ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Cavalo de Tróia
Pelos vistos TSIPRAS também terá o seu CAVALO
(esperando com ele salvar a Grécia)
Analisando de uma forma imparcial e distanciada (não sou de nenhum partido português e a Grécia fica do outro lado da Europa) os seis meses do partido SYISA no comando do actual Governo da Grécia, a única certeza que poderemos tirar a partir da situação política que neste preciso momento aí se vive, é que sem qualquer tipo de dúvida sustentada na forte personalidade e verticalidade do seu Primeiro-Ministro, este ainda terá à sua disposição e para utilizar no momento que achar mais indicado (a contagem final já se iniciou), o seu Cavalo de Tróia.
Um líder político de esquerda que inequívoca e exclusivamente (e para reforço pessoal do seu poder negocial) convidou o seu povo a dizer claramente NÃO, que de Atenas transportou esse NÃO do seu povo até Bruxelas e que de lá veio com um SIM como resposta para o povo. Querendo-lhes (agora) transmitir que o SIM (afinal) era a resposta. Ou seja: NÃO = SIM = Salvação. Se já não bastasse o calor (que se faz sentir na Grécia e por toda a Europa) levando com mais esta (do PM grego) era mesmo de ficar prostrado.
O que este misterioso Primeiro-Ministro parece ainda não ter compreendido (estando pronto a dispensar camaradas de partido e a aliar-se no parlamento grego àqueles que anteriormente destruíram a Grécia) é que talvez já nem sequer esteja no controlo da sua Última Arma e que o feitiço no final se vire contra o feiticeiro. Com os gregos a serem os mortos. E com o desastre anunciado o espanto de TSIPRAS nunca mais será aceite nem perdoado (pelo povo grego ele sim espantado e indignado com o seu cruel jogo SIM/NÃO), já que todos sabemos que o cavalo é alemão, comandado por alemães e pronto a entrar em acção mas fora das muralhas de Tróia (nesta história território da Alemanha).
E se a Grécia ainda estava à espera da ajuda do russo ou do chinês, rapidamente percebeu que o problema era com eles e que dali não sairia nem apoio russo nem dinheiro chinês (por exemplo instalando na Grécia uma Loja dos 300 – mil milhões). Entretanto e sempre atenta, a Alemanha já propôs aos gregos a venda de 50 mil milhões em património. Onde é que eu já ouvi isto: A Bolsa ou a Vida? Num ASSALTO!
ÚLTIMA HORA:
Depois do primeiro momento verdadeiramente histórico com a resposta NÃO por parte da maioria do povo grego ao acordo proposto pela UE, a Grécia está prestes a viver outro momento novamente histórico com o seu Primeiro-Ministro a arranjar outro sinónimo para a palavra NÃO: SIM. No entanto convém ressalvar que este comportamento já não tem nada de original (não passando de um plágio de atitudes) estando a patente do produto registada em Portugal (desde que o nosso Vice-Primeiro-Ministro arranjou um sinónimo para IRREVOGÁVEL: REVOGAVEL).
(imagem – WEB)
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V de Vingança
OLHANDO-NOS AO ESPELHO VEMOS A GRÉCIA!
Vingança:
“Atitude de quem se sente ofendido ou lesado por outrem e efectua contra ele uma acção mais ou menos equivalente.”
(priberam.pt)
Um dia regressaremos às cópias antigas invariavelmente em triplicado
O que se passa na Grécia poder-se-ia estar a passar com qualquer dos outros 27 países que constituem a UE: por exemplo a Espanha cuja dívida já deve andar muito perto de 1 trilião ou a Itália cuja dívida deverá andar pelos 2,5 triliões. Mas a Sorte Grande não saiu à Grécia cuja dívida até poderá parecer insignificante face aos dois países anteriores: apenas 300 biliões de euros. Disso se aproveitaram todos os outros países cuja dívida também já é há muito considerada insustentável e que entre estar caladinho (como Portugal) ou recusar a saída da Grécia do EUROGRUPO (como a França, Itália, Irlanda e França), conseguiram pelo menos arrastar o problema por mais uns meses: isto se todos os credores internacionais aceitarem (como o FMI), se cada um dos países da UE o subscreverem (e apoiarem financeiramente), se a Alemanha e o BCE avançarem (urgentemente e com dinheiro) e sobretudo se a população grega aceitar mais este ataque à sua dignidade (ainda há uma semana a maioria dos seus cidadãos disse NÃO ao acordo) e à soberania do seu país (a proposta da Alemanha é a entrega de 50 biliões de euros em Património). E se na Europa da Velha Senhora (que pensa poder continuar a viver confortável e indefinidamente dos seus rendimentos) o Primeiro-Ministro grego poderá tornar-se agora num Político IN, custa a acreditar que os mais de 10 milhões de gregos (com mais esta lição agora sobre eles aplicada pelo SYRISA) aceitem mais uma vez um longo período de pobreza e de miséria que mais cedo ou mais tarde os colocará irremediavelmente (e em relação à Europa) OUT.
E tudo começou do outro lado do Atlântico, com a bolha imobiliária norte-americana a explodir e a ser rapidamente redistribuída por outros mercados externos – como a Europa (uma das formas dos EUA diminuírem os seus danos internos, reduzindo o volume de impressão das suas rotativas eternas produtoras de Dólares). Com o delírio gastador então proporcionado e impulsionado pela Alemanha (lembram-se?), facilmente os produtos tóxicos (embrulhados em papel dourado e prometendo a fácil resolução dos nossos problemas financeiros e talvez amorosos) invadiram o sistema bancário europeu, levaram a novos investimentos injustificados e financeiramente desastrosos, descapitalizaram os bancos e rebentaram com todas as economias: não só a Grécia, não só as do sul, como também a economia da Alemanha. Já pararam para pensar qual será a dívida encoberta alemã? Mas com a continuação desta política de loucura da Europa em torno de um termo importante mas não prioritário como o é a Dívida – misteriosamente por muitos tornada actual e deliberadamente obsessiva (estratégia que se entendia se fossem de outro continente e não vivessem por cá) – não se vê grande futuro para o Continente nem mesmo por um grande canudo. Infelizmente não somos os EUA e para pagar as nossas coisas, não temos impressoras autorizadas fabricando notas sem fim (muito menos à medida).
O que nos espera ali logo ao dobrar da esquina (grega), poderá ser uma surpresa inevitável e até mesmo irreversível. Com a Europa de costas viradas para a Rússia (um mercado poderoso e com ligações privilegiadas com a Ásia), com a China em queda nos mercados bolsistas (por volta dos 30%) e agora com os bancos centrais sem capacidade financeira (nada de empréstimos a empresas e particulares), qualquer observador minimamente atento e por mais ignorante que seja, apenas irá confirmar o cenário que o médico (honestamente) irá expor ao doente: sem tratamento eficaz a doença desenvolver-se-á, seguindo-se o caos (no diagnóstico e no combate), a integração e a Morte. E por contágio a Extinção. E como prova de que tudo isto é verdade podendo ser diferente ou mesmo bem pior, nunca se esqueçam que por mais forte e fundamentado que possa ser “O Juramento do Hipócrita” (líder carismático ou não, seja como Deus quiser), toda esta mentira se baseia nestas 3 claras verdades: a dívida grega é impagável (como a da maioria esmagadora dos países do mundo, excepção feita aos EUA – motivada pelas impressoras), é ilegal por aqueles que atinge (os cidadãos anónimos e comuns gregos, quando todo o dinheiro foi injectado directamente nos bancos para os salvar da falência) e acima de tudo um sintoma evidente de progressão de doença neste momento aparentemente localizada mas (como já se suspeitava) extremamente contagiosa. Desde que a Alemanha assumiu o poder que deixamos de ser assintomáticos (ou pelo menos assim pensávamos) e nos transformamos numa espécie contaminada (e em vias de extinção).
(imagem – WEB)
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TSIPRAS (talvez) IN, GRÉCIA (definitivamente) OUT
É bastante claro o resultado do duelo travado este fim-de-semana em Bruxelas entre os representantes do EUROGRUPO (diga-se a Alemanha) e os representantes da GRÉCIA (diga-se o povo grego):
“Derrota por KO técnico do inferiorizado Primeiro-Ministro Alexis Tsipras, face à sua ultra-poderosa adversária a Chanceler Angela Merkel.”
Verdadeiramente de pernas para o ar
(ou de pernas abertas?
O que só poderá significar o início do fim a curto ou a médio prazo do Governo liderado por AlexisTsipras (que a Europa acaba de transformar num Morto-Vivo, colocando-o agora em posição IN) e como consequência lógica (do recuo progressivo da sua base de apoio) o fim do próprio SYRISA (com a porta já aberta com a chegada a Acordo e com Tsipras a iniciar o seu período pessoal de Inquisição interna).
Registemos: com Alexis Tsipras considerado agora IN para o clube privilegiado do EUROGRUPO, abrem-se logicamente mais perspectivas de evolução política e hierárquica deste agora aguerrido, prometedor e jovem político Europeu. Só lhe faltará mesmo ser um pouco mais ambicioso e aí talvez tenhamos encontrado um grande líder europeu (e sabe-se lá da CEE – estilo Durão Barroso). Tem é que esquecer o essencial (mais do que a Grécia, os gregos).
De qualquer forma a Grécia estará a partir de agora IN, apesar de na realidade continuar OUT: integrada na Europa mas sem dinheiro, sem património, sem emprego, sem protecção social, sem crescimento, sem ESTADO, sem, sem, sem e sem solidariedade da UE.
"Eles crucificaram Tsipras lá dentro."
(RR)
Ministro das Finanças da Alemanha e Presidente do Eurogrupo
(e a imparcialidade dos árbitros)
Mas com todos os anteriores cenários já repetidamente montados e desmontados pelos próprios organizadores deste grande, inolvidável e talvez irrepetível espectáculo (com resultados financeiramente arrasadores para os seus patrocinadores), todo o desenvolvimento continua a ser possível e com múltiplas opções: desde a implosão da Grécia até à implosão da Europa, desde o ressuscitar de Tsipras até à síncope de Schäuble.
Última Hora:
“Depois da Praga o Contra-ataque dos Leporídeos”
(concentrados na toca do Coelho)
Depois de nos ter VIGARIZADO com os seus dados espectaculares sobre as taxas de desemprego, de impostos, de remunerações e até de reformas e de pensões em Portugal (tudo a descer ou a subir, conforme os interesses do momento), eis que o nosso Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho em nome de Portugal, pensando no seu emprego e na defesa intransigente do novo desígnio Europeu, se atribui todos os louros na defesa dos paradigma alemão: considerando-se como SALAZAR, o maior neutro pró-activo. Talvez a falta de vergonha seja um problema cultural – pois a memória já se foi (Portugal nunca assumiu uma clara posição). E não é só em Portugal que existirão ELEIÇÕES.
“Se a estupidez pagasse imposto estava todo carimbado!”
(imagens – businessetc.thejournal.ie/rr.sapo.pt)
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E Tsipras foi mesmo Estripado
O 1.ºMinistro grego ALEXIS TSIPRAS acaba de aceitar todas as condições impostas pelo ultimato lançado pelos representantes do EUROGRUPO, ainda há poucas horas considerado pelo mesmo indigno e humilhante para o seu país a GRÉCIA.
Será que TSIPRAS não passa de uma simples vela de aniversário?
(que brilhou, iludiu e já se foi)
A Grécia Herege a ser sujeita a tratamento radical pelos seus benfeitores da UE
(e contando com a compreensão do poder local para a operação de estripamento)
Pelo que se pode dizer que TSIPRAS foi completamente estripado por MERKEL, esperando-se ansiosamente pelas cenas do próximo capítulo (agora a nível interno): ninguém espera que uma semana depois de ter sido fortemente mobilizado para dizer NÃO (ao acordo agora assinado) os mais de 60% dos cidadãos que exerceram esse seu direito soberano (a ser respeitado) aceitem agora alegremente e como se nada se tivesse passado, a pirueta do SYRISA e a explicação de que NÃO = SIM (muito do estilo Portas/Irrevogável).
Uma novela que já dura há vários anos, com muitos outros países a poderem candidatar-se ao lugar de papel principal e agora entrando apenas numa nova temporada. E se por um lado as lideranças europeias poderão agora descansar um pouco mais e começar a deslocar os holofotes da comunicação social para outros lados (já que estamos no Verão porque não para a praia), por outro lado começou hoje dia 13 a contagem decrescente para a saída do SYRYSA do Governo da Grécia: é que ninguém esquece nada em 7 dias (pelo menos sem algo de valioso em troca) e pelo que se saiba os gregos ainda não sofreram uma lobotomia (apesar da operação já ter sido assinada por Tsipras).
Mais uma vez se confirma o novo ditado agora escolhido pelos pobres de espírito para atingirem o tão desejado CÉU (proposto pelos seus líderes espirituais e carismáticos, temporários e subservientes): “São onze contra onze e no fim ganha a Alemanha”. Apesar de alguns acreditarem que MERKEL não terá estripado completamente TSIPRAS (ter-lhe-á restado um pouco de espinha) e ainda lhe restando alguma dignidade (senão a espinha acaba por dobrar) este se demita. Ou no mínimo que a mulher de TSIPRAS (a BETTY) cumpra o prometido e indignada com a traição (do marido) se divorcie.
(imagem – WEB)
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MERKEL: com o Dedo no Gatilho?
WOLFGANG já quis Disparar mas a arma Encravou!
(outros dizem não ser da arma, mas que alguém se atravessou)
Não sendo essa a versão segundo diz o macaco
(os outros tóxicos é que ainda não o deixaram)
Certamente que os norte-americanos, os chineses, os russos, os indianos, os brasileiros e todas as raças existentes à superfície deste planeta (excepto os europeus), continuam a olhar estupefactos para os últimos acontecimentos ainda e sempre em desenvolvimento no Continente Europeu: passados 70 anos sobre o fim da II Guerra Mundial (patrocinada pela Alemanha e que levou ao genocídio dos europeus e à terraplanagem do seu país) e perdoada pelo mundo todas as atrocidades cometidas pelos seus líderes políticos e militares (entre eles pela Grécia, que disse NÃO aos NAZIS na altura sob o comando do carismático ADOLFO HITLER), eis que o mesmo país que devia ter estampado no seu rosto a máscara da VERGONHA pelos milhões de cidadãos inocentes por si conscientemente executados, vem agora ameaçar uma das suas antigas vítimas (ainda por cima não ressarcidas dos seus actos criminosos) encostando-a de novo â parede e ameaçando-o de fuzilamento.
E a opção proposta pelos predadores (Alemanha) às suas vítimas (Grécia), é clara e inequívoca: a Bolsa (o Património) ou a Vida (os Cidadãos)! Tal como há mais de 76 anos (a II Guerra Mundial começou oficialmente em 1939) a Alemanha tenta de novo (à sua vontade e sem qualquer tipo de controlo) exercer o seu poder sobre toda a Europa (agora colonizando-a económica e financeiramente), tendo como seus maiores apoiantes e parceiros de oportunidade (ou seja oportunistas, mas aqui com um adjectivo a ser utilizado sem intenções pejorativas, mas estritamente comerciais) nesta estratégia suicida (para a EUROPA), os EUA (como maior potência militar mundial e sede do Banco Mundial – do qual depende o BCE), a Grã-Bretanha (que se julga uma Ilha e é um entreposto dos EUA), a Finlândia (na defesa dos parcialmente seus telemóveis) e de todos os restantes covardes (os políticos de todos os quadrantes) que estando contra a hegemonia e soberba alemã, têm no entanto medo de serem os próximos a perder os seus privilégios. E aqui poderemos mencionar países como Portugal, Espanha e França, que tal como a Itália (o único estado soberano que ainda não quis dobrar a espinha, estando deliberadamente contra a incompreensível intransigência da Alemanha, apenas por este país se julgar o dono do BCE), vislumbram desde já a forte possibilidade de num futuro agora cada vez mais próximo, serem os próximos a porem a sua cabeça no cepo montado por MERKEL (e idealizado por WOLFGAND).
Mas tal como sucedido no século passado e nunca querendo compreender e aprender com a farta experiência dos políticos norte-americanos (que só pensam em si e na preservação dos seus territórios de expressão de poder e de soberania global), na Europa tudo se passa como se nada de extraordinário se passasse, sistematicamente adiando para amanhã aquilo que se poderia fazer hoje. Com o Continente Europeu a assumir definitivamente a sua posição estática de Estátua e assemelhando-se a uma apetitosa por rica velhinha, apenas interessada no crescimento (ou manutenção) dos seus rendimentos (Percebem? Sem nada fazer!) e num resto de vida tranquila.
Quanto a Portugal as nossas musas germânicas MERKEL e WOLFGANG podem estar tranquilas: o nosso Governo já nos transformou em criados e mesmo sem formação, temos fama de sermos simpáticos e de por nada nos oferecermos.
A Grécia e o seu problema com as mulheres
(Merkel pelo BCE e Lagarde pelo FMI)
Última Hora:
“EUROGRUPO exige que GRÉCIA aprove austeridade até 4ª feira”
(rr.sapo.pt)
Na prática o EUROGRUPO alarga até à próxima quarta-feira o prazo agora tornado definitivo de recebimento em Bruxelas da notícia oriunda da Atenas de que o GOVERNO grego e a GRÉCIA já se SUICIDARAM.
Por outro lado também se soube que dos 28 membros da União Europeia 9 são a favor da saída da Grécia (com a Alemanha e a Finlândia a liderarem o movimento), 4 são contra (entre eles a França e a Espanha) e outros 5 ainda não sabem o que fazer (incluindo neste grupo Portugal). Dos outros 9 para já nada se sabe e a Grécia claro que é contra.
(imagens – WEB)
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Ataque Demolidor da Alemanha
Num contra-ataque inopinado, brutal e demolidor socorrendo-se das rodas da sua cadeira, do seu peso e do peso de toda a dívida Grega martelando-lhe constantemente a consciência, o poderoso WOLFGANG alemão encostou o TSIPRAS já grego á parede e disse-lhe olhos nos olhos: A Bolsa ou a Vida.
BRASIL – 1 ALEMANHA – 7
Em termos práticos a Alemanha quer fazer este ano à Grécia o que já fez no ano passado ao Brasil
(a Alemanha até que não teve culpa, o Brasil é que se pôs a jeito)
A pouco tempo do fim das garrafas de oxigénio fornecidas pelos negociadores da Zona Euro aos representantes do Governo da Grécia (Vida ou Morte), torna-se cada vez mais óbvia e tentadora a opção dos representantes dos credores em asfixiarem definitivamente as suas desesperadas vítimas (logicamente os gregos). Pelo que se adivinha uma morte anunciada do Governo e um funeral dramático do povo grego. Ou caso a Magia (e Feitiçaria) regresse de novo às manobras acrobáticas e suicidas dos políticos gregos, assistir a uma venda a retalho do país e do pouco que ainda lhe resta (Varoufakis já se foi e Tsipras já se pronunciou – convidando os apoiantes que não concordassem, a irem-se embora e boa tarde).
Mas também qual seria (pois com a Alemanha nunca será) o Governo da Europa capaz de aceitar uma destas três opções:
Saída definitiva do EURO num prazo razoável (5 anos/5 meses/5 dias) com uns quantos milhões de ajuda humanitária e umas pancadinhas nas costas;
Continuação no EURO mas assumindo a dispensa de grande parte da sua população, despedindo-a, reformando-a, reduzindo prestações sociais, destruindo toda a estrutura administrativa e a organização social de estado e transformando cidadãos em excedentes – vendendo-os ou seja escravizando-os;
Continuação no EURO mas ao contrário de convidar toda a população grega ao seu extermínio acompanhado, progressivo e selectivo, substituir toda esta mercadoria humana (demonstrado toda a humanidade dos predadores) por todo o Património Grego possível de transacção (até já mencionaram uma quantia: 50.000 milhões em boa construção).
Seja qual for a estrada escolhida pelos representantes da Grécia no seu regresso a casa (de Bruxelas a Atenas), o mais certo é que mesmo antes da viagem se iniciar já sejam cadáveres, mas que ainda não o aceitem. No fundo nem nós sabemos como irá acabar a história dos MORTOS-VIVOS (The Walking Dead), nem se já não estaremos contaminados.
Entretanto ainda existem muitos crentes que continuam a acreditar (que remédio) no SYRISA. Para já ainda está vivo e ainda não se fala em ressuscitação (o que seria mais uma das tragédias gregas pelo perigo do regresso ao passado – apenas e ainda com uns míseros seis meses).
ÚLTIMA HORA:
E mais uma vez a ALEMANHA disse NEIN: com a FINLÂNDIA declaradamente em apoio à decisão e a ITÁLIA a exigir o fim da humilhação da GRÉCIA.
(imagem – WEB)
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Alemanha ao Ataque
Infelizmente se recordarmos as memórias dos nossos pais e avós (e decidirmos pensar um pouco a razão pela qual eles nos contaram estas histórias) contrapondo-as simetricamente (é verdade!) com a História dita Institucional, rapidamente constataremos que algo de muito semelhante se está de novo a passar (aqui a História repete-se) mas com parâmetros de utilização (e de grandezas) muito diferenciados (mas com o mesmo objectivo pré-definido). O último Evento deste tipo levou à II Guerra Mundial e à coroação dos EUA como super-potência Global: e o próximo EVENTO onde nos levará?
O içar da bandeira alemã na capital da Grécia
(Atenas – Acrópole – 1941)
Impedida pelo Governo grego de anexar definitivamente a Grécia ao seu território económico e financeiro, a Alemanha entrou agora na sua segunda fase de conquista e colonização do continente europeu, tentando asfixiar todos os cidadãos e residentes nessa região importantíssima da Europa (não tendo sido por acaso o 10.º país a aderir à CEE), através da colocação estratégica na estrutura administrativa e financeira básica do país sob resgate (logo já em situação financeira difícil) de pequenas bombas de implosão local mas que interligadas levarão à morte inevitável da Grécia (condenando-a aí economicamente): conseguindo mesmo que os cidadãos de toda a Europa (sob seu controlo) e no gozo do seu direito privado de férias de Verão (escolhendo o seu próprio destino), sejam agora redistribuídos por outros destinos turísticos não seleccionados originalmente – apenas com o objectivo de rebentar de vez com uma das poucas áreas ainda produtivas e lucrativas na economia da Grécia. Até ao fim desta semana iremos assistir ao aperto do garrote de tortura medieval adoptado pelos grandes da economia mundial (FMI, TROIKA, BCE, Banco Mundial) e aí iremos ter a certeza clara e definitiva do que o nosso futuro (na Europa) nos reserva: ou tudo continuará exactamente na mesma (como os mesmos dinossauros em Bruxelas) e no caminho já definido e inexorável para a catástrofe (que tanto poderá começar na Grécia, na Ucrânia ou em Portugal), ou algo de inesperado, inopinado ou mesmo fantástico poderá acontecer (seja em sonho ou em pesadelo).
No primeiro caso continuaríamos a viver tranquilamente e sem grandes sobressaltos no nosso viveiro particular (seguindo a concepção central da construção de um Aviário comercial); caso optássemos pela segunda via a primeira condição para que tal fosse viável e demonstrasse capacidade evolutiva indesmentível, seria que algo ou alguém avançasse por sua própria iniciativa como verdadeiro (em dinheiro vivo) impulsionador e patrocinador (como poderiam ser EUA, China, Rússia). Uma alternativa neste momento só possível de ser concretizada num mundo UTÓPICO, com o aparecimento de um outro grande conglomerado rival opondo-se ao único conglomerado existente e construído em torno do Banco Mundial (e do DÓLAR) e sendo capaz de imediatamente impor a sua moeda e num curto prazo substituir (e destruir) a anterior: o que talvez ainda aconteça este ano.
Enquanto isso os vinte e seis representantes (estáticos) dos vinte e sete países que constituem a CEE, continuam a assistir tranquilamente do seu RESORT de Bruxelas e das suas cantinas GOURMET (bem arejadas pelos seus ares Condicionados), ao suplício em câmara lenta com que os alemães estão a castigar os cidadãos gregos (definidos como inferiores, malandros, chulos, mentirosos), esperando que estes compreendam finalmente as causas do seu castigo, pedindo desculpa e ajoelhando. Numa fila de espera de 27, a seguir a esse número e em ordem descendente de classificação, seguir-se-ão todos os outros: e nem todos levam medalha. Por outro lado...e se o Estado de Detroit agora falido fosse expulso dos EUA (correndo-se o risco de este procurar russos e chineses como investidores soberanos), seria isto um cenário real ou mais um exemplo de verdadeira UTOPIA?
(imagem: Die Welt/worldcrunch.com)
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Circo
“Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam.”
Construído há quase 2.000 anos pelo imperado VESPASIANO (em homenagem ao seu antecessor NERO) e desactivado cerca de 400 anos depois (pelo imperador HONÓRIO), o COLISEU de ROMA foi um dos principais símbolos do então todo-poderoso Império Romano. Neste grande anfiteatro com capacidade para receber cerca de 50.000 pessoas eram proporcionados aos presentes espectáculos extraordinários e sem precedentes na altura, que deixavam sempre todas as bancadas em total delírio e estado extremo de loucura, especialmente quando no palco central se juntavam os GLADIADORES e os ANIMAIS FEROZES (por lá terão passado centenas e centenas de gladiadores e milhares e milhares de feras). Da sua TRIBUNA colocada num ponto privilegiado do anfiteatro e bem perto do centro da ARENA, os convidados oriundos das camadas mais poderosas e de maior rendimento (da população romana e alguns estrangeiros) podiam assistir na companhia do seu IMPERADOR ao grandioso espectáculo (com a MORTE como limite) e às decisões definitivas do mesmo (em que a decisão final da colocação do dedo do Imperador deixava tudo em suspenso, provocava fortes arrepios na espinha, terminando num apocalipse de loucura generalizada). Na ARENA e durante o seu período de maior actividade terão morrido mais de 10.000 pessoas, lutando entre si ou lutando contra as feras: inicialmente contando com a presença dos gladiadores (que lutavam entre si até à morte), mais tarde com o recrutamento das vítimas a ser feito entre os criminosos, os escravos e até os prisioneiros de guerra (lutando contra as feras e na qual a História inclui os CRISTÃOS). Nunca esquecendo as FERAS (principalmente LEÕES) retirados do seu meio ambiente natural (trazidos dos territórios ocupados em ÁFRICA) e atirados para um cenário de MORTE e degradação HUMANA (e animal).
Mas como a EUROPA nunca dorme recuperando no entanto e invariavelmente os nossos maiores pesadelos (o que é estranho pois se não sonha não deveria ter também pesadelos), o cenário de GUERRA como solução radical para os nossos problemas internos, parece estar de novo de volta à mesa de negociações do nosso CONTINENTE: passado pouco mais de meio século sobre a II Guerra Mundial iniciada na Europa e tendo como protagonista fundamental deste GENOCÍDIO global a ALEMANHA de HITLER (contando para que se registe e para memória futura com a complacência oportunista de países europeus e estrategicamente dos EUA), temos de novo a Alemanha diante de nós como uma MURALHA intransponível mas agora servindo-se da sua arma ECONÓMICA e FINANCEIRA de modo a interpor-se entre a EUROPA e o seu DESENVOLVIMENTO e assim ditar as nossas novas regras de vida e de conduta. E se antes todos se acovardaram face ao poderio da máquina de guerra NAZI, é ver de novo todos os nossos oportunistas e hipócritas representantes Europeu, a uivarem em coro e em conjunto com a Nova Alemanha e a força do seu BCE (no entanto sob controlo do Banco Mundial) e como animais ferozes e famintos que são, a exigirem para SACRIFÍCIO e seu REPASTO o CORPO de um deles: a GRÉCIA e os seus mais de 10 milhões de habitantes. Esquecendo o que nos contam todas as histórias que lemos ou escutamos até hoje e que nos dizem que depois de comermos a galinha número um (e se nada mais fizermos ou tentarmos fazer em alternativa) seguir-se-á a galinha número dois. E depois das GALINHAS vão-se os OVOS.
Isto tudo por causa daquilo que hoje se passou e consumou no Parlamento Europeu, em princípio um local de encontro e de diálogo de toda a EUROPA Civilizada e Ocidental.
“TSIPRAS recebido no Parlamento Europeu com vaias e aplausos.”
(Económico)
Que me fez logo lembrar o Coliseu de Roma (com a presença de poderosos/temporários como os 17 e de fracos/definitivos como a Grécia). Com as duas maiores famílias políticas europeias (o PPE/Partido Popular Europeu de direita e o S&D/Socialistas Europeus de esquerda) sendo vistas pela esmagadora maioria dos cidadãos europeus (tenham votado nelas ou não) como as principais responsáveis pela situação caótica (económica e financeira) em que se encontra todo o seu Continente (não só com o conflito permanente no interior da UE, como com o novo conflito criado na UCRÂNIA) e no entanto conseguindo juntar as suas últimas forças e unindo-se momentaneamente como predadores (que sempre foram) às suas vítimas (apenas para comer uma delas) ainda conseguem dar este espectáculo deprimente e acima de tudo e incompreensivelmente serem notícia. Nunca se esqueçam que apesar de EXCEDENTÁRIOS ainda dispomos dos nossos órgãos dos sentidos, tendo acesso a sensações e percepcionando eventos. E que até os Impérios (as COISAS) se Abatem pela força da EVOLUÇÃO (dos POVOS).
(imagens: the-romans.co.uk/euronews.com)
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O Casino
“Entre 14 de Setembro e 14 de Outubro deste ano, realizar-se-ão as Eleições Legislativas Portuguesas.”
Como consequência da extraordinária política económica e financeira levada a cabo nos últimos anos pelos proeminentes, intocáveis e pelos vistos também eternos especialistas da Comunidade Económica Europeia (pelo que ouço são sempre filhos das mesmas famílias), agora certamente reforçada nas suas expectativas de evolução futura (e de sucesso) pelo diálogo tão profundo e tão profícuo existente entre as duas partes em conflito (duas partes que fazem parte da mesma parte), o futuro da EUROPA parece agora cada vez mais risonho: o NÃO na Grécia ganhou, VAROUFAKIS demitiu-se, o SYRISA substitui-o por um moderado (que segundo notícias que agora circulam, teria assinado o último acordo colocado sobre a mesa), TSIPRAS pediu renegociações, o FMI disse não, o EUROGRUPO ainda pensa e todos os outros estão à espera (principalmente os protectorados como Portugal).
Mas como no espaço real onde hoje sobrevivemos “tempo é dinheiro” (e o homem um objecto desvalorizado), a bolsa não pára e a roleta continua incessantemente a girar: batendo mais uma vez no fundo as praças europeias caíram de novo no lamaçal criado logo na origem por políticos ultra liberais extremamente ambiciosos (e sempre espreitando a sua oportunidade) e que não olham a meios para manter o seu poder e o das Corporações que representam – provocando mais uma queda nas já tão desgastadas Bolsas Europeias (enterrando assim um pouco mais o EURO), tão de interesse do DÓLAR e do agrado dos Estados Unidos da América. E se nos devemos preocupar bastante com mais um dia negro registado na Bolsa de Lisboa (desvalorização do PSI20 em 3,8%), as outras bolsas europeias também se ressentiram do Evento Grego de Domingo: Milão (4,0%), Paris (2,0%), Frankfurt (1,5%).
Só nos resta esperar.
Mas não se iludam: com o caminho que toda a EUROPA está a levar, mais uma vez nada se fará e de uma forma ou de outro tudo continuará na mesma – para nossa aparente (como sempre) tranquilidade e extrema felicidade (pois aí reside, a nossa e última esperança).
Extra
(história verídica)
[Em telefonema realizado há poucos minutos tendo como interlocutor um português residente na Alemanha (e vivendo com uma cidadã desse país), constatei em primeira-mão a opinião extremamente negativa (veiculada em catadupa pelos órgãos de comunicação social) que os alemães têm da Grécia, de Tsipras e dos gregos em geral (chulos, gatunos, malandros e outro tipo de insultos similares). Ao questioná-lo sobre o perigo de Portugal poder vir a ser a próxima Grécia, o mesmo afirmou (com toda a tranquilidade que a informação da RTP Internacional lhe transmitia), que o nosso país estaria protegido por uma boa almofada (depreendo que financeira)]
(imagens – WEB)
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Amanhã é Outro Dia e Logo se Verá
A Realidade Incontornável:
O NÃO na GRÉCIA vence com mais de 60%!
Pelos vistos se Nuno Melo fosse grego votava SIM.
(Sorte dos gregos)
Com quase 50% da sua população mais envelhecida e para lá dos 60% entre os jovens, a GRÉCIA disse mais uma vez e de uma forma inequívoca NÃO à ALEMANHA: a força das multidões face a mais uma tentativa de humilhação alemã teve a mesma resposta dada a HITLER (durante a II Guerra Mundial), com a recusa de invasão do seu território e subsequente venda da sua soberania. O que levou ao genocídio de populações e até à Guerra Civil (entre apoiantes e opositores do regime NAZI).
A EUROPA tem que compreender que sendo um continente congregando grupos de diálogo e interesses interligados por comuns, deverá assumir o seu poder e capacidade de liderança, tomar em mãos as suas finanças e economias e auto-determinar-se como parceiro, da defesa exclusiva dos interesses dos EUA – apenas mais um, dos seus parceiros da NATO. E não será no quadro representativo e de funcionamento actual que a Europa vencerá (mesmo que a Grécia acabe por perder): quando a Alemanha se verga aos 10% do FMI algo de errado se passa.
Retrato da EU: A Bela e o Monstro
(No entanto...após o NÃO grego, um continuando presidente, o outro demitido)
Resposta imediata de um dos ilustres iluminados da nossa coligação governamental:
“Ou a GRÉCIA se arruína ou o SYRIZA tem de cair”
(Nuno Melo – Eurodeputado do CDS)
Devidamente sustentada pela afirmação de um importante líder Europeu:
“I take note of the outcome of the GREEK referendum. This result is very REGRETTABLE for the future of Greece.”
(Jeroen Dijsselbloem – Presidente do EUROGRUPO)
E já agora (só para chatear mais um bocadinho pois tempo é dinheiro) escutemos a opinião de um não leigo e distante norte-americano (sobre este momento marcante da recente História da Europa) publicada em 5 de Julho no N. Y. TIMES:
Paul Krugman
(O Último Transformer norte-americano – evoluindo de Bela para Monstro)
“The campaign of bullying — the attempt to terrify Greeks by cutting off bank financing and threatening general chaos, all with the almost open goal of pushing the current leftist government out of office — was a shameful moment in a Europe that claims to believe in democratic principles. It would have set a terrible precedent if that campaign had succeeded, even if the creditors were making sense.”
(Paul Krugman: Norte-Americano/Economista/Prémio Nobel Economia 2008/Colunista do NYT)
(Não sendo pois por acaso a afirmação da revista brasileira VEJA, publicada num artigo de 19/03/2014: “Há anos que Krugman não é mais levado a sério pelos economistas sérios. Virou um militante partidário da esquerda americana”. Talvez tenham razão. E antes KRUGMAN tinha razão? Na altura era um apologista da teoria da BOLHA e deram-lhe um prémio Nobel!)
(imagens – WEB)