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A Austrália Continua a Arder

Quinta-feira, 21.11.19

E com o seu PM ainda não se tendo sujeitado ao “teste da Cegueira”.

 

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Com os incêndios florestais a continuarem a devastar largas áreas da Austrália (o menor Continente-Ilha do Mundo), sendo simultaneamente acompanhados por elevadas temperaturas atmosféricas (ultrapassados os 40°C e a caminho dos 50°C) – originando situações ambientais catastróficas a sul do território australiano – passadas quase três semanas sobre o seu início afetando sobretudo os estados de New South Wales (localizado na costa leste) e de Queensland (localizado a nordeste) estimando-se que até à passada terça-feira (19.11) cerca de 580 casas tivessem ardido assim como mais de 1.600.000 de hectares (de terra).

 

Catastrophic bushfire conditions in Australia,

over a dozen temperature records smashed

(Julie Celestial/watchers.news)

 

Com as temperaturas registadas a baterem muitos dos seus recordes , máximos e de há vários anos – como os sentidos em Nullarbor (46,6°C) situada no estado da Austrália Meridionale com os fogos aparentemente a não quererem abrandar (no seu progresso no terreno, aproveitando o tempo quente e seco), com estes continuando na sua marcha incontrolável e imparável (segundo as autoridades de socorro como o são os bombeiros, dadas as grandes dificuldades de acesso e de combate ao fogo florestal) fazendo desaparecer florestas, destruindo casas, obrigando a evacuações, encerrando escolas (hospitais e outras infraestruturas) e como se vê, afetando toda a vida das diferentes comunidades atravessando-se no seu caminho (só parando, não havendo mesmo nada para arder) − ficando sem os seus serviços básicos de sobrevivência, como o do acesso à água, à eletricidade e às vias de comunicação.

 

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Seven districts have been catastrophic fire danger zones,

including the Mount Lofty Ranges and Mid North near Adelaide,

while two were rated "extreme" and six were "severe".

(Julie Celestial/watchers.news)

 

Colocando todos os sistemas de emergência em “Alerta Vermelho” dada a quase impossibilidade de os combater (sem acesso minimamente eficaz aos mesmos) e dada a incerteza e forma caótica como os incêndios se vão sucedendo (em muitos casos ajudados não só pelo tempo seco como por ventos fortes): extinguindo-se aparentemente um foco de incêndio (podendo a qualquer momento reacender-se) e aparecendo logo outro. Levando as autoridades a declararem:

 

"Fire agencies will find these fires difficult to control.

There is a high likelihood that people in the path of fire

will be killed or seriously injured in these conditions."

(Emergency Management Victoria/watchers.news)

 

E segundo as últimas notícias originárias do Continente da Oceânia e da sua maior ilha (a maior Ilha/Continente da Terra) − a Austrália – com os incêndios florestais a alastrarem para outros estados como o de Victória e de Sidney, como se viu (e como efeito colateral), acabando por cobrir de fumo o céu de muitas cidades (e outras localidades) como foi o caso de Sidney (capital do estado de Nova Gales do Sul e cidade mais populosa da Austrália e do continente a Oceânia) tornando o ar insuportável até pelas temperaturas registadas acima dos 40°C.

 

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Mantendo-se o Alerta Vermelho (mesmo com alguma precipitação, regressando, podendo auxiliar) e no entanto, chegando “tranquilizadora e sem alarmismo adicionais” − além da declaração do tal Alerta (o máximo na escala de perigo mortal) comunicada (ao público em geral) pela Autoridade (com mais de 600 casas destruídas e já para não falar da floresta/ardida, das pessoas/vítimas dos incêndios e até dos Coalas/nos seus espaços agora “atacados”):

 

[Australian PM denies climate link as smoke chokes Sydney]

Australia's Prime Minister on Thursday denied his climate policies

had caused unprecedented bushfires ravaging the country

and insisted his government was doing enough

to tackle global warming.

(AFP/yahoo.com)

 

Com o Povo (como sempre e vendo os “Outros”, ficando “invejoso”) cada vez mais revoltado (sem dinheiro, sem armas e sem certificado de garantia) e com a Elite e como solução (cada vez mais farta, dos “pobres e excedentes”) − aquela que “até tem amigos que são pobres ou pretos(os dois ao mesmo tempo sendo de mais) respondendo de forma convicta e imediata (“paciente e misericordiosa”):

 

“É a Vida!”.

 

(imagens: watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:27