimos de vítimas mortais registados na Itália (16.523) e na Espanha (13.169) parecendo estar globalmente a querer desacelerar ultrapassando a fronteira − o Pico Máximo − e começando finalmente a descer a caminho de uma necessária e obrigatória estabilização (depois da Sanitária seguindo-se a Económica), verificando-se que entre os 1.330.497 infetados e os 73.875 óbitos ocorridos globalmente (até às 19:37) se mantem uma taxa de mortalidade elevada na ordem dos 5,6%: quando a China aponta para os 4,1% (e no extremo a Itália para os 12,5%, sendo logo acompanhada pela Espanha para os 9,8%).
Universo (População) | 10.204.104 | ||
Infetados (Amostra) | 11.730 | Óbitos | 311 |
Graves/Críticos | 270 | ||
Ativos | 11.279 | ||
Recuperados | 140 | ||
Mortes/1 Milhão | 31 |
Sendo a partir da razão Amostra/Óbito
que se calcula a taxa de mortalidade do vírus
No caso de Portugal e num Universo de mais de 10 milhões de pessoas registando-se até ao momento quase 12.000 infetados e mais de 300 mortes, representando uma taxa de mortalidade de 2,7%, menor que a da China (4,1%) mas maior do que a da Coreia do Sul (1,8%). Quanto às regiões com o Norte a apresentar 168 vítimas mortais (VT), o centro 76 VT, Lisboa e Vale do Tejo 60 VM e Algarve 7 VM.
Concelho | Infetados | Óbitos | |||
Nº | % | Nº | % | Mortalidade | |
Vila Bispo | 0/2 | 0,0/3,1 | 0 | 0 | 0 |
Aljezur | 0/2 | 0,0/3,1 | 0 | 0 | 0 |
Lagos | 3 | 1,3 | 0 | 0 | 0 |
Monchique | 0/2 | 0,0/3,1 | 0 | 0 | 0 |
Portimão | 24 | 17,0 | 1 | 14,2 | 4,2% |
Lagoa | 3 | 1,3 | 2 | 28,6 | 66,7% |
Silves | 11 | 4,8 | 0 | 0 | 0 |
Albufeira | 44 | 19,2 | 2 | 28,6 | 4,5% |
Loulé | 39 | 17,0 | 0 | 0 | 0 |
Faro | 39 | 17,0 | 0 | 0 | 0 |
S. B. Alportel | 0/2 | 0,0/3,1 | 0 | 0 | 0 |
Olhão | 9 | 3,9 | 0 | 0 | 0 |
Tavira | 24 | 10,5 | 0 | 0 | 0 |
Alcoutim | 0/2 | 0,0/3,1 | 0 | 0 | 0 |
V. R. S.A. | 15 | 6,5 | 2 | 28,6 | 13,3% |
Castro Marim | 0/2 | 0,0/3,1 | 0 | 0 | 0 |
Total | 229 | 100,0 | 7 | 100,0 | 22,2% |
Com a DGS a não indicar o número de Infetados sendo eles < 3
(e o último valor indicado na coluna Mortalidade sendo uma Média)
Já no que diz respeito ao Algarve despachada a ARS Algarve e perdida toda a confiança nas conferências de imprensa da DGS − e constando-se o país estar como que dividido em 4 zonas, o Norte em Alerta Vermelho, o Centro em Alerta Laranja, Lisboa e Vale do Tejo em Alerta Amarelo e Alentejo/Algarve e Ilhas em Alerta mas ainda Meio-Esverdeado (mesmo com as 7 mortes no continente mas mais a Sul) – e mesmo com a maioria da população sem acesso a EPI’S (Equipamentos de Proteção Individuais), exceção feita a alguns priveligiados fugindo a tempo das suas grandes e desenvolvidas cidades e aparecendo por vezes como protegidos dentro de “escafandros” e olhando de lado desconfiados para os “indígenas primitivos locais” – apresentando uma taxa de mortalidade de 3,1%, tendo como justificação (uma entre tantas outras opções válidas e credíveis) o menor número de testes realizados, com a preciosa colaboração dos mais pobres, ainda dos mais idosos e até dos seus jovens descendentes, todos eles trabalhando nos sectores básicos e fundamentais do nosso país para desse modo ainda termos algumas coisas abertas até para comermos (e assim sobrevivermos) – ainda-por-cima despedidos em massa da restauração/hotelaria (direta/indiretamente talvez noventa e tal por cento dos empregos) da base (limpeza) quase até ao topo (diretores) e tendo agora que se sujeitar a “filas de espera” sem futuro apenas porque o “Estado os Ignora” , veja-se a fila nos CTT de Albufeira, verifique-se quem são eles e se por acaso os Correios (tal como os e-mail sem acesso ao “Cartão Dourado” a Senha de Acesso ao Serviço − para quem o tem, seja qual for a razão, exclusivo) – a Região se tem mantido mais-ou-menos em condições minimamente aceitáveis, pelo menos ainda escondidas (dentro de casa) e sem nenhuma explosão (vantagens de estarmos longe das “crateras do vulcão”), mas com as “contas obrigatórias a não pararem de cair”.
(imagem: asemana.publ.cv)
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Caça ao Bicho em Albufeira (e arredores, mas com o bicho não sendo o mesmo)
Com a ARS Algarve não tendo publicado hoje (abril, 2) o seu relatório diário sobre o coronavírus Covid-19 (nem se sabendo se o voltará a fazer) − segundo a mesma e apesar da desconfiança de muitos, tentando articular os seus dados (recolhidos regionalmente) com os da DGS (nacionais), o que nos deixa um pouco arrepiados (eu que que sou natural do Porto e observei o que a DGS e os seus matemáticos por pouco não fizeram na minha cidade) – uma curtíssima vista de olhos (pouco sendo noticiado, pois nem sequer existindo um verdadeiro e abrangente jornal, de todo o Algarve) sobre a imprensa escrita algarvia especificamente tendo como objetivo o que se passa no concelho de Albufeira.
Pior que o COVID-19
Assim (e focando apenas dois deles) enquanto no Jornal do Algarve ficando-se a saber da decisão da Câmara de Albufeira de isentar durante três meses (abril/maio/junho) o pagamento de renda das lojas municipais − auxiliando as pessoas − no diário Região Sul com a mesma autarquia não abandonando os animais (irracionais) à sua sorte − auxiliando e não se esquecendo dos mesmos − decidindo apoiar instituições dedicadas à defesa dos mesmos (como por exemplo, cães e gatos), sabendo como por estas alturas críticas muitos deles são por diversas razões são deixados para trás (algo sem dúvida positivo para racionais e irracionais, umas vezes sendo amigos outras, surpreendendo certamente os ditos sem psique, pelos vistos nem tanto). Pouco mas sempre alguma coisa, questionando-nos se no entanto algo mais não poderia ser feito, sabendo-se (por exemplo e só mencionando dois casos) da existência da Proteção Civil – só a tendo visto a colocar umas fitas e uns quantos avisos em redor de parques infantis municipais (vê-se logo com as crianças, saltando a cerca, a não serem assim defendidas) muito mais úteis sendo os trabalhadores da limpeza e da recolha do lixo, arriscando-se muito mais e com mais eficácia e no seu caso (gritante, a tal “diferença entre o rico e o pobre”) sem acesso às mordomias de outros e ainda (muito mais notório e incompreensível) com os dois maiores e mais frequentados takeaway da cidade completamente encerrados, sabendo-se igualmente como eles poderiam ser importantíssimos na entrega e na distribuição de comida aí não consumida, pelos mais necessitados (nem sequer culpando os seus donos, mas a passividade e inexistência interventiva, pelo que se vê, das autoridades responsáveis).
Só mesmo o Homem
Mas sem dúvida e nada tendo a ver com este surto epidémico agora transformado numa Pandemia − ás 22:39 desta quinta-feira e a nível global (num planeta e num universo com mais de 7,5 biliões de pessoas) registando já mais de 1.000.000 de infetados, mais de 0,01% dos habitantes deste planeta (de momento a amostra do poder deste novo coronavírus, só sendo ultrapassado pela Influenza e certamente batendo os seus congéneres SARS e MERS) e tendo já ultrapassado as 50.000 vítimas mortais, praticamente numa taxa de mortalidade de 5% (Influenza pelos 1%, SARS e MERS pelos 2%), em Portuga e acreditando nos números da DGS (tal como em todos os países, muitos não contabilizando os mortos em casa, podendo muito bem o total de mortes ser o dobro) de momento com 9.034 infetados, 209 vítimas mortais/taxa de mortalidade 2,3% e 230 em estado grave/crítico ou seja 2,5% (20 Mortes/1 Milhão de pessoas) – e simultaneamente pensando que neste momento nada de pior poderia acontecer na região do Algarve, com o caso macabro e brutal (e nele podendo-se acrescentar todos os adjetivos mais brutais, até pela forma como tal ato foi praticado e envolvendo três jovens aqui residentes) de assassinato, seguido de decapitação e de esquartejamento (até custando a acreditar, fazendo-nos ainda pensar se não estaremos perante um filme, algo de ficção ou mais uma das obra das Redes Sociais) de um jovem de 21 anos, antigo aluno da Escola Secundária de Albufeira, técnico de informática e residente na Guia/Albufeira, pelos vistos e segundo agora se sabe (identificados e presos os seus assassinos), morto, separado e espalhado aos bocados de uma ponta à outra do Algarve (descobertas já duas partes, faltando pelo menos outras duas) num ato horrendo e inimaginável cometido por outras duas jovens (igualmente residentes no algarve e de, imagine-se até pela violência do ato) de 19 e 23 anos, no que aparenta ser um ajuste de contas muito provavelmente (só pode, mas não foi) por motivos de negócios de droga – na realidade por dinheiro (e segundo as Redes Sociais, esmagadoramente errada) resultante de uma indeminização recebida (por um dos familiares da vítima): ocorrido numa ponta da região onde foi encontrado o seu carro e uma das partes do seu corpo − Sagres no Barlavento Algarvio − e com uma das outras partes a ser descoberta (por acaso) na região de Tavira − no Sotavento Algarvio. Ainda hoje num cenário e numa prática impossível de digerir talvez mesmo por um dos maiores assassinos − só mesmo sendo um MONSTRO SEM UM TRAÇO DE PSIQUE, uma verdadeira BESTA − ou não fossem jovens, extremamente jovens e raparigas: mas que raio de educação terão recebido estes ANIMAIS (eu que já lecionei no passado nesta escola e que ainda não acredito)? Duas jovens muito piores (sendo racionais) que o Vírus igualmente mortal (mas irracional, primário, apesar de identicamente eficaz) Covid-19. Certamente uma tristeza profunda para toda a comunidade algarvia, incluindo familiares da vítima e familiares das jovens assassinas: provocando em poucas horas 1 morto (1 morto/dia) quando o Covid-19 num mês originou 3 mortes (0,1 morto/dia), ou seja, com o poder mortal das duas jovens a ser 10X ao do vírus.
(imagens: postal.pt − sulinformacao.pt)
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Covid-19 – Perdidos entre a DGS e as Redes Sociais
Como se já não bastasse o surto epidémico de Covid-19 (definido como uma Pandemia) atravessando todo o nosso planeta e igualmente atingindo Portugal (e a Região do Algarve),
COVID-19: Albufeira fecha estacionamentos e acessos às praias
(Praia da Galé)
Sendo agora acompanhado na região algarvia pelo assassinato “macabro” de um jovem (de 21 anos de idade, técnico de informática trabalhando em Porches e antigo aluno da Escola Secundária de Albufeira), há cerca de uma semana dado como desaparecido e agora parcialmente encontrado – assassinado e esquartejado e ainda com partes do seu corpo por encontrar – tendo agora de nos socorrer pretendendo-se saber algo sobre a evolução deste vírus mortal na região, dos poucos órgãos de comunicação social escrita existente no Algarve (como por exemplo o real relatório da situação epidemiológica em Portugal, como é o caso da Região do Algarve, onde resido há mais de 35 anos) − já que pelos vistos os “matemáticos da DGS” não serão assim tão matemáticos como isso (pelo menos na recolha, tratamento e compreensão de dados) – depois da consulta de vários jornais algarvios e sabendo estes de antemão os números não estarem corretos, ficando-se a conhecer finalmente (em números sempre em evolução, podendo neste momento já estar alterados),
Região | Confirmados | Vítimas Mortais | ||
Nº | % | Nº | % | |
Norte | 3550 | 59,5 | 61 | 51,3 |
Centro | 709 | 11,9 | 28 | 23,5 |
Lisboa/V.Tejo | 1478 | 24,8 | 28 | 23,5 |
Alentejo | 41 | 0,7 | 0 | 0,0 |
Algarve | 108 | 1,8 | 2 | 1,7 |
Madeira | 43 | 0,7 | 0 | 0,0 |
Açores | 33 | 0,6 | 0 | 0,0 |
Total | 5962 | 100,0 | 119 | 100,0 |
Portugal Continental e Ilhas
Confirmados/Vítimas Mortais
(Dados: DGS/29.03.2020/11:00)
Que o número de vítimas mortais registadas até ao momento na região, não serão nem os números apresentados pela DGS e pela ARS Algarve de apenas 1 indíviduo falecido, nem os números divulgados pelas Redes Sociais apresentando (acreditando neles, desde o início de março) uma lista já extensa de mortes em toda esta região (mais a Sul de Portugal) – só em Albufeira talvez a caminho de uma dezena e até com alguns deles identificados (provavelmente um dia destes, tendo que forçosamente de sair de casa e aparecer, provando estarem vivos), já que “para estas fontes adorando o impacto do sensacionalismo (de preferência trágico) todas as mortes serem Covid” – a notícia de que esse número (pelo menos no início deste domingo 29 de março) seria de 3: depois do idoso de 77 anos residente e falecido em Albufeira, sendo seguido dias depois pelo professor da Escola Manuel Teixeira Gomes (de Portimão) residindo em Carvoeiro (Concelho de Lagoa), surgindo hoje o caso do idoso de nacionalidade britânica de 77 anos residente em Benagil (o primeiro estrangeiro residindo na região vítima do Covid-19, segundo registado em Lagoa). E com todas as outras mortes sendo associadas ao novo coronavírus − pelas inúteis e por vezes (já agora recorrendo ao nosso 1º Ministro) “repugnantes” Redes Sociais − nada tendo a ver com o mesmo.
Concelho | Confirmados | Vítimas Mortais | Recuperados | |||
Nº | % | Nº | % | Nº | % | |
Portimão | 20 | 17,7 | 0 | 0,0 | 1 | 100,0 |
Lagoa | 4 | 3,5 | 2 | 66,7 | 0 | 0,0 |
Silves | 3 | 2,7 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
Albufeira | 25 | 22,1 | 1 | 33.3 | 0 | 0,0 |
Loulé | 18 | 15,9 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
Faro | 30 | 26,5 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
SB Alportel | 1 | 0,9 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
Olhão | 2 | 1,8 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
Tavira | 3 | 2,7 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
VRSA | 7 | 6,2 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
Restantes | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 | 0 | 0,0 |
Total | 113 | 100,0 | 3 | 100,0 | 1 | 100,0 |
Concelhos da Região do Algarve
Confirmados/Vítimas Mortais/Recuperados
(Dados/já corrigidos: ARS Algarve/29.03.2020/14:00)
Segundo dados recolhidos consultando os jornais de hoje (domingo, 29 de março) da Região do Algarve, registando-se até agora 113 casos (DGS/108) confirmados de Covid-19 e 3 vítimas mortais (DGS/1), numa taxa de mortalidade (calculada sobre amostra) de 2,7% (Portugal Continental/Ilhas/Estrangeiro de 2,0%) − ambos números aceitáveis sabendo-se que anteriores coronavírus (nas amostras consultadas muito longe do impacto deste, sendo este e em princípio muito mais violento) andaram por uma taxa de mortalidade de cerca de 2% (pelo menos não superiores) e que no caso do Covid-19 a taxa de mortalidade (até ontem/hoje) andava nos 4,7%. Itália nos 11%!
(legenda/imagem: jornaldoalgarve.pt)
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Notícias de Albufeira
E entre duas notícias uma boa e outra má envolvendo Albufeira (o concelho), o início amanhã do Europeu de Snooker (nos Salgados) e a indicação de 5 arguidos na operação “Empório” numa investigação do MP apoiado pela PJ (em Albufeira e Ferreiras):
Europeu de Snooker
No caso do Europeu de Snooker (7/22 março) contando com a presença de 442 atletas oriundos de 41 países − incluindo Portugal – com a nossa estrela presente a ser DIOGO BADALO atual Campeão Nacional.
E ainda entre os portugueses, Miguel Ruivo, Guilherme Lemos, Rui Fonte, João Gonçalves, João Roque, Tiago Silva, Ricardo Salgado, Rui Santos, Nuno Miguel Santos, Alexandre Almeida, João Grilo, Fernando Cardoso, João Esteves da Silva e Luís Miguel Alves. (jornaldoalgarve.pt) |
Incluindo neste Europeu, atletas sub-18 (74 inscritos), atletas sub-21 (98 inscritos), variante 6 vermelhas (122 inscritos) e torneio de absolutos (148 inscritos incluindo Diogo Badalo, na prova rainha) numa organização partilhada EBSA e FPB e contando com o apoio da CMA.
Operação Empório
Já no caso da constituição de arguidos (podendo os mesmos ser inocentes ou culpados) na “Operação Empório”, tendo sido avançados os nomes de José Carlos Rolo (Presidente da Câmara) e de Paulo Freitas (Presidente da Assembleia Municipal), assim como o de António Colaço (Presidente do F. C. Ferreiras) e mais duas empresas (não identificadas).
Entre buscas na Câmara, domiciliárias, num escritório de advogados e em duas sociedades (exteriores ao concelho) e igualmente entre suspeitas (várias) de práticas de corrupção, fraude fiscal e abuso de poder.
(imagens: abola.pt − sulinformacao.pt)