ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Estratégia Planetária e Unilateral dos EUA
“Entregue a Rússia a esta Europa Virtual (deixando-os entretidos com os seus dramas do passado) e com a China a ser o Alvo Real (do novíssimo Espetáculo de Hollywood do futuro).”
[Antes a P/B]
Tio Joe (Josef Stalin/URSS) e Tio Sam (Franklin Roosevelt/EUA)
Os vencedores da 2ª Guerra Mundial
(tendo ao lado Winston Churchill/GB)
Recuando aos tempos heroicos de proclamação da Vitória (sobre o Bloco do Eixo) da Frente Aliada como resultado da 2ª GUERRA MUNDIAL (decorrendo de 1939 a 1945), tendo como protagonistas desse feito tão glorioso dois parentes tão próximos como o TIO SAM (norte-americano) e o TIO JOE (soviético), reconduzindo o Mundo de novo da Guerra (do confronto) para a Paz (para a diplomacia),
No desenvolvimento desse processo dando origem ao tempo da Guerra Fria (entre as duas potências saídas da guerra, EUA de Harry Truman e URSS de Joseph Stalin) e à existência de um lado da NATO (Ocidente) e até para se manter o equilíbrio do outro lado do Pacto de Varsóvia (Leste) e chegando-se e ultrapassando-se o momento da implosão da URSS (em finais de 1991), até se chegar já com Vladimir Putin na presidência da renovada e relançada Rússia aos momentos hoje vividos, com a mesma (Rússia e ex-URSS) a reassumir a sua posição como potência Mundial, ainda-por-cima agora aliada e formando um Bloco de interesses, com a superpoderosa China,
E verificando-se ao longo destes quase 77 anos (fim da 2ª Guerra Mundial), destacando-se mais intensamente nos últimos quase 31 anos (colapso da URSS), para além da há muito tempo inexistente presença do Pacto de Varsóvia por extinto, a manutenção e até o reforço do outro bloco militar a NATO, apesar do desaparecimento do pretexto para a sua existência, a URSS e todo o seu bloco tendo, entretanto, e completamente colapsado civil e militarmente,
Desaparecendo o outro lado (não existindo adversário, fronteiras) sendo de imediato extremamente forte o desejo de alargamento de interesses e de aproveitamento expansionista, alargando-se o território, alargando-se a zona de influência e conquistando-se novos mercados e entretanto, aproximando-se do verdadeiro alvo do núcleo tão desejado a agora Rússia do agora presidente Vladimir Putin, mais de Cem anos desde que se deu a Revolução sob a liderança de Lenine transformando-a numa das três e únicas grandes potências Globais atuais (por esta ordem, China, EUA e Rússia),
[Ainda a P/B]
Pacto de Varsóvia (há muito inativo) e NATO (ainda ativa)
Perdido o equilíbrio global com a perda de uma das partes
(a outra por ambição tentando-se aproveitar disso)
Com as tropas da NATO em cima das suas fronteiras (para preencher toda a fronteira leste russa, só faltando mesmo a Ucrânia, seguindo-se se possível a Bielorrússia) e com a Rússia de Putin vendo as forças da Europa/EUA a avançar em direção às suas fronteiras, a ser acusada (como se fosse ela neste enredo o “agente provocador”) de querer atacar, invadir e anexar a Ucrânia (repetidamente negada pelos russos e com os norte-americanos a terem os seus satélites para o confirmarem), provocando imensa destruição e muitos e muitos milhares de mortes.
E então no meio de toda esta Teoria da Conspiração, pensando-se virtual, mas alguém pretendendo transformar como parte interessada em algo de real, surgindo esta estranha situação em que o Mundo se encontra no presente, depois de dois anos de Pandemia parecendo terem servido apenas para refrear os instintos de guerra de alguns (adversos ao diálogo equiparado) e já tendo feito antecipadamente os preparativos necessários para se dirigir de imediato e prioritariamente para a Ásia, tendo a China como alvo e tendo resta já cercada por uma muralha de misseis (tentando-a asfixiá-la por terra, pelo ar e pelo mar),
Com os EUA aqui delegando a maior parte das responsabilidades no terreno, obviamente na Europa e na sua força militar conjunta a NATO ─ e para além do mais, arrogando-se a única Autoridade Global, aí desautorizando não só a ONU (um coletivo), mas igualmente todo o planeta (as suas individualidades específicas) ─ exigindo tudo, não oferecendo nada e ainda-por-cima disto tudo, não parando de ameaçar, esquecendo-se de no mínimo existirem sempre duas partes, eliminando-se uma tendo-se como consequência (ação/reação, interrupção) um fim igual ao da outra.
Sendo que a caminho de meados de 2022 e estando os EUA numa crise e num impasse Económico interno, atravessando-o desde há vários anos e passando por presidentes tão diferenciados como o democrata Barack Obama e o republicano Donald Trump, no entanto e para ambos, sem grandes frutos visíveis para a generalidade dos norte-americanos, ainda mais prejudicados com o aparecimento desta Pandemia (já indo em dois anos consecutivos), ficando doentes e além disso desempregados,
[Agora já a Cores]
Conflito envolvendo a liderança de um Império estabelecido (EUA) o Bloco Ocidental
e um outro Império em rápida ascensão (CHI),
secundado por um ex-candidato a líder Imperial (RUS) o Bloco Oriental
Tendo a grande potência do Mundo de criar uma manobra de diversão de modo a distrair os seu cidadãos e ao mesmo tempo dando-lhe disponibilidade de se poder virar para o Mercado Externo significando isso, o território da Rússia e sobretudo da China, assumindo a sua posição externa agora que começa a ser declarada a “Morte do Vírus”, assumindo por um lado através da sua opção ir reativar o seu complexo Industrial e Militar e desse modo a Economia Norte-Americano, pagando as custas deste caminho norte-americano a Europa, entretendo-se numa guerra (provocada, fatal) com a Rússia, enquanto os EUA “tratam da saúde da China”:
Se não desse para chorar até dando para rir, com os EUA a exigirem a retirada das tropas russas das terras russas fronteiriças, enquanto por seu lado e através de intermediários (na Europa, lá bem ao longe e afastada da América), tratando-nos como um rebanho caminhando tranquilamente para o abate, coloca uma rede de armamento do outro lado da fronteira russa no Matadouro da Ucrânia.
Esperando que eles sejam como os iraquianos, os líbios, os sírios, os afegãos e a bem ou a mal se rendam aos EUA ─ o que até se compreende conhecendo-se o poder Global norte-americano ─ mas já não se compreendendo a posição da Europa em troca da sua fidelidade poderá ter como prémio a sua total destruição, no final ficando-nos a olhar, ainda e como será nos próximos tempos, os EUA, a Rússia e a China, as três grandes potências Mundiais, tentando-se destruir uma sendo todas as outras destruídas (sem exceção).
“E será que face ao poderio do Bloco EUA/Europa, a Rússia e a China como um Bloco que são (quem duvida?) ─ em conjunto, certamente ainda mais poderosos ─ estarão de acordo?”
(imagens: zocalopublicsquare.org ─ sutori.com ─ AP/republicworld.com)
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Não sendo a Sul (México) surgindo um contratempo, mas agora a Norte (Canadá)
“Bem protegidos por todos os seus quatro lados, rodeados por grandes oceanos a Este e a Oeste e só sendo por vezes incomodados no seu continente, pelos controláveis, mas seus assalariados a Norte CANADIAN ALIENS e a Sul MEXICAN ALIENS.”
Camionistas canadianos bloqueando a fronteira Canadá/EUA,
obrigando à presença da polícia para desbloquear a situação.
(Ontário/Canadá fevereiro 2022)
Com a luta política no Canadá no que se refere ao poder e ao acesso à governação, desde sempre a rodar na esmagadora dos casos entre os Conservadores (CONSERVATIVE) e os Liberais (LIBERAL), com o Bloco do Québec ─ defendendo a independência desta província canadiense (BLOC QUÉBÉQUOIS) ─ por vezes a intrometer-se na cena de acesso a esse topo, apenas outros dois partidos tenham atualmente representação parlamentar, o social-democrata/socialista NDP (NEW DEMOCRATIC PARTY) e o ecologista Verde (GREEN PARTY), na 44ª e última eleição geral realizada no Canadá (no ano passado a 20 de setembro) verificando-se os resultados (em nº de representantes),
O voto sendo um direito representando a vontade do povo,
LIBERAL 159, CONSERVADOR 119,
BLOCO 33, NDP 25 e VERDE 2
(em 338, maioria a 170)
Como tal tendo de ter consequências e por experiência, sabendo-se previamente quais, não valendo a pena chorar, nem antes e muito menos depois,
Daí resultando o líder do partido Liberal JUSTIN TRUDEAU formar um governo, no entanto sendo minoritário (com 39,47% dos votos expressos) ─ no poder desde 19 de outubro de 2015 (há mais de 6 anos), na sua 3ª vitória consecutiva desde a última vez que os Conservadores estiveram na liderança do Governo do Canadá (último período de 2006 a 2015, num espaço de 9 anos) ─ exercendo-o vai fazer 5 meses (desde 20.09.2021),
Num momento em que a maior potência Global (analisando-se a nível terrestre) localizada a sul das suas fronteiras e dominando todo este continente, da ponta do Hemisfério Norte até à outra ponta no Hemisfério Sul e além do mais (analisando-se a nível marítimo) bem protegida por duas grandes extensões oceânicas a este o oceano Atlântico e a oeste os oceanos do Índico-Pacífico, se preparava tranquilamente por aparentemente bem protegida e segura à sua volta, para se dedicar exclusivamente (e temporariamente, entregando o resto do percurso à Europa) ao problema da Rússia (para os EUA secundário), preparativo para a campanha a exercer e sendo esta a protagonista (o novo Império em ascensão) sobre a China,
Com o conflito Ucrânia/Rússia prestes a explodir (no continente da Europa), tal início nem sequer dependendo das partes mais diretamente envolvidas por estarem presencialmente no terreno, mas numa 3ª parte (ausente, integrando outro continente) em princípio não interessada nem participando sequer em negociações e no entanto, tendo evidentes e privilegiadas ligações a uma das outras duas partes, integrando uma organização Militar da qual os “ausentes e desinteressados” (sendo apenas conselheiros e fornecedores) são líderes,
Navio antissubmarino russo colocando em fuga um submarino dos EUA,
apanhado este fim-de-semana em águas territoriais da Rússia no Pacífico.
(ilhas Curilhas/Rússia fevereiro de 2022)
Eis que e como que já não bastando a crise económica que os EUA atravessam, ainda mais aprofundada por este período de completa inatividade de governação do presidente democrata Joe Biden ─ ainda com o vírus, com alta taxa de desemprego e com a falência de muitos pequenos e médios negócios e igualmente de famílias, tendo igualmente (agravada estes dois últimos dois anos de SARS COv-2) atingido a bancarrota ─ quando os EUA se preparam para relançar a sua Economia declarando-se a “Morte ao Vírus” e arrancando-se de novo com o forte investimento e produção Industrial, “dando trabalho e colocando comida na boca” aos seus cidadãos ─ indústria essa ligada essencialmente à produção de equipamento e armamento militar e certamente com forte e crescente Mercado, agora que uma potencial Guerra se desenha e perspetiva no horizonte a leste, já que “a oeste e no Faro West nada de novo”,
Sossegada e estabilizada (esquecida, abandonada, tornada inexistente pelos Média) a sua fronteira a sul, já não se preocupando mais com mexicanos (o problema aí sendo os carteis de droga, não os emigrantes ou “Aliens from Mexico”) e outros povos mais do sul, com o problema agora a vir da fronteira norte e de uma região situada para além dela julgada possuir um povo mais civilizado, mais tranquilo, mais obediente e adaptado, às circunstâncias oferecidas pela Civilização Norte-Americana (atual e incontestado líder, seja lá isso o que for, baseado em dólares e armas do Império Terrestre, líder Joe Biden), colocando o Canadá em Estado de Emergência e desse modo perturbando o clima necessário de tranquilidade e ao mesmo de concentração, tão necessário agora que se “aproximam duas grandes batalhas” (contra a dupla integrando o Eixo do Mal) para os EUA ─ afirmando-se “excecionais” para o Resto do Mundo, obviamente e todos sabendo muito bem disso, por dos norte-americanos serem dependentes: não se convencendo no diálogo, resolvendo-se o problema de imediato, utilizando apenas para além dos intermediários (desde políticos a mercenários) dólares e armas.
Neste contexto do aparecimento de um potencial e novo conflito, envolvendo a Europa (748 milhões incluindo a Rússia) e a 2ª grande potência Global a Rússia (146 milhões de pessoas), só ela sendo capaz (com os seus próprios recursos) de destruir por várias vezes toda a nossa espécie hoje existente neste planeta (perto dos 8 biliões de seres), podendo continuar no entanto este (a Terra) sem a nossa presença, tendo os EUA (331 milhões) via Europa e via agentes locais infiltrados do lado da Ucrânia (44 milhões), não podendo estes permitirem algum tipo de “areia introduzida” (acidentalmente ou não) podendo colocar em causa o bom funcionamento da engrenagem ─ da Máquina de Guerra, podendo proporcionar um novo arranque da Indústria e da Economia dos EUA ─ chamando desde já a atenção das autoridades canadianas (Canadá 38 milhões de pessoas) para porem cobro à situação reinante no seu país (com o movimento dos seus camionistas) podendo pôr em causa as comunicações e transportes entre os dois países, prejudicando os EUA e até podendo propagar-se por contágio (muitas das queixas sendo comuns, entre canadianos e norte-americanos, movimentando-se ambos diariamente entre os dois países) a todo o território norte-americano, tornando-se insuportável para a concretização dos objetivos imediatos e estratégicos dos EUA, algo que jamais poderá ser permitido.
Segundo os Média dos EUA com a Rússia a invadir a Ucrânia na próxima terça-feira,
chegando à capital em dias e provocando 50.000 mortos e 5 milhões de deslocados.
(Washington/EUA fevereiro de 2022)
E no meio deste furacão político (tendo como pano de fundo os EUA e a Rússia e o conflito Rússia/Ucrânia) surgindo o ainda recentemente eleito e pela 3ª vez consecutiva JULIAN TRUDEAU (um dito Liberal) ─ apesar de todas as críticas a ele dirigidas (e apesar de episódios pouco dignificantes, podendo ser declarados como racistas) ao longo destes últimos anos continuando mesmo que em minoria firmemente no poder ─ colocado perante um cenário extremamente previsível e devendo explodir a curto-prazo devido à crise e ao já longo e asfixiante física e mentalmente período de Pandemia, nada tendo feito entretanto e colocado neste momento/ponto de revolta sem nada fazer, nem sabendo o que fazer, decide em vez de recorrer ao dialogo com uma população na sua vida profissional praticamente abandonada há cerca de dois nos, insultá-la, ameaça-la e se necessário recorrendo à violência: dirigindo-se agora aos mesmos que meses antes e na sequência deste longo período de Pandemia Covid-19 e com o seu sacrifício pessoal (muitos deles adoecendo e/ou morrendo) foram declarados como “Heróis da Pandemia” (por acaso no período pré-eleitoral das eleições gerais de setembro passado) como profissionais da Saúde e profissionais do Transporte (entre muitos outros), nunca permitindo que o seu país parasse, apelidando-os de traidores, racistas e até de “agentes de Putin”.
Neste sábado de 12 de fevereiro segundo as últimas previsões da Casa Branca com a Invasão da Ucrânia pela Rússia a estar a apenas a uns três dias de distância (terça-feira, 15 de fevereiro), antecipando o fim dos exercícios conjuntos Rússia/Bielorrússia e o final das Olimpíadas de Inverno a decorrer na China e ainda segundo o residente norte-americano Joe Biden dado o gelo já estar bem duro por lá podendo circular facilmente os tanques russos, consultando-se as últimas notícias vindo de fontes fidedignas e desinteressadas sendo essas sem sombra de dúvida e naturalmente norte-americanas ou britânicas (nunca russas por não democratas, como as oriundas da RT um canal estatal), com as mesmas e mais uma vez a reportarem-se a uma amalgama de informações não confirmadas nem identificadas, mas compondo o boneco de modo a na nossa cabeça algo que ainda não aconteceu por ir ou poder acontecer, ser como se já tivesse acontecido logo, antes e sendo forte a possibilidade de tal suceder tendo-se que tomar até como medida de prevenção providências: não atacando a outra parte, fazendo-se para que não tenha alternativa e responda, mal o faça acusando-a de imediato, respondendo ou mesmo não fazendo. Confuso? Tal como a Guerra e no entanto e por iniciativa externa, com ela mesmo ali à nossa porta. Porquê? Verdadeiramente e como em todas as guerras, antes, durante e depois delas, nunca se sabendo nem nunca se vindo a saber (não vá ser necessário repetir-se de novo a receita, a aplicar-se por uns aos restantes 8 biliões).
(imagens: Getty Images/cbsnews.com ─ AP/7news.com.au ─ EPA-EFE/washingtonpost.com)
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Coisas da nossa Vida, não por esta ser Descontrolada
[Mas por esta não ser por Nós, Livremente Controlada.]
Elisabeth Truss (Reino Unido) e Sergey Lavrov (Rússia)
Do lado Ocidental a imagem da luta do Bem contra o Mal
Já depois de no início de fevereiro (deste ano de 2022) a secretária de estado dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido (a conservadora Elizabeth Truss) e como mais uma das suas ameaças dirigidas à Rússia (de Putin, face à iminente invasão da Ucrânia) declarou que o seu país e Londres (e como tal o seu Governo), estava “supplying and offering additional support into our Baltic allies across the Black Sea” ─ uma grande “calinada” (um grave erro geográfico), quando o oceano que banha os estados Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) é o oceano Báltico, o Mar Negro ficando na outra ponta no sudeste da Europa (no sul da Ucrânia), distando até esses dois pontos de cerca de um milhar de Km ─
Agora mais recentemente e parecendo confirmar que a primeira calinada não tinha sido concretizada por acidente, nem por mero acaso (mas sim por necessidade, pretensamente referido como geográfico, mas sendo-o por ignorância e por incompetência, dado a secretária de estado não saber o que diz), para além de nova calinada geográfica exponenciando-a ainda um pouco mais, transformando russos em ucranianos e não reconhecendo a soberania da Rússia sobre regiões, integradas no seu próprio território (sendo russo, pensando ela ser ucraniano):
Afirmando perentoriamente e como resposta a uma questão colocada pelo Ministro das Relações Externas da Rússia Sergey Lavrov (um veterano da política russa de 71 anos de idade, dada a sua grande experiência e inteligência, bom observador e ainda melhor aplicador) ─ questionando-a sobre se o Reino Unido reconheceria a soberania russa sobre duas regiões russas, mas fazendo fronteira com a Ucrânia e onde estaria estacionado o exército invasor, aliás uma exigência de Londres ─ pensando por breves momentos, antes de o fazer e agora sabendo-se que por mera ignorância, incompetência e “calinada”, disparando e saindo-lhe que o Reino Unido “Will never recognize Russia’s sovereignty over these regions” (Rostov e Voronej sendo duas regiões integrando a Rússia).
Mesmo com a chamada de uma compatriota e colega sua a embaixadora do Reino Unido em Moscovo (Deborah Bronnert desde janeiro de 2020), informando-a do seu erro crasso e de que efetivamente essas duas regiões integravam a Rússia e eram reconhecidas pelo seu próprio Governo, não reconhecendo mais este erro justificando-se e afirmando de que apesar de se mencionarem aí os nomes das regiões, estar a pensar (afirmando-o convictamente) noutras regiões integrando a Ucrânia, encerrando assim e aí o percurso de mais uma sua “gaffe”.
Vladimir Putin (Rússia) e Xi Jinping (China)
O retrato Ocidental dos líderes do Eixo do Mal
Rematando o perspicaz Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia Sergey Lavrov, o moscovita ex-representante da Rússia na ONU (sob a liderança de Yeltsin e posteriormente de Putin) ─ depois deste encontro em Moscovo colocando frente-a-frente Truss (pelo Reino Unido) e Lavrov (pela Rússia) e tendo como pano-de-fundo “a Iminente Invasão da Ucrânia pela Rússia” ─ com a afirmação de que “Nobody is hearing each other, and unfortunately our efforts to explain ourselves have not been heard”.
Levando os russos no final a declarar e com toda a razão (e para não ferir suscetibilidades, nem indicando qual o mudo e qual o surdo), esta reunião ter se resumir nas expetativas às possíveis conclusões que se poderiam tirar de um diálogo estabelecido unicamente entre duas partes, um dos representantes nesse encontro sendo mudo e o outro sendo surdo. Quanto à secretaria de estado do Reino Unido Elisabeth Truss (apenas 46 anos de idade) já tendo neste aspeto um nada agradável currículo político, certa e completamente o inverso daquele que antes ali a colocou (ao contrário, sendo tal incompreensível), não esperando muito pela resposta russa e depois da 1ª, não aguentando muito e surgindo logo a 2ª e sobretudo estando presente sempre a mesma pessoa, com a porta-voz do Ministério dos Estrangeiros russos Maria Zakharova a explodir e dirigindo-se a Liz Truss declarando, “Mrs. Truss, your knowledge of history is nothing compared to your knowledge of geography”. E no final acrescentando o Mundo ter de se salvar da “stupidity and uneducatedness of Anglo-Saxon politicians”.
Num momento em que de um lado está o Bloco do Hemisfério Norte Ocidental sob a liderança dos EUA representando o Eixo do Bem (o Céu) e do outro lado está o Bloco do Hemisfério Norte Oriental sob liderança dupla da China e da Rússia representando o Eixo do Mal (o Inferno) ─ com o Hemisfério Sul o menos desenvolvido e mais pobre não contando (o Purgatório) ─ entre a espada e a parede estando a Europa, entregue a si própria pelos EUA com a Rússia, enquanto este se ocupa do outro lado do Mundo com a China, tentando abater dois coelhos com uma só cajadada (Rússia/China) ─ e estrategicamente protegido por grandes oceanos, a oriente o Atlântico e a ocidente o Índico-Pacífico ─ aproveitando ainda dos despojos daí resultantes, entre eles existindo guerra os europeus.
Portugal continuando a ser o que é, o que sempre foi e o que pelos vistos ainda será ─ pelo menos por mais uns tempos um subsídio-dependente ─ havendo problemas e ficando-se sem notícias vindas de Espanha (a nossa ligação terrestre como o Mundo) sendo um dos primeiros a saltar. Nem sequer necessitando de levar (ficando numa ponta) com uma bomba.
(recolha: rt.com ─ imagens: Sputnik/AFP/rt.com)
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Invasão ─ Com a Rússia a 7.306Km e a China a 9.152Km (de Portugal)
[EUA a 7.313Km e Europa a 0Km.]
“Sendo fácil fazendo-se a diferença de quilometragem, saber-se onde está o nosso grande inimigo: na própria Europa onde estamos, no nosso próprio continente (quilometragem zero), antes velho e sábio, hoje senil e perdida a proteção ─ obliterada a sua memória e cultura, face ao chamamento do “sonho americano”, por tardio na aplicação podendo transformar-se num Pesadelo, antes Climatizado, mas possivelmente e a curto-prazo bombardeado.”
Zona USA
“Biden says Putin will pay 'dear price' if invades Ukraine.”
(abcnews.go.com/19.01.2022)
Estádio Olímpico de Kiev
Europeu de Futebol de 2012
Ainda o pró-russo Yanukovych era presidente
e a violência levando à destruição não tinha chegado
Desde que em 24 de agosto de 1991 a UCRÂNIA se declarou um estado independente aproveitando o colapso da U.R.S.S. (reconhecimento da Ucrânia a 25 de dezembro de 1991) em 26 de dezembro do mesmo ano, que este estado fazendo fronteira com a agora Confederação Russa (herdeira da ex-União das Republicas Socialistas Soviéticas) se transformou um dos principais objetivos da politica internacional e geostratégica dos EUA, através do seu braço militar europeu a NATO vendo mais uma hipótese de pressionar o então seu grande adversário, depois do seu colapso da U.R.S.S. a RÚSSIA (observando-se uma recuperação deste estado, podendo querer reassumir a sua antiga posição no Mundo, de grande potência Global).
Por volta de 2004 já Vladimir Putin aparecera no círculo do poder da nova Confederação Russa (1994/Vice-Presidente da Câmara de São Petersburgo, 1998/FSB ex-KGB, 1999/1º Ministro e 2000/Presidente), surgindo os primeiros problemas com a eleição do anterior 1º Ministro Viktor Yanukovych a Presidente (com a oposição ucraniana a contestar os resultados) para em 2013 e com o processo a “amadurecer” a contestação atingir o seu auge (período do Euromaiden), dando mais tarde origem à denominada “Revolução Laranja” (no ano seguinte em 2014) e finalmente ao Golpe de Estado (com todo o Mundo a ver as cenas de vandalismo em Kiev, a capital da Ucrânia) instalando um novo “corpo político “ no poder:
E assim derrubado o pró-russo Viktor Yanukovych e lá instalando o pró-norte-americano Petro Poroshenko (entretanto já tendo sido afastado), com a Ucrânia a sair definitivamente da órbita agora da Confederação Russa, tentando curiosamente de imediato e como sua 1ª medida, para além de aderir ao Ocidente (com a Ucrânia a caminho do colapso total, necessitando absolutamente de ajuda financeira) sobretudo juntar-se à NATO e a todo o armamento desta, para colocar os russos no seu devido lugar, desafiando e provocando a Rússia, sabendo muitos deles (tal como ucranianos, vivendo do outro lado da fronteira) residirem em território ucraniano, “convidando-os” ou a partirem e deixarem tudo de seu para trás (bens, pessoas, a sua vida) ou então a serem mortos.
Zona UK
“Ukraine: US offers Putin summit with Biden in effort to stop slide to war.”
(theguardian.com/21.01.2022)
Conflito Ucrânia/Rússia
Na sua progressiva aproximação das fronteiras da Rússia via NATO
com os EUA face à reação dos russos reforçando as suas fronteiras
acusando-os de se preparem para invadir a Ucrânia
Revelando-se para além de quem estava de um lado ─ o governo pró-russo, os russos e os seus cidadãos instalados na Ucrânia ─ quem por financiado e promovido esteve sempre no comando e neste cenário a representar esmagadoramente na sombra o outro lado ─ dando origem a um governo pró-norte-americano com ucranianos e com “zero russos”, apesar de sempre tendo convívio juntos, tendo sido antes de um único país, com famílias entrecruzando-se, mistas ─ 31 anos depois de declarada a sua Independência e 8 anos sobre a chegada do Ocidente (livre, democrático, mas com um único golpe derrubando todas as suas instituições, “matando o coelho”), sendo o que se vê, entalada de um lado pela Rússia e pressionada ao suicídio em nome do Ocidente pelo outro lado ─ não se vendo o Chefe da Orquestra, dado estar escondido, como se nada fosse com ele, para lá do enorme oceano Atlântico ─ e pior ainda, face à subserviência dos nossos próprios representantes políticos (alguns eleitos, mas a grande maioria nomeados) no seu comportamento e atitudes (até em pretensas negociações públicas) chocando, assemelhando-se a “rastejantes e prostitutos mentais”, podendo-nos levar todos atrás, tal como e não se aprendendo (com as experiências passadas, bem recentes e sendo renovadas todos os dias, um pouco por toda a Terra e sempre com um denominador comum, os EUA), tendo sucedido antes e levado à 2ª Guerra Mundial. Depois da Ásia, do Médio-Oriente e de África e correndo-se o risco de no futuro a Europa como um todo se tornar num poderoso adversário (a Rússia estando tão perto, podendo engoli-la) num processo assinado por baixo pela EU e pela NATO (como o nosso sangue) trazendo agora a Guerra até nós, librando-se simultaneamente da Europa e da Rússia e podendo-se dedicar exclusivamente à China.
Zona UKRAINE
“Ukraine president warns Russia faces 'large-scale war' if Putin invades as tensions rise.”
(mirror.co.uk/22.01.2022)
Exercícios Militares Rússia/Bielorrússia
Estónia/Letónia/Lituânia sob controlo militar Ocidental
Não permitindo a Rússia o assalto final à Ucrânia/Bielorrússia
Deixando a NATO em cima de toda a sua fronteira Ocidental
Correndo já a notícia oriunda do Catar/EUA de que face ao cenário de Guerra em preparação para a Europa, os nossos amigos norte-americanos já procuram alternativa ao fornecimento de gás pela Rússia à Europa, não abrindo os russos o novo gasoduto (como desejo dos EUA) e/ou interrompendo o antigo (igualmente desejo do EUA) ─ e como se tal situação a ocorrer não tivesse consequências óbvias, até porque iniciado o conflito um dos alvos preferenciais e dos dois lados, seria sempre o fornecimento de energia e a sua interrupção, atravessando o gasoduto a Ucrânia como via única para a Europa ─ tendo de ser assegurado o fornecimento (não o sendo de facto ficando sempre a intenção, apesar do Inferno estar cheio delas) de outra forma: livrando-se da pele de lobo e usando a pele de ovelha (e a Rússia sendo o “Urso Vermelho”) e mesmo assim não conseguindo vender à Europa o seu “Gás Engarrafado e da Liberdade” (pudera, bastando olhar para o preço e vê-lo alto) e sabendo-se da máxima “aliados, aliados, negócios à parte” (tal como o fizeram com os franceses, atraiçoando-os com os australianos no negócio como não poderia de ser em questão de armamento e com o extra “nuclear”), não querendo perder dinheiro apenas para ajudar (sem faturar convenientemente) virando-se para mais um seu dependente (aqui de 2ª qualidade, por vezes querendo dizer algo, mas não sendo dos mais alinhados, podendo ainda ser ameaçado) e solicitando-lhe em seu nome a sua intervenção em nosso favor como se barcos vindos de lá, fosse a solução da Europa, “só podendo estarem mesmo a gozar”, com os nossos dirigentes e responsáveis de joelhos, sem rezar apenas esperando o respetivo tributo e um refúgio seguro, a “rastejar”.
Mas onde está essa Europa, antes tão citada e referida como sendo um dos últimos e mais poderosos, mesmo Imortal, farol cultural e Património da Memória do Mundo, depois da aparente substituição da “arma por um canudo” parecendo ao contrário do pensado, imaginado e desejado (constatando-se infelizmente pelos factos e por quem hoje comanda as fontes e com elas o nosso destino, não existindo contradição de ninguém, existindo apenas a posição de um) estar num processo de regressão, sem objetivo e sem destino e sendo comandada de momento por um elemento de fora controlando-nos como se o fizesse com uma “manada de irracionais”, sem saber, a trote e convencidos do contrário, caminhando inexoravelmente para o precipício, para o abismo sem fim, o fim-da-linha (a morte para muitos de nós), a Guerra, ficando-nos como companhia o crime, a fome, a doença e a morte.
Zona RUSSIA
“American ‘lethal aid’ arrives in Ukraine.”
(rt.com/22.01.2022)
Europa e Guerra Nuclear
Num cenário pré-fabricado de produção de um “falso-conflito”
Sendo conveniente recordar um cenário possível/definitivo vindo da WW2
Os bombardeamentos nucleares de Hiroshima/Nagasaki
Aquilo contra o qual lutamos (na Europa uma das grandes vítimas) desde há 77 anos, antes orquestrada pelos alemães seus políticos e militares, hoje orquestrada pelos norte-americanos seus políticos e militares e, no que nos toca e à Europa, contando com a preciosa colaboração dos seus “prostitutos(as) mentais” não sendo russos(as), não sendo chineses(as), sendo traidores(as) à sua terra (ascendentes e descendentes) por Europeus ─ e nem se olhando ao espelho com o medo deste se partir ou suceder algo semelhante ao ocorrido com “Dorian Gray”, atacando russos e chineses, tal como nós (e tal como os norte-americanos) tendo virtudes e defeitos, ignorando entre os 3 possíveis predadores (EUA Rússia e China) o atual Rei-da-Selva e convidando-o (até os 3 Porquinhos foram mais inteligentes, com o seu predador) para a nossa própria casa.
Ligando a TV e vendo de imediato num debate certamente político (em Portugal não dando para mais) uma das nossas “Mentes que Brilham” ditas ”Iluminadas”─ estes ainda e no entanto, de grau inferior utilizando lâmpadas incandescentes e sendo bio, falando da virtude talvez “da utilização das velas” ─ ouvindo logo falar da China “Ditatorial” face aos EUA “Terra da Liberdade”, ou não estivesse esta a expandir-se globalmente tentando dominar o Mundo (estreando ainda há pouco e em África a sua 1ª base externa, face às 700 dos EUA), ainda-por-cima apoiando e apoiada por Putin, como dizem os norte-americanos “entrando nunca mais saindo e somente sugando e destruindo o país que lhe permitiu a entrada. Só que ao ler esta justificação (no fundo e de facto podendo levar a Europa de novo para Guerra) e nesta área (colocada de fora a diplomacia e a Paz, restando o Conflito e a Guerra), olhando o currículo de ambos (China e Rússia) e tendo já repetidas vezes ouvido esta mesma história (não correspondendo aos factos e não indicando o predador, por na generalidade dos casos ser o vencedor e aparecendo, tal como início aí como aviso antecipado, a clamar vitória) para além de vinda sempre da 3ª parte (parte interessada) e secundada pelos seus Aliados (segundos na hierarquia), não sendo eu (até como medida de proteção, neste momento não sendo a favor do vencedor, logo para estes só podendo ser contra) pró-russo, pró-chinês ou pró-norte-americano sendo apenas Europeu, ainda hoje não querendo acreditar a facilidade com que meios adormecidos ou meio-acordados, somos conduzidos como se fossemos mero gado para abate em direção ao nosso “Matadouro”, para a Guerra e para a Morte e relembrando os tempos de Auschwitz (da perseguição de povos, dos campos de concentração), aliás ponto de honra ideológico do atual poder instalado na Ucrânia, declaradamente (e toda a Europa o sabe) pró-nazi.
(imagens: wikipedia.org/timesofisrael.com/rt.com)
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Guerra-Quente e Linhas-Vermelhas
Russia Ukraine: Biden warns Russia against Ukraine 'red lines' (bbc.com/04.12)
Biden didn’t accept Putin’s ‘red lines’ on Ukraine (cnbc.com/08.12)
Ukraine's red lines: How far are Russia and NATO willing to go? (france24.com/07.12)
Não dando tanto para rir como para chorar ─ rir sendo a óbvia reação perante tal imbecilidade, não fossem os imbecis os atuais líderes ─ perante a evolução registada nas últimas décadas a nível do poder e da supremacia planetária, com os EUA como todos os Impérios depois de inovarem, dominarem e persistirem nesse domínio (não evoluindo), caindo em decadência e dando lugar a outros ─ sendo no presente o caso da China, ameaçando deslocar o Eixo Económico-Financeiro Mundial, de Washington (do Bloco do Hemisfério Norte Ocidental) para Pequim (para o Bloco do Hemisfério Oriental), transformando-o na reedição de um confronto Ocidente Vs. Oriente ─ perante o avanço da sua crise económico-financeira interna (e crescimento contínuo da inflação) colocando em causa o mandato do atual presidente o democrata Joe Biden (com a mais baixa aceitação popular de sempre e estando-se à porta das eleições intermédias de 2022) ─ aquele que iria salvar a América e o Mundo do republicano Donald Trump ─ não restando mais nada no presente ao atual líder norte-americano, senão continuar ou acelerar ainda mais a política (constantemente contestada e boicotada) do seu inimigo e adversário, o anterior presidente: abandonado o Afeganistão com um objetivo pré-definido e geoestratégico (a retomar e priorizar) ─ daí a rapidez e o caos (com outros negócios e acordos pelo meio) ─ não passando por esta região (deixando tudo praticamente como estava antes, vinte anos atrás e entregando a pasta parcialmente e de novo ao seu “aliado” de ocasião o Paquistão), virando-se (nunca o tendo abandonado do seu olhar) para o seu grande adversário económico-financeiro, não esquecendo a Rússia (e todo o seu poderio tecnológico e militar, sendo a 2ª potência nuclear global), mas dando todo o protagonismo ao gigante do Oriente a China, não tendo hipótese militarmente contra o esmagador poder norte-americano (mas podendo-se aliar à Rússia), no entanto na generalidade das outras áreas (fazendo funcionar as trocas, os mercados, os negócios, o mundo) estando já a par ou tendo já ultrapassado o antigo líder (os EUA) ─ veja-se até o caso da Conquista e Exploração do Espaço, com a China a ir já à frente.
We would provide additional defensive material to the Ukrainians above and beyond that which we are already provided. And we would fortify our NATO allies on the eastern flank with additional capabilities in response to such an escalation.
(Joe Biden/07.12)
E como quando não se resolvendo algo a bem, existindo sempre a hipótese de em alternativa, se resolver esse algo, se não mais-ou-menos, então a mal, evitando desde logo o meio (não se desejando obviamente o equilíbrio, desejando-se a supremacia) e tentando impor unilateralmente como sendo o “justo” o seu ponto de vista, com a Administração da Casa Branca comandada do seu interior pelo líder da América e do Mundo Livre (pela mesma representada e definida) ─ o septuagenário quase octogenário Joe Biden ─ virando-se para o exterior tentando mais uma vez resolver os seus problemas internos, se necessário com a criação de mais uma Guerra longínqua (reativando o seu Complexo Industrial-Militar), noutro continente (por ex. a Europa ou a Ásia), envolvendo preferencial e presencialmente os locais (nos possíveis combates diretos) e com a menor participação possível de tropas norte-americanas ─ com os norte-americanos a “oferecerem graciosamente” o seu e agora nosso armamento. Apontando para a Rússia (na Europa) ─ não largando o petróleo do Irão ─ e para a China (Ásia) como seus adversários, para já tentando destruí-los com a sua retórica múltiplas vezes repetida (pelos Média de todo o mundo, significando o ainda poder do dólar), mas se necessário não hesitando em ─ não o querendo, nunca o desejando, mas as circunstâncias o exigindo ─ “aproximando-se inadvertidamente do risco, mas na defensiva” (os “outros” não concordando, dado o risco ser a sua própria linha de fronteira) cometer indiretamente (não tendo culpa, não estando presencialmente no terreno) algum excesso, podendo originar um conflito armado, uma guerra, local: local sendo (no caso da Europa) no leste, fronteira Ucrânia/Rússia podendo colocar todo o continente perante uma nova Guerra Fria mas esta ─ dado os protagonistas desta série EUA, CHINA e RÚSSIA ─ mais explosiva.
Biden warns Putin of ‘devastating’ consequences if Russia invades Ukraine (ft.com/11.12)
Biden welcomes Finland buying US jets amid Russia concerns (rt.com/13.12)
Russia warns of 'dire consequences' for NATO (rt.com/13.12)
Neste contexto político dos finais de 2021, em que o Hemisfério Sul da Terra não conta (para as decisões finais), estando todo o desenvolvimento, tecnologia e poder sediado no Hemisfério Norte ─ com todas as diretivas a virem de Norte e tendo-se como comandante desta operação global durante toda esta fase (exponenciada aquando da II Guerra Mundial) os EUA ─ no decorrer de todo o processo de evolução socioeconómica mundial (já com quase oito décadas) entremeada por episódios de partilha (EUA/URSS) ou de exclusividade (EUA com a queda da URSS), já num aparente ciclo de decadência provocada por essa mesma exclusividade de poder (Global, mas sem real concorrência, sendo tudo/todos pagos “por baixo da mesa” em dólares) e com um outro imenso território cheio de gente em nítida e acelerada (por organizada/disciplinada) ascensão económica ─ a CHINA o país mais populoso do Mundo com os seus mais de 1.400 milhões de habitantes (num total de quase 7.900 milhões, EUA pouco mais de 330 milhões sendo o 3º), estendendo-se por uma área sendo a 3ª do Mundo (só ultrapassada pela Rússia/1ª e pelo Canadá/2ª, EUA sendo o 4º) ─ com o Gigante Asiático juntando todo o seu poderio económico e financeiro acumulado e o seu grande avanço cientifico-tecnológico registado e constantemente melhorado ao longo destas mais recentes décadas (iniciadas com o seu Grande Timoneiro e líder chinês Mao Tsé-Tung, governando o país de 1949 a 1976), a assumir-se nesta contínua intriga planetária como um novo e poderoso protagonista, como tal adversário (de algo/alguém), capaz de colocar em causa a até agora incontestada supremacia norte-americana e com isso o poder do seu até agora, rodando sobre rodas (das rotativas das impressoras mágicas), o globalizante Projeto-Dólar. Não podendo obviamente os EUA, sendo a terra do Imperador do Império, o Império Ocidental, representando o Eixo do Bem (católico-romano) sediado em Washington (FMI, Banco Mundial, Maior Complexo Industrial-Militar), consentir no assalto ao seu poder sujeitando-se agora aos ditames vindos de Oriente, da Ásia/e logo da China, povos e territórios identificados como protagonistas do trabalho manual (sendo dirigidos, sem necessidades de qualificação), não do intelectual (dirigindo, sendo qualificados): querendo assumir o controlo global (que de alguma forma, atingido este ponto e pagando para tal, já o fazem) e transferir o Eixo do Poder Mundial de Ocidente para Oriente, para Pequim, colocando de lado e de vez a Civilização Ocidental (católico-romana) e substituindo-a pela Civilização Oriental (antigos mouros, escravos, assalariados), por pagãos, seres violentos e sem um único Deus ou religião. Com a Europa face a esta retórica político-religiosa e pensando assim sobreviver juntando-se à América ─ sem nada contribuir/fazer por e para si própria ─ tendo a Rússia logo ali ao lado e partilhando o mesmo continente.
(imagens: Pyotr Bernstein/Sputnik/Global Look Press/rbth.com
─ Sputnik/thedailybeast.com ─ Amir Cohen/Reuters/rt.com)
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Guerra
US Says ‘All Options’ on the Table Over Alleged
Russian Troop Build-Up Near Ukraine Border.
(Dave DeCamp/antiwar.com)
Fronteira Ucrânia/Crimeia
(exercÍcios militares das forças armadas da Ucrânia)
Num novo clima de Guerra Fria, com a alegada vítima (e seus aliados) ─ invertendo tudo ─ a cercar o agressor; e na defesa da Ucrânia surgindo os EUA, opondo-se à hipotética invasão desse país pela Rússia (do ditador Vladimir Putin).
As you can appreciate, all options are on the table
and there’s a toolkit that includes a whole range of options.
(Karen Donfried/EUA)
It’s now for the alliance to decide
what are the next moves that NATO wants to take.
(Karen Donfried/EUA)
Com os EUA apoiados pelos seus aliados do outro lado do oceano Atlântico ─ a Europa, tal como os EUA integrando a NATO ─ a ameaçarem mais uma vez a Rússia, nem sequer a escutando (negando-lhes o direito de resposta).
If Russia uses force against Ukraine that will have costs,
that would have consequences.
(Jens Stoltenberg/EUROPA)
Entendendo a entrada dos EUA neste conflito ─ lutando (interessadamente) pelo controlo e pela supremacia planetária (aproveitando mais esta oportunidade) ─ envolvendo um país fazendo fronteira com a Rússia um dos seus dois grandes adversários Globais (a outra sendo a China), mas já nos podendo questionar sobre a razão da posição da Europa, opondo-se a um seu vizinho continental, apenas por não consentir ver-se cercado (nas suas fronteiras) por mísseis (com forte contribuição norte-americana).
[Crimeia: território integrando a ex-URSS (a Rússia vindo depois) e passando de seguida a República Autónoma integrada na Ucrânia ─ aquando da sua independência (em 1991) ─ sendo de novo anexada à Rússia como consequência da Guerra Civil (no leste da Ucrânia) em 2014.]
(texto/inglês: antiwar.com ─ imagem: Armed Forces of Ukraine/usnews.com)
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O Mundo Por Um Canudo
“E depois de utilizado (o canudo) ficando para nós
o que estava enrolado à volta dele (o papel, antes branco agora colorido).”
[Para se compreender a mentalidade de quem “Controla o Mundo” (e fazendo parte do rebanho, queiramos ou não, a nossa) estejam atentos à, parecendo um título de um filme não o sendo, “Evolução de Greta” (no diagnóstico oficial/inicial antes apenas jovem, agora também doente) − do Passado (desde que se tornou figura pública, introduzindo-se no “Espetáculo”) até ao Futuro, esperando não ser num relance esquecida (Já Tá Indo? Não Sabia!): utilizando todos os órgãos dos sentidos e esperando que por experiência (e sem filtros) aprendam.]
Nos seus ataques vergonhosos e impiedosos (de grupos de acesso restrito, detendo a esmagadora maioria do dinheiro, das armas e dos média) retratando imediata e descaradamente na sua presa (aqui o coletivo/o rebanho, esperando que apesar de percecionar/tal como o pastor, por educação e formação/do cão-fiel, acabando por não sentir/a presença do lobo) a imagem fidedigna do seu predador (na generalidade e traduzindo, do nosso representante político, tenha optado pelo público, pelo privado ou pela opção mista e ao qual demos carta-branca),
“Vendo-se claramente (e já aí)
como o Rei vai nu”
Tudo serve no presente − neste período de desprezo pelo diálogo (onde proliferam, vindo de todos os lados, os “Opinion Makers” e as “Fake News”) dando (para já e numa 1º fase) a primazia ao conflito − para abater o nosso adversário (tal como na passado, mas agora de uma forma muito mais exacerbada) mesmo que utilizando contra o que seria moralmente expetável as reprováveis (degradantes, execráveis, criminosas) armas e estratégias deste: sendo ainda mais preocupante que declarado esse conflito já lá vai mais de dois anos e meio (tomada de posse do 45º Presidente dos EUA) e sabendo-se estar o centro do mesmo a desenvolver-se (e a Evoluir) atualmente no interior do território da Maior Potencia Global os Estados unidos da América (com sede no “pântano” de Washington DC) − envergonhando os EUA (externamente) e afetando a sua credibilidade no Mundo (e acelerando a sus decadência como Império) – a caótica (disparando em todas as direções e atingindo sobretudo, estando no meio de DEM’s e de REP’s, os cidadãos inocentes) saga DEMOCRATAS Vs. TRUMP se reabilite substituindo “A Colisão com a Rússia” pela sua sequela “A Colisão com a Ucrânia”.
“Retomando-se assim a História Russa (1ª temporada) mas agora com ramificações com a Ucrânia (2ª temporada) − em estilo de sequela e mantendo-se (para além da base de toda a equipa técnica, sem dúvida Democrata e pelo menos por mais um ano e meio) a dupla de Protagonistas (Trump e Putin).”
Não aceitando a derrota sofrida em finais de 2016 nas Presidenciais Norte-Americanas − levando à derrota estrondosa (depois de arrumado SANDERS, pela queda) de HILLARY e à vitória surpreendente (nem o próprio acreditando, no momento) de TRUMP − desrespeitando o Presidente dos EUA, todos os cidadãos norte-americanos que legalmente o elegeram (os tais “deploráveis” segundo Hillary) e como tal e no final, a própria “Constituição Norte-Americana” e as “Razões da Fundação do seu país” (que disseram defender, não o fazendo, que “Maior Traição” haverá) – “como diria qualquer norte-americano integrado, patriota, defensor de si como dos seus e estando orgulhoso do seu país” – com os DEM em vez de reconhecerem os seus próprios erros e optarem por uma política até mais condigna com o seu nome (Partido DEMOCRATA) a, em vez de servirem o seu Povo levando até às instituições Superiores e com Poder (tendo aí maioria, como a Câmara dos Representantes, a sua Assembleia da Republica) todos os problemas básicos dos norte-americanos e de organização da sua sociedade, escolhendo consciente e deliberadamente (sabendo das consequências graves que daí podiam advir, arriscando-se à criação de um cenário propício de “Guerra Civil”) por “servir-se deles até ao limite” (da miséria até à morte e daí ao esquecimento) atirando-os como objetos/descartáveis/deploráveis para a rua e incitando-os (como se fossem uma massa bruta e irracional) − e aqui sendo impossível não recordar as estratégias dos terroristas do Exército Islâmico, por coincidência uma criação do longo braço militar da Máquina de Guerra Norte-Americana − à decapitação e à exibição pública da cabeça do Traidor, aqueles em que votaram, o seu Presidente! E aí cortando a sua própria cabeça e oferecendo-a (num prato talvez com talheres, na dúvida podendo ser um ato racista) ao novo Déspota (qual seria a diferença tendo Hillary ou Biden, sabendo-se o que foi Obama), reinando num país de poder único, não se sabendo bipolar, tantas as hipóteses oferecidas (no antes “Sonho Americano”, agora “Pesadelo Climatizado”).
“Muito provavelmente com Donald Trump a “ainda-estar-vivo” aquando das Eleições Presidenciais de 2020 nos EUA − sendo naturalmente o candidato REP − e com os Democratas postos no presente perante a sua mais forte aposta o ex-VP de Obama Joe Biden – sendo naturalmente o candidato DEM – “sabendo-se das capacidades de um e da falta de capacidades do outro”, podendo não haver outra solução senão mesmo a adoção de qualquer tipo (que seja, mesmo que extremo) de “IMPEDIMENTO (IMPEACHMENT)”: de modo a remover de vez o perigoso obstáculo.”
Com o despoletar de mais Evento tendo como epicentro o partido Democrata (seja ele o que for hoje, seja qual for a sua orientação e ideologia, tal a abertura dada pelo mesmo, tentando chamar a si o máximo de cidadãos − mesmo que nele integrando entre outras minorias estratégicas os “deploráveis”− na sua campanha de “Caça-ao-Boneco-Diabólico DT”) e o alvo das sucessivas ondas de choque Donald Trump − e esquecendo tudo o que está para trás e à volta, de modo a melhor conduzir a besta aplicando-lhe palas mediáticas (um processo muito utilizado tanto por DEM como por REP) – a iniciar-se numa conversa eventualmente tida por TRUMP com ZELENSKI (atual presidente da Ucrânia) levantando fortes e antigas suspeitas de corrupção em negócios envolvendo BIDEN e o seu filho (na Ucrânia mas podendo estender-se a outros negócios e territórios como o da CHINA), sendo levada ao conhecimento dos DEM, levando-os de imediato a acusar TRUMP de “traição-à-pátria”, pelos vistos por atacar um antigo VP e um potencial candidato (DEM) a próximo Presidente dos EUA, ou seja, interferindo e entrando em colisão (antes por interferência russa, agora ucraniana) com as Eleições Presidenciais Norte-Americanas: para muitos assistindo a este episódio e apenas observando e daí tirando conclusões sem ligações nem concessões partidárias, algo de extremamente perturbador quando um Presidente para poder revelar a verdade (neste caso já antigo e até baseado em factos poderosos, mas nunca completamente investigados) se tem que transformar no seu próprio país e como seu Comandante num “WHISTLEBLOWER” − interessado na informação (única forma de denunciar o crime, de algo ou de alguém) − com todos os outros rodeando-o (num extremo ou no outro, mas do mesmo lado da barricada), que o deveriam proteger − dado pertencerem à mesma Máquina (à mesma Engrenagem que todos sustenta desde que pertençam ao partido único (DEM/REP) – e colocando-se ao lado do “LEAKER” − interessado na contribuição − apenas desejando selvaticamente o seu Escalpe. No fundo o Nosso! Até porque se para alguns a necessidade de fazer desaparecer TRUMP é cada-vez-mais-urgente, ninguém nos podendo garantir que o seu sucessor (previsto por outros como o nosso salvador) não será ainda pior. |
[O que está neste momento a suceder na estrutura hierárquica do poder controlado pelo tão propalado Estado Profundo (que para já ninguém sabe bem quem é, ou por qualquer circunstância não identifica), é que um grupo de intermediários desde há muito constituindo a pirâmide a nível de privilégios (por direitos pelos mesmos achados e tornados adquiridos) está a ser posto em causa – logo à frente estando os administradores/gestores e os políticos & associados (público-privados e como uma praga com fortes interligações estando em todo o lado) perdendo a delegação de poderes por desistência dos Milionários (reparando finalmente na utilidade prática de ambos) − podendo-se colocar familiares e já como tal acontece – tanto para os patrões como para os empregados: para já apenas os derrotados (daí a virulência indescritível da sua resposta) os DEM, mas amanhã (e isso podendo virar-se contra Trump, a última réstia de esperança DEM) estendendo-se a todos e aos REP. Temendo-se pela repercussão (desta luta fratricida, em curso no Poder) nos mais de 300 (milhões de norte-americanos) e do eco repetido na cabeça dos mais de 7,5 (biliões de terrestres).]
Quando chegará o dia em que concluiremos que o Mundo é controlado por (alguém inicialmente sendo) um “Pobre e Ignorante”, sabendo-se rodear, no entanto (por pura pratica e experiência) por “Ricos e Doutores” (os tais tendo, a “Escola Toda”)?
Naturalmente um dia chegaria, em que educados os filhos do “Pobre e Ignorante” − e tal como acontece com toda a gente deste Mundo − os “Ricos e Doutores” tornados então desnecessários (por excedentários) seriam de imediato dispensados.
(imagens: pintrest.com – Steve Nease/durhamregion.com – nytimes.com − trofire.com)
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A Ucrânia Pós-Viktor Yanukovych
[Eleições Presidenciais a 31 de Março (1ª volta) e 2ª volta a 21 de Abril (sendo necessária). E sendo-o na realidade, entre um oligarca (milionário, não exilado, envolvido em negócios ilegais e temporariamente esterilizado) e o representante de um outro oligarca (milionário, exilado, envolvido em negócios ilegais e perseguido no presente pela Justiça oficial).]
Kiev, Ukraine
(News)
1
Since the start of the Maidan protests six months ago,
Ukraine has been at the centre of a crisis
which has exposed and deepened the fault-lines
− geopolitical, historical, linguistic, cultural −
that traverse the country.
(Ukraine’s Fractures/Volodymyr Ishchenko/01.07.2014)
“Early results Monday in Ukraine's presidential election showed a comedian with no political experience maintaining his strong lead against the incumbent in the first round, setting the stage for a presidential runoff in three weeks. With over 70 percent of the polling stations counted, Volodymyr Zelenskiy had 30 percent support in Sunday's vote, while President Petro Poroshenko was a distant second with just over 16 percent.”
(cbsnews.com)
Um país literalmente dividido (certamente sem o consentimento do seu povo)
em duas partes incontactáveis (e nelas se mantendo enclausurado e dividido).
E desta forma sem solução (salvação) à vista, seja armada ou desarmada.
2
Demonstração Pró-EU na Ucrânia
Kiev 27.11.2013
(mais próximos da fronteira Ocidental)
3
Demonstração Pró-russa na Ucrânia
Donetsk 08.03.2014
(mais próximos da fronteira com a Rússia)
Concluída a 1ª volta das eleições presidenciais na Ucrânia marcada para 31 de Março (passado domingo) – com mais de 90 candidatos a apresentarem documentos, pouco mais de 40 a serem registados, pouco menos de 40 a poderem concorrer (39) e finalmente com pouco mais de uma mão cheia deles a poderem vencê-las – confirmam-se os resultados para os quais as sondagens previamente apontavam (relativas a 25 de Março) indicando corretamente quais os 5 candidatos mais votados e a sua correta ordenação (como se verifica na tabela seguinte):
Resultados da 1ª volta das Eleições Presidenciais na Ucrânia
(31 de Março de 2019)
Candidato | Partido (apoio) | Ideologia/Posição Política | Sondagem % | Resultado % |
Volodymyr Zelensky | Servant of the People | Populista /Pró-Europeu/Todas ideologias | 28/29 | 30.41 |
Petro Poroshenko | Independent (PPBS) | Nacionalistas-Cristãos/Pró-Europeus/Direita | 18/19 | 16.03 |
Yulia Tymoshenko | Fatherland | Populista/Pró-Europeu/Direita | 14/15 | 13.24 |
Yuriy Boyko | Independente (OB) | Liberais/Eurocéticos/Centro-Direita | 9/10 | 11.55 |
Anatoliy Hrytsenko | Civil Position | Conservadores/Liberais/Pró-Europeu | 8/9 | 7.03 |
(os 5 candidatos mais votados/num total de 39)
4
Zelensky
30% na 1ª volta das Presidenciais de 2019 na Ucrânia
(vencedor da 1ª volta e candidato/favorito na 2ª)
Não tendo nenhum dos candidatos mais votados obtido mais de 50% dos votos (condição para ser eleito logo à 1ª volta) tendo-se de realizar uma 2ª volta Presidencial marcada para o próximo dia 21 de Abril (do passado domingo a 3 semanas) tendo como únicos candidatos os dois mais votados na 1ª volta (realizada ontem): VOLODYMYR ZELENSKY (perto dos 30%) e PETRO POROSHENKO (perto dos 16%). Eliminando desde logo da corrida Yulia Tymoshenko, um dos candidatos afirmando-se favorito (uma mulher) e reclamando desde já de manipulação eleitoral (a favor de Poroshenko com o poder instalado recuperando-o para a 2ª volta).
Sendo assim no próximo dia 21 de Abril com dois candidatos lutando entre si de modo a garantirem para os próximos anos (2019 − ????) a presidência da Ucrânia, de um dos lados tendo o atual Presidente POROSHENKO com toda a sua máquina estatal/eleitoral a apoiá-lo, além de ser de todos os candidatos o que mais fundos de apoio (privados) recebeu estimados em mais de $15 milhões (com Tymoshenko em 2º/$12 milhões e Zelensky em 3º/$4 milhões) − o candidato do mais completo status quo (e da total indiferença) face ao que se passa no extremo leste da sua pátria – e do outro lado (fazendo-nos recordar o ocorrido noutras circunstancias e recentemente na Itália, com a vitória do partido fundado por Beppe Grillo/o Palhaço − o Movimento 5 Estrelas − hoje a maior força italiana e liderando o Governo) apelando o voto ao eleitorado mais jovem e simultaneamente dizendo-se (lhes) antissistema (sendo pouco mais de 12 anos mais novo que Poroshenko), tendo o oponente ao atual presidente o conhecido Comediante ZELENSKY: o mesmo que no seu programa de TV (ucraniana) − Servo do Povo − e como seu principal personagem se colocou na posição de Presidente (personificando o seu atual adversário) interpretando-o/introduzindo-o à sua Comédia.
5
Poroshenko
16% na 1ª volta das Presidenciais de 2019 na Ucrânia
(2º na 1ª volta e candidato/ainda Presidente na 2ª)
E no meio deste conflito (global e não regional por incluir duas grandes potencias como a Rússia e os EUA) que envolveu a Ucrânia, levando-a do atraso e da pobreza (então reinante) a um reerguer bem prometedor e de relativo sucesso (veja-se a organização em conjunto com a Polónia do EURO 2012/prova em que Portugal foi eliminado nas meias-finais pela Espanha/que se sagraria Campeã nos penaltis) − mas inexplicavelmente (para a generalidade do seu Povo) e no fim deste percurso à Guerra Civil e à destruição quase total do lar de mais de 45 milhões de habitantes – com o futuro da Ucrânia a não se perspetivar melhor do que o é no presente, ou não fosse o Povo (algum dele pois ainda existe o leste) ter de escolher entre um tipo de aspeto sério, milionário e já com um grande historial (e experiência) de fácil convivência com a corrupção (oriunda sob a forma de ajuda e como forma de financiamento sobretudo do Ocidente) e um outro (que poderia ser a cópia-anti cópia-complemento-réplica do anterior) de aspeto mais jovem e divertido, com o sangue de Comediante no corpo e declarando-se antissistema, mas no fundo apresentando um discurso (ideias) vago − “Se não tem promessa, não tem deceção” (Zelensky) – e com o ”Rabo-de-Fora”.
“Com Zelensky
(o candidato a Presidente da Ucrânia em 2019 e o Protegido/presa)
a afirmar não ser uma marioneta de Kolomoisky
(o milionário e oligarca ligado a negócios ilícitos e além do mais o Protetor/predador)”
Ou não fosse o Comediante e muito simplesmente a face da mesma moeda (do poder oficial/ucraniano), assumindo-se como anticorrupção, mas sofrendo igualmente de um (o seu) pequeno problema: tendo por trás de si outro indivíduo como Poroshenko (outro oligarca/milionário), que por acaso lhe abriu as portas da TV (e da sua grande popularidade) reforçando-lhe o seu apoio nas vésperas deste ultimo ato eleitoral − chamado Igor Kolomoisky no presente exilado e perseguido pela Justiça (outro que tal) talvez por corrupção (e outros negócios ilícitos).
(legendas e imagens: a partir de commons.com.ua [1] e wikipedia.org [2/3/4/5])
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UK/Ucrânia a Mesma Luta ‒ Verdadeiro, Falso & Altamente Provável
No Mundo de hoje e face à falta de certezas para se poder condenar e matar (como no Tempo da Inquisição agora apresentado como Tempo das Fake News) entre o Verdadeiro e o Falso optando-se (de momento) pelo Altamente Provável (numa patente dos UK, da dupla Theresa May/Boris Johnson) ‒ e desse modo Queimando-se o Bruxo (Vladimir Putin).
O gato persa Nash Van Drake
Os 2 porquinhos da guiné e o cão Noir
[Com as únicas vítimas mortais relacionados com o caso da tentativa de assassinato do ex-espião russo Sergei Skripal (em Salisbury/Londres) ‒ e com as autoridades britânicas a afirmarem terem descoberto uma alta concentração de Novichok à porta de casa dos Skripall ‒ a serem dois porquinhos da guiné (vivendo numa gaiola) e o gato persa Nash Van Drake (passeando-se pelo interior da casa): depois da mesma selada e só encontrados dias depois, com os porquinhos a serem encontrados mortos de sede e com o gato muito mal nutrido, stressado e em más condições físicas ‒ todos posteriormente incinerados (sem se confirmar a causa dos seus estados de saúde) aparentemente (só agora?) para evitar possíveis contaminações. Salvando-se o cão Noir (pelo que se sabe à altura preso num canil) talvez por se ter pirado antes para Moscovo (onde atualmente se encontra)]
Depois da recente tentativa de assassinato do ex-agente russo Sergei Skripal (e da sua filha Yulia) às mãos dos serviços secretos russos e sob ordens do seu presidente (e ex-agente do KGB) Vladimir Putin (tal como o confirmam as declarações de Theresa May),
Mr. Speaker, on Monday I set out that Mr Skripal and his daughter were poisoned with a Novichok: a military grade nerve agent developed by Russia.
Based on this capability, combined with their record of conducting state sponsored assassinations,
– Including against former intelligence officers whom they regard as legitimate targets ‒
The UK Government concluded,
It was highly likely that Russia was responsible for this reckless and despicable act.
(Theresa May intervindo na Casa dos Comuns)
No dia 4 de Março com os Skripal (pai e filha) depois de abandonarem o restaurante italiano Zizzi (pouco antes das 04:00 PM), a serem descobertos (pelas 04:15 PM) por um transeunte passando acidentalmente perto do local ‒ aparentemente (com pai e filha) em situação clínica grave ‒ chamando de imediato as autoridades e levando ambos ao seu internamento hospitalar. Suspeitando-se inicialmente (pelos sintomas) poder ser um caso de Overdose (de drogas) e tratando-o como tal, para posteriormente ser apresentado (no mínimo mais de 24 horas depois) ‒ apoiado pelo Poder Político e depois deste o ter colocado nas suas mãos (do impensável duo May/Boris) ‒ como um Grave Incidente Político-Internacional dado tratar-se efetivamente (segundo o Governo Britânico) da utilização de um gaz venenoso e mortal e internacionalmente proibido, para assassinar um cidadão opondo-se (democraticamente) a um determinado regime (ditatorial) em pleno (e soberano) solo britânico: no fundo (e para o Governo Britânico) uma Declaração de Guerra. Muitas semanas depois deste atentado perpetrado (?) mas falhado (por amador certamente, com o objetivo de falhar, bastando-se descobrir para quê) com um poderoso produto denominado Novichok ‒ capaz de matar sem recurso em alguns minutos no máximo em horas ‒ a não ter morto ninguém (racional e humano) apesar da eventual tentativa, para além das 3 vítimas mortais noutro Mundo registadas: no Mundo irracional não humano, com dois porcos-da-guiné e um gato ‒ não morrendo pelo gaz tóxico (Novichok) mas sim de isolamento e de stess, para além de sede e de fome (ao serem seladas com a casa ‒ dos Skripal ‒ pelas autoridades). Obra de Humanos. |
O Fenómeno Russo Arkady Babchenko
Assassinado num dia Ressuscitando no seguinte
[O jornalista russo Arkady Babchenko (atualmente trabalhando para uma estação de TV ucraniana) assassinado a tiro no seu apartamento em Kiev (sendo um forte opositor do regime russo de Vladimir Putin) ‒ segundo as autoridades policiais numa operação levada a cabo com sucesso pelos Serviços Secretos Russos ‒ e (deixando todo o Mundo de Boca Aberta com o Evento Miraculoso suplantando o feito de Jesus Cristo) cerca de 24 horas depois e com um aspeto impecável aparecendo ressuscitado numa conferência de imprensa juntamente com responsáveis dos Serviços Secretos Ucranianos: tentando-nos convencer que à segunda versão (quando todos nós sabemos que não há duas sem três) será de vez (até já tendo na sua posse e armadilhado o verdadeiro suspeito outro russo)]
À falta de uma resposta imediata e efetiva do Mundo Ocidental e dos seus Aliados (mais especificamente da Europa) às contínuas agressões levadas a cabo pelo líder ditatorial russo Vladimir Putin (tendo atrás de si a sua poderosa Máquina Militar),
Eis que a notícia de mais uma violenta agressão (russa) agora terminando mesmo num assassinato (numa execução pública), se espalhou rapidamente pelo mundo e pelos Média Globais (neste interlúdio noticioso balançando entre a Guerra na Coreia ou a Guerra no Irão e com a Ucrânia irrequieta e na fila seguindo sempre na procissão):
Com o conhecido escritor e jornalista russo Arkady Babchenko (conhecido pelas suas ideias críticas contra o Kremlin) a ser assassinado a tiro enquanto se encontrava no seu apartamento em Kiev capital da Ucrânia (aí trabalhando como jornalista no canal de TV ucraniano ATR).
Segundo as autoridades policiais ucranianas responsáveis pela investigação deste crime com todos os indícios a apontarem para mais um caso inserido nas contínuas provocações da Rússia (no Ocidente e seus aliados de leste),
Utilizando agentes seus infiltrados e sob as ordens dos Serviços Secretos Russos (e sob a supervisão final do seu Líder e Presidente) para assim cometerem crimes (em solo estrangeiro) tentando coagir (amedrontar) o Mundo.
‒ Como o fez nos EUA derrotando (a virtual/virtuosa) Hillary e dando a vitória a (ao real e diabólico) Trump.
O peso-pesado Boris Johnson
Companheiro de vida e de caminhada política do anterior 1º Ministro David Cameron
[E no presente Secretário de Estado para os Assuntos Externos (tipo Ministro dos Negócios Estrangeiros do UK) do Governo de Theresa May ‒ e simultaneamente como teria que ser (dadas as suas posições no referendo) fervoroso adepto do Brexit ‒ para além de evidenciar uma das suas principais características pessoais (segundo os seus colegas de partido ambicionando ser 1º Ministro) ainda prejudicando a ação do seu Governo e da sua (ainda) chefe Theresa May com mais umas quantas Gafes: obrigando o Governo Britânico a apagar uma declaração de Boris Johnson declarando de uma forma convincente terem os cientistas do laboratório de defesa de Porton Down identificado a Rússia como origem do gás tóxico usado no ataque, mesmo que anteriormente o laboratório já tivesse desmentido tal conclusão (distração de Boris Johnson?)]
Vladimir Putin e Theresa May
Respetivamente líder da 2ª Potência Mundial e do já extinto Império Britânico
[Apesar de todas as campanhas políticas anti-Rússia e anti-Putin promovidas pelas autoridades do Reino Unido ‒ levando o Governo ao extremo dramático, os Média ao total histerismo e o Povo à natural Indiferença (dado o cansaço acumulado e constantemente obrigado a escutar coisas que nada lhe dizem) … sem dúvida sendo mais Norte-Americano que Trump ‒ e de no retrato anterior se apresentarem de costas voltadas (com um cenário negro de fundo, não se sabendo ainda para quem), no que toca à ação (recente) e ao Agente Provocador (neste caso Theresa May invocando uma resposta imediata ao Perigo Vermelho) será fácil de constatar as (razões das) fraquezas de May: abandonada a EU depois do referendo do Brexit (num custo já assumido e que só a nível aduaneiros poderá provocar prejuízos de vários biliões de euros) e tendo agora apenas como seu principal aliado os EUA (hoje dizendo sim, amanhã não ou então talvez) com os UK a curto-prazo não podendo continuar a hostilizar muitas daqueles (dos mais poderosos a nível Global) que ainda lhe têm permitido respirar: além dos EUA e da EU ‒ e só mencionando dois ‒ a Rússia e a China. Que o diga a Europa que o diga a Alemanha.]
Russia's embattled liberal community was reeling Wednesday from the murder of fiercely anti-Kremlin journalist Arkady Babchenko who was gunned down in Ukraine after leaving Moscow following a campaign of harassment.
A prominent Russian war correspondent who became famous for his fierce tirades against Moscow, Babchenko, 41, was murdered on Tuesday evening in a contract-style killing in the stairwell of his building in the Ukrainian capital Kiev where he moved last year.
Ukrainian authorities blamed Russia's "totalitarian machine" for his murder.
(Agence France Press/afp.com)
Na passada terça-feira dia 29 de Maio (curiosamente e podendo o jornalista ser um adepto de futebol, já depois da disputa da final da Liga dos Campeões com a participação de CR7) com a notícia do assassínio de um jornalista russo conhecido como sendo altamente crítico de Putin e trabalhando para uma estação de TV ucraniana, a espalhar-se por todo o Mundo colocando de novo (depois do caso Skripal) em causa a Rússia. Numa réplica do procedimento (jurídico) inaugurado nos UK, com a Ucrânia a indicar desde logo os assassinos (tendo morto Arkady, covardemente a tiro, no seu apartamento) apontando sem provas (mas sendo altamente provável) em direção a leste para a Rússia de Putin. E superando o recorde até hoje mantido por Jesus Cristo (registado há cerca de 2000 anos) contabilizado desde que o mesmo morreu, até ao momento em que ressuscitou ‒ Jesus Cristo demorou 7 dias a ressuscitar ‒ com o russo Arkady Babchenko demorando apenas 2 dias para conseguir ressuscitar: na conferência de imprensa da quarta-feira seguinte surpreendendo os seus colegas e Regressando dos Mortos, provando ainda estar vivo e arranjando (para as autoridades) mais uma bela desculpa (provocando o falso rapto por pressentimento e antecipação) e levando a afirmar (as autoridades) já terem prendido o culpado ‒ obviamente sendo russo ‒ de modo a tudo esclarecer (nesta enorme confusão) resolvendo a situação. Não sendo um filme de Zombies mas nele incluindo Mortos-Vivos. |
Ficando-se agora a aguardar por cenas dos próximos capítulos de uma Nova Temporada (provavelmente dependendo a data da sua estreia, do sucesso ou não de outras séries de guerra, em curso ou por estrear). Na Coreia do Norte ou Irão, ou inesperadamente noutro lugar não-qualquer, como será certamente a pobre da Venezuela (com grandes reservas de petróleo).
(imagens: thesun.co.uk ‒ kyivpost.com ‒ dnaindia.com ‒ cnn.com)
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Matar para ser Herói
“O que nos faz pensar não são as Ações dos adeptos da Guerra, da Violência e da Morte.
Mas as Não Reações daqueles que se dizem adeptos da Paz, da Solidariedade e da Vida!”
Mais uma grande vitória Ética e Moral da nossa exemplar Civilização Ocidental (na realidade uma provocação a todos os jornalistas até agora assassinados um pouco por todo o mundo), agora que mais um assassino de jornalistas foi finalmente libertado, para ser posteriormente condecorado e transformado num herói.
Nadezhda Savchenko
(Heroína na Ucrânia)
Num novo episódio da Guerra Civil na Ucrânia (a decorrer deste 2014) a estação russa por satélite RT tem vindo a divulgar durante a manhã desta quarta-feira-25 a realização de uma troca de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia.
Um membro do exército ucraniano detido e condenado na Rússia, seria trocado por dois cidadãos russos não combatentes condenados na Ucrânia: o primeiro por consciente e deliberadamente ter redirigido as suas baterias contra dois jornalistas russos presentes na altura nesse cenário de guerra e apresentando-se claramente identificados como jornalistas da RT e os segundos por se terem recusado a servir de espiões russos ao serviço da Ucrânia sendo de imediato acusados de espionagem, condenados e presos.
Tendo como duas curiosidades bem indicativas daquilo que cada um deles representa para cada um dos países intervenientes nesta troca de prisioneiros, que no primeiro caso estamos a falar de NADEZHDA SAVCHENKO a primeira mulher-piloto de helicópteros do exército ucraniano (tendo já combatido no Iraque, fortemente pró-Governo e tendo participado ativamente no conflito agora parcialmente interrompido no leste da Ucrânia), enquanto do outro lado temos dois cidadãos russos praticamente desconhecidos – Evgeny Erofeev e Aleksandr Aleksandrov – inicialmente representados (pelo menos um deles) por um advogado ucraniano que primeiro aceitou defende-lo(s), depois reconheceu o seu erro abandonando-o(s), para finalmente ser encontrado morto a 100Km da capital da Ucrânia.
Mas o que é mais triste para qualquer cidadão tendo nascido no interior da nossa Civilização Ocidental é que tudo isto se passa nas costas de todos os cidadãos e no segredo daqueles que porventura verdadeiramente deviam ser chamados ao banco dos réus. Não entendo como esta campanha para a libertação do piloto ucraniano tenha também sido assumida pelos Europeus e pelos Norte-Americanos, quando no fundo neste caso o piloto atuou como um verdadeiro mercenário, assassino e criminoso ao deliberadamente matar jornalistas – que certamente e ainda por cima sendo mulher será entronizada como heroína Ucraniana, ao serviço do poder agora instalado em Kiev. Por outro lado também não compreendendo (de todo) a atuação da Rússia neste caso, ao permitir que alguém excedendo os seus poderes profissionais (mesmo que militares) e que assassinou a sangue-frio e sem qualquer tipo de justificação (além de na sua identificação aparecer RT) dois jornalistas no exercício da sua profissão, possa ser libertada. E na Ucrânia condecorada.
Num Mundo Muito Triste e cada vez com Menos Esperança, onde todos aqueles que nos dizem representar e defender não param na verdade e sem interrupção de nos tentar prostituir – como verdadeiros proxenetas que são.
Aeroporto Internacional de Donetsk
(Destruição na Ucrânia)
Será que as pessoas ainda se recordam do Europeu de 2012 organizado em conjunto entre a Polónia e a Ucrânia – onde por sinal Portugal esteve presente atuando entre outros estádios no Dombass Arena em Donetsk Ucrânia nas meias-finais contra a Espanha (e no qual Portugal foi eliminado nos penaltis)? E do aeroporto por onde muitos ocidentais passaram?
Existindo sempre a Esperança de que ucranianos e russos não se aproveitem desta troca de prisioneiros, para apenas se justificarem e continuarem esta Guerra em vez de se entenderem e assumirem a Paz. E desejando que EUA e EUROPA não se intrometam mais uma vez – caso contrário mais cedo ou mais tarde a Guerra estender-se-á a todo o Continente. E aí já nada adiantará identificar todos os seus verdadeiros autores (os criminosos escondidos).
(imagens: thestar.com e conflictreport.info)