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A Pandemia de Covid-19 (março 2020)

Quinta-feira, 12.03.20

Com a região do Porto e de Lisboa a serem no presente as mais atingidas pelo surto de Covid-19: 86% dos infetados. E ainda hoje se ficando a saber se a nossa estratégia futura de combate a esta nova versão (mortal) de Covid-19, se inclina para a China (prevenindo) ou então para a Itália (remediando): fazendo soar o alarme somente depois de se ter a certeza (absoluta) da casa já estar (mesmo) a arder ou seja, já lá estando bem instalado o Diabo! Não fechem as escolas (jovens), não estejam atentes aos lares (idosos), mantenham  o intercâmbio … e logo se verá!

 

Screenshot_2020-03-12 Coronavirus COVID-19 (2019-n

Distribuição Global da pandemia de Covid-19

(12.03.2020)

 

Segundo a ANMSP (Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública) − associação portuguesa de médicos de Saúde Pública sem fins lucrativos – numa informação publicada no seu site (anmsp.pt) e dedicada ao surto epidémico do novo coronavírus Covid-19 em território português (Continente e ilhas), o ponto de situação registado esta quinta-feira 12 de março por volta das 13:00 (de Lisboa) – no momento em que os números globais apontam para 127.863 infetados, 4.718 vítimas mortais (3,7%) e 68.310 recuperados (53%):

 

Covid-19

12.03.2020 13:00

Em Vigilância

Casos

Suspeitos

Casos

Confirmados

Doentes

Internados

Doentes em c/ Intensivos

Óbitos

4.923

637

12,9%

78

1,6%

69

1,4%

0

0%

0

0%

 

Relativamente ao dia anterior com o nº de infetados (por dia) a crescer mais de 30%, com o número de novos casos a passar de 18/19 indivíduos (quando ainda desde há uma semana, andava pelos 2/4 indivíduos) e com o número de suspeitos a saltar de 471 para 637, num aumento de mais de 37%. Números ainda elevados indicando estarmos ainda numa fase de crescimento deste surto epidémico (a caminho de um pico máximo de atividade) agora já tendo passado (segundo a WHO) a Pandemia, com a maioria dos infetados localizados a Norte – região do grande Porto c/ 44 casos (56%) – seguido da região litoral acima do Tejo − região de Lisboa c/ 23 casos (29%) – e finalmente pela região do Algarve Faro c/ 5 casos (6%) e de Coimbra distrito c/ 5 casos (6%).

 

A nível Global com a ITÁLIA continuando a ser (infelizmente) o “mau exemplo a seguir” infelizmente e pelos primeiros sinais observados parecendo ser o modelo a ser seguido (pelo menos para já) em Portugal − atrasando encerramentos e o possível e indesejado alarmismo social, esperando que o próximo infetado seja confirmado (apareça ou seja descoberto) e só depois, tendo já sido assaltados, ou pondo trancas à porta ou instalando-se o caos: não admirando pois que no meio desta grande confusão (conforme certos interesses, onde uns desvalorizam o surto e outros o extremam) as pessoas ontem e em Portugal (por exemplo, em Lisboa como poderia ser o Algarve) fugissem do “stress provocado pela possível presença do pelo Covid-19” para a praia, tal como de certa forma mal foi declarado o período de Quarentena no Norte de Itália os italianos do norte fizeram enquanto puderam fugindo para Sul e aí contaminando todo o país.

 

Screenshot_2020-03-12 Coronavirus COVID-19 (2019-n

Casos diários e globais de Covid-19

(20 de janeiro a 12 de março)

 

Depois da China (quase 2/3 dos infetados globais e com o maior número de vítimas mortais) com a Itália a apresentar o pior cenário, hoje já a caminho dos 13.000 infetados (10% do total Global) e das 900 vítimas mortais (em redor dos 20% do total Global). E enquanto no nosso país os debates entre a nossa elite intelectual e certificada (com a participação elevada de especialistas e de influenciadores) se divide entre uma opção por uma Via Mais Soft ou uma outra Via Mais Hard – questionando-se sobre se devemos ser duros e antidemocráticos como os Chineses e os Macauenses (obrigando-nos ditatorialmente a cumprir os nossos deveres, entre eles a Quarentena) com o sucesso evidente ou permissivos por amplamente democratas como os italianos e pelos vistos os portugueses (colocar tudo em alvoroço descoberto o foco infectocontagioso e tendo o transmissor andado a passear à nossa volta) com os resultados que se vêm – em vez de agirmos continuamos à espera: com a componente económica e contabilista a ingerir-se e a tornar-se na sua ação predominante no esquema montado de resolução deste problema de saúde, não querendo perder “nem tempo, nem dinheiro”, categorizando-nos como um dos seus mais fundamentais produtos e subobjectos (despromovidos de sujeitos) e instrumentalizando os imediatamente abaixo (na hierarquia fechada do poder) colocando-os sob seu controlo – tal como é o escândalo de “se fechar ou não as escolas” com aqueles que deveriam ser os responsáveis por tal decisão coletiva (que já deveria ser tomada) a esconderem-se nos seus gabinetes, passando a pasta e a responsabilidade a cada uma das escolas e ainda-por-cima algo correndo mal e nada tendo feito, acusando todos os outros (pais, filhos, alunos, professores, velhos, novos, etc.).

 

E a partir do que aqui se passa e no Resto do Mundo qual a admiração da confusão aqui e acolá instalada: com as ditaduras a recuperarem (China podendo estar a estabilizar e a descer) e com as democracias a perderem (Itália ainda a crescer) esperando não capitularem e assumirem (como os EUA antes ignorando mas face aos factos deixando de o poder fazer) como humanos (que são) os seus erros. Para já não falar da obsessão positiva com os mais novos esquecendo-se quase completamente nos debates de uma outra obsessão positiva muito mais importante (central), dos que poderão ser as maiores vítimas deste vírus (o Covid-19) e de que pouco se fala: os idosos. Naturalmente que os grandes espaços sobretudo sendo fechados sendo os mais preocupantes (para a transmissão do vírus), assim como o contacto diário depois de diferentes percursos diários percorridos (não se respeitando uma correta Quarentena, com uns entrando/saindo outros não) uns feitos pelos jovens outros pelos seus familiares mais idosos, sabendo-se da “velha relação de apoio” avós-netos, devendo ser idênticos e não diferenciados e colocando-os tal como agora em Itália “todos não sozinhos mas acompanhados e em casa”.

 

Casos Globais

133.080

(12.03.2020 − 18:009

Casos Ativos

59.235

(44,5%)

Casos Encerrados

73.845

(55,5%)

Condição de Saúde

Situação

Média

Crítica

Vítimas Mortais

Recuperados

53.312

(40,1%)

5.923

(4,4%)

4.947

(3,7%)

68.898

(51,8%)

 

Esperando-se que não se imitando Itália e às suas autoridades e hierarquias (sobrepondo o valor do objeto − matéria-prima/lucro − ao valor do sujeito – dispendioso/de desgaste rápido), a Vida do ser Humano se sobreponha ao valor do Dinheiro: não necessitando de representantes por nós eleitos (e na altura ajoelhando-se e até rastejando para terem o nosso voto) nada fazendo e não tendo um único pingo de vergonha (aliás, impedindo os outros de fazer algo, não fossem eles por inutilidade ultrapassados), sem ideias, nem opções, nem mesmo desejo – tendo apenas um “emprego” não um “trabalho” e incomodados como diria alguém por deploráveis − desafiando-nos e chamando-nos  de estúpidos. Como o fez exibindo a sua autoridade e prepotência e sabendo os inferiores hierárquicos por “obediência ao chefe (obviamente por receio e represália) nada dizerem − por medo, mas igualmente por pura covardia, querendo proteger igualmente e no respetivo assento (o indicado) o seu querido “rabinho – mesmo sendo mulher e nesse aspeto nada ficando a dever aos homens – a atual presidente (a 12 de março de 2020) da autarquia (câmara municipal) de Portimão.

 

(imagens: gisanddata.maps.arcgis.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:34