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A Leak or a Hack?

Quarta-feira, 13.04.16

Julgando-nos puros analfabetos, os hipócritas que atualmente nos manipulam na prossecução da nossa educação condicionada, pretendem agora convencer-nos que uma FUGA (LEAK) é igual a um ROUBO (HACK). Talvez reclamando para si o tão desejado ÓSCAR WIKI na sua versão WIKIHACKS.

 

WikiLeaks vs. WikiHacks

 

Querer comparar uma fuga de informação interna – imediatamente divulgada através da comunicação social e com a sua agenda integralmente aberta a todos – com um típico roubo de informação executada do exterior – divulgada sem qualquer tipo de explicação num determinado momento e ainda por cima faseando a dita publicação sustentada em objetivos obscuros senão mesmo dirigidos – segundo o que aprendi na escola (deles) e em todo o meu percurso de vida (cuidadosamente acompanhado por eles), não passa para um indivíduo como eu (segundo eles um leigo na matéria) de mais uma grande aldrabice.

 

original.jpg     original B.jpg

WikiLeaks

(Julian Assange antes e depois)

On 4 December 2015, the Working Group on Arbitrary Detention (WGAD) adopted Opinion No. 54/2015, in which it considered that Mr. Julian Assange was arbitrarily detained by the Governments of Sweden and the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland.

(UN/ohchr.org)

 

No primeiro caso (fuga de informação interna) trata-se unicamente da aplicação incorreta de procedimentos por parte de um funcionário de uma determinada empresa ignorando os deveres a que profissional e contratualmente são obrigados, possibilitando a terceiros o acesso a documentos a que de outra forma nunca teriam acesso, por confidenciais e como sistema de autoproteção. O crime é executado na Empresa por um elemento da mesma e o objeto desse mesmo crime é disponibilizado o mais provavelmente por prévia encomenda (ou tendo a certeza absoluta da sua concretização futura). Neste esquema existindo três parâmetros sendo dois deles negativos: referentes aos crimes do elemento da empresa (o ladrão) e do elemento exterior recolhendo em mãos o produto desse roubo (o recetador) – e com a Empresa a ser a vítima (aparentemente aquele que seria o parâmetro positivo). No entanto convém registar que em certos casos com este o conflito entre Empresa/elementos da mesma chega a extremos tais, que por vezes as ações/reações entre ambos se descontrolam de uma forma tão caótica e violenta, que tudo explode sem controlo nem tempo para compensação: indo tudo parar aos primeiros braços abertos. E no entanto (inocentando-se o recetador por acidental) eis que surge a WIKILEAKS e quanto a paz nunca mais (que o diga JULIAN ASSANGE exilado há já alguns anos na Embaixada do Equador em Londres e aí ilegalmente detido apesar de recentes declarações da UN – em sua defesa).

 

De quem te proteges de imediato: daquele que (segundo uns e pelos vistos indevidamente) denuncia um crime (um procedimento segundo a Lei ilegal) – tenha-se ou não factos concretos e irrefutáveis já em mãos – ou do próprio criminoso (a quem é sempre devido o estatuto de presumível inocente) por mais testemunhas que tenhamos e provas que apresentemos? Sem qualquer tipo de dúvida do Criminoso!

 

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WikiHacks

(E o Roubo dos Papeis do Panamá)

“Are the Russians actually behind the Panama Papers?”

(brookings.edu)

 

Já no segundo caso (roubo de informação executada do exterior) o ato criminoso é muito mais evidente, não só por previamente planeado e executado (como os próprios intervenientes o descrevem) mas também por ser deliberadamente direcionado, desde o remetente até ao destinatário e esquecendo hipocritamente mas com intenções bem explícitas (como se fossemos muito burros talvez mesmo deficientes) o verdadeiro mentor deste esquema no mínimo fraudulento (criando uma cortina de fumo para a entrada no sistema, dos maiores dos criminosos): neste caso os assaltantes individuais ou corporativos – como aqueles que lucram com toda esta encenação. Neste caso com o crime perfeito (dispondo de tempo e dinheiro) a ser deliberada e conscientemente praticado através de uma intrusão oriunda do exterior num domínio privado e protegido, aproveitando para o efeito falhas no seu sistema de segurança e de proteção contra atos criminosos, aparentemente levados a cabo sem testemunhas ou provas da sua existência: o que no entanto deixa imensas pistas espalhados pelo caminho, dado o número reduzidíssimo de entidades com capacidades para o concretizar e as relações conhecidas e estreitas entre as diversas entidades envolvidas – o Elemento sabotador exterior corporizado na imagem de um Polvo com as diretivas de execução centralizadas na sua cabeça e dispondo de uma teia infinita de tentáculos capazes de transmitir eficazmente a informação pretendida, em todas as direções, como que criando um corpo e no final dando-lhe credibilidade. Ao que se chama manipulação do tipo mais criminoso (roubar 7 biliões de pessoas é demais) tentando esconder um Elefante (os grandes bancos que protegem e detêm os offshore – CITI/norte-americano de que não falam HSBC/inglês de vez em quando) atrás de um pequeno ratinho (e aqui vestidos de jornalistas). Aqui o Crime é evidente, o seu Cabecilha também assim como o objetivo da ação (criminosa). Mesmo não se detendo a Cabeça poder-se-ia denunciar esta burla – qualificada i identificada. Onde estão os Americanos? O que nos transporta para a conclusão de que neste caso estaremos em presença de um WIKIHACKS num episódio em que alguém em vez de pensar Roubou. Com individualidades como George Soros e coletividades como o ICIJ, dando cor e textura a este cenário proposto mas ainda incompleto. Até agora sem Justiça, recordando outras atitudes tomadas com EDWARD SNOWDEN (mas aí já e também com inocentes como a NSA).

 

Quem será o teu verdadeiro inimigo: aquele que sem possibilidades de convívio e de sobrevivência (basicamente alguém desenraizado, um solitário) e habitando zonas de penumbra (muito típicas da sociedade atual) se vira para a marginalidade social e para a exploração de áreas ilegais e como tal criminosas – necessitando para o efeito de descobrir um elemento patrocinador, funcionando ao mesmo tempo como financiador e propulsor de um determinado negócio, lucrativo, ilegal, imoral e sobretudo desinfetado – ou o detentor do dinheiro, autor moral do crime e único elemento amplamente recompensado pela concretização do delito? Como sempre me ensinaram o autor moral do crime – pois sem arma e impulso nenhum crime ocorreria!

 

(imagens: WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:57