ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Misteriosa Lua de Marte
“The last step toward Mars, around 2025, would be a landing on the planet’s 17-mile-wide moon, Phobos, which orbits less than 4,000 miles above Mars. A Phobos base would be the perfect perch from which to monitor and control the robots that will build the infrastructure on the Martian surface, in preparation for the first human visitors.” (Buzz Aldrin)
O distante planeta MARTE e a sua minúscula lua FOBOS
Hoje começa mais um fim-de-semana. Para muita gente e devido à falta crónica de dinheiro, sair de casa está sempre no sinal vermelho: 1 euro para aqui, 3 euros para acolá e mais uns cêntimos para o pobrezinho (apesar de tudo em pior estado do que nós), tudo multiplicado por 30 dá logo 150 euros mensais. Mais do que muitos gastam em água, energia e mais umas quantas comodidades fundamentais.
Assim o que nos resta ao chegarmos a casa, é relaxarmos e ficarmos por lá. Com o tempo aí disponibilizado a proporcionar-nos um tal número de actividades, que por vezes a maior dificuldade é escolher apenas uma delas. E se estivermos aborrecidos com esta monotonia e simultaneamente fartos das alternativas que o mundo repetidamente nos oferece, porque não olharmos lá para fora e fixarmo-nos nas estrelas?
Como não dispunha de um telescópio e lá fora estava muito frio, dirigi-me ao monitor e no teclado escrevi CURIOSITY: em poucos segundos estava no site (da NASA) a ver as últimas fotos recebidas. Nada que desse para ficar por ali por muito mais tempo. Então apontei para 780 e pouco depois estava perante imagens do que parecia ser uma das luas de Marte (SOL 784). Só que segundos depois a imagem seguinte alterou-se.
As câmaras do rover CURIOSITY apontam para a região do espaço onde está FOBOS
Recordemos para já que o planeta Marte possui duas luas conhecidas: FOBOS com cerca de 25km de diâmetro e DEIMOS com apenas 8km. Na primeira imagem de Marte capturada pelas câmaras do ROVER CURIOSITY o objecto que aí aparece é FOBOS – uma lua orbitando o seu planeta a menos de 6.000km de distância: o que é muito pouco e constitui a menor distância conhecida e registada entre um planeta e as suas luas.
Regressando à primeira imagem obtida a partir da superfície marciana e que já constatamos ser FOBOS, o problema coloca-se pela primeira vez quando seis segundos depois e dirigindo as câmaras para a mesma região do espaço, de uma forma estranha e inopinada surge então a segunda imagem: no local onde anteriormente viramos FOBOS observávamos agora a presença de um objecto desconhecido e de forma cilíndrica.
Estávamos perante uma prova indesmentível da intervenção externa num determinado acontecimento ocorrido no espaço envolvendo o nosso planeta (lá muito longe), com origem exclusivamente passível de ser atribuída a seres alienígenas e até possivelmente hostil. Quando ainda hoje é afirmado pela NASA que Marte já terá possuído um vasto oceano, qual o motivo de nesse cenário não se envolverem organismos inteligentes?
A lua FOBOS e a sua cratera STICKNEY registadas a partir da sonda VIKING-1
A mensagem poderia ter como potencial remetente um qualquer operador, hierarquicamente autorizado para o fazer e especialista em simulações e respectivas projecções. E poderia incluir como aviso para o destinatário (ou sujeito de simulação) o seguinte texto – a partir do qual cada uma das partes (interessadas) tiraria a sua mais que óbvia conclusão (podendo até contar com contributo periférico):
“No sentido de chamar à atenção de que no decorrer da simulação os intervenientes na mesma estão sujeitos a medidas severas de isolamento, alertamos de que a qualquer momento e por desrespeito de regras e normas pré-estabelecidas (e não divulgadas por neutralidade operatória obrigatória), a projecção poderá sofrer anomalias irreparáveis. Esta mensagem nunca existiu e as possíveis consequências são apenas evolução.”
Esta história até que poderia ser verdade, mas enquanto não aparecer alguém ou algo que realmente o confirme, o mesmo não passará de mais um dos muitos cenários de provável aplicação. Apesar das fortes suspeitas de que algo de grave se terá passado em Marte (durante a execução do programa este terá encravado e reiniciado, não se sabendo em que condições) e de que FOBOS (como base de observação) terá origem artificial.
Hipotéticas e enigmáticas construções edificadas sobre a superfície da lua FOBOS
As duas luas teriam como ponto de partida um local do espaço ainda por determinar: poderiam ser originárias da Cinturas de Astróides localizada entre as órbitas de Marte e de Júpiter, tendo sido posteriormente capturadas pelas forças gravitacionais exercidas pelo planeta; poderiam ser o resultado da crescente agregação de materiais que se teriam escapado para o espaço; ou até o resultado de umas colisão de grandes proporções.
Nunca esquecendo a 4.ªopção a considerar, contando com a intervenção de uma entidade exterior. De qualquer forma FOBOS tem o seu destino traçado: sendo um dos objectos mais escuros (reflectindo pouca luz) de todo o Sistema Solar, este pequeno mundo orbitando Marte encontra-se em trajectória de aproximação e de colisão com o seu planeta mãe, com o encontro decisivo marcado para dentro de 50 milhões de anos.
Uma das imagens mais associadas à construção visual e geométrica deste satélite de Marte é sem qualquer tipo de dúvida a sua grande cratera STICKNEY: apresentando uma extensão de quase 10km, rodeada por um terreno carregado de crateras e suportando temperaturas entre os 4/112°C negativos. E com uma força de gravidade muito baixa e um período de rotação inferior a oito horas.
(quanto à segunda imagem obtida a partir das câmaras instalados no rover da sonda Curiosity, o resultado obtido era a consequência lógica de uma exposição prolongada de um objecto em movimento)
(imagens: ISRO, Curiosity Rover, Viking-1 e Art Alien)