ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Não é só a Abelha-Maia que fala – as Plantas dela também!
De acordo com um estudo recente
As Plantas não só Pensam como também Comunicam.
Com o Mundo Vegetal (Plantas)
E o Mundo Animal (Abelhas)
Comunicando entre Si
Habituados a uma abelha-animada que fala (na BD e nos Desenhos Animados) e informados de que para além de nós (animais racionais e porque não irracionais) as plantas também pensam, investigadores (da Universidade de Telavive) colocam agora a possibilidade (em dois estudos seus agora publicados) das plantas para além de pensarem também comunicarem
– Através de ondas de ultrassons emitidas pelas mesmas.
E segundo esses mesmos investigadores trabalhando em Israel, com os sons emitidos pelas plantas a poderem ser escutados a alguns metros de distância, não só por outras plantas como até por animais:
Segundo as suas investigações e experiências levadas a cabo com Abelhas (aproveitando a conhecida relação Abelhas/Flores conferida pela polinização) (1) com as plantas (a serem polinizadas) a reconhecerem a aproximação das abelhas (os polinizadores) através dos sons pelas mesmas emitidas começando a produzir o seu néctar em poucos minutos
E para além disso (2) com as mesmas plantas (noutras ocasiões) a chegarem a comunicar (para o exterior) igualmente pela transmissão de sons com outras plantas (e até com animais).
No caso desta investigação e cingindo-nos às plantas com os cientistas a utilizarem (nas suas experiências) o Tomate e o Tabaco, recolhendo e relacionando a reação das mesmas com as alterações das condições de saúde, de humidade e de outros fatores (importantes) ambientais
– Notando-se uma variação nos ultrassons pelas mesmas plantas emitidas, correspondente à alteração dos valores dos parâmetros pelo meio ambiente oferecido.
Ultrassons na ordem dos 55Khz não audíveis por nós, mas sendo-o por outros animais (que ouvindo-os e como reação, sempre poderão responder).
Mas para estar mais bem informado sobre mais estas revelações envolvendo o Mundo Vegetal nada melhor do que consultar os dois artigos agora publicados:
“Flowers respond to pollinator sound within minutes by increasing nectar sugar concentration” e “Plants emit remotely detectable ultrasounds that can reveal plant stress”.
(biorxiv.org)
(imagem: Getty Images)
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O Especialista
“O Encantador de Cães: um programa que ainda nos toca profundamente e em que os convidados são cães (o motivo do toque), a sua vida e a dos seus verdadeiros protagonistas – os seus donos. É pena no entanto – ao contrário do que acontece na série – que nem sempre resulte (entre os humanos).”
Ilusion (divorciada), César (ressuscitado) e Daddy (desaparecido)
Uma das melhores formas de percebe-mos como proceder com outros seres vivos como nós, é confrontá-los directamente com outros animais e entender que cada um de nós é portador de uma assinatura que é só nossa, mas que também pode ser partilhada com outros seres vivos nossos semelhantes – ou seja, com todos aqueles seres vivos que connosco partilham o mesmo espaço e que no fundo partilham o mesmo objectivo: a felicidade e integração de toda a nossa família no mundo que idealizamos e que decidimos em conjunto construir e defender – como inconscientemente o fazemos em todos os dias da nossa vida – e a sua discreta e não impositiva convivência com os outros.
No entanto nunca deveremos privilegiar apenas um dos nossos (e diversificados) contactos exteriores: tal procedimento poderá ser adoptado nos nossos relacionamentos mais próximos e constantes, mas nunca nos nossos encontros meramente institucionais, sempre limitados pela abstracção temporal dos nossos horários profissionais.
E isso foi o que aconteceu com o nosso Encantador: abriu uma nova porta no seu trajecto de vida privado, não sabendo no entanto como antecipar e controlar o choque de realidades que entretanto iria provocar.
Daí a incompreensão pela morte do seu cão indutor, além do pedido de divórcio da sua mulher induzida: quem encanta alguém poderá estar a ignorar muitos mais.
(imagem – Web)
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Os Animais (segundo Kendall Jones)
“Fortemente criticada no Facebook por promover a morte dos animais irracionais: o problema é que os outros – os racionais – já parecem estar mortos”
Kendal Jones é uma jovem caçadora norte-americana com apenas 19 anos de idade. Como figura pública é conhecida por publicar imagens de animais mortos durante as suas caçadas, justificando a sua postura como uma forma de controlar a densidade populacional das diferentes espécies selvagens.
Os Animais segundo Kendall Jones
Naturalmente que nem todos aceitam esta filosofia de vida pessoal e particular: é que todos nós sabemos que hoje em dia as fronteiras anteriormente reconhecidas entre os diversos sectores e estruturas da nossa sociedade (então fortalecidas pela preservação da nossa memória e da nossa cultura popular e humanista) estão cada vez mais desvanecidas (senão mesmo desaparecidas), podendo em certos casos ser deslocadas abusivamente de cenário e de elenco, edificando a partir daí uma construção evidente e propositadamente desenquadrada. Animais somos todos nós, mas agora com a possibilidade de podermos ser abatidos a qualquer momento e sem aviso prévio, desde que alguém veja nesse acto espontâneo uma virtude. Depois é só legalizar a situação junto das entidades governamentais e a partir daí formar o nosso grupo e milícia privada: no fundo o que os Estados já fazem mas que ainda lhes custa divulgar.
(imagem retirada da página do Facebook de Kendall Jones)
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Viagem ao Mundo das Descobertas
“O problema não está no Parque Temático – uma realização de louvar e respeitar – mas nas caricaturas de animais que por lá apareceram: desprestigiantes para todas as espécies, racionais ou irracionais”.
Sem ninguém que nos salve desta atroz e extrema mediocridade
(PM com outros marinheiros no World of Discoveries)
Numa de puro gozo e divertimento o nosso PM resolveu embarcar na sua caravela à portuguesa e com alguns dos elementos do grupo excursionista redescobrir Portugal e o Mundo. Sabe-se agora que o hipopótamo da imagem não reagiu à sua passagem, somente porque era chinês – construído à base de derivados de petróleo angolano, mas ainda inactivo por não ter sido ligado à rede eléctrica nacional (ou chinesa como preferirem). Os circuitos electrónicos que o equipam e que já levaram o mamífero a pronunciar a sílaba OI, é de produção brasileira. A opção do PM pela saída limpa foi decidida na sua última visita à cidade Invicta, após a sua prolongada visita às Caves do Vinho do Porto (em Vila Nova de Gaia) e da sua subsequente extradição para a outra margem: após análise do perfil psicológico do PM e dos seus associados, a psicóloga responsável pelo Agrupamento Governamental decidiu que o melhor local para estes elementos tomarem a heróica decisão de salvar o país seria este Parque Temático, induzindo estes elementos com algumas deficiências de aquisição e aplicação dos seus conhecimentos adquiridos a um paradigma de fácil execução, por simples plágio do passado histórico mas sem nenhum tipo de concretização – seja sob a forma de memória ou seja sob a forma de cultura (para este tipo de deficientes um mero excedente).
(imagem – World of Discoveries)
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O Zoológico de Copenhaga e a Morte dos seus Animais
Copenhagen Zoo Kills Four Healthy Staff Members To Make Space for New Employees
(The Global Edition)
COPENHAGEN (The Global Edition) – The Copenhagen Zoo has killed several of its staff members early this morning in order to create four new job openings, the Zoo public relations sector reported.
Officials of the Zoo say that the four members of the staff were humanely executed after being put to sleep with a lethal injection, and then skinned and chopped up while visitors crowded around and the meat was fed to the lion population.
“Based on the recommendation of the European Association of Work and Organizational Psychology (EAWOP), we have decided to make space for new work positions, because the Zoo needs new workers, and we found that killing old staff members was the cheapest and the most efficient way to do it,” said Zoo spokesman Tobias Stenbaek Bro “Four of the oldest staff members, among them one female, were put to sleep with a lethal injection and then fed to the giraffes. However, the giraffes didn’t show interest in their meat, so they were fed to the lions,” explained the Zoo spokesman.
“Being that the oldest staff members could no longer keep track with the new Zoo technologies, and could not manage themselves in the fast and ever-changing job environment, we feel that the criticism coming from some of their family members is completely unfounded,” the Zoo spokesman was quoted as saying.
“Zoos do not own the staff, but they are in charge of their employment, and in that regard have the full right to do with them whatever is considered necessary when they are on the Zoo territory”, said Tobias Stenbeak Bro. “It was the only humane way to dispose of them, you know. We couldn’t just leave them without jobs in this economy, as some heartless observers suggested”.
The Zoo spokesman concluded that “considering that the Zoo animals were fed with the meat of the former employees, the food chain was virtually completed, which is totally in respect of the law of nature”.
(theglobaledition.com – 28.03.2014)
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Desigualdade Mortal
Ontem a girafa MARIUS Amanhã o humano MÁRIO
“Só podemos ficar receosos e preocupados, quando em muitos locais deste mundo onde vivemos, tal já se nos aplica: desde as mortes presentes, visíveis e conhecidas (matando indiscriminadamente pessoas de todas as idades) até às mortes futuras, escondidas e encomendadas (como a dos velhos do nosso país).
O raciocínio e o crime são idênticos”
Os especialistas dinamarqueses em girafas contando com o apoio dos seus colegas europeus – onde estão os direitos quando falam os especialistas – decidiram matar uma das girafas do seu Zoológico e dá-la de comer aos leões: um jovem de nome MARIUS.
MARIUS
Um ano e meio de idade
Abatido e comido sob ordens de especialistas
Como já existiriam 3 girafas do sexo masculino no zoológico – MARIUS de um ano e meio, outro MARIUS de 7 anos e um terceiro chamado ELMER – e face à sua semelhança genética, os especialistas em girafas decidiram abater para já um dos excedentários; no entanto não descartam a possibilidade de abater futuramente a girafa MARIUS que sobrou. Se a justificação para o primeiro abate é verdadeiramente uma ode à ciência e ao direito dos animais, o que dizer do segundo e mais que previsível abate – no final de contas se os especialistas o dizem e o fazem (pelos vistos não é crime na Dinamarca nem na Europa, nem estes pelos vistos subscreveram a declaração universal dos direitos dos animais) é porque têm razão: um génio entre estes génios especialistas em girafas, lembrou-se que se comprassem uma fêmea – o que pelos vistos está nas mãos destes especialistas inqualificáveis – corriam o perigo de poderem ter os dois machos numa luta mortal pela fêmea, logo a solução seria abater outro macho, com a rifa a sair e infelizmente ao outro MARIUS.
Esquartejado e dado aos leões – sob o olhar atento das crianças presentes
(acto pedagógico ou de imposição, dominação e controlo?)
E já agora se nascer outro macho qual será o seu futuro? Se forem pela mesma lógica acontecer-lhe-á o mesmo, pelo que o melhor será mesmo montar uma linha de montagem de carne de girafa, dedicada exclusivamente para alimentar leões. Mas as barbaridades destes especialistas em girafas também se estendem por comparação ao restante mundo animal – talvez por especializações complementares destes verdadeiros génios pensantes e certificados, em antílopes, porcos e porque não pessoas: como quem não quer a coisa – ou seja para provarem a sua inocência como o faziam duma forma ignóbil os funcionários especialistas em pessoas ao serviço dos campos de concentração nazis – ainda tiveram o desplante de nos insultar, aos visitantes do zoológico e aos amigos de todos os animais, afirmando talvez cientificamente para eles mas criminosamente para nós, que se fossem antílopes ou porcos o ultraje seria menor e que não levantaríamos um só dedo que fosse, na defesa destes animais (para eles pelos vistos menos vistosos). Por essa lógica a vida dos animais em todo o globo terrestre estaria em risco, mesmo a vida de todos os seres humanos – o que no fundo e como especialistas em liberdade dentro de prisões, estes criminosos com as suas ideias e acções esquizofrénicas, se fartam de promover. Para quando o seu julgamento?
(imagens – huffingtonpost.com/Getty Images/Associated Press)
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Economia Situacionista
Para os revolucionários ecologistas esta imagem poderá representar uma economia solidária – da indústria petrolífera para com as fábricas de “ventoinhas”: entre a cobertura da terra por camadas sucessivas de asfalto e de outros componentes químicos nocivos para a Natureza e a plantação destes monstros metálicos por toda a paisagem que a vista abarca, o Diabo que venha e que escolha.
Para o planeta Terra – e para todos os animais como eu – esta economia bipolar não passa de uma anedota: a mesma indústria poluente e utilizando fontes não renováveis que produz um artefacto essencial para a sua sobrevivência – a frota automóvel – produz também um outro derivado secundário utilizando fontes renováveis que confortavelmente lhe embeleza a alma. Só o Diabo é que ainda não viu.
(imagem – earthsky.org)
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A Noite
Água do outro mundo
A vida é de duração limitada, como a bica de água da minha terra, que antes enchia centenas de garrafões de plástico e era a alegria de muitas crianças que aí se divertiam e que agora está parada e seca, como a múmia da tua avó. Eu já não tenho avós, mas nenhuma delas era uma múmia, trata-se apenas de uma forma divertida, atrevida e amiga, de falar daqueles, de quem nós gostamos mais.
A minha querida casinha
A noite já vai longa e estão de certeza à minha espera em casa. Não é que se aflijam muito com a minha ausência mais prolongada, mas os hábitos custam muito a quebrar e um atraso na chegada pode provocar insónias significativas em toda a restante família. Para já não falar nos outros animais domésticos aí residentes, incomodados provavelmente com aquele lugar desocupado na cama, quentinho, sossegado e com uma companhia pronta a dar-lhes mais uma festa na cabeça ou uma palmadinha no lombo – que desperdício de espaço e condições pensarão eles passando de imediato à execução da tarefa por demais evidente. Subalugas de um apartamento já por si pequeno de áreas e divisões, estes meus colegas de infortúnio fazem com que muitas vezes me veja acampado no interior de uma vedação, onde colegas como eu ladram sem parar e fazem buracos no chão.
A minhoca em acção
Gostaria de saber porque anda o Sol sempre às voltas e a passear todo contente. Em pequeno uma das primeiras coisas que aprendera fora que vivíamos num lindo planeta azul chamado Terra, que girava todo feliz e certinho à volta do Sol, na companhia de outros corpos solares mais ou menos parecidos. Ora, como referência para todos os corpos restantes que lhe prestavam vassalagem rodeando-o constantemente, o Sol só poderia estar parado e ser adorado e reverendado. Isto tudo porque até a minhoca gostava de ver o Sol, principalmente em dias de boa humidade e de boa comida garantida. No campo onde estou raramente as vejo, até porque apareço a horas impróprias. Mas por outro lado vejo cães, gatos, ratos, coelhos, lebres, galinhas, osgas, corujas, morcegos, sapos, cobras só a pele ou à distância, moscas, mosquitos, por vezes carraças e mais uma infinidade de bichos que me fazem esquecer o Sol, pelo menos a certas horas do dia.
Animais do campo do meu vizinho
Como observação final e socorrendo-me de uma enciclopédia, na história da classificação dos animais, aparece o nome do grande cientista sueco Lineu. “No esquema original de Lineu, os animais eram de um dos três reinos, divididos nas classes de Vermes, Insectos, Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Os quatro últimos foram subunidos num único grupo, o Chordata, enquanto as outras várias formas foram separadas.”
Na minha vida já me integrei e já conheci todos!