ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Inverno da Oportunidade (em Marte)
Um retrato de Marte na estação de Inverno
Desde 25 de Janeiro de 2004 movimentando-se na superfície de Marte (neste momento a mais de 380 milhões de Km da Terra), o ROVER OPPORTUNITY prossegue o seu rumo tendo como objetivo a observação e o estudo do planeta: em praticamente 162 meses (13 anos e 8 meses) tendo percorrido pouco mais de 45Km (cerca de 9 metros/dia).
Marte ‒ Superfície marciana
Opportunity Rover ‒ Sol 4867
A 23 de Setembro de 2017 e num momento em que na região (marciana) onde o ROVER OPPORTUNITY se encontra se atravessa a Estação do Inverno, com o veículo da NASA a reduzir significativamente a sua atividade (fazendo pouca ou nenhuma ciência neste período de poupança energética) dedicando-se à observação, vigilância e registo.
Continuando a exploração de Marte durante a estação do Inverno enquanto percorre a superfície a oeste da cratera de ENDEAVOUR (Esforçar-se), vigiando (simultaneamente) o vale de PERSEVERANCE (Perseverança): esperando a passagem da estação para recarregar baterias. Enviando-nos imagens alienígenas (amostras do solo) usando máquinas terrestres (fotográficas).
(imagem: nasa.gov)
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O Céu de Marte visto pela sonda Opportunity
Se integramos todos o mesmo Mecanismo (o Sistema Solar),
Então é porque haverá mesmo algo de comum (entre planetas).
A caminho dos 45Km percorridos desde que aterrou em Marte em 25 de Janeiro de 2004, o veículo motorizado transportado a partir da Terra a bordo da sonda OPPORTUNITY, encontra-se de momento a caminho de uma nova região há muito desejada pelos cientistas, para uma mais detalhada e profunda exploração: o Vale da Perseverança.
1-2-3-4
A partir da superfície de Marte a observação de um fenómeno astronómico
Contando com a participação de vários corpos celestes
Viajando desde há longo tempo pelas periferias deste vale de Marte e pelos indícios até aí recolhidos desde as suas primeiras observações, suscitando de imediato grande interesse por parte dos cientistas responsáveis pela missão, não só pelas propriedades geológicas do terreno como pelos indícios que o mesmo poderia transmitir e confirmar.
Pelas características do terreno e pelo leito rochoso onde o mesmo assentaria, podendo-se estar perante mais um contributo para a confirmação da teoria de que há biliões de anos atrás o planeta estaria parcialmente coberto por um extenso oceano, com este vale eventualmente a ser mais uma prova, talvez apresentando fraturas ou até evidências de linhas de costa.
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Um evento celeste no qual um objeto se interpõe entre outros dois
Neste caso com um objeto em trânsito a interpor-se entre outro e Marte
Um Mundo que em muitos aspetos nos faz lembrar quase o nosso (a Terra), hoje e na sua base (estrutura) incentivando-nos para a concretização dessa associação (Terra/Marte) ‒ com a mesma forma, rochoso como o nosso planeta e preenchido por extensos cenários muito semelhantes a alguns dos nossos ‒ mas que na sua cobertura se torna no nosso simétrico, aparentemente desprovido de água, atmosfera e vida.
Nesta sequência de oito imagens (1 a 8) registadas a partir da superfície do planeta Marte (pelas câmaras do Rover Curiosity), observando-se um fenómeno de interposição (envolvendo dois corpos) que nós poderíamos afirmar ser em tudo parecido (visualmente) ao ocorrido entre a Terra e a Lua: quando a mesma se interpõe entre a Terra e o Sol (o outro elemento).
(imagens: câmaras/Opportunity Rover/SOL 4721/nasa.gov)
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À procura de Água em Marte
[Já que na Terra se desperdiça]
“Opportunity is continuing its great 21st century natural history expedition on Mars, exploring the complex geology and record of past climate here on the rim of the 22-km Endeavour impact crater.”
MARTE – SOL 4587
(19.12.2016)
Tendo aterrado em Marte em 25 de Janeiro de 2004 o ROVER OPPORTUNITY (em mais uma iniciativa da NASA utilizando sondas automáticas não tripuladas) encontra-se neste fim-de-ano de 2016 no seu 4600º dia de permanência (de trabalho, de estudo e de investigação) sobre a superfície do Planeta Vermelho: tendo como objetivo da sua missão projetada inicialmente para se estender por apenas 90 dias marcianos ou SOL (um dia marciano tem quase mais 40 minutos que um dia terrestre), o estudo da geologia marciana, a procura da existência de água e a possibilidade de Marte ter tido no passado um ambiente propício ao aparecimento de vida.
“Opportunity has begun the ascent of the steep slopes here in the inner wall of Endeavour impact crater after completion of a survey of outcrops close to the crater floor. The goal now is to climb back to the rim where the terrain is less hazardous, drive south quickly about 1 km south, and arrive at the next major mission target on the rim before the next Martian winter.”
Hoje (30 Dez) e perto de atingirmos o seu 13º Aniversário Terrestre de permanência sobre a superfície de um planeta para os terrestres alienígena, podendo-se desde já afirmar que com a colaboração preciosa da sua colega mais nova CURIOSITY (em Marte desde 6 de Agosto de 2012), o nosso conhecimento no presente se encontra muito mais perto do que este planeta é e terá sido no passado: e olhando para um dos nossos vizinhos mais próximo e aparentemente mais familiar (os outros dois candidatos seriam o planeta Vénus e a nossa Lua) podendo ver na sua imagem um dos episódios (objetivos) da História da Terra (talvez no futuro).
“Endeavour crater dates from the earliest Martian geologic history, a time when water was abundant and erosion was relatively rapid and somewhat Earth-like. So in addition to exploring the geology of a large crater, a type of feature that no one has ever explored in its preserved state, the mission seeks to take a close look at the evidence in the rocks for the past environment. Thus we are trying to stick to the crater rim where the oldest rocks are.”
Amanhã com o veículo motorizado da sonda OPPORTUNITY de momento continuando ativo e circulando (tendo até 13 de Dezembro deste ano percorrido 43.65Km), escalando as elevações que se lhe vão deparando pelo caminho à medida que vai deixando para trás outros terrenos já percorridos pelo mesmo no vastíssimo interior da cratera ENDEAVOUR (uma cratera de impacto com 22Km de diâmetro): dirigindo-se para uma elevação localizada no flanco ocidental que limita a referida cratera, evidenciando no aspeto apresentado à superfície vestígios de erosão talvez provocados pela presença e deslocação de água (no passado remoto de Marte talvez há biliões de anos).
(texto/itálico: Larry Crumpler New Mexico Museum of Natural History & Science – imagem: NASA)
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O Veículo Motorizado Oportunidade (e Europa)
Viajando livremente (há mais de uma década)
Onde nenhum ser humano (desprotegido) jamais o faria
Hoje dia 27 de Novembro de 20126 e no preciso momento em que o ROVER OPPORTUNITY passa o seu 4566º dia marciano (≈ 24h 40mn) no planeta MARTE, a equipa de técnicos da NASA que há mais de doze anos opera este veículo desde o distante planeta TERRA, considera agora alterar o percurso antes programado para o mesmo, motivado não só pelas incidências ligadas ao terreno como a problemas persistentes com uma das suas rodas do ROVER. No passado dia 15 (faz terça-feira duas semanas) tendo já percorrido 43.51Km de viagem sobre a superfície deste mundo para os terrestres ALIENÍGENA.
No cimo de uma pequena elevação aparentemente calcinada
MARS – OPPORTUNITY ROVER – SOL 4557
Enquanto isso vai-nos enviando (diariamente) imagens da superfície MARCIANA, com o veículo (de origem norte-americana) movimentando-se numa das orlas periféricas rodeando a cratera de ENDEAVOUR e presenteando-nos com cenários desérticos, secos e sem qualquer tipo de vestígio de vida: extensões sem fim de terra extremamente árida, por vezes entremeada de paisagens claramente dunares e complementarmente e como característica fundamental de referência (desta paisagem marciana), pejada de um infindável número de pedras pequenas e de superiores dimensões.
Pedras de maior dimensão na base de uma elevação
MARS – OPPORTUNITY ROVER – SOL 4558
Numa iniciativa que hoje poderemos antever como o relançar da Conquista do Espaço por parte do Homem (depois do abandono dos voos tripulados para a Lua e com a única exceção a ser a ISS), lançando previamente como batedores as sondas automáticas (preparando o terreno) para mais tarde como exploradores e aventureiros os homens aí se instalarem e se tornarem colonos (do seu primeiro planeta de apoio às novas descobertas). Numa viagem mais vasta e objetiva em que Marte será mais um entreposto para a descoberta de água e provavelmente de vida. Talvez numa das luas do grande planeta Júpiter.
Num cenário pejado de pedras estendendo-se até ao horizonte
MARS – OPPORTUNITY ROVER – SOL 4561
Terra – Lua – MARTE – Europa
Com a Lua localizada a menos de 400.000Km da Terra (tendo sido já visitada pelo Homem), com Marte podendo localizar-se a menos de 100.000.000Km da Terra (com várias sondas automáticas já no terreno) e com naves tripuladas a serem já planeadas e direcionadas para Marte (com o objetivo da sua colonização), é natural que os especialistas na área se ponham desde já a pensar se podendo aproveitar-se positivamente de todos os poucos recursos visíveis e eventualmente diminutos oferecidos por este tão inóspito planeta (sem atmosfera protetora, nem fortes evidências de água), porque não tentar um Outro Mundo mais próximo (e mais distante no espaço) que possa disponibilizar água e talvez mesmo vida (mesmo que primitiva seja isso o que for). Um mundo como EUROPA satélite de JÚPITER e distando aproximadamente uns 800.000.000Km de distância da Terra.
Distância Terra/Europa ≈ 8 X Distância Terra/Marte ≈ 2000 X Distância Terra/Lua
E sabendo-se que a sonda automática NEW HORIZONS no seu caminho para o distante planeta anão PLUTÃO (que entretanto já ultrapassou) atingiu a nossa Lua em pouco mais de oito horas e trinta minutos, será fácil de concluir que numa nave semelhante mas agora tripulada pelo Homem, a mesma demoraria cerca de dois anos (isto se pensarmos numa trajetória ideal sem obstáculos e em linha reta) para atingir as vizinhanças do planeta Júpiter (o maior do Sistema Solar) e da sua prometedora lua Europa. Aí talvez se abrindo uma nova porta para o resto do espaço Prometido (e desde sempre desejado).
(imagens: nasa.gov)
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Cyborg Virtual
“As câmaras do ROVER OPPORTUNITY acabam de apanhar no planeta MARTE a presença de um ser BIOMECÂNICO.”
Sombra projetada por um Cyborg detetado em Marte certamente trabalhando para uma grande Corporação Intergaláctica
(SOL 4495)
A NASA acaba de divulgar a primeira imagem de um ANDROIDE alienígena (na realidade a sua sombra), num registo captado recentemente pela sonda norte-americana OPPORTUNITY. Sendo fácil de constatar estarmos em presença de um ser bípede, de corpo ereto e na aparência (forma e constituição) muito semelhante a um ser humano: sendo constituído por um tronco (robusto), duas pernas, dois braços e uma cabeça (com dois olhos bem visíveis). Potencialmente um ROBÔ HUMANOIDE – disponível para interagir com outros seres – mas podendo estar-se mesmo em presença de um verdadeiro CYBORG (um organismo cibernético). No caso dos Cyborg com a sua presença sentindo-se cada vez mais próxima de nós (para já limitando-se aos écrans de cinema como plataforma de lançamento e manipulação): motivo pelo qual a sua pré-existência noutras Civilizações exteriores, mais antigas e avançadas (e por sua vez controladas por grandes CORPORAÇÕES), se tornar tão clara como óbvia, ainda-por-cima neste cenário aparentemente desértico, calcinado e (repetidamente afirmado pelos cientistas) sem vida.
Uma sombra representando um ser humanoide garantindo-nos desde já a presença de outras civilizações neste Universo partilhado
(SOL 4495)
Com a sombra do CYBORG a aparecer num outro registo das câmaras da sonda norte-americana Opportunity (agora colocada numa outra posição), projetando-a sobre a superfície do planeta Marte iluminado pelo Sol (a nossa estrela comum) e localizado a mais de 200 milhões de quilómetros. Surgindo nesta imagem inopinada como se estivesse a acenar-nos (a saudar-nos) e com a sua cabeça bem assente no cimo de um pescoço bastante alongado e com dois olhos contrastantes (claro/escuro). Numa altura em que o ROVER OPPORTUNITY abandona o Vale da Maratona após mais de um ano de exploração sobre a superfície marciana (introduzindo-se na brecha de LEWIS e CLARK), dirigindo-se de imediato para um outro ponto de partida de mais uma das etapas da sua missão no planeta MARTE (localizado a este). Tendo até hoje percorrido mais de 43Km nos seus 4496 dias (marcianos) de estadia na superfície do Planeta Vermelho (meados de Setembro) – nesta época do ano estando sujeito à ação das TEMPESTADES de POEIRAS ocorrendo à superfície, por vezes prejudicando a visibilidade geral (qualidade da imagem) e assim afetando a produção de energia através da utilização dos seus painéis solares (necessários para o funcionamento do Rover). Levando a poupanças energéticas mas nunca ameaçando a missão Opportunity (iniciada na superfície de Marte em 25 de Janeiro de 2004).
(imagens – nasa.gov)
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Cenário Básico Interplanetário
Veículo motorizado terrestre OPPORTUNITY
(operando em MARTE)
Oferecendo-nos uma imagem de Marte que até poderíamos facilmente aceitar como tendo origem no nosso planeta (a Terra), apresentando-nos um material rochoso de cor meio acastanhada/avermelhada tão característica da presença de minerais de argila. Num registo obtido pela câmara panorâmica do Rover Opportunity há cerca de nove meses, durante os seus 4182º/4183º dias da sua estadia em Marte (um dia marciano tem aproximadamente mais 40 minutos que um dia terrestre).
Olhando para os limites do VALE DA MARATONA localizado na cratera de ENDEAVOUR
(a partir do seu interior e na direção do cume KNUDSEN)
PIA 20309
Enviando registos de um cenário básico interplanetário
(sem confirmação da existência de Vida)
Mais um testemunho visual que mesmo podendo apresentar uma realidade distorcida de um mundo desconhecido, alienígena e em princípio nunca pisado pelo Homem (ao contrário do ocorrido na Lua há quase meio século), desperta na nossa memória e nas suas manifestações culturais (ainda, sempre e misteriosamente prevalecentes) algo há muito perdido no Tempo e ocorrido num Espaço entretanto transformado e alterado: recordações (paralelas ou coincidentes no percurso) de um Mundo há biliões de anos extinto?
(imagem: nasa.gov)
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Opportunity & Curiosity
Há muitos biliões de anos atrás poderá ter existido água e até vida em Marte
A última evidência disso poderemos ser nós
As várias missões norte-americanas a Marte
(com a indicação da cratera GALE onde a CURIOSITY aterraria)
A União das Republicas Socialistas Soviéticas foi na realidade a primeira nação da Terra a tocar a superfície do planeta Marte (orbitar e aterrar) com o MARS 3 LANDER. Mas a primeira missão com sucesso total nos seus objetivos é da autoria dos Estados Unidos da América (orbitar, aterrar e de seguida transmitir) e do VIKING 1 LANDER.
OPPORTUNITY ROVER – SOL 4234
A 10 de Junho de 2003 e mais tarde a 7 de Julho do mesmo ano a NASA enviou em direção ao planeta MARTE duas sondas automáticas equipadas com veículos motorizados – de modo a que estas missões estivessem adequadamente habilitadas a explorarem e estudarem mais detalhadamente a superfície do planeta e do meio ambiente que o rodeava. Essas sondas foram a SPIRIT (que atingiu a superfície de Marte a 4 de Janeiro de 2004) e a OPPORTUNITY (que o fez 21 dias depois). Mais tarde a NASA enviaria uma outra sonda com objetivos idênticos – a CURIOSITY (a 26 de Novembro de 2011) – que entraria em contacto com a superfície de Marte a 6 de Agosto do ano seguinte (oito anos depois das duas sondas atrás referidas).
Roda esquerda e direita do veículo
Outra sonda bem-sucedida equipada com veículo motorizado foi a MARS PATHFINDER lançada pela NASA a 4 de Dezembro de 1996 e equipada com o seu ROVER SOJOURNER (que transmitiu durante 84 dias). Num total de 4 ROVERS todos da responsabilidade da NASA e com dois deles ainda hoje ativos. Apenas uma outra sonda equipada de um ROVER (seria a pioneira) tentou atingir com sucesso a superfície de Marte: a MARS 3 lançada a 28 de Maio de 1971 pela agência espacial da extinta URSS mas que teve um problema ainda em órbita do planeta (com o seu módulo a atingir no entanto a superfície de Marte a 2 de Dezembro de 1971 – no entanto sem resultados). Mas nunca esquecendo as duas sondas VIKING (1 e 2) e a sonda PHOENIX, cujos módulos de aterragem operaram durante 2.245 dias e 1.281 dias respetivamente na superfície deste ainda misterioso planeta.
CURIOSITY ROVER – SOL 1204
Resta-nos assim ainda em atividade a sonda OPPORTUNITY (e o seu ROVER – desde 2004) e a sonda CURIOSITY (e o seu ROVER – desde 2012).
Precisamente dois veículos que percorrendo a superfície de Marte há quase 12 e 3,5 anos respetivamente, parecem apresentar à primeira vista condições bem diferenciadas de conservação dos materiais que a constituem à ação dos agentes erosivos marcianos, com o veículo mais velho dos dois ROVER a parecer-nos (de uma forma nada lógica) o mais bem conservado.
O que é fácil de constatar, se observarmos e compararmos com alguma atenção as duas rodas dos dois ROVER: com as rodas do ROVER OPPORTUNITY (12 anos de trabalho) a aparecerem muito mais bem conservadas face às martirizadas e por vezes esburacadas rodas do ROVER CURIOSITY (3,5 anos de trabalho). Talvez devido às características dos terrenos e até do próprio ambiente (que o rodeia) localizados em duas regiões bem distintas de Marte: um no MERIDIANI PLANUM tendo já percorrido mais de 42km (OPPORTUNITY), o outro na Cratera GALE tendo já percorrido mais de 10km (CURIOSITY).
Roda dianteira e traseira do veículo
No caso do ROVER OPPORTUNITY com a sua sonda situada muito perto da linha do Equador (a norte e a 357.5⁰E), numa planície rica em hematite e onde há muito tempo no passado terá existido água. Talvez até um vasto oceano mas há biliões e biliões de anos.
Já no caso do ROVER CURIOSITY com a sua sonda situada na cratera GALE (ligeiramente a sul do Equador e a 137.8⁰E) a deslocar-se ao longo de uma vasta planície no interior de uma cratera de formação desconhecida (cratera essa com mais de 150km de diâmetro e quase 4 biliões de anos de idade), fornecendo ao longo destes 1024 dias de vida imensas informações sobre a química do planeta: como é o caso da presença de METANO na atmosfera do planeta e da presença de químicos orgânicos na composição de ROCHAS (carbono).
É pena que de momento nos limitemos a sondas automáticas.
Tendo a LUA na nossa memória.
(mas o que terá acontecido mesmo com os voos tripulados?)
(imagens: Web e NASA)