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À Espera Que Chova

Quinta-feira, 23.11.17

“Entre o Douro e Trás-os-Montes, a seca reflete-se nos abastecimentos de água à população, nas explorações de gado que já estão a gastar as reservas do inverno e nas quebras de produção na agricultura.”

(noticiasaominuto.com)

 

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Com previsão de chuva um pouco por todo o país prevista para esta quinta-feira (com períodos de chuva ou céu pouco nublado e vento moderado) ‒ na cidade de Albufeira com 50% de hipóteses de chuva (sobretudo a partir do início da noite):

 

O IPMA prevê para amanhã (sexta-feira) a continuação do estado do tempo, seguida de uma ligeira melhoria (durante o fim-de-semana) e a partir de segunda-feira o regresso de novo da chuva:

 

Em Albufeira com as previsões a apontarem o período máximo de pluviosidade para o início da próxima semana (segunda, terça e quarta-feira) ‒ com 62% a 67% de probabilidade de chuva ‒ para a partir de quinta-feira (1 de Dezembro) voltarem os aguaceiros fracos e o céu pouco nublado.

 

“Zonas lagunares, como as de Aveiro a da Ria Formosa, ou ainda de Óbidos e Albufeira, e zonas estuarinas, como as do Tejo e Sado, tenderão a desaparecer ou a estreitar-se muito, com perdas de terrenos agrícolas bem como inundações de zonas baixas vizinhas.”

(esquerda.net)

 

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Ou seja e a confirmarem-se as previsões com a chuva (necessária e fundamental) a continuar ausente de Portugal Continental, prolongado o período de seca (nalgumas partes do território já Severa):

 

Contribuindo para a diminuição de humidade dos terrenos (já bastante baixa) e mantendo-se este cenário (meteorológico) correndo-se sempre o risco de novos incêndios (em Dezembro);

 

Da subida do preço da água e da eletricidade (e de muitos outros produtos direta ou indiretamente associados);

 

E ainda da perda de culturas e de muitos animais de criação (sem água para beberem, sem pasto para se alimentarem e sem condições para se reproduzirem e sobreviverem).

 

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"Haverá com certeza subida de preços imediatos em alguns produtos e vai haver falta de rendimento para quem os produz."

(Eduardo Sousa/Presidente da CAP/iol.pt)

 

E nas previsões a longo prazo para Portugal Continental (20 Novembro/17 Dezembro) mantendo-se os valores baixos de precipitação (abaixo do normal) e a continuação das temperaturas acima das normalmente registadas para esta época:

 

Com os efeitos (meteorológicos) a fazerem-se sentir especialmente no centro e a sul do país, parecendo querer prolongar este Verão de S. Martinho (comemorado a 11 de Novembro) ao mês de Dezembro e talvez à Passagem de Ano.

 

O que seria um desastre (Económico e Social) para Portugal (Continental):

 

Aí atingindo um período de Seca Severa (em quase todo o território português);

 

E por efeito de ação/reação (deste extremo climatológico) fazendo disparar todos os preços ao consumo não só da água e da eletricidade como o de muitos dos bens imprescindíveis além de muitos dos nossos alimentos básicos (por serem para muitos de subsistência e de sobrevivência).

 

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“Uma das preocupações são os peixes autóctones da bacia do Guadiana, onde há espécies únicas, que só existem ali, como é o caso de um pequeno peixe chamado saramugo, classificado como "Criticamente em perigo" a nível nacional. Outra situação que está a ser agravada pela seca é a morte de sobreiros e azinheiras no montado alentejano."

(dn.pt)

 

Até na região do Algarve e devido às condições climatéricas que se tem vindo a sentir este ano (temperaturas acima da média e sem chuva) com a Laranja a estar atrasada e com a sua apanha a ser adiada para Dezembro ‒ logo, ainda sem a Laranja do Ano (Nova) nesta região de excelência para a produção de citrinos (dos melhores de Portugal tal como as Sardinhas do Algarve).

 

De momento com a chuva a (parecer) querer chegar (como prometido) a Portugal ‒ tendo chovido um pouquinho pelo meio-dia (em Albufeira):

 

Com regiões do país a serem já abastecidas com autotanques (distrito de Viseu);

 

E com os espanhóis (em Espanha e unilateralmente) a reterem as águas dos seus principais rios em albufeiras (especialmente Douro e Tejo, nascendo em Espanha e desaguando em Portugal);

 

Acentuando ainda mais a falta de água e os efeitos da seca (prolongada e extrema/severa ‒ onde estão os Convénios da Água?) e suscitando desde logo a possibilidade de subidas (no seu preço) da Água e da Eletricidade. Mas pelos vistos (nem tudo sendo mau) ainda resistindo alguns oásis (neste caso a norte):

 

“Luso. Um oásis onde não falta água, apesar da preocupação.”

(dn.pt)

 

(imagens: ipma.pt/shifter.pt/iol.pt/expresso.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:45