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A Presença do Sol a 250 milhões de Km

Terça-feira, 03.10.17

Sabendo-se que na Terra todos os seus habitantes (cerca de 7,5 biliões) são expostos anualmente a um nível de radiação de 0,62 rad (e que o ser humano poderá suportar uma dose temporária perto dos 200 rad), em Marte e segundo estudos levados a cabo pelos cientistas responsáveis pela missão MARS ODISSEY, não só esse nível é 2,5X ao verificado na ISS/Estação Espacial Internacional (8 rad/ano) como quase 13X ao registado (e sentido por nós) à superfície do nosso planeta. Podendo mesmo atingir um pico máximo diário (em caso de um Evento Solar significativo) de 2 rad/dia (uma monstruosidade para a sobrevivência dos seres Humanos num ambiente hostil e mortal como Marte).

 

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 O Planeta Azul-Mármore

A Terra a 22 Setembro 2017

(a partir da Sonda OSIRIS a 170.000Km de distância)

 

Com o planeta MARTE a 30 de Setembro deste ano a localizar-se a cerca de 249.207.000Km do Sol (com a luz emitida pela estrela a demorar pouco menos de 14 minutos para atingir o planeta) ‒ recorde-se que a Terra se localiza a 149.780.000Km (com a luz a demorar pouco mais de 8 minutos a cá chegar) eis que a sonda norte-americana MAVEN lançada em Novembro de 2013 pela agência espacial NASA com o objetivo de estudar a atmosfera marciana (e inserida em órbita há 3 anos), nos bem agora (mais uma vez e como se fosse necessário) demonstrar todo o poder do SOL.

 

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1

Aparecimento de uma grande Aurora em Marte

(PIA 21855)

 

Numa Imagem (PIA 21857) editada a 29 de Setembro por uma das ligações da agência norte-americana NASA (photojournal.jpl.nasa.gov) utilizando os instrumentos científicos a bordo da sonda orbital MAVEN, com os mesmos a detetarem o aparecimento de uma AURORA (imagem 1) na atmosfera marciana (a diferentes altitudes) e mais relevante ainda sendo 25X mais brilhante (imagem 2) de que a maior anteriormente registada (pela sonda). Encaixando-se a intensidade dessa aurora e a data de pico máximo (12 Setembro 2017) com a intensa atividade do Sol registado no início de Setembro (emitindo chamas solares monstruosas).

 

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2

A Aurora de 12 Setembro 25X mais brilhante que a de 08.03.2015

(PIA 21857)

 

Mesmo com o planeta localizado a uma distância (do Sol) 1,66X a da Terra, com os efeitos das explorações solares (se dirigidas) a chegarem bem ativas a Marte, devido à grande intensidade das chamas (solares emitidas) e à grande possibilidade de CME (ejeção de massa da superfície do Sol). Com a luz da explosão a chegar em 14 minutos (a Marte) e no fim com os efeitos da mesma a viajarem pelo Espaço transportadas pelos ventos solares atingindo o planeta (digamos que viajando em redor de uns 500Km/s) nuns 6 dias. Apontando a explosão (registada no gráfico a 12) para o dia 6 no Sol.

 

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3

A poderosa chama solar de 6 de Setembro de 2017

(da classe X 9.3/SDO)

 

O que na realidade aconteceu fazendo sobressair ainda mais os dados fornecidos pelo gráfico e simultaneamente informando-nos (e elucidando-nos) até que ponto o Sol pode influenciar o Sistema (Planetário) mesmo em regiões mais distantes (do Sistema Solar). Nesse dia 6 de Setembro de 2017 (imagem 3) e com as manchas solares AR 2673 e AR 2674 bastante ativas, com estas regiões da superfície solar a entrarem em erupção e a ejetarem para o Espaço uma poderosíssima chama solar da classe X 9.3 (sendo X a mais alta na escala). Neste caso viajando pelo espaço e 6 dias depois atingindo Marte (e originando Auroras).

 

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4

As partículas energéticas atingindo a atmosfera/superfície de Marte

(PIA 21856)

 

Concluindo-se com esta pequena análise (referida a Marte) e tendo como termo de comparação o nosso planeta (a Terra) ‒ com o mesmo a ser um planeta Vivo (com o seu motor interno a funcionar) ao contrário de Marte (sem erupções ou movimentos tectónicos visíveis) e além do mais possuindo escudos de proteção (o Cinturão de Van Allen e a nossa Atmosfera) e vida orgânica desenvolvida, organizada e inteligente (no topo estando o Homem) como o produto final pode ser tão diferente utilizando (como exemplos paralelos mas no entanto distintos) estes 2 planetas (a Terra e Marte), com um mais perto do Sol (Distância) mas no entanto muito mais protegido e seguro (duplamente):

 

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5

A Terra e Marte/O Vivo e o Morto

(Terra = 2X diâmetro Marte ‒ duração dia T≈ duração dia M ‒ peso T ≈ 3X peso M)

 

Do que o outro mais distante, mas sem recurso a processos de carater preservativo (completamento exposto aos raios solares e cósmicos e ainda eventuais e periódicos impactos de objetos).

 

E com um Vivo (Terra) e o outro Morto (Marte) ‒ como os da Imagem 5.

 

No gráfico (imagem 4) indicando o número de partículas (energéticas e transportadas pelo vento solar) atingindo o planeta Marte na sequência da grande atividade solar registada no início de Setembro (com o seu pico máximo no dia 6 com uma chama solar da classe X9.3 a mais elevada) ‒ partículas atmosféricas (sonda Maven) e partículas à superfície (sonda Curiosity) ‒ com o mesmo referindo-se a 12/13 (de Setembro) evidenciando claramente um aumento bastante significativo do número de protões (em dois níveis energéticos no caso da atmosfera) tanto na atmosfera (parte superior do gráfico) como no solo marciano (parte inferior).

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:34