ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Leak or a Hack?
Julgando-nos puros analfabetos, os hipócritas que atualmente nos manipulam na prossecução da nossa educação condicionada, pretendem agora convencer-nos que uma FUGA (LEAK) é igual a um ROUBO (HACK). Talvez reclamando para si o tão desejado ÓSCAR WIKI na sua versão WIKIHACKS.
WikiLeaks vs. WikiHacks
Querer comparar uma fuga de informação interna – imediatamente divulgada através da comunicação social e com a sua agenda integralmente aberta a todos – com um típico roubo de informação executada do exterior – divulgada sem qualquer tipo de explicação num determinado momento e ainda por cima faseando a dita publicação sustentada em objetivos obscuros senão mesmo dirigidos – segundo o que aprendi na escola (deles) e em todo o meu percurso de vida (cuidadosamente acompanhado por eles), não passa para um indivíduo como eu (segundo eles um leigo na matéria) de mais uma grande aldrabice.
WikiLeaks
(Julian Assange antes e depois)
On 4 December 2015, the Working Group on Arbitrary Detention (WGAD) adopted Opinion No. 54/2015, in which it considered that Mr. Julian Assange was arbitrarily detained by the Governments of Sweden and the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland.
(UN/ohchr.org)
No primeiro caso (fuga de informação interna) trata-se unicamente da aplicação incorreta de procedimentos por parte de um funcionário de uma determinada empresa ignorando os deveres a que profissional e contratualmente são obrigados, possibilitando a terceiros o acesso a documentos a que de outra forma nunca teriam acesso, por confidenciais e como sistema de autoproteção. O crime é executado na Empresa por um elemento da mesma e o objeto desse mesmo crime é disponibilizado o mais provavelmente por prévia encomenda (ou tendo a certeza absoluta da sua concretização futura). Neste esquema existindo três parâmetros sendo dois deles negativos: referentes aos crimes do elemento da empresa (o ladrão) e do elemento exterior recolhendo em mãos o produto desse roubo (o recetador) – e com a Empresa a ser a vítima (aparentemente aquele que seria o parâmetro positivo). No entanto convém registar que em certos casos com este o conflito entre Empresa/elementos da mesma chega a extremos tais, que por vezes as ações/reações entre ambos se descontrolam de uma forma tão caótica e violenta, que tudo explode sem controlo nem tempo para compensação: indo tudo parar aos primeiros braços abertos. E no entanto (inocentando-se o recetador por acidental) eis que surge a WIKILEAKS e quanto a paz nunca mais (que o diga JULIAN ASSANGE exilado há já alguns anos na Embaixada do Equador em Londres e aí ilegalmente detido apesar de recentes declarações da UN – em sua defesa).
De quem te proteges de imediato: daquele que (segundo uns e pelos vistos indevidamente) denuncia um crime (um procedimento segundo a Lei ilegal) – tenha-se ou não factos concretos e irrefutáveis já em mãos – ou do próprio criminoso (a quem é sempre devido o estatuto de presumível inocente) por mais testemunhas que tenhamos e provas que apresentemos? Sem qualquer tipo de dúvida do Criminoso!
WikiHacks
(E o Roubo dos Papeis do Panamá)
“Are the Russians actually behind the Panama Papers?”
(brookings.edu)
Já no segundo caso (roubo de informação executada do exterior) o ato criminoso é muito mais evidente, não só por previamente planeado e executado (como os próprios intervenientes o descrevem) mas também por ser deliberadamente direcionado, desde o remetente até ao destinatário e esquecendo hipocritamente mas com intenções bem explícitas (como se fossemos muito burros talvez mesmo deficientes) o verdadeiro mentor deste esquema no mínimo fraudulento (criando uma cortina de fumo para a entrada no sistema, dos maiores dos criminosos): neste caso os assaltantes individuais ou corporativos – como aqueles que lucram com toda esta encenação. Neste caso com o crime perfeito (dispondo de tempo e dinheiro) a ser deliberada e conscientemente praticado através de uma intrusão oriunda do exterior num domínio privado e protegido, aproveitando para o efeito falhas no seu sistema de segurança e de proteção contra atos criminosos, aparentemente levados a cabo sem testemunhas ou provas da sua existência: o que no entanto deixa imensas pistas espalhados pelo caminho, dado o número reduzidíssimo de entidades com capacidades para o concretizar e as relações conhecidas e estreitas entre as diversas entidades envolvidas – o Elemento sabotador exterior corporizado na imagem de um Polvo com as diretivas de execução centralizadas na sua cabeça e dispondo de uma teia infinita de tentáculos capazes de transmitir eficazmente a informação pretendida, em todas as direções, como que criando um corpo e no final dando-lhe credibilidade. Ao que se chama manipulação do tipo mais criminoso (roubar 7 biliões de pessoas é demais) tentando esconder um Elefante (os grandes bancos que protegem e detêm os offshore – CITI/norte-americano de que não falam HSBC/inglês de vez em quando) atrás de um pequeno ratinho (e aqui vestidos de jornalistas). Aqui o Crime é evidente, o seu Cabecilha também assim como o objetivo da ação (criminosa). Mesmo não se detendo a Cabeça poder-se-ia denunciar esta burla – qualificada i identificada. Onde estão os Americanos? O que nos transporta para a conclusão de que neste caso estaremos em presença de um WIKIHACKS num episódio em que alguém em vez de pensar Roubou. Com individualidades como George Soros e coletividades como o ICIJ, dando cor e textura a este cenário proposto mas ainda incompleto. Até agora sem Justiça, recordando outras atitudes tomadas com EDWARD SNOWDEN (mas aí já e também com inocentes como a NSA).
Quem será o teu verdadeiro inimigo: aquele que sem possibilidades de convívio e de sobrevivência (basicamente alguém desenraizado, um solitário) e habitando zonas de penumbra (muito típicas da sociedade atual) se vira para a marginalidade social e para a exploração de áreas ilegais e como tal criminosas – necessitando para o efeito de descobrir um elemento patrocinador, funcionando ao mesmo tempo como financiador e propulsor de um determinado negócio, lucrativo, ilegal, imoral e sobretudo desinfetado – ou o detentor do dinheiro, autor moral do crime e único elemento amplamente recompensado pela concretização do delito? Como sempre me ensinaram o autor moral do crime – pois sem arma e impulso nenhum crime ocorreria!
(imagens: WEB)