ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Não Participação da Grã-Bretanha no Genocídio no Iémen
Sempre Negada e Agora Desmascarada
(pelos próprios média britânicos)
Segundo a UN
Com mais de 60% dos mortos civis,
A serem causados pelos ataques aéreos sauditas
Comprovando porque os Políticos (um pouco por todo o Mundo) representam o Retrato da Hipocrisia generalizado deste Sistema há muito ultrapassado, por completamente desligado da Realidade Humana e de todo o planeta Terra (e seu Maravilhoso Ecossistema) que nos acolheu um dia (e serviu de berço para toda esta Criação) e se ofereceu para nosso prazer e usufruto (vivendo-o e partilhando-o). Neste caso focando-nos na Grã-Bretanha (com o seu Governo por um fio, mas ainda nas mãos da conservadora Theresa May), não na questão do Brexit (uma vergonha, uma hipocrisia, uma paródia e uma desgraça política, ainda-por-cima transmitida ao vivo e como que nos mostrando os Walking Dead britânicos) mas na colaboração dos britânicos no genocídio em curso no Iémen:
Our (UK) secret dirty war
Five British Special Forces troops are wounded in Yemen
while 'advising' Saudi Arabia on their deadly campaign
that has brought death and famine to millions
Elite Special Boat Service (SBS) troops' presence in country shrouded in secrecy
Troops treated for leg and arm wounds after battles in Sa'dah, northern Yemen
Up to 30 British troops based in Sa'dah, and casualties now recovering in UK
(Marc Nicol/The Mail On Sunday/dailymail.co.uk)
A coligação multinacional liderada pelos sauditas,
Intervindo no conflito do Iémen
Logo em 2015
Uma Guerra Civil inserida na política de supremacia geoestratégica dos EUA (e dos seus aliados/súbditos/dependentes) nesta região (extremidade sudoeste) da Península da Arábia (mantendo a sua superioridade militar e como tal económica) – com o Iémen podendo controlar e intervir (ou seja tomar posição e interferir) numa estrada marítima fundamental para todo o território envolvente/adjacente (marítimo como terrestre) ligando o mar Arábico ao mar Mediterrânico através do mar Vermelho e do canal do Suez − ou seja unindo a Ásia à Europa – inicialmente envolvendo apenas protestos da população contra a pobreza, o desemprego e a corrupção e a tentativa de eternização do seu então Presidente (meados de Janeiro de 2015), mas mais tarde (perto do final de Março do mesmo ano) e extremando-se posições (políticas nacionais extremadas por diversas forças de pressão internacionais) − simbolizados pelas duas forças em confronto o Movimento do Sul e os Houthis – acabando por envolver (a pedido das partes em conflito e agora, num cenário sem regras e sangrento integrando uma guerra brutal) forças de intervenção estrangeiras das mais sanguinárias de todas, sendo (sem qualquer tipo de dúvida e de hesitação) uma delas (sem dúvida aquela que mantem vivo o conflito) a Arábia Saudita: com todo o seu poder militar aplicado descontroladamente e apenas como demonstração de toda a sua força e poder (na tentativa impossível de esmagar a revolta e uma das partes os Houthis) − dirigido a todos os inimigos da Arábia Saudita e informando-os da hierarquia tutelar do petróleo e da região – arrastando um conflito sem solução à vista desde 19 de Março de 2015 (fez há poucos dias 4 anos) e originando até ao momento (segundo alguns dados conhecidos mas podendo ser ainda maiores) mais de 50.000 feridos, uns 50.000/100.000 mortos e mais de 3.000.000 de deslocados (com números sempre em crescendo).
Áreas de controlo das duas forças em presença,
Uma pró-saudita/Movimento do Sul (a verde)
E a outra anti saudita/Houthis (a laranja)
Mais uma vez envolvendo Crimes de Guerra, contando novamente com a presença sombria mas dedicada (ao Negócio) dos EUA/UK (e de outros países europeus cobrindo eticamente os olhos) e inevitavelmente chamando outros parceiros ao conflito (complicando ainda mais o cenário e a sua possível solução) desde os terroristas trabalhando para os sauditas (como entre os mais ferozes e sanguinários e sendo criação própria – execução HARD − a Al-Qaeda e o ISIS/ISIL) até aos terroristas trabalhando para o Irão (como o Hezbollah − execução mais SOFT) sediados no Líbano (pelo seu passado histórico ao lado dos povos árabes considerado um movimento de resistência legitimo por grande parte do Mundo Islâmico e Árabe) e recebendo apoio financeiro da Síria e do grande inimigo dos sauditas o Irão dos Aiatolas (Ayatollah). E no meio (especialmente para estes os Iemenitas, pelas consequências das ações não da responsabilidade direta deles mas dos seus políticos) estando o Iémen e os seus 30 milhões de habitantes − no estado crítico em que estão (mais de 10% de deslocados/fugitivos da guerra) – sempre com aqueles à espreita (e à espera) de novos e melhores negócios seja no Comércio do Petróleo como no Comércio de Armas (e a tudo a estes associados).
Depois de mais uma rejeição de diálogo
Imagem de separatistas do Sul em luta
Contra os seus inimigos os Houthis
Deixando de lado as grandes potências globais e as suas ambições de expansão, de dominação e de supremacia (algo natural de suceder, pretendendo-se manter uma estrutura artificial) – como o são os EUA, a Rússia e a China − retratando-se aqui (como se ainda fosse necessário) aquilo de que o Homem é capaz tendo acesso ao Poder e às suas respetivas Ferramentas: não sendo no entanto admissível não se poder exigir responsabilidades (tantos e tão visíveis os inúmeros crimes de guerra registados), acusando unicamente os utilizadores (das Armas) – sempre perdedores − e nunca chamando ao palco da razão (e da ética) ou seja ao banco dos réus (apropriado para julgar e condenar criminosos) o fornecedor e financiador dessas mesmas Armas, da Guerra, da Violência, da Doença e da Morte. No caso do Iémem e como principais fornecedores/operadores bem visíveis no terreno (para além da Arábia Saudita e dos desejos do seu príncipe herdeiro Mohammad bin Salman) tendo como camisola amarela os EUA de Trump e como carro-vassoura o Reino Unido de May.
Entretanto e apesar de tudo o que se tem visto e divulgado ultimamente através dos tabloides britânicos (com todos a aproveitarem a fraqueza de Theresa May, para tentarem obter algo de positivo da situação, como por exemplo substitui-la e ao seu Governo rapidamente, mantendo se possível e ainda por mais tempo o status quo sobre o Brexit), com o Governo Britânico e a sua liderança a quererem manter por mais algum tempo a cabeça enfiada no buraco:
“The Government’s official position is that it is seeking a ‘sustainable political solution to the Yemen conflict’.”
(Marc Nicol/dailymail.co.uk)
Para além da presença da Arábia Saudita
Com os seus bombardeamentos aéreos indiscriminados,
O acompanhamento complementar dado pelos terroristas do Exército Islâmico
Financiados pelos sauditas com os seus atentados
Recorrendo a bombistas-suicidas
Não havendo nada a fazer?
About 80% of the population - 24 million people - need humanitarian assistance and protection.
Almost 240,000 of those people are facing "catastrophic levels of hunger".
More than 3 million people - including 2 million children - are acutely malnourished, which makes them more vulnerable to disease.
Almost 18 million do not have enough clean water or access to adequate sanitation.
The war has also displaced more than 3.3 million from their homes, including 685,000 who have fled fighting along the west coast since June 2018.
(bbc.com)
(imagens/ajuda nas legendas: bbc.com)