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A Flor de Marte

Quarta-feira, 09.03.22

Numa imagem algo familiar fazendo-nos desde logo lembrar cenários que poderíamos ainda hoje e muito bem observar na TERRA ─ recordando-nos dos nossos terrenos de origem sedimentar quando privados de água, apresentando semelhanças extraordinárias com as aqui apresentadas apesar de localizadas em MARTE (hoje a pouco mais de 192 milhões de Km do nosso planeta), desde pequenos a um pouco maiores grãos de areia (misturadas com poeiras), a pequenas rochas esféricas e a outros artefactos (de diversas formas, algumas delas tal como na Terra apresentando formas algo peculiares) com base de formação semelhante (rochas sedimentares) ─ sugerindo entre outros pontos deveras importantes até para se conhecer melhor a Evolução da História do planeta Marte entre eles a sua História Geológica (já com mais de 4,5 biliões de anos tal como a Terra e todo o Sistema Solar), num passado bastante remoto do Planeta Vermelho (provavelmente mais perto da sua fase inicial, se comparado com o sucedido na Terra) ─ a cor de ferrugem sendo provocado pela presença do óxido de ferro ─ podendo este ter possuído água e mesmo um oceano (menor do que no nosso caso) cobrindo tal como aqui parte de Marte,

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A Flor ─ Cratera de Gale ─ Marte

(PIA25077)

E tendo água, cursos e oceanos desse líquido precioso (para os terrestres) cobrindo e atuando sobre a superfície do planeta, complementado pela existência de uma Atmosfera e já agora de organismos orgânicos, biológicos, mesmo seres vivos (organizados e conscientes) porque não de origem “marciana” (ou por lá tendo passado, tal como hoje o Homem, passa pela Terra), podendo ter tido tal como hoje temos na Terra um Habitat e um Ecossistema próprio preparado e adaptado para conter qualquer forma de VIDA (por exemplo o Homem) ─ vivendo eu atualmente na região do Algarve, há milhões e milhões de anos sendo provavelmente uma região geologicamente ativa (uma parte submersa a outra não, hoje até podendo suceder o inverso do sucedido antes) com terramotos e vulcões (existindo vestígios de cones vulcânicos em Lagos e até as rochas como as de Monchique sendo de origem metamórfica), hoje no campo debatendo-nos nas nossas deslocações (com humidade) em terrenos argilosos (colando-se em camadas às botas), nas praias tendo até ao mar a grande profusão de terrenos de origem sedimentar (onde colocamos e confiamos os nossos pés), dando origem às nossas e tão características praias de areias “finas e amenas” dando acesso a um mar calmo, parecendo por vezes (não apresentando ondas) um lago

Mais nos interessando e deixando levar por mais esta imagem reveladora do nosso irmão Planeta Interior (Marte sendo um irmão da Terra), entre os quatro fazendo parte do grupo (planetas interiores à Cintura de Asteroides) sendo aquele que mesmo que inconscientemente (não se sabendo bem porquê, mas a razão devendo existir dentro de nós) mais nos diz, nos faz mais pensar de alguma vez se não nós (a consegui-lo), o Homem possa lá ir e talvez instalar-se transformando (para si) o planeta. Todo o prazer estando em transformar, em construir, em proporcionar algo a todos nós e dando “trabalho”, mas em contrapartida oferecendo a alegria de viver, não se tendo apenas um emprego (troca de objetos, o sujeito sendo apenas mais um instrumento, uma coisa) com a única finalidade de sobreviver ─ para isso servindo a Guerra apontando-nos como solução para o problema a morte de pelo menos um dos lados (se não mesmo os dois, incluindo os referidos como neutros, habitando o mesmo planeta), nem necessitando sequer de ser aquele que tem razão.

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Monte Rafael Navarro ─ Marte

(como vista pelo Curiosity Rover)

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Observação das falésias e evolução geológica da região

(aqui no litoral do Algarve)

Na Selva (território dos animais irracionais) tendo-se ainda a credibilidade dada pelo Leão, sendo o animal mais forte, na nossa Civilização (liderada pela espécie dominante os animais racionais) nem isso, um “incapacitado para o serviço” e representando pouco mais de 4% de todos nós, julgando poder dirigir e liderar os mais de 95%. E em alternativa a este Império (Império Norte-Americano) já em nítido processo de decadência e de decomposição obrigando já os seus mais leais súbditos (como a Europa) a sacrificarem-se até à morte em nome deste e na defesa dos seus próprios e supremos interesses (sendo comuns), sendo significativo e comprovativo de tal processo de transferência, os EUA terem sido obrigados a transferir o seu “centro de operações geoestratégicas” da região do Atlântico para a região do Índico/Pacífico, local onde hoje se localiza o centro económico e financeiro do Mundo, ou não fosse a China já um líder económico Global aspirando a líder de um novo Império (agora) do Oriente, ficando a Europa para trás mais uma vez autodestruindo-se, restando em alternativa ao Hemisfério Norte Ocidental (caída a Europa), a outra metade do hemisfério norte (para virem em nosso auxílio), mas lá se encontrando apenas com capacidade para tal a China de Xi Jinping e a sombra sempre presente de Vladimir.

E enquanto muitos de nós (pela escola, pela religião, pela estrutura militar, pelo ambiente geral criado em nosso redor) ainda vêm a morte como solução final, extrema, mas eficaz, para todos os nossos problemas, em último recurso (muitas das vezes sendo logo o primeiro) optando-se pelo confronto em substituição do diálogo nem querendo sequer (por uma questão de tempo e de contabilidade) encontrar explicações e verdadeiras soluções, pela GUERRA, muitos outros e sendo muito mais do que se pensa, pois nem sequer lhes sendo permitido comprovar a sua existência nunca os consultando apenas os tolerando, optando pela Paz e sendo-lhes interdito todo e qualquer canal de comunicação, apesar de esmagados por esta continua realidade não aceite, mas imposta, antes cortando-nos o cérebro (analógica/fisicamente) hoje modelando-o (digital/subliminarmente), ainda conseguimos bem no interior da nossa mente guardar escondida deles um pouco que seja da nossa Imaginação (Realidade e Imaginação sendo um todo, faltando uma delas sendo-se castrado),

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Fósseis de gastrópodes ─ Praia da Luz ─ Lagos

(Nerinea algarbiensis)

Não encontrando a resposta na TERRA, podendo-se encontrá-la fora dela, provável se não mesmo certamente (a 100%) de onde todos nós teremos vindo. E em vez de apontarmos a nossa atenção para a morte, devendo-se dirigi-la para o nascimento e muito para além dele, para os nossos distantes antepassados: talvez na sua origem aqui na Terra, sendo ela Exterior (a ORIGEM), antes podendo-se ter ocupado outras coordenadas tanto no Espaço (interior ou mesmo exterior ao nosso Sistema Planetário) como no Tempo (nos mais de 4,5 biliões de anos de existência da Terra, da mesma forma que se estabeleceu esta Civilização, porque não outras terem aparecido e desaparecido cíclica e completamente, por “Saltos” geológicos condicionantes). Para se experienciar e evoluir e sendo o Homem por natureza um Nómada, tendo de se movimentar, tendo-se de sair de casa, pois efetivamente e não o fazendo, não se mexer (não se arriscar, como com os Navegadores na Conquista dos Oceanos) significando estar morto. Daí, ao olharmos para Marte e pensando fazê-lo tal como se estivéssemos frente a um espelho, perguntando à Bruxa Má ou Boa (tanto faz, tal coisa não existe, apenas Homens bons ou maus) da nossa História, se haveria mais algum planeta capaz para além dela (da Terra), apenas reconhecemos e talvez a partir daí comprovando-se, que entre a Terra e Marte terá que haver algum tipo de ligação, talvez para nós preferencial, decisiva.

Podendo Marte ter sido o objeto, posteriormente a imagem (num processo natural ou artificial) e talvez num futuro próximo (talvez com intervenção do Homem, sendo capaz) voltando a reverter o processo. E perdida a Terra restando-nos o Espaço, o mais perto de nós sendo a LUA (já lá tendo estado há mais de 50 anos), o mais convidativo e chamativo até por ser um planeta (um dos 8 do Sistema Solar) sendo Marte: antes de lá chegarmos e como que para qualquer pesquisador, procurando vestígios, provas que nos possam motivar ainda mais, despertando a nossa curiosidade e prazer e necessidade de saber (cada vez mais e para além dos limites impostos à nossa imaginação), única hipótese de hoje e com alguma sanidade mental se sobreviver. Num momento da nossa História em que afirmando-se não existir alternativa e em que simultaneamente persistimos em acreditar nos nossos algozes, sejam eles norte-americanos, russos ou chineses ─ e nunca esquecendo os traidores, trabalhando conscientemente (e sendo remunerados graciosamente) para cada um deles ─ ou nos deixamos levar (nesta impetuosa corrente conduzindo-nos à Guerra) ou não apoiando a “maioria” correndo-se o risco de desparecer de vez, aplicada como será (e já é) a psicologia de massas do fascismo, inicialmente com um fase subliminar de manipulação e de condicionamento, enviando-nos de seguida e como Zombies para  linha da frente.

Nesse sentido preferindo como um louco olhar para o Céu, para a Lua, para Marte e lá ver simplesmente uma Flor (um símbolo de Paz), parecendo esta mesmo igual às nossas (e lá bem no fundo, dando-nos esperança).

(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov ─ mars.nasa.gov ─ sulinformação.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:52