ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A França à espera de TINTIN
“Battles on the streets and petrol pumps running dry: France plunged into chaos by protests over labour laws just weeks before the Euros.”
(dailymail.co.uk)
Com as crianças a atingirem fisicamente a idade adulta utilizando apenas certos moldes e os seus respetivos e certificados manuais de instrução – ignorando por completo o seu desenvolvimento psíquico para além dos limites do manual já que perder tempo a pensar é perigoso – não é de admirar que amanhã ou mesmo hoje (e ainda sem o sabermos) vivamos no mundo de TINTIN.
A França nas mãos de dois dos seus grandes heróis da banda desenhada:
Os Dupond & Dupont
(François Hollande e Manuel Valls)
Esta é uma das mais fortes imagens que ainda nos chegam dessa França socialista (com o país em completa polvorosa a única solução para manter o poder político incólume é cortar nas notícias negativas), que no seu conjunto e utilizando-se de seres aparentemente alienados (da realidade) presentes nesse cenário, nos apresenta dois dos responsáveis máximos pelo estado social e económico desastroso (e caótico) em que o país se encontra, cada vez mais próximo do seu descalabro total – num efeito esmagadoramente provocado pela estratégia adotada por ambos de obediência cega às estruturas associadas à supremacia global, no caso aos EUA (poder das armas) e ao FMI (poder do dinheiro). Numa estratégia impensável e como tal essencialmente provocadora (pelo menos segundo a ideologia e pratica socialista) tendo como molde os inopinados heróis da banda desenhada TINTIN Dupond & Dupont – que quando muito só poderiam funcionar num mundo de crianças, mas que pelos vistos se tornou num exclusivo da elite intelectual adulta da superior política francesa.
Uma estratégia colocando em guerra aberta/em causa sectores agora considerados secundários para a sustentação da nossa sociedade
Como são o Trabalho e a Segurança
Infelizmente e porventura levados pela psicologia de massas que como espécie lutando pela sua sobrevivência coletiva naturalmente ainda nos domina, somos agora obrigados (e levados artificialmente) a lutar não pela nossa própria sobrevivência mas pela nossa não extinção declarada e seletiva (mas nunca assumida): “Tarde de mais os franceses chegaram à conclusão que lá por estar a arder outra casa que não a sua (por exemplo Portugal), mais cedo ou mais tarde os incendiários e os seus incêndios chegarão a um dos lotes mais próximos (por exemplo França) ”. Numa trajetória política previsível e irreversível (pelos vistos nestes casos a História repete-se incessantemente e sem que ninguém desconfie) que mais uma vez atirará a EUROPA para as mãos daqueles que sem um mínimo de vergonha (e sem crime e castigo) a têm vindo a destruir – seja a direita ou a esquerda do espectro partidário (oficial e reconhecido). Como se tem visto na Grã-Bretanha (Sim ou não à Europa), na Espanha (realização de novas Eleições) e na França (Aplicação da nova Lei do Trabalho), os estados mais perto de nós (Portugal).
(imagens: economico.sapo.pt e voanews.com)