Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Espreitando, mas só de relance o cometa Swan

Sábado, 23.05.20

“Num momento à entrada do seu 25º ciclo em que o Sol não apresenta mancha solares visíveis e em que os dois planetas mais próximos da estrela (Mercúrio e Vénus) se encontrarão em conjunção (juntando-se no céu e por perto a Lua, formando um triângulo). E quando daqui a quatro dias (27 de maio de 2020) um voo da SPACE X do multimilionário Elon Musk (substituindo num voo histórico os russos) transportará dois astronautas para a ISS (desde o abandono da NASA, a 1ª vez desde há mais de uma década, que o fazem os norte-americanos).”

 

Michael-Jaeger-2020F820200521ut0050sec13x40webgif_

Cometa SWAN

(C/2020 F8)

 

Mais um cometa em aproximação ao Sol na próxima quarta-feira (27 de maio de 2020) atingindo o seu periélio, a cerca de 64.650.000Km e a uma distância de 133.500.000Km da Terra. Relativamente à sua observação e possível espetacularidade do fenómeno, sendo quase certo ser mais uma desilusão (tal como o foi antes, o cometa ATLAS), não só pela sua grande distância de nós (Terra/terrestres), como pelo seu breve aparecimento ao amanhecer e ainda pelo seu pouco brilho emitido. Depois de já ter prometido mais, mas parecendo não querer cumprir a promessa (em vez de brilhar, como que desaparecendo), indo no seu trajeto atravessar a órbita de Mercúrio (o planeta mais próximo do Sol, hoje a pouco mais de 56.000.000Km do Sol) e aí recarregar-se ou então sentenciar definitivamente o seu destino: sobrevivendo à sua passagem perto do Sol seguindo em direção à constelação de Perseu.

 

Deixando-nos sem mais uma hipótese de observarmos mais um espetáculo nos céus (extraterrestre) e limitando-nos mais uma vez aos poucos momentos vividos por cá: não sob a forma de fenómenos Naturais, mas de outros (Artificiais) por nós fabricados. Para além do vírus SARS-CoV-2 (certamente com o Homem, através da Poluição, corresponsável pela sua aparição), com o clima político de crispação a crescer (numa luta dita entre o Eixo do Bem e o Eixo do Mal) ─ veja-se o caso dos EUA persistindo (em vez de no diálogo) na sua estratégia de confrontação, colocando uma nave da sua “Força Espacial” em órbita da Terra (espionagem), deixando o acordo de circulação aérea (querendo que o deixem, mas não deixando os outros) e até prometendo um novo teste nuclear (tudo para provocar o bloco China/Rússia, servindo-se mesmo da Europa) ─ nada prometendo de bom (confirmando-se a “normalidade) e em ato de desespero atirando-nos (pelos vistos uma inevitabilidade) para os braços de outras Entidades: naturalmente e perdida a esperança para o Espaço Exterior, com os alienígenas (que não os mexicanos) a reforçarem a sua presença com avistamentos (recentes) no Brasil (sem explicação, mas até podendo ser tecnologia terrestre) e na Austrália (podendo ser neste caso e apenas, sucata nossa caindo na Terra). Como se vê nem aqui nos safando (fechados os céus, sem “turistas” espaciais), ninguém nos visitando ─ ainda-por-cima com alguns justificando a ausência constante destes, dado não terem tecnologia para tal e logo sendo mais “burros” do que nós. Negando-nos o Criador.

 

(imagem: Michael Jaeger/21 maio 2020/spaceweather.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:57

Sistema Solar ─ Asteroide, Cometa, Sol e Poluição

Terça-feira, 28.04.20

Com o asteroide 1998 OR2 (52768) a poucas horas de atingir o seu periélio,

 

asteroid-1998-OR2-4-18-2020-Arecibo-e1587323932525

Asteroide 1998 OR2 como observado pelo radar

do Observatório de Arecibo localizado em Porto Rico

 

─ A pouco mais de 150.000.000Km do Sol e aproximadamente a pouco mais de 6.000.000Km da Terra, ou seja, 25X mais perto do planeta do que da estrela, transformando-o não só num NEO (objeto passando nas proximidades da Terra) como num PDA (dada a sua proximidade com o nosso planeta, podendo existir sempre algum tipo de interferência ou até num caso extremo de impacto) ─ previsto para se concretizar na próxima quarta-feira (29 de abril) ─ um “calhau” com quase 2,5Km de diâmetro deslocando-se a pouco menos de V = 9Km/s ─ felizmente e apesar da relativa proximidade (e até pela sua grande dimensão) sem perigo de impacto com a Terra (restando esperar pelo espetáculo, aos astrónomos pelo mesmo proporcionado), podendo-se dirigir a nossa atenção para um outro objeto igualmente em aproximação ao Sol, neste caso o cometa Atlas (C/2019 Y4) ─ descoberto no final de dezembro de 2019 ─ no próximo dia 31 de maio atingindo o seu periélio: a pouco mais de 39.000.000Km do Sol (e bem mais distante da Terra ─ umas 3X ─ a uns 117.000.000Km).

 

2019Y4_HST_20200420.jpg

Cometa ATLAS (C/2019 Y4)

depois de se desintegrar em quatro fragmentos (A,B,C e D)

 

Um cometa inicialmente sendo um ─ C/2019 Y4 (ATLAS) ─ mas, agora e depois de se fragmentar ─ no final do mês de março de 2020  ─ sendo quatro ─ C/2019 Y4-A (ATLAS), C/2019 Y4-B (ATLAS), C/2019 Y4-C (ATLAS) e C/2019 Y4-D (ATLAS): deixando de novo muitos astrónomos (e observadores interessados, curiosos) desiludidos com o sucedido, pois esperando (no mínimo) um interessante espetáculo (talvez mesmo visível a olho nu) vendo agora o seu brilho a desfalecer não sendo visível da Terra. E com todos os 4 fragmentos a decair (no brilho, aquilo que os torna visíveis) com o fragmento C e D já quase invisíveis, restando o A e o B ainda visíveis com o auxílio de um instrumento ótico (por exemplo um telescópio) ─ com todos passando (tal como o original) a cerca de 39.000.000Km do Sol.

 

latest_4096_HMIBC_labelled.jpg

Manchas solares AR2760 (à esquerda) e AR2761 (à direita)

Uma oriunda do 24º a outra do 25º ciclo solar

 

E aproveitando a ocasião e o site SPACE WEATHER (TIME MACHINE) [spaceweather.com] ─ falando-se ainda um pouco sobre outros dois tipos de fenómenos ocorrendo à nossa volta (para além da partilha do Tempo, tendo o Espaço em comum), um exterior à nossa influência (da raça dominante neste planeta, os terrestres) o outro como consequência direta da nossa presença ─ ou sendo mais correto, da sua ausência: sendo eles (os fenómenos ocorridos no Sistema Solar) sobre a atividade do SOL e sobre a conversa JÚPITER/IO. No caso da atividade do Sol ─ localizado a 150.000.000Km da Terra ─ e sabendo-se o mesmo estar em mudança de ciclo (cada um durando cerca de 11 anos) e com fraca intensidade (mudança do 24º para o 25º Ciclo Solar) ─ até agora com a ação dos raios cósmicos, a superarem os oriundos do Sol ─ com duas manchas na sua coroa solar a surgirem no seu hemisfério sul (com polaridades diferentes), uma delas vindo do 24º (AR2760) a outra formada já durante o 25º (AR2761): algo considerado normal (sendo um fenómeno expetável) nestas passagens de ciclo, mas por vezes podendo provocar algumas CME mais intensas e dirigidas à Terra (com maior ou menor consequências).

 

200416120000HeliotownrcpAshcraft13100_labels_strip

Escutando o diálogo elétrico entre Júpiter e uma das suas luas Io

através da radioastronomia

 

Já no caso de Júpiter e nesse fenómeno incluindo uma das suas luas Io ─ distando ambos aproximadamente (hoje) uns 730.000.000Km da Terra ─ graças ao SARS-CoV-2 (não sendo um objeto espacial, mas um vírus terrestre) e ao seu rasto Covid-19, imperando no Espaço o Silêncio e ouvindo-se via rádio a conversa entre dois astros (integrando connosco este Sistema Planetário): com muito menos barulho ocultando o diálogo (oriundo de viaturas, aviões, motores, pessoas, etc.), ainda por cima sem a sobrecarga de uma ação solar mais intensa (com o Sol atravessando um mínimo), escutando-se perfeitamente o “diálogo” entre o Gigante e uma das suas luas ─ tal como o afirma o site [saceweather.com], estabelecido entre a atmosfera de Júpiter e a sua (uma das 80 ou mais) lua vulcânica Io.

 

(imagens: spaceweather.com ─ earthsky.org)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 09:38

ATLAS

Domingo, 22.03.20

Há já quase 25 anos sem podermos observar um cometa movimentando-se no céu noturno (necessariamente limpo) separando-nos e localizado sobre nós

 

– Visível com a ajuda de uns simples binóculos ou mesmo à vista desarmada

 

ETAWE1qXQAQH-ns.jpg

Cometa Atlas a 11 de março com magnitude 9.1

 

Eis que um novo cometa descoberto no final do ano passado (28 de dezembro de 2019) se aproxima rapidamente do Sol, na sua trajetória orbital em torno da sua estrela de referência passando nas proximidades da Terra:

 

E tal como o cometa Hale-Bopp (em 1997) e o cometa Hyakutake (em 1998) – apresentando-se publicamente como “Cometas Espetacularmente Brilhantes” e mesmo com o segundo mostrando-nos a sua cauda − com este outro cometa denominado ATLAS na sua aproximação ao Sol e ficando cada vez mais brilhante, prometendo-nos vistas espetaculares ainda esta Primavera e ao anoitecer.

 

Libertando-nos de mais esta seca (de observação de cometas, a última faz 22 anos) e apresentando-se ATLAS,

 

960x0.jpg

Posição no céu do cometa Atlas a 18 de maio de 2020

 

Um objeto descoberto em finais de dezembro para os lados da Ursa Maior, como um pontinho muito pálido (ao nível das estrelas mais pequeninas, ainda detetadas à vista desarmada) e localizado na altura a quase 440 milhões de quilómetros do Sol (a Terra dista 150 milhões de Km) e que se tudo correr bem sem que o mesmo nos pregue algum tipo de partida, lá para o dia 31 de maio passará a menos de 38 milhões de Km de distância do Sol, esperando-se que “Bem Luminoso (há 4 dias atrás estando 600X mais brilhante do que o previsto).

 

Mas pelos vistos só se dando à observação para o público em geral depois de mesmo atingir o Sol, daí o dia 31 de maio (daqui a mais de dois meses):

 

E aí sim, vendo-se ou não se vendo o cometa.

 

(imagens: Karl Battams/SungrazerComets/twitter.com e SkySafari em forbes.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 10:37

Invasor Alienígena

Domingo, 15.09.19

Numa nova imagem obtida na passagem de 9 p/ 10 de Setembro

Com o cometa BORISOV apresentando Núcleo, Cabeleira e Cauda.

 

C_2019_Q4.jpg

Descobriram um Borisov mas este ao contrário do outro era um Cometa

À falta de Seres Vivos Alienígenas − ou seja de Sujeitos − recorrendo-se como sempre e para nosso conforto aos Objetos, como o fazemos com os Santinhos (de madeira)

 

Tendo já ultrapassado a fronteira do SISTEMA SOLAR (onde a estrela de referência é o SOL) e na sua trajetória (maioritariamente extrassolar e tendo como referência uma outra estrela que não o Sol) − extremamente hiperbólica (uma curva bem aberta) e realizada a grande velocidade (mais de 90Km/s) – caminhando veloz e rapidamente para o seu periélio (relativamente ao Sol e marcado lá para o início de Dezembro), um segundo Objeto de Origem Alienígena (depois de OUMUAMUA) é detetado a introduzir-se sem pré-aviso ou outro qualquer tipo de sinal informativo e preventivo (num simples mecanismo de conhecimento e autorização) no NOSSO PEQUENO e EXCLUSIVO (devido à existência da TERRA e nela da VIDA) MUNDO (tendo centro no SOL e estendendo-se até e para lá da NUVEM de OORT), aproximando-se da Terra e de Nós apenas e felizmente como um turista acidental (temporário e sem impacto no meio envolvente) e passando a cerca de 300.000.000Km de distância (em datas diferentes da Terra e do Sol): tratando-se de um fenómeno natural (99,99% das certezas) ou em alternativa e “Imaginando-se” podendo tornar-se num fenómeno mas artificial (controlado por algum tipo de Entidade desconhecida), não sendo em princípio agressivo (por exemplo perturbando ou impactando) e segundo os cientistas − estudando este OBJETO INTERESTELAR − para além de não “chocar com nada” e dada a sua excentricidade e velocidade, nunca podendo ser capturado pelo Sol. Em caso afirmativo e contrário e como consequência, tornando suscetível o nosso Sistema (Solar) a um desequilíbrio e a um período de instabilidade (sempre perigosa devido à proliferação de eventos) por intrusão. Entrando, aproximando-se de nós e chegado ao intervalo entre Júpiter e Marte – “fazendo-se notar como estrangeiro, unicamente com a sua presença” − afastando-se e dirigindo-se então (como previsto para estes objetos) numa Viagem Interestelar para as suas próprias origens, localizada numa outra estrela (ou sistema de estrelas) bem distante, a anos-luz.

 

(imagem: Gemini Observatory/gemini.edu)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:05

Cometa Interestelar de Visita ao Sol

Sexta-feira, 13.09.19

Enquanto OUMUAMUA não passando de um Asteroide,

agora com BORISOV confirmando-se como um Cometa:

tendo algo de comum, mas remetentes distintos e sendo ambos estrangeiros,

tal como Objetos Interestelares (que são).

 

EEQTmMQXoAAdJ8j.jpeg

Ao centro o cometa Borisov

(apresentando cauda e cabeleira)

 

Mysterious comet of interstellar origin spotted zooming toward Earth

(Natalie O’Neill/nypost.com/12.09.2019)

 

Na sequência da primeira observação registada (pelo Homem) da intrusão de um COMETA (para muitos um ASTEROIDE) EXTRASSOLAR no nosso SISTEMA PLANETÁRIO (tendo o SOL como centro)

 

– O Objeto Interestelar A/2017 U1 ou OUMUAMUA (de forma cilíndrica e com um comprimento compreendido entre 100m/800m) descoberto em 19 de Outubro de 2017 (possuindo uma trajetória extremamente hiperbólica) quando se encontrava a mais de 30 milhões de Km da TERRA

 

Cometa Borisov

Em função dos poucos dados conhecidos sobre este objeto interestelar

acabado de entrar no nosso Sistema

(tal como antes o fizera, o asteroide OUMUAMUA),

sabendo-se hoje poder tratar-se de um cometa

(tendo núcleo e aparentemente cabeleira e cauda),

não originário como é comum da Nuvem de Oort

(fonte de cometas localizada nos limites do Sistema Solar e fazendo parte dele)

mas vindo do Espaço exterior (cometa denominado BORISOV).

(PA/13.09.2019)

“Young stellar systems, some of them many light years away, resemble the early Solar System by showing the hallmarks of being surrounded by a vast number of comets that we are now able to detect. These comets orbiting other stars, referred to as exocomets, give us the important foundation for which to make a comparison with the comets in our Solar System and allow us put their composition in perspective. Exocomets also provide us with information valuable for understanding the composition of exoplanet atmospheres and may help us understand the early chemistry of Earth.” (exocomets.org)

 

Entrando e saindo do conjunto associado à nossa estrela (no Sistema Solar), oriundo de uma outra estrela (mais próxima de nós sendo PROXIMA CENTAURI a mais de 4,2 anos-luz de distância) e no seu percurso interno fazendo-o sem provocar incidentes no seu caminho (conhecidos/relevantes),

 

Eis que um novo Objeto Interestelar o COMETA BORISOV (C/2019 Q4) se introduz no Sistema Solar, estando no presente a cerca de 420 milhões de Km do Sol e atingindo o seu periélio pelos finais do ano (mês de Dezembro) quando estiver a cerca de 300 milhões de Km.

 

comet-073.jpg

A orbita hiperbólica do cometa Borisov

(um objeto Interestelar)

 

E devido à sua trajetória extremamente elíptica e à sua elevada velocidade de deslocação (150.000Km/h, ou seja, quase 42Km/s) confirmando a sua origem (exterior ao Sistema Solar) e a sua Viagem Interestelar (tendo outra estrela que não o Sol, como referência) − e simultaneamente evitando a sua captura pelas intensas forças gravitacionais tendo origem no Sol.

 

Segundo os cientistas a partir das suas observações astronómicas até agora realizadas ao cometa (observado pela 1ª vez a 30 de Agosto por um astrónomo amador ucraniano de nome Borisov), com o mesmo apresentando um núcleo variando entre 2Km e 16Km – e como cometa mostrando-se completo para além do núcleo, tendo a sua respetiva “cabeleira e a cauda”.

 

Asteroide Oumuamua

Did an Alien Light Sail just Visit the Solar System?

(Tony Philips/spaceweather.com/04.11.2018)

Could Solar radiation pressure explain “Oumuamua peculiar acceleration?

(Shmuel Bialy e Abraham Loeb/Harvard Smithsonian Center for Astrophysics/arxiv.org)

5.Summary and Discussion

(excertos)

If radiation pressure is the acceler-ating force, then ‘Oumuamua represents a new class of thininterstellar material, either produced naturally,through a yetunknown process in the ISM or in proto-planetary disks, or ofan artificial origin.

Considering an artificial origin, one possibility is that‘Oumuamua is a lightsail, floating in interstellar space as ade-bris from an advanced technological equipment.

Alternatively, a more exotic scenario is that ‘Oumuamuamay be a fully operational probe sentintentionallyto Earthvicinity by an alien civilization.

(Shmuel Bialy e Abraham Loeb/arxiv.org)

 

E mesmo passando (o cometa Borisov) no interior (do Sistema Solar) para lá da órbita de Marte, não havendo para já notícias (apesar da sua definição orbital, ser apenas de ontem, dia 12) de algum possível incidente (fazendo este uma tangente ou então uma secante).

 

Nem duas semanas desde a sua descoberta (a sua 1ª observação) e sabendo-se Extraterrestre (o cometa), não existindo para já menções a, “não sendo natural, podendo ser artificial” até “podendo ser dirigido, sendo-o por seres alienígenas” − tal como proposto antes para o asteroide Oumuamua (mas nunca confirmado, não passando de um Calhau).

 

(imagens: Borisov/ centauri-dreams.org – ESA/nypost.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:53

Suicídio Celestial de Agosto

Domingo, 18.08.19

[Um caso recentemente verificado no Sistema Solar, com um dos seus membros (um cometa) cometendo suicídio, na presença e em contacto com o seu ASTRO-REI (o Sol). Nas imagens seguintes de 1 a 4 (pequeno traço brilhante no centro-direito-inferior das imagens).]

 

c1.jpg

1

Mais um fragmento de um antigo e maior cometa

(já falecido muitos séculos antes no passado)

 

Neste Mundo Infinito de Transformações Eletromagnéticas (para nós com início num BIG BANG local, dando origem “a tudo o que somos e que nos rodeia”) onde as METAMORFOSES estão constantemente presentes

 

– Dando-lhe (ao Mundo delas) um novo aspeto e conteúdo

 

Muitas delas (Metamorfoses = Processo Evolutivo) por nós ainda IMPOSSÍVEIS de compreender

 

− Como será o caso do limite a nós imposto (habitando aparentemente num Mundo Ilimitado) incorporando no nosso trajeto de Vida dois poderosos e (para já) inultrapassáveis marcos biológicos,

como o “NASCIMENTO” e sobretudo como a “MORTE”

 

c2.jpg

2

Em mais uma das suas aproximações ao seu periélio

(ponto de “viagem orbital” mais perto da estrela)

 

A visualização enquanto em “ponto-morto” (sentados, absorvidos, mas ainda a ver algo) de um Evento em tudo semelhante e pela sua dimensão e impacto deveras Celestial (ao nosso destino, ao desígnio do Homem),

 

Apresentando ao Protagonista após todo um usufruto de Tempo e de Espaço Universal

 

– De uma forma previsível, simples, até bela, no entanto absoluta –

 

A sua própria Morte:

 

Talvez apenas mineral (ou transportando consigo água e/ou vida orgânica)

 

– Tratando-se de um COMETA nos seus últimos momentos –

 

Mas como TUDO relevante.

 

c4.jpg

3

Colocando-se na sua trajetória a tão pouca distância do Sol

(e transformando-se num Cometa Rasante)

 

Definitivamente tendo-se ainda de compreender e conseguir integrar (no Homem, tanto física como psiquicamente, numa missão praticamente impossível) a convicção de Lavoisier para nós

 

− MUNDO ORGÂNICO –

 

Ainda não totalmente esclarecida e integrada, de que

 

Na Natureza Nada se Cria (Nasce?),

Nada se Perde (Morre?),

Tudo se Transforma (Perdura?)”.

 

Nada que apoquente (que se saiba) o Mundo Mineral.

 

c5.jpg

4

E acabando mesmo por impactar não reaparecendo

(saindo do outro lado do Sol)

 

E provavelmente entre este (o Mineral, mas já ELECTROMAGNÉTICO) e o Nosso (o Orgânico e envolvendo o Mineral) encontrando-se um dia a ALMA: Algo imensamente para lá − “talvez localizada numa Galáxia bem distante” − da nossa ainda estreita e extremamente controlada Imaginação.

 

Procurando-se ainda explicações.

 

[Na passada quinta-feira dia 15 de agosto sob observação do telescópio solar SOHO, com o mesmo a registar através das suas câmaras de vídeo um exemplo de um ponto máximo de atividade cometária (de um cometa da família Kreutz, “chegada a sua vez suicidando-se”): o encontro personalizado e direto com a sua referência orbital (o foco da sua trajetória), aqui tornado espetacular devido ao impacto (com o Sol) e a toda a sequência final de viagem (do cometa): dirigindo-se para o Sol e contornando-o, não resistindo à sua atração, impactando e como tal “à saída” não surgindo do outro lado.]

 

(imagens: soho.nascom.nasa.gov)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:17

Um Calhau Extrassolar

Quinta-feira, 18.04.19

Na presença de dois objetos extrassolares, um (Oumuamua) exibindo-se e atravessando recentemente o nosso Sistema Solar (um Sistema que não o deles, referenciados a outra(s) estrela(s)) e outro (LaPaz 02342) há muito desaparecido (escondido) mas já há muito tempo por cá. E assim se concluindo (entre tantas e tantas coisas) que mesmo pouco se fazendo, sendo esperto e organizado (seja no caos ou na ordem as duas complementando-se), se pode mesmo ir muito longe − por vezes bastando tirar a pala (sem receio de se desorientar) e basicamente olhar para o lado.

 

snapshot 1.jpg

Oumuamua

Um Objeto Interestelar

(ilustração)

 

Quem ainda se recorda do alvoroço científico provocado pela passagem perto da TERRA do objeto interestelar OUMUAMUA (descoberto a 19 de Outubro de 2017 por Robert Werick − um físico-astrónomo canadiano – utilizando o telescópio Pan-STARRS localizado no Havaí) – atingindo a  9 de Setembro de 2017 o seu ponto de maior aproximação ao SOL (cerca de 38 milhões de Km) e a 14 de Outubro de 2017 o seu ponto de maior aproximação à TERRA (cerca de 24 milhões de Km) – poderá facilmente concluir como a descoberta de um objeto estranho ao nosso SISTEMA SOLAR (Extrassolar), originou tanta discussão (científica), tantas explicações para a sua origem e formação (num passado remoto e num lugar bem distante) e até pelo mistério e alguns segredos pelo mesmo transportado, algumas teorias mais estranhas senão mesmo entrando pelo mundo da especulação e da Conspiração: um objeto (asteroide) oriundo de uma outra estrela (que não a nossa), deslocando-se a uma velocidade (relativamente ao Sol) superior aos 38Km/s, apresentando uma dimensão entre 100m/1000m (incerta mas estimada em cerca de 400m/800m), com um período de rotação rondando as 7h/8h e um tom pouco usual vermelho-escuro (característico de objetos extrassolares) e por estas características (e outras associadas) podendo até ser visto como restos de um cometa (normalmente gelado mas neste caso segundo os cientistas sendo constituído por rochas/metais), pela sua órbita e tempo de entrada/saída (do Sistema Solar) viajando através do Espaço Interestelar há várias centenas (certamente muitas) de milhares de anos.

 

nittler_optical-arrow-750x489.jpg

Amostra do meteorito LaPaz 02342

Descoberto no território gelado da Antártida

(imagem)

 

Algo que não terá sucedido com a descoberta (em 2002) do METEORITO LAPAZ ICEFIELD 02342 (pelo menos com a mesma divulgação e promoção mediática de Oumuamua), um objeto (de cerca de 42g) considerado bastante antigo, tendo a particularidade de no seu interior integrar um fragmento de um cometa (certamente da mesma altura do meteorito) e podendo-nos dar ainda mais pistas sobre o início da formação do nosso Sistema Solar − e para além do mais disponível a pouca distância (não no Espaço mas) à superfície da Terra:  segundo os cientistas com uma constituição muito semelhante à dos Cometas Primitivos, formados por condritos carbonáceos (meteoritos rochosos com alto-teor de carbono). Apenas 5% dos meteoritos observados.

 

Um fragmento de um COMETA capturado (talvez há biliões de anos aquando da formação da Terra) por um ASTEROIDE, posteriormente entrando em rota de colisão com a Terra e impactando-a sobre o continente gelado da Antártida (no presente, mas certamente bem diferente nesse bem distante passado): e atravessando a atmosfera terrestre com o meteorito a proteger da ação desta (e da sua contaminação) o precioso fragmento de cometa primitivo nele incrustado.

 

Bolide.jpg

Entrada na atmosfera de um meteorito

Uma rocha vinda do Espaço, como diria Ernst Cladni o Pai dos Meteoritos

(imagem)

 

“Because this sample of cometary building block material was swallowed by an asteroid and preserved inside this meteorite, it was protected from the ravages of entering Earth’s atmosphere. It gave us a peek at material that would not have survived to reach our planet’s surface on its own, helping us to understand the early Solar System’s chemistry.”

(Larry Nittler/carnegiescience.edu)

 

E assim ao nosso lado, enterrado sob uma extensa camada de gelo e afastando do nosso olhar o continente perdido da ANTÁRTIDA − podendo ter sido em tempos remotos um território com um ecossistema (evoluindo por saltos e ao longo de ciclos) muito semelhante (por replicação num conjunto fechado) ao nosso – estando a tão desejada resposta, aquilo que pensaríamos obter apenas para lá do horizonte (para já inalcançável), num Evento extraordinário (anulando o Tempo) e ainda por determinar (ou não olhássemos todos as noites para o céu e para as estrelas e seu poder infinito): numa pequena amostra (42,42g), de dimensões reduzidas (3cmx3cmx2,25cm), perdida e localizada perto do Polo Sul (86° 22’ S, 70° 0’ W). E mesmo assim (como uma agulha num palheiro) descoberta (para crédito do Homem).

 

(imagens: NASA Goddard/youtube.com – Carles Moyano-Cambero/universetoday.com − Thomas Grau/Bolide/wikipedia.org)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:14

Visitante de Outro Mundo

Segunda-feira, 02.07.18

[E talvez tendo partido no tempo do Homem do Neandertal (uns dizendo da região da distante estrela Veja), antes mesmo da chegada do aí denominado Homem-Sábio (Homo Sapiens) ao mundo que hoje nós conhecemos (pelo menos no interior do nosso Sistema) como o único existente com Vida ‒ a Terra.]

 

Tendo sido descoberto há pouco mais de oito meses (19 Outubro 2017) utilizando o telescópio PAN-STARRS 1 (instalado no Havaí),

 

‒ Já no interior do Sistema Solar, depois de ter ultrapassado o seu ponto de maior aproximação ao Sol (40 dias antes) e quando o mesmo se encontrava a mais de 30 milhões de Km da Terra ‒

 

PIA22357_modest.jpg

O cometa Oumuamua

(ilustração)

 

O cometa OUMUAMUA o primeiro objeto Extrassolar (conhecido) a visitar o nosso Sistema Planetário (integrando o Sol e oito planetas), continua no cumprimento da sua trajetória (de excentricidade orbital elevada semelhante à de uma sonda ou de um cometa) o seu caminho de regresso ao Espaço Exterior (entrando e saindo do Sistema sem qualquer tipo de incidentes):

 

Com o seu novo destino a estar localizado para lá dos Limites da nossa Última Fronteira (tendo o Sol como referência central),

 

‒ Suponhamos que na NUVEM de OORT (podendo-se estender das 2 000 UA até as 100 000 UA ou mais)

 

Talvez num outro Sistema como o de VEGA a uns 600 000 anos de viagem para o nosso protagonista misterioso (deslocando-se a uma V = 26Km/s).

 

PIA22357_JPL-20180620-ASTRDSf-0007-Interstellar As

Trajetória do objeto extrassolar Oumuamua

(entrando/saindo do Sistema Solar)

 

Um objeto de forma cilíndrica (irregular) ‒ de um cigarro ‒ com mais de 200 metros de comprimento, uns 30/40 metros de largura e com um período de rotação de 7/8 horas, anteriormente definido como um asteroide (e até com uma possível origem artificial),

 

‒ Não se encontrando (entre outros aspetos) uma cauda definida (caraterística de um cometa aqui em falta)

 

Mas por outro lado aparentando ser autopropulsionado (uma caraterística já referida não dos asteroides mas dos cometas/naturais ou sondas/artificiais):

 

De qualquer modo um visitante (estrangeiro) acidentalmente passando por estas paragens perdidas na infinidade incomensurável do nosso Universo,

 

(para nós Humanos e relacionando Tempo e Espaço, passando mesmo ao lado de um Mundo habitado por uma espécie nem durando/em média uns míseros 100 anos)

 

Tendo partido da sua origem há umas centenas de milhares de anos (talvez quando na Terra predominava o Homem do Neandertal) sem causa ou destino conhecido e no presente invadido o Sistema Solar, passando perto de nós (1/5 da distância Sol/Terra) e deixando-os parados a olhar para este grande Calhau do Outro Mundo (com o tamanho de um petroleiro):

 

Knock_Nevis-o_maior_petroleiro_do_mundo.jpg

Um cometa com uma dimensão de um petroleiro

(dos dois o mais pequeno)

 

Sendo certamente de origem Natural (mesmo que como tudo consequência de um outro de origem natural ou artificial),

 

‒ Apesar da dúvida suscitada entre asteroide e cometa (com este último a ser o cientificamente escolhido)

 

Chegando-se no entanto a levantar a questão,

 

‒ Dada a sua origem e a sua propulsão (não se movimentando apenas à interação de forças e de campos geomagnéticas mas a elementos libertados pelo mesmo)

 

Se o mesmo se tratava de um Calhau (que mesmo vindo de longe poderia passar por um de cá) ou se não seria uma Máquina (uma sonda tripulada e com vida ou apenas comandada ou então perdida).

 

Levando entre outros o SETI (depois de testes levados a cabo, sem resposta, nem sinais) a afirmar perentoriamente que não.

 

[“If Oumuamua had been on a collision course with Earth, we would have had no warning. It had already passed us when it was discovered on 19 Oct. The impact would have been a week earlier on 14 Oct, unleashing an explosive yield equivalent to about 30 megatons of TNT.” (theanalysis.net/25.12.2017)]

 

(imagens: nasa.gov e gigantesdomundo.blogspot.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:48

O Cometa 67P/C-G

Domingo, 29.04.18

[E a sua superfície, segundo a sonda ROSETTA]

 

I

 

13.jpg

 

Lançada a 2 de Março de 2004 em direção ao cometa 67P/C-G (devido ao atraso da missão sendo uma segunda escolha com a original a ser o cometa 46P/Wirtanen),

 

‒ Na sua trajetória deslocando-se entre as órbitas de Marte (localizado a228 milhões de Km do Sol) e de Júpiter (localizado a 778,5 milhões de Km do Sol)

 

E na sua longa viagem espacial (até se inserir na órbita do cometa em 6 de Agosto de 2014) tendo por várias vezes orbitado o Sol (uma mão cheia), visitando alguns asteroides e ainda o planeta Marte (passando na proximidade destes),

 

‒ Hibernando no seu percurso (Terra/cometa) por um período de cerca de dois anos e meio, despertando de seguida (no início de 2014) e atingindo 67P/C-G a 6 de Março de 2014 ‒

 

A sonda ROSETTA transformou-se na execução e concretização da sua missão (da responsabilidade da ESA) no primeiro veículo espacial terrestre a atingir, acompanhar e aterrar num Mundo Alienígena neste caso (Pioneiro) um Cometa:

 

Não só orbitando-o e nele aterrando, mas lançando adicionalmente em direção da superfície deste uma outra sonda, também ela o atingindo ‒ a sonda PHILAE.

 

II

 

Comet_on_3_August_2014.jpg

 

Hoje com as duas sondas (Rosetta e Philae) tendo já cumprido a sua missão (apesar do sucedido com Philae) e com o cometa 67P/C-G (de período aproximado de 6,5 anos) na prossecução do cumprimento da sua órbita (em torno do Sol),

 

Circulando de momento (29 de Abril de 2018) e ultrapassado o seu último periélio (a 13 de Agosto de 2015 e a uns 186 milhões de Km) a uns 690 milhões de Km do Sol (próximo periélio em Novembro de 2021 em torno dos 63 milhões de Km)

 

Chegando-nos imagens captadas pela sonda ROSETTA da superfície do cometa, sobrevoando a curta-distancia o mesmo e já com PHILAE no terreno (num vídeo de cerca de vinte minutos).

 

Mostrando-nos através da divulgação de novas fotos a superfície de 67P/C-G,

 

Quando visitado há cerca de dois anos pela dupla (de sondas espaciais europeias) Rosetta e Philae

 

E a partir das mesmas (fotos) construindo uma curta sequência de imagens mostrando-nos o mesmo (cometa e sua superfície), envolto numa camada de poeira contrastando com um fundo escuro (o Espaço) repleto de pontos luminosos e cintilantes (as Estrelas).

 

III 

   

7.jpg9.jpg

 

Como se estivéssemos a ver um filme de ficção-cientifica (SCI-FI), com um cometa na sua trajetória orbital em volta do Sol,

 

‒ Perdendo material e libertando-o para o Espaço ‒

 

E conjuntamente com a interação entre material libertado (gelo e poeiras) e a ação dos raios solares e cósmicos,

 

Apresentando-nos,

 

‒ Deixando ao nosso usufruto e libertando a nossa Imaginação ‒

 

Um cenário (iluminado e electromagnetizado) exterior (por alienígena) de material flutuando no espaço e fazendo parte do cometa, vendo-se a superfície do mesmo, um penhasco de umas centenas de pés (3 pés cerca de 1 metro) e as anomalias provocadas na câmara (riscas brancas) pelo impacto dos raios cósmicos.

 

E se por um lado (negativo) estando por ali (no cometa) perdida a sonda Philae ‒ escondida num buraco, na sombra e não podendo mais (carregar) comunicar ‒ por outro lado (e bem positivo graças a Rosetta) com 67P/C-G contendo alguns dos ingredientes para a possível existência de Vida:

 

“Ingredients regarded as crucial for the origin of life on Earth have been discovered at the comet that ESA’s Rosetta spacecraft has been probing for almost two years. They include the amino acid glycine, which is commonly found in proteins, and phosphorus, a key component of DNA and cell membranes.”

(esa.int)

 

(imagens: cometa 67P/C-G ‒ agência Espacial Europeia/ESA)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:34

E de Oumuamua nenhum ET respondeu

Quarta-feira, 20.12.17

Para já com OUMUAMUA a limitar-se a ser um Calhau de origem Extrassolar (Natural apesar da sua forma pouco usual) e que por mero acaso passou pelo nosso Sistema (Solar) provavelmente com o Homem a nunca mais o voltar a ver (nas suas diversas e sucessivas gerações). Não havendo nenhuma indicação da presença de algum tipo de ser vivo alienígena no objeto interestelar para além da presença de algumas moléculas orgânicas (como o metano) formando as Tolinas (quando expostas a radiações ultravioletas).

 

is-oumuamua-alien-spaceship-nasa-ufo-cigar-asteroi

Com o alienígena Oumuamua a poder ser uma nave perdida no Espaço

 

Descoberto em Outubro (pelo telescópio Pan-STARRSA-1) e inicialmente designado como um cometa, posteriormente observado pelo Observatório Europeu (ESO) e dada a sua estranha forma sendo designado como um asteroide (alongado e com cerca de 400 metros de comprimento), o objeto Interestelar OUMUAMUA tal como a sua designação indica originário de uma outra estrela (que não o Sol) e de um outro Sistema (que não o Solar), despertou desde a sua primeira observação (anunciada a 19 de Outubro) a atenção de toda a Comunidade Científica (assim como de outros eruditos e leigos) dado ser o 1ºObjeto Extrassolar/Interestelar a ser registado pelo Homem a entrar no Domínio do SOL: introduzindo-se no interior do nosso Sistema Solar, fazendo a sua aproximação ao Sol e atingindo o seu periélio (relativamente a esta estrela e numa trajetória curva bem aberta) para de novo se começar a afastar (do Sol e da Terra) deslocando-se para as fronteiras do nosso Sistema Planetário, atravessando-a e finalmente alcançando o Outro Lado do Espaço ‒ nunca antes percorrido pelo Homem (exceto no que toca e de uma forma indireta às sondas automáticas PIONEER e VOYAGER) e segundo alguns (entre especialistas, curiosos e especuladores) deslocando-se para VEGA (a 25 anos-luz de distância) a estrela mais brilhante da constelação LIRA.

 

Esta semana de Dezembro (hoje dia 20) antecedendo o Natal e a Passagem de Ano (e com a observação de OUMUAMUA a ter-se iniciado já no fim de Novembro) com os responsáveis pela observação deste corpo celeste de origem INTERESTELAR a fornecerem-nos as primeiras informações sobre o mesmo (atualizando os dados já conhecidos sobre este estranho cometa ou asteroide), indicando-nos tratar-se certamente de um objeto de origem Natural (não produzido por algo/alguém logo não sendo artificial) e não transmitindo a partir do mesmo nenhum tipo de comunicações utilizando diferentes ondas (e frequências) de rádio ‒ e como tal (em princípio e não existindo dados Futuros apontando em sentido contrário) não envolvendo ET’S. Um objeto interestelar agora e de novo referenciado como um cometa (cometa → asteroide → cometa mas estranho), sob os efeitos da luz (visível) revelando uma tonalidade avermelhada e sob luz infravermelha um tom mais acinzentado (o expetável de ser detetado num cometa constituído por gelo e por poeiras e exposto à ação dos raios cósmicos) mas que sendo designado como um COMETA não deixa de ter um comportamento não habitual como aquando da sua recente aproximação ao Sol: não sendo visível aquando da sua passagem no periélio (relativamente ao Sol e concretizado no seu ponto de maior aproximação) nenhuma cauda no cometa nem sinais de sublimação. No caso de Oumuamua com o fenómeno a ser explicado através de uma maior e inesperada presença de material especialmente rico em carbono (a falta de cauda/de sublimação), dando-lhe uma tonalidade diferente para o avermelhado (segundo os especialistas uma das caraterísticas para objetos localizados para lá de Neptuno) e até nomeando os seus responsáveis: as TOLINAS.

 

is-oumuamua-alien-spaceship-nasa-ufo-cigar-asteroi

Telescópio de GREEN BANK associado à observação de Oumuamua

 

“Tolina é uma molécula formada pela ação de radiação ultravioleta solar em compostos orgânicos simples como metano e etano. Tolinas têm cor vermelha ou marrom e não são achadas naturalmente na Terra atual, mas são abundantes em corpos gelados no Sistema Solar externo, como Titã. Acredita-se também que elas são um dos precursores químicos da vida na Terra.” (wikipedia.org)

 

Assim de momento e em conclusão (passados estes primeiros dias de observação do objeto Interestelar Oumuamua) com os esforços da organização Breakthrough Listen a serem todos em vão, não conseguindo receber qualquer tipo de comunicações (via rádio) oriundas de Oumuamua: com as observações levadas a cabo pelo telescópio de Green Bank (e outros observatórios em colaboração) a não detetarem nenhum sinal mantendo-se o estatuto do objeto (sendo asteroide ou cometa) de origem Natural. Negando-se portanto a versão de ter origem artificial e até ligações a ET’s (porque será que nada dizem?) e de ser apenas um (simples) calhau viajando pelo Universo (local). Não deixando no entanto a sua passagem por cá e o seu estudo mais profundo de ser deveras interessante (e importante), podendo-se aprender com Oumuamua muito do nosso Universo (e da sua Evolução) e até do que poderá existir para lá da nossa Membrana (de limite imaginário e talvez de proteção real) ‒ As Fronteiras do Sistema Solar. Mas (por outro lado) desiludindo muitos, por mais uma facada na sua (já tão mal tratada) Esperança (mesmo que louca ou delirante): “Oumuamua might be a massive cylinder-shaped generation ship or some alien space probe sent to communicate with the whales! I guess first contact – and hence, proof we are NOT alone in the Universe – is something we’ll have to wait a little longer for.” (Mat Williams/universetoday.com)

 

(imagens: GETTY+NASA e GETTY em express.co.uk)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:41