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A Estratégia Planetária e Unilateral dos EUA

Segunda-feira, 14.02.22

“Entregue a Rússia a esta Europa Virtual (deixando-os entretidos com os seus dramas do passado) e com a China a ser o Alvo Real (do novíssimo Espetáculo de Hollywood do futuro).”

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[Antes a P/B]

Tio Joe (Josef Stalin/URSS) e Tio Sam (Franklin Roosevelt/EUA)

Os vencedores da 2ª Guerra Mundial

(tendo ao lado Winston Churchill/GB)

Recuando aos tempos heroicos de proclamação da Vitória (sobre o Bloco do Eixo) da Frente Aliada como resultado da 2ª GUERRA MUNDIAL (decorrendo de 1939 a 1945), tendo como protagonistas desse feito tão glorioso dois parentes tão próximos como o TIO SAM (norte-americano) e o TIO JOE (soviético), reconduzindo o Mundo de novo da Guerra (do confronto) para a Paz (para a diplomacia),

No desenvolvimento desse processo dando origem ao tempo da Guerra Fria (entre as duas potências saídas da guerra, EUA de Harry Truman e URSS de Joseph Stalin) e à existência de um lado da NATO (Ocidente) e até para se manter o equilíbrio do outro lado do Pacto de Varsóvia (Leste) e chegando-se e ultrapassando-se o momento da implosão da URSS (em finais de 1991), até se chegar já com Vladimir Putin na presidência da renovada e relançada Rússia aos momentos hoje vividos, com a mesma (Rússia e ex-URSS) a reassumir a sua posição como potência Mundial, ainda-por-cima agora aliada e formando um Bloco de interesses, com a superpoderosa China,

E verificando-se ao longo destes quase 77 anos (fim da 2ª Guerra Mundial), destacando-se mais intensamente nos últimos quase 31 anos (colapso da URSS), para além da há muito tempo inexistente presença do Pacto de Varsóvia por extinto, a manutenção e até o reforço do outro bloco militar a NATO, apesar do desaparecimento do pretexto para a sua existência, a URSS e todo o seu bloco tendo, entretanto, e completamente colapsado civil e militarmente,

Desaparecendo o outro lado (não existindo adversário, fronteiras) sendo de imediato extremamente forte o desejo de alargamento de interesses e de aproveitamento expansionista, alargando-se o território, alargando-se a zona de influência e conquistando-se novos mercados e entretanto, aproximando-se do verdadeiro alvo do núcleo tão desejado a agora Rússia do agora presidente Vladimir Putin, mais de Cem anos desde que se deu a Revolução sob a liderança de Lenine transformando-a numa das três e únicas grandes potências Globais atuais (por esta ordem, China, EUA e Rússia),

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[Ainda a P/B]

Pacto de Varsóvia (há muito inativo) e NATO (ainda ativa)

Perdido o equilíbrio global com a perda de uma das partes

(a outra por ambição tentando-se aproveitar disso)

Com as tropas da NATO em cima das suas fronteiras (para preencher toda a fronteira leste russa, só faltando mesmo a Ucrânia, seguindo-se se possível a Bielorrússia) e com a Rússia de Putin vendo as forças da Europa/EUA a avançar em direção às suas fronteiras, a ser acusada (como se fosse ela neste enredo o “agente provocador”) de querer atacar, invadir e anexar a Ucrânia (repetidamente negada pelos russos e com os norte-americanos a terem os seus satélites para o confirmarem), provocando imensa destruição e muitos e muitos milhares de mortes.

E então no meio de toda esta Teoria da Conspiração, pensando-se virtual, mas alguém pretendendo transformar como parte interessada em algo de real, surgindo esta estranha  situação em que o Mundo se encontra no presente, depois de dois anos de Pandemia parecendo terem servido apenas para refrear os instintos de guerra de alguns (adversos ao diálogo equiparado) e já tendo feito antecipadamente os preparativos necessários para se dirigir de imediato e prioritariamente para a Ásia, tendo a China como alvo e tendo resta já cercada por uma muralha de misseis (tentando-a asfixiá-la por terra, pelo ar e pelo mar),

Com os EUA aqui delegando a maior parte das responsabilidades no terreno, obviamente na Europa e na sua força militar conjunta a NATO ─ e para além do mais, arrogando-se a única Autoridade Global, aí desautorizando não só a ONU (um coletivo), mas igualmente todo o planeta (as suas individualidades específicas) ─ exigindo tudo, não oferecendo nada e ainda-por-cima disto tudo, não parando de ameaçar, esquecendo-se de no mínimo existirem sempre duas partes, eliminando-se uma tendo-se como consequência (ação/reação, interrupção) um fim igual ao da outra.

Sendo que a caminho de meados de 2022 e estando os EUA numa crise e num impasse Económico interno, atravessando-o desde há vários anos e passando por presidentes tão diferenciados como o democrata Barack Obama e o republicano Donald Trump, no entanto e para ambos, sem grandes frutos visíveis para a generalidade dos norte-americanos, ainda mais prejudicados com o aparecimento desta Pandemia (já indo em dois anos consecutivos), ficando doentes e além disso desempregados,

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[Agora já a Cores]

Conflito envolvendo a liderança de um Império estabelecido (EUA) o Bloco Ocidental

e um outro Império em rápida ascensão (CHI),

secundado por um ex-candidato a líder Imperial (RUS) o Bloco Oriental

Tendo a grande potência do Mundo de criar uma manobra de diversão de modo a distrair os seu cidadãos e ao mesmo tempo dando-lhe disponibilidade de se poder virar para o Mercado Externo significando isso, o território da Rússia e sobretudo da China, assumindo a sua posição externa agora que começa a ser declarada a “Morte do Vírus”, assumindo por um lado através da sua opção ir reativar o seu complexo Industrial e Militar e desse modo a Economia Norte-Americano, pagando as custas deste caminho norte-americano a Europa, entretendo-se numa guerra (provocada, fatal) com a Rússia, enquanto os EUA “tratam da saúde da China”:

Se não desse para chorar até dando para rir, com os EUA a exigirem a retirada das tropas russas das terras russas fronteiriças, enquanto por seu lado e através de intermediários (na Europa, lá bem ao longe e afastada da América), tratando-nos como um rebanho caminhando tranquilamente para o abate, coloca uma rede de armamento do outro lado da fronteira russa no Matadouro da Ucrânia.

Esperando que eles sejam como os iraquianos, os líbios, os sírios, os afegãos e a bem ou a mal se rendam aos EUA ─ o que até se compreende conhecendo-se o poder Global norte-americano ─ mas já não se compreendendo a posição da Europa em troca da sua fidelidade poderá ter como prémio a sua total destruição, no final ficando-nos a olhar, ainda e como será nos próximos tempos, os EUA, a Rússia e a China, as três grandes potências Mundiais, tentando-se destruir uma sendo todas as outras destruídas (sem exceção).

“E será que face ao poderio do Bloco EUA/Europa, a Rússia e a China como um Bloco que são (quem duvida?) ─ em conjunto, certamente ainda mais poderosos ─ estarão de acordo?”

(imagens: zocalopublicsquare.org ─ sutori.com ─ AP/republicworld.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:42