ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Qual Será o Joker da Europa?
[Com o Deutsche Bank (umas das maiores instituições financeiras mundiais) já falido e com o Baralho a Desfazer-se (veja-se o Brexit).]
A China à Conquista da Europa e do Mundo
Na concretização de um projeto do seu Presidente Xi-Jinping
(num caminho iniciado em 2013)
Repondo a Rota da Seda e pré-declarando a chegada do Novo Império
(substituindo o anterior)
Sendo certo que neste ano de 2019 (talvez com um apêndice em 2020, antes das Presidenciais Norte-Americanas) algo terá que suceder (de verdadeiramente relevante) de modo aos EUA surpreenderem (todo o Mundo) – confirmando-se como Imperio Reinante – mantendo por mais um pouco (pelo menos umas temporadas) o suspense Global sobre o Líder: vendo-se aí e então (face aos dois blocos em presença) qual a Força das Armas (neste início do ano já com o dólar sob ataque) – se as do Bem ou do Mal.
Sob a batuta virtual de Xi-Jinping (China) – e do seu país a caminho dos 1.400 milhões de habitantes/sendo o 3º em área – e de Vladimir Putin (Rússia) – e do seu país a caminho dos 147 milhões de habitantes/sendo o 1º em área, muito bem acompanhados por territórios estratégica e igualmente extensos (e ricos) como a Índia – a caminho dos 1.280 milhões de habitantes /7º em área – a Turquia – a caminho dos 77 milhões de habitantes/36º em área – e o Irão – a caminho dos 79 milhões de habitantes/17º em área – ou seja e considerando apenas estes 5 países cerca de 40% da população Mundial, o último Eixo do Mundo tendo como centro do mesmo o Atlântico e as suas margens a América e a Europa – assim decretado desde meados do século XIX, oficializado com a criação da NATO, já lá indo mais de 70 anos – mostra claramente que a deslocação desse Eixo (do poder Económico/Financeiro Global) se dirigiu ainda mais (talvez já irreversivelmente) para leste (tendo a Europa/o nosso continente como referência) tendo o Índico-Pacífico como ponto central e a América e a Ásia como fronteiras: deslocando-se (longitudinalmente) de Washington e centrando-se em Pequim e colocando nas mãos da China (e dos seus aliados como a Rússia) o Futuro do nosso Mundo (Sociedade/Civilização), antes (por nós) centrado na Europa, de seguida na América (do norte) e agora no Império da Ásia. E confirmando-se tal facto pela desagregação da Europa (com a economia a abrandar e nova Bolha a caminho) e pelo seu isolamento crescente (desta Europa bipolar, agora e depois do Brexit, nas mãos da dupla Merkel/Macron) face aos aparentemente desinteressados EUA (com Trump isolado internamente, a ter que optar até 2020 por algo espetacular a nível externo): com os EUA deixando cair (lentamente) a Europa, com a Rússia de costas voltadas para ela (virada para a sua parte asiática) e com as multidões de migrantes (entre elas africanas) a espalharem-se por todo o lado.
(imagem: agenziacomunica.net)
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China ‒ O Império do Sol
China and Russia to SHOOT DOWN US missiles in shock war warning to Trump.
US missiles are set to be blasted out of the sky
In a terrifying war warning by China and Russia.
(dailystar.co.uk/18.11.2017)
Com o Mundo efetivamente dividido em 3 Blocos poderosos,
EUA, China e Rússia
(A um Império seguindo-se inevitavelmente Outro)
1 ‒ O Norte-Americano (de longe o Maior) apoiado por Israel e pela Arábia Saudita (controlando o petróleo), seguido pelos Aliados Ocidentais (como o Reino Unido, a França e a Alemanha) e pelo contingente restante de outros territórios (menores) igualmente submetidos ao dólar,
2 ‒ O Russo (o Menor) liderado por Vladimir Putin (tentando recolocar-se no panorama Internacional como grande potência Global), tentando diversificar os mercados (e áreas a investir), mantendo relações privilegiadas com a Alemanha (dependendo energeticamente da Rússia devido ao fornecimento de gaz) e uma aliança estratégica e cada vez mais reforçada com a China (sendo necessário facilmente virando costas à Europa),
3 ‒ E o Chinês (o Próximo Império) liderado pele seu Chefe Supremo o Presidente Xi Jinping (tendo como 1º Ministro Li Keqiang) e pelo politburo do Partido Comunista (no poder), englobando um território (já incluindo Hong Kong e Macau e faltando apenas Taiwan) de quase 9,4 milhões de Km² de área (só suplantada pela Rússia com mais de 16 milhões de Km² de área) e uma população de mais de 1400 milhões de indivíduos ‒ juntamente com um dos seus mais poderosos parceiros e aliados (estratégicos e sobretudo económicos) no continente (Asiático) ‒ a Índia ‒ perfazendo um número perto dos 2800 milhões de indivíduos (aproximadamente 37% da população mundial). Num país dando prioridade ao Mercado e ao Comércio (não ao forte investimento Militar), podendo a curto-prazo tornar-se na maior Potência Económica Global (se já não o é, mesmo que numa etapa inicial) e necessitando apenas para se impor de resolver alguns problemas tecnológicos e sobretudo de desigualdade (se quiser impor-se como modelo no Mundo, destacando-se decisivamente do modelo anterior),
‒ Podendo-se transformar no entanto num Farol da Humanidade ou então num Vulcão Apocalíptico ‒
É de fácil conclusão que o próximo Centro do Mundo (e do Império do Sol que virá) terá como localização geográfica o continente Asiático (com as ilhas do sul incluídas) e com o respetivo Motor sediado na Grande China:
Hoje já a caminho de se tornar a maior Potência Económica Global, detentora (em concorrência com o Banco Mundial sediado nos EUA) do seu próprio Banco Mundial (o AIIB),
Ranking | País | % | Ranking | País | % |
1 | China | 31,0 | 7 | França | 3,5 |
2 | Índia | 8,7 | 8 | Indonésia | 3,5 |
3 | Rússia | 6,8 | 9 | Reino Unido | 3,2 |
4 | Alemanha | 4,7 | 10 | Turquia | 2,7 |
5 | Coreia do Sul | 3,9 | 11 | Arábia Saud. | 2.7 |
6 | Austrália | 3,8 | 12 | Itália | 2,7 |
Asian Infrastructure Investment Bank
(cerca de 77% do total de investimentos no Banco AIIB rondando os 100 mil milhões de USD)
‒ Com cerca de 64 países regionais ou não regionais associados (um dos não regionais sendo Portugal com um investimento de 65 milhões de dólares ou seja de 0,0677%) e outros 22 países em perspetiva ‒
E conjuntamente com a Rússia (esta em menor percentagem) detendo em vez de papel impresso (o dólar), ouro, prata e outros metais (objetos) cada vez mais raros e crescentemente preciosos ‒ e como tal compatíveis (de utilização) no mercado básico de troca (de matéria-prima por outra).
[Curiosamente (e não se vislumbrando na lista de investidores os EUA) com o Trio Europeu Alemanha/França/Reino Unido a entrarem logo (no AIIB) com 11,4%, tornando-se mesmo que virtualmente (e em conjunto) no 2º maior Investidor; e Portugal lá com os seus (preciosos) 0,0677%.]
(dados/tabela: aiib.org e imagem: Getty/dailystar.co.uk)
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Circo
“Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam.”
Construído há quase 2.000 anos pelo imperado VESPASIANO (em homenagem ao seu antecessor NERO) e desactivado cerca de 400 anos depois (pelo imperador HONÓRIO), o COLISEU de ROMA foi um dos principais símbolos do então todo-poderoso Império Romano. Neste grande anfiteatro com capacidade para receber cerca de 50.000 pessoas eram proporcionados aos presentes espectáculos extraordinários e sem precedentes na altura, que deixavam sempre todas as bancadas em total delírio e estado extremo de loucura, especialmente quando no palco central se juntavam os GLADIADORES e os ANIMAIS FEROZES (por lá terão passado centenas e centenas de gladiadores e milhares e milhares de feras). Da sua TRIBUNA colocada num ponto privilegiado do anfiteatro e bem perto do centro da ARENA, os convidados oriundos das camadas mais poderosas e de maior rendimento (da população romana e alguns estrangeiros) podiam assistir na companhia do seu IMPERADOR ao grandioso espectáculo (com a MORTE como limite) e às decisões definitivas do mesmo (em que a decisão final da colocação do dedo do Imperador deixava tudo em suspenso, provocava fortes arrepios na espinha, terminando num apocalipse de loucura generalizada). Na ARENA e durante o seu período de maior actividade terão morrido mais de 10.000 pessoas, lutando entre si ou lutando contra as feras: inicialmente contando com a presença dos gladiadores (que lutavam entre si até à morte), mais tarde com o recrutamento das vítimas a ser feito entre os criminosos, os escravos e até os prisioneiros de guerra (lutando contra as feras e na qual a História inclui os CRISTÃOS). Nunca esquecendo as FERAS (principalmente LEÕES) retirados do seu meio ambiente natural (trazidos dos territórios ocupados em ÁFRICA) e atirados para um cenário de MORTE e degradação HUMANA (e animal).
Mas como a EUROPA nunca dorme recuperando no entanto e invariavelmente os nossos maiores pesadelos (o que é estranho pois se não sonha não deveria ter também pesadelos), o cenário de GUERRA como solução radical para os nossos problemas internos, parece estar de novo de volta à mesa de negociações do nosso CONTINENTE: passado pouco mais de meio século sobre a II Guerra Mundial iniciada na Europa e tendo como protagonista fundamental deste GENOCÍDIO global a ALEMANHA de HITLER (contando para que se registe e para memória futura com a complacência oportunista de países europeus e estrategicamente dos EUA), temos de novo a Alemanha diante de nós como uma MURALHA intransponível mas agora servindo-se da sua arma ECONÓMICA e FINANCEIRA de modo a interpor-se entre a EUROPA e o seu DESENVOLVIMENTO e assim ditar as nossas novas regras de vida e de conduta. E se antes todos se acovardaram face ao poderio da máquina de guerra NAZI, é ver de novo todos os nossos oportunistas e hipócritas representantes Europeu, a uivarem em coro e em conjunto com a Nova Alemanha e a força do seu BCE (no entanto sob controlo do Banco Mundial) e como animais ferozes e famintos que são, a exigirem para SACRIFÍCIO e seu REPASTO o CORPO de um deles: a GRÉCIA e os seus mais de 10 milhões de habitantes. Esquecendo o que nos contam todas as histórias que lemos ou escutamos até hoje e que nos dizem que depois de comermos a galinha número um (e se nada mais fizermos ou tentarmos fazer em alternativa) seguir-se-á a galinha número dois. E depois das GALINHAS vão-se os OVOS.
Isto tudo por causa daquilo que hoje se passou e consumou no Parlamento Europeu, em princípio um local de encontro e de diálogo de toda a EUROPA Civilizada e Ocidental.
“TSIPRAS recebido no Parlamento Europeu com vaias e aplausos.”
(Económico)
Que me fez logo lembrar o Coliseu de Roma (com a presença de poderosos/temporários como os 17 e de fracos/definitivos como a Grécia). Com as duas maiores famílias políticas europeias (o PPE/Partido Popular Europeu de direita e o S&D/Socialistas Europeus de esquerda) sendo vistas pela esmagadora maioria dos cidadãos europeus (tenham votado nelas ou não) como as principais responsáveis pela situação caótica (económica e financeira) em que se encontra todo o seu Continente (não só com o conflito permanente no interior da UE, como com o novo conflito criado na UCRÂNIA) e no entanto conseguindo juntar as suas últimas forças e unindo-se momentaneamente como predadores (que sempre foram) às suas vítimas (apenas para comer uma delas) ainda conseguem dar este espectáculo deprimente e acima de tudo e incompreensivelmente serem notícia. Nunca se esqueçam que apesar de EXCEDENTÁRIOS ainda dispomos dos nossos órgãos dos sentidos, tendo acesso a sensações e percepcionando eventos. E que até os Impérios (as COISAS) se Abatem pela força da EVOLUÇÃO (dos POVOS).
(imagens: the-romans.co.uk/euronews.com)
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Andamos Enganados e Agora Estamos a Dormir
“Salazar foi muito mais rápido a lá chegar e a de lá partir – quem dirigia, tinha que mandar!”
Salazar – o pai ainda a preto-e-branco
Ministro das Finanças após o 28 de Maio de 1926
(aos 37 anos)
Portugal dos Pequenitos
Parque temático construído durante o Estado Novo, com o único objectivo de mostrar às crianças, diversos aspectos da arquitectura e da história do Império Português. Numa primeira fase de construção com as casas típicas, em seguida com os monumentos representativos e finalmente com todo o mundo português, incluindo naturalmente as províncias ultramarinas.
“As palavras – de inépcia e de inacção – do Salazarinho sem dinheiro: taxar e receber!”
Salazarinho – o filho já a cores
Ministro das Finanças após o 21 de Junho de 2011
(aos 51 anos)
Portugal dos Pequenitos
Ainda pensei que Salazar tivera uma espécie de premonição do que iria acontecer a Portugal num futuro próximo. Mas afinal esta obra tinha sido criada com uma certeza absoluta do que nos iria acontecer, face a uma avalanche populacional de velhos e novos analfabetos, ainda por cima completamente submissos; e para usufruto único e exclusivo do seu filho Salazarinho, nas suas experiências financeiras com as próximas gerações – a dimensão do parque temático, teria que ser alargado ao país!
Extra CM:
Salazarinho – as conversas privadas e as dores nas costas
Entre conversas privadas e nas costas do ministro das Finanças, Vítor Gaspar é conhecido por alguns dos seus colegas como o novo 'Salazarinho', escreve o Correio da Manhã.
O Correio da Manhã explica que esta alcunha nasceu do alegado perfil de «sovina», do percurso político e dos discursos de austeridade, que surgem como semelhanças entre este ministro das Finanças e Salazar quando teve a mesma pasta.
Ambos foram professores universitários e ambos têm origens rurais e beirãs - Salazar nasceu em Santa Comba Dão e o pai de Vítor Gaspar é original de Manteigas, escreve o CM.
Salazar exigiu controlo absoluto sobre as despesas e receitas de todos os ministérios durante o mandato nas Finanças, «tal como Vítor Gaspar tem feito desde que se tornou ministro», diz o Correio da Manhã, reforçando que o actual ministro conseguiu impor uma «ditadura financeira» a que todos, «até o primeiro-ministro», se têm de submeter. Tal como Salazar.
(consulta: WEB, CM e Wikipédia)