ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A caminho de Plutão ou de Outro Mundo qualquer
O Universo Vivo
“Apercebendo-nos de todas as implicações que a evolução da vida do Sol terá na Terra e no nosso Sistema Solar (sabendo-se que a nossa estrela se encontra a meio do seu período de existência), não nos causará admiração que com o aumento do volume do Sol (e da sua temperatura e luminosidade) a Terra se torne um deserto (seca, árida, calcinada, posteriormente engolida pelo Sol) e nos viremos para Plutão (até podendo ter água). Marte será o primeiro entreposto de passagem.”
Célula Cerebral vs. Universo
Se para além de pensarmos (nós e todos os outros) sobre o que nos ensinaram (e interiorizaram) ser aceitável e normal e nos estendermos (de modo a fechar o conjunto) para algo de maior ou até de mais pequenino (do infinitamente grande ao infinitamente pequeno), será fácil de concluir que se somos uma Unidade (orgânica, inteligente e organizada = viva) da mesma forma que nos decompomos (em subunidades) também de algo faremos parte (de um cenário semelhante mas macro).
Da mesma forma que poderemos pensar que um dia há vários biliões de anos um determinado objeto penetrou a nossa região do Universo (tal qual um espermatozoide) fecundando-a (como se fosse um óvulo), também poderemos concluir que o que aí se passou provocou as suas próprias ondas originando réplicas – grandes e pequenas e até ao Infinito.
Numa estrutura desenvolvendo-se através do infinito do Espaço (assente numa estrutura dinâmica baseada na matéria e no vazio e nas interações eletromagnéticas nas mesmas e entre elas) assente num molde aleatório mas resultante dum processo evolutivo (caracterizado pela sua constante e ininterrupta transformação relevada por uma extraordinária presença de algo vivo e inteligente) e sendo capaz de por simples replicação ampliar a sua expansão por todos os parâmetros disponíveis.
Plutão
Como se vivendo na Terra num ecossistema propício à experimentação reprodutiva e ao estudo do desenvolvimento de uma determinada espécie nos considerássemos (cada um de nós e todo o conjunto formado) uma dessas replicas, refletindo nelas mesmo o que não vemos (só adivinhando esse mundo ao microscópio) e através delas o que diante de nós (como se vivêssemos num sonho) ainda nos vai esmagando (o Universo): viajando entre mundos concorrentes e/ou paralelos (e de tempo perdido).
Mesmo que o Homem possa ser em último caso o subproduto de uma experiência levada a cabo em tempos passados num ambiente em circuito fechado (ainda se mantendo ativa ou tendo sido entretanto abandonada – talvez nem sendo o Homem o Objetivo), nada nos impede de pensar e de exigir o impossível (o que nos tem sido vedado).
Podendo-se imaginar o Homem como sendo um mero ponto intermédio entre o tudo e o nada (provavelmente limitando-se a uma experiência a decorrer num determinado habitáculo especulativo, entre a criação e o abandono) projetando na tela do Mundo a essência do Construtor: coabitando um Organismo Vivo e projetando-o no interior (do Homem e do Ambiente que o sustenta) para além de se estender sem limites por todos os buracos do mundo. Com as Unidades tais como as Esferas todas replicadas e movimentando-se sem fim.
(imagens: quora.com e nasa.gov)